Cabelos e Cabeça como
Tela de Moda
UMA TELA PARA FAZER CABEÇA
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Evidentemente cabelos vêm sendo
tratados há milênios, aliás, desde os primatas, desde 100 milhões de anos
atrás; os hominídeos e os seres humanos, em particular, trataram muito mais. É
um fetiche e um prazer para tantos. Pintam, colocam miçangas, cortam de mil
modos, fazem arranjos e parece não haver muito que dizer a respeito.
Entretanto, há sim, e muito.
Cabeleireiros para as mulheres e
homens e barbeiros para os homens apenas vem fazendo uma aproximação emocional
dos cabelos, para além da racionalidade que a bioquímica científica coloca na
questão. Porém, há ali muito mais do que se tem feito. Avultará - quando os
grupos-tarefa forem criados – esse excesso de oportunidades novas, porque os
cabelos virarão verdadeiros quadros. Claro que não se pode perder tanto tempo
todos os dias com arranjos especiais, nem todos podem gastar tanto, mas os que
puderem serão beneficiados direta e imediatamente e os outros depois, por
derivação. É preciso criar um ESCRITÓRIO DE PLANEJAMENTO DOS CABELOS (e das
cabeças), onde muitos profissionais se dediquem dia e noite a isso de planejar.
Assim como os artistas foram capazes de pintar milhares de telas diferentes, outros
serão capazes de criar milhares de aparências distintas para as cabeleiras de
toda cor, de todo formato, de toda origem racial – e isso é uma questão de
valorização do ser humano.
Porque tudo foi deixado à iniciativa
privada, que quer ganhar dinheiro; não há motivação mais forte e mais alta para
ela. Contudo, faltando amor pouco se pode fazer. Tudo dependeria de maior
empenho da parte dos governos. A maior dilatação está amarrada a essa ALTA
DEDICAÇÃO, a esse empenho maravilhoso no resgate da PESSOA (indivíduo, família,
grupo, empresa). Reparei faz tempo que os indivíduos mais feios da alta
burguesia quando se vestem bem, quando se cuidam, quando se penteiam com
aprumo, quando se valorizam, ficam muito melhor, especialmente as mulheres, que
se tornam bonitas.
PAPO
CABEÇA (a tela
para os pintores do futuro; aqueles que estarão no futuro e os que pintarão o
futuro com novas cores do amor e da felicidade)
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Sejam adesivos ou pinturas provisórias
ou definitivas (tatuagens), objetos, mil criações adornarão a cabeça, porque se
trata daquela figura e dos outros que a olharão. Então, é uma atividade tanto
de cunho individual quanto coletivo. Vale todo investimento dos governos em
pesquisa & desenvolvimento.
Vitória, terça-feira, 12 de abril de
2005.

