Algum Pântano Interno do Saara e a Esperada Civilização do Okavango

 

                            EIS O PODEROSO SAARA

MAS ERA DIFERENTE NO PASSADO NÃO MUITO DISTANTE (Mais Divertido Nestlé)

Mas nem sempre a paisagem do Saara foi assim: estudos mostram que há cerca de 8 mil anos, a terra era fértil, existiam lagos, rios e até vegetação. Porém, muitas mudanças climáticas transformaram essa área no deserto que ela é hoje. É como os estudiosos dizem: nosso planeta vive em constante transformação.

                            Agora estamos esperando que os pântanos tenham comportado civilizações em suas origens.

ESTE LUGAR TERIA SIDO UM BOM CANDIDATO (desde que tenha havido um pântano no Lago Chade, como parece ser o caso)

UM OÁSIS INTERIOR
TREMENDO DELTA (se for pantanoso é o caso de procurar ruínas)

Outra possibilidade é o Okavango.

Você sabe o que estamos tentando fazer: em vez de ir escavando em qualquer lugar, sendo a Terra tão grande apesar de tudo, perguntamos pela lógica dos desenvolvimentos.

UM PÂNTANO NO OKAVANGO

ALI DEVEM PROCURAR (havendo gente e água, dificuldades e outros empecilhos a tendência é surgir civilização – se não aconteceu outros fatores interferiram. Em todo caso a busca de ruínas nas margens, particularmente nas páleo-margens, é obrigatória).

A chamada Civilização do Sul (como vimos discutindo lá para trás), ramo intermediário dentre as que partiram do Vale da Grande Greta (Great Rift Valley) deveria ter se instalado por ali. Se não há nenhuma algo está errado, porque é esperado. Penso que as ruínas estão soterradas.

Vitória, quinta-feira, 14 de abril de 2005.

A Terra Cheirosíssima e Gostosíssima

 

                            Ia passando e ouvi a Ana Maria do programa Mais Você da Rede Globo falar em 15/04/2005 sobre os perfumes que as flores nos trazem.

APRESENTANDO FÁBRICAS (você não sabe fazer, nem eu; é preciso usar o ADRN delas)

a)      Fábricas de cheiros;

b)     Fábricas de sumos:

Você coloca um pacote de informações (chamado “semente”, contendo uma biblioteca de processos-objetos denominada ADRN) no chão e sob condições adequadas de insolação e fornecimento de nutrientes ele se transforma numa dessas fábricas que produzem frutos e flores, cascas, raízes, sombras, folhas, madeiras e muitas outras coisas úteis.

Claro que é preciso na outra ponta um poder decifrador de grande estirpe, feito um ser humano, para decifrar esses cheiros e gostos e produzir significação, mas eis aí que a terra/solo sem qualquer gosto ou cheiro de repente fica assim formosa: não é de espantar? É sim e vem de uma montagem em 3,8 bilhões de anos e mais longe ainda, desde a criação do universo.

Se nós não aprendemos a ver e a RE-ver não veremos nem reverenciaremos a riqueza que há em cheiros e gostos e tudo isso que está lá esperando pelos significados que daremos. Mas aqui notamos que essa parceria com as árvores de flores e de frutos nos permite uma variedade de satisfações.

Vitória, sexta-feira, 15 de abril de 2005.

A Natureza Dentro da Caverna

 

AS ESCULTURAS RENASCENTISTAS (pensando que os gregos faziam estátuas descoloradas os escultores renascentistas assim produziram as suas; agora descobriram que eram coloridíssimas as de antigamente)

VEJA ESTE EXEMPLO CHINÊS PARCIALMENTE PRESERVADO

Começando pela lógica do Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) podemos pensar que as mulheres, que ficavam mais tempo nas cavernas com o resto do grupo (80 a 90 %), tendiam a levar para dentro todo tipo de folhagem (como fazem até hoje em qualquer lugar do mundo; é uma constância), até porque os homens viviam “no tempo”, na presença constante do verde em suas caçadas e queriam isso ao voltar; de qualquer modo as cenas vívidas dos seus espetáculos das caçadas eram pintadas muito coloridas, além de terem preto. E certamente as cavernas do mundo devem ter em toda parte cenas maravilhosas explodindo em brilho e cor.

EXEMPLOS DE LASCAUX, FRANÇA (em toda parte é assim)

No entanto, quando vão retratar os tempos d’antanho, por exemplo, colocam as residências romanas como descoloridas. Como é que os romanos, com roupas tão vivas como as abaixo, iriam ter lares miseráveis, ainda mais que tinham tantos escravos “desocupados”, entre eles excelentes artistas? Se nós gostamos de cores, por quê não os outros povos?

VESTIMENTAS GREGAS E ROMANAS

Em resumo, estamos sempre diminuindo os outros.

Os das cavernas não eram tão diferentes de nós em motivação.

Queriam conforto, queriam os prazeres possíveis, queriam a presença da Natureza verde (com a qual estavam mais acostumados que nós) e tinham as mesmas aspirações gerais que nós.

Então, como é que quando as casas da Antiguidade são mostradas são sempre insossas, indecentemente descoloridas?

Aposto que se buscarem dentro das cavernas vão achar restos vegetais que nunca poderiam por si mesmo estar presentes lá. As mulheres levariam, já que devem ter ocupado as cavernas por milhões de anos. Nenhuma casa pode ser ocupada muito tempo sem que elas tornem tudo verde nos quintais e dentro, como sabemos em nosso tempo. Por quê seria diferente antigamente?

Não foi.

As cavernas não eram desprovidas, pelo contrário, eram muito bem cuidadas, confortáveis, hospitaleiras, o centro da vivência humana.

Vitória, sexta-feira, 15 de abril de 2005.

A Maior das Histórias e a Menor das Geografias como Interface GH

 

UMA SURPRESA DO MODELO (não consegui embicar as duas pirâmides, mas de repente é melhor assim, porque indica uma leve dissonância – que os revolucionários, sempre das elites, tentam explorar, tantas vezes sem sucesso)

Passado	Presente	Futuro
Elites	Povelite/nação	Povo

Se as elites são sempre mais espertas como é que pode ser que o povo esteja no futuro e as elites no passado? É que as elites são o MÁXIMO APRIMORAMENTO DO TEMPO, a história, o modelo seguido até agoraqui; mas no futuro estão todos aqueles que elas não conseguiram incorporar, justamente o conjunto do povo. No Japão, onde 93 % se dizem da classe média, seja devido à homogeneidade ou a outros fatores as elites locais foram altamente eficientes em seu modelo, quer dizer, ao fazer história. No Brasil, onde 80 % são médios, médios-baixos ou pobres e miseráveis elas são amplamente ineficientes e a guerra lavra solta.

Então, no centro está a GH, geo-história, encontro do par polar oposto/complementar paz/guerra passado/futuro: todos os espaços que já existiram estão no passado com todas as guerras que já foram travadas. No futuro estarão todas as guerras ainda por travar.

A maior das histórias – pode não parecer – é apenas igual à menor das geografias, encontrando-se ambas no presente tempespaço. Por absurdo que soe a maior das elites é apenas igual ao menor dos povos, porque POVO é tudo que as elites não satisfizeram ainda e ELITE é o povo satisfeito, o povo realizado, o que deu para fazer até agoraqui.  É estranho, mas é assim mesmo, o que é um alívio em todos os sentidos, já que há tanto espaçotempo para crescer, pois quase nada está feito – falta satisfazer a muita gente. Por outro lado, QUÃO MAIOR será o mundo quando ele conseguir satisfazer, por exemplo, no Brasil a quatro vezes o tanto de gente (20 %) que satisfez até hoje!

Assim, no presente estamos podendo ver os dois lados da moeda, tanto o passado que satisfez as elites burguesas de até agoraqui quando o futuro que elas não conseguiram resolver. Olhando um exemplo, no ano zero as elites romanas conseguiam resolver os desejos de muito poucos, deixando tantos excluídos, até que Jesus chamou muito mais à participação.

Então, estudar GH é procurar determinar COMO (além de POR QUÊ?) - as pessoambientes do passado se trans-formam e trans-conceituam nas do futuro? Que soluções levaram ao alargamento do cone ou ao seu estreitamento? Que gênero de líderes promoveu o alargamento do ângulo-geográfico?

O ÂNGULO GEOGRÁFICO

                                         

 

 

                                          Ângulo ζ          

 

 

 

Líderes medíocres promovem o fechamento, grandes líderes o alargamento, neste caso cabendo mais gente nas soluções. E é isso que dá a altura ou nível: povo, lideranças, profissionais, pesquisadores, estadistas, santos/sábios e iluminados.   

Vitória, terça-feira, 19 de abril de 2005.

Crescimento Desabalado

 

Vendo tudo isso que foi oferecido à luz do dia em 2012 com o Mensalão, passando pelo Lava Jato de 2014 a 2017, há gente que fica inquieta, como se fosse algo preocupante tal exposição: não é, é sinal de maturidade. Quando o corpomente está doente, a cura é tanto mais difícil quanto pior a doença, mais profundamente está instalada e quanto mais disseminada.

CRESCIMENTO AMERICANO APÓS O CRACK DE 1929 E DA DEPRESSÃO DE 1933

O anúncio de morte não fez morrer.

Índice de desemprego: é só inverter o gráfico.

Pessoambientes deprimidos querem espantar a depressão, querem emergir do fosso, querem sair à luz. Em razão da resistência da Vida (veja A Vida Resistiu), provada por 3,8 milhões de anos, a Psicologia é herdeira desse vigor, dessa potência, dessa têmpera, dessa resiliência corpomental. Enfim, É DA NATUREZA crescer depois do ataque, não é de sucumbir – é uma constante da geologia, da paleontologia, da antropologia, da arqueologia, da geo-história.

Isso acontecerá em seguida no Brasil.

Golpeado a partir de 1985, iniciada a ditadura civil com Sarney até pouco antes da LJ em 2014, o país está sendo recuperado depois de todas as agressões pelos criminosos-ladrões.

Depois disso o Brasil crescerá e chegará a G1 em 2050.

Espantará o mundo, mas é completamente previsível, pode-se ver dialogicamente que sim, bem como às causas, que as pessoas em geral não estão enxergando:

1.       Antes de tudo, os 500 anos de retenção das forças do cavalo preso, que agora sai a galope;

2.       Particularmente, os 32 anos desviaram a quantidade incrível de R$ 10 trilhões que poderiam ter sido usados em desenvolvimento real, 300 bilhões por ano; só essa aplicação já fará o Brasil correrá aceleradamente.

Em resumo, o Brasil crescerá geometricamente.

Seria bom ter algum escritor junto de mim para ir rastreando o que apontasse, porque não gosto de escrever livros extensos.

Vitória, quinta-feira, 14 de setembro de 2017.

GAVA.

Pessoambientalidade

 

Existe urbanidade (um pouco, pelo menos, por alguns). Dicionários eletrônicos Aurélio Século XXI e Houaiss.

AURÉLIO.	S. f.  1.          Qualidade de urbano; civilidade, cortesia, afabilidade.
HOUAISS.	Substantivo feminino 1.        qualidade ou condição de ser urbano 2.       Derivação: sentido figurado. Conjunto de formalidades e procedimentos que demonstram boas maneiras e respeito entre os cidadãos; afabilidade, civilidade, cortesia.

AS BOAS MANEIRAS PARA AS PESSOAMBIENTES (a Escola Psicológica-Informacional, ao reconstruir o ensinaprendizado, deve levar e conta as novas exigências). O amor retomará em grande velocidade tudo que é seu, tudo que é de Deus. Inventada a palavra, pessoambientalidade, ela passa a existir: educação das pessoas e do ambiente.

RESPEITO AOS AMBIENTES.	Bondade mundial.
	Cortesia nacional.
	Benignidade estadual.
	Urbanidade-municipalidade.
RESPEITO ÀS PESSOAS.	Benevolência empresarial.
	Amabilidade grupal.
	Afeição familiar.
	Afabilidade individual.

Recuperar o planeta para o amor, eis a tarefa.

Grande tarefa para os jovens (é a questão do vampiro, dos mestres com os mestrandos, dos doutores com os doutorandos – aproveitamento do trabalho; repare que os vampiros nunca chupam pescoços cheios de rugas e encarquilhados, engelhados).

Reconstruir as pessoambientes pelo lado do amor, do auxílio, da ajuda, da dignidade, da afeição.

Tudo isso é planejamento e ação psicológico.

Vitória, quinta-feira, 14 de setembro de 2017.

GAVA.

A Vida Resistiu

 

Uma das coisas mais surpreendentes e deslumbrantes é ver a luta da Vida (arquea, fungos, plantas, animais e primatas), que foi resistente desde o início há 3,8 bilhões de anos, suportando todo tipo de ataque e ressurgindo muito mais forte, competente e diversificada, mais variada.

AS BATALHAS QUE A VIDA VENCEU (somente as que consigo ver, devem existir muitas mais, os tecnocientistas que se pronunciem)

1.       Passou por 400 mil quedas de flechas (cometas e meteoritos), das quais 170 gigantes;

2.       Aquela de 273 milhões de anos acabou com 99 % das espécies;

3.      A de 65 milhões de anos (dos Álvarez) terminou com 70 % delas 208 milhões de anos depois;

4.      Há 70 ou 80 mil anos o vulcão Toba, de tão destrutivo, fez sobrar somente dois a 10 mil humanos, que chegaram a esses 7,5 bilhões de agora;

5.      Entre 15 e 12 mil anos a Glaciação de Wisconsin/Wurm terminou, suponho, numa chuvarada de mil anos que lavou o mundo completamente (e o mesmo aconteceu em várias outras vezes – sem falar que a cada instalação dos gelos centenas de milhões de quilômetros quadrados no Norte e no Sul do planeta ficavam cobertos de neve);

6.      Inúmeros outros ataques (inclusive essa que vem sendo incorretamente chamada Sexta Extinção, como já abordei).

O levantamento (desejavelmente detalhado em livro, com catalogação de outras obras para prosseguimento da pesquisa) será lento e demorado, para ser completo.

Portento, assombro, maravilha, prodígio.

Tremenda oscilação.

Vitória, quinta-feira, 14 de setembro de 2017.

GAVA.