terça-feira, 12 de setembro de 2017


Um Sustenta Dois

 

Não conseguiria, neste estágio do meu subdesenvolvimento, fazer a interessantíssima sintanálise das sandices dos governantes chineses, mas posso indicar algumas tensões que os partirão, que os arruinarão em pedaços:

1.       A política mal planejada do filho único levará à situação agônica de, potencialmente, um trabalhador ter de sustentar dois inativos; e os pequenos imperadores agora querem que os pais comprem o Céu, a Lua, os rios, etc., sem falar que, mimados, desajustaram-se do social;

2.       Confiar nos estrangeiros e commodities é suicídio, como falei ao governo do Espírito Santo em 1991 em relação às hidrelétricas situadas em outros estados – na crise, eles mirariam a si mesmos, dando-nos as desculpas mais esfarrapadas; no caso de faltar petróleo e alimentos os chineses tentarão ir à guerra, com as oposições esperadas;

3.      Eles almejaram demais, quando houver reversão das expectativas, porão a culpa nos outros;

4.      Não há um só amigo dos chineses no mundo, nem seu povo, acontecem 50 mil conflitos internos por ano;

5.      Nas olimpíadas realizadas lá, jornalistas investigativos disseram haver 400 milhões de “filhos sem nome” (não podem ser registrados, pois o governo imporia multas e prenderia os pais; quando recenseadores se aproximam, eles se escondem; sem falar no assassinato das meninas, chamadas de “palitinhos”, enquanto os filhos são os esteios da casa), além dos 1.379 milhões oficiais de habitantes em 2016;

6.      Os chineses, depois da morte de Mao m 1976, principalmente com a consolidação de Deng Xiaoping em 1986 com o Caminhos de Duas Vias, cresceram rápido demais, a sociedade não teve como se acomodar, há novos-ricos odiosos sem qualquer respeito pelo próximo (que Jesus exigiu); e há 400 milhões na classe média, se ruir vai ser horror total;

7.       Inúmeras outras falhas.

Aqui peço especial consideração por estudo de duplo problema:

1.1.               O envelhecimento da população, beneficiada pela evolução rápida da medicina ocidental, remédios ocidentais, vitaminas ocidentais; uma grande fração futura a sustentar na reforma (as lideranças chinesas são conhecidas por seus procedimentos, nas dificuldades abandonam a todos);

1.2.              Com nascimentos 2/2 (dois pais e dois filhos) sempre há gente trabalhando para sustentar os inativos, mas com a política chinesa do filho único, a taxa de natalidade por mulher em 2015 foi de 1,57 criança/mulher.

Mesmo sem poder fazer a investigação, posso ver que os resultados serão assustadores.

Vitória, terça-feira, 12 de setembro de 2017.

GAVA.

Kombi-Nação

 

Coloquei esse título numa das ideias.

Em lugar de proceder como esses estúpidos pseudo-governantes brasileiros, fazer as coisas miudinhas; em vez de, como eles fazem, oferecer tudo aparatoso e gigantesco, com grande gasto de dinheiro, visando desviar verbas, fazer em minimax muito com pouco. Já afirmei diversas vezes que quando Colombo saiu com três caravelas voltou coberto de glória, tornado Almirante do Mar Oceano; quando foram muitas, voltou acorrentado.

O grande nasce da saturação por inumeráveis pequenos.

KOMBI OU OUTRA VAN (patrocínio dos governempresas, é preciso sair para conhecer o país, a nação, o Brasil de 8,5 milhões de quilômetros quadrados e 215 milhões de habitantes), pintadas de vários temas nacionais, estaduais, municipais-urbanos ou até mundiais.

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Reinventando a Kombi em largura, altura, profundidade.
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Kombi pintada com vários temas nacionais.
Resultado de imagem para van pintada
Não demências, estampar arte.
Resultado de imagem para temas ecológicos
Não apenas bem-estar humano, de todas as criaturas.

Festa nacional.

Festa de re-conhecimento.

Perguntar, opinar, oferecer soluções, apontar caminhos, ensinar Internet e bancos, um milhão de treinamentos.

Nacionalidade depois da Lava Jato, retomada do olhar, do ser, do estar, do ter, do compartilhamento, da dignidade, da sinceridade, da honestidade e tudo que é bom.

Vitória, terça-feira, 12 de setembro de 2017.

GAVA.

Super Sócioeconomia

 

Como está posto em O Congresso das Mineradoras e o Encontro Anual, para habilitar a ocupação do sistema solar até a Nuvem de Öort precisamos de recursos de monta, quatrilhões de dólares, que não temos agora, pois nem chegamos a 100 trilhões - e haverá recuo, desagregação, se conseguirmos sobreviver ao baque.

PRODUZINDORGANIZANDO A NOVA SÓCIOECONOMIA

TORNANDO SUPER.
RECONFIGURAÇÃO.
Super-agropecuária, super-extração.
 
Super-indústrias.
 
Super-comércio.
 
Super-serviços.
 
Super-bancos.
 

NÃO AVANCEM sem a autorização do povo, sem a votação universal para o governo mundial. De jeito nenhum, não foi à toa que se disse que “todo poder emana do povo”.

Para a super-extração venho desenhando desde o DVD 3, Material Sensível, em alguns de seus 13 grupos, e agora com esse material novo do grupo Artigos Mais Novos (dou qualquer nome que reflete o que é: se existiam artigos novos, dois mil deles, estes mais recentes são mais novos – é a lógica).

SUPER-EXTRAÇÃO (várias super-habilitações)

1.       Super-bandeira (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a Vida, no centro do centro a Psicologia);

2.       Super-gás;

3.      Super-materiais de construção e pavimentação (estes devem ser estudados sob a ótica da psicologia ou racionalização do mundo);

4.      Super-metais (inclusive das quedas);

5.      Super-petróleo;

6.      Super-preciosos (pedras e metais);

7.       Super-radiativos;

8.      Outros super, todos.

Só produção-economia masculina leva ao caos, é preciso que as mulheres organizativas-sociológicas falem e proporcionem o apoio essencial de rede, o que, naturalmente, passou desapercebido.

Então, começará o périplo, a jornada de circunavegação do sistema solar, logo iniciada a epopeia humana para fora do planeta, sendo fundamental recuperá-lo para a Vida (arquea, fungos, plantas, animais e primatas).

Vitória, terça-feira, 12 de setembro de 2017.

GAVA.

As Pessoas que Fugiram Rumo à Liberdade

 

                            Cidades como Chicago e São Francisco nos EUA e Rio de Janeiro no Brasil concentraram grandes riquezas fáceis no passado e zelaram pela liberdade. A gente pode saber porque para lá afluem os politicamente dependentes: os negros, os homossexuais, as mulheres e todos que são espezinhados.

                            Claro, isso é bom.

                            Por outro lado, ao fugirem dos lugares onde sofriam deixaram de travar as batalhas e foram zelosamente cuidar de si mesmos, isto é, optaram pelo comodismo dos favores aos próprios eus, aos seus egos. Querem é rosetar, no dizer do povo. Aproveitar a vida. E vão entupir as veias daquelas cidades, onde a liberdade “abunda”; o que isso faz, como está acontecendo em São Francisco e no Rio de Janeiro (não sei Chicago) é que as coletividades estão caminhando para o excesso, a superafirmação da liberdade, a doença da libertinagem. Evidentemente a queda para a superesquerda leva em seguida à queda para a superdireita, que superafirma em resposta e duma forma bem destrutiva e daninha.

                            Lá de onde vieram as lutas ficaram por travar.

                            No lugar para onde foram a sensação de superliberdade leva aos exageros da licenciosidade que serão fatalmente combatidos da forma dura da direita (direita = DURA = DITADURA, na Rede Cognata), com tremendas retaliações quando o ciclo dialético se fechar. O resultado será maior prisão do que antes, porque os gozadores só querem gozar a vida, eles não lutam as lutas, não “ferem os conflitos”, no dizer de Ciro Gomes. Se beneficiam dos dilatados limites novos inventados por outros e só querem usufruir, desfrutar, gozar, deleitar-se e curtir, caindo então na zombaria e na chacota.

                            É fatal.

                            Vira praça de guerra.

                            Veja só o que é a dialética!

                            Se pelo menos eles conhecessem.

                            Vitória, sábado, 09 de abril de 2005.

As Oportunidades Perdidas no Cinema

 

                            Logo no início de Arquivo X O Filme (sinopse abaixo) é anunciada uma data, salvo engano 38,5 mil anos atrás no Texas quando o que parecem ser neandertais (mas poderiam ser cro-magnons, que já existiam desde 80 a 70 mil anos) topam com aliens malignos cujo sangue por si só parece ser inteligente.

Acontece que as levas que trouxeram os CM da Ásia por Bering foram as de 15 e 12 mil anos passados e não tão recuado como aquela data, tal afirmação restando sem prova definitiva até agora. Em todo caso, como supus, devem ter acontecido várias outras passagens, mas isso não importa aqui. Há alguns que afirmam no vazio que hominídeos passaram em datas tão recuadas quanto 400 mil anos. Seria preciso saber se existiam pontes de gelo e de terra no mar rebaixado por alguma glaciação em data assim atrasada, pois a Glaciação de Wisconsin, mais recente, aconteceu entre 115 e 10 mil anos atrás.

                            A oportunidade perdida não é a de afirmar humanos no Texas e sim de construir um filme sério com presença alienígena convincente, que não essa estapafúrdia (no Houaiss digital, estapafúrdia: adjetivo  1 que é excêntrico, bizarro, singular Ex.: <roupas e.> <cena e.> 2 doidivanas, adoidado; excêntrico (diz-se de pessoa) 3 que não é lógico; disparatado, incoerente Ex.: <idéias e.> <teoria e.>) idiota dessa película e sim outra com desenvolvimento comum, colocando questões da colonização de mundos, abrindo para as possibilidades humanas em nosso futuro. Há tanta chance de construir coisas boas com roteiros coerentes que é mesmo de espantar tanta asneira.

                            Seria interessante listar nos filmes as oportunidades perdidas que teriam dado bons roteiros – quem poderia fazer essa busca em tudo conveniente?

                            Vitória, domingo, 10 de abril de 2005.

                           

SINOPSE

Arquivo X - O Filme
Título Original: The X-Files
Gênero: Ficção
Origem/Ano: EUA/1998
Duração: 121 min
Direção: Rob Bowman
Elenco:
Sinopse: Acontecimentos sobrenaturais envolvendo ETs, nebulosas ações do governo americano e lances de suspense são as receitas do filme que faz sucesso na TV a cinco anos. Distribuição em Vídeo: Abril

As Lojas das Burguesinhas e das Burguesonas

 

                            Ninguém estudou o fenômeno, mas seria muito curioso conhecer. As burguesinhas recém-casadas e as burguesonas matronas, já velhas, colocam lojas em bairros chiques em todas as cidades do Brasil onde possa haver burguesia destacada.

                            Como são 5 % de ricos e 15 % de médios-altos, no conjunto 20 % de uma população estimada de 180 milhões, o produto dá 36 milhões de burgueses; com a família típica de quatro pessoas são nove milhões de mulheres desocupadas, porque poucas delas trabalham (embora haja muitas profissionais liberais entre as famílias médio-altas). Seria interessantíssimo investigar como as burguesas ocupam o tempo – todo um tratado sociológico-psicológico.

                            A PSICOLOGIA DAS BURGUESAS

·       Figuras das burguesas;

·       Objetivos das burguesas;

·       Produções das burguesas:

1.       Da agropecuária/extrativismo;

2.       Das indústrias;

3.      Do comércio;

4.      Dos serviços;

5.      Dos bancos;

·       Organizações das burguesas;

·       Espaçotempo das burguesas.

Que fazem as burguesas?

Colocam lojas, comprando umas das outras ou vendendo para as outras classes que aspiram ser como elas; os maridos sustentam as atividades no início, bancando fortemente o começo, pois custa muito; e depois ou perdem ou empatam ou ganham muito pouco e quase nenhuma há que chegue a ter uma segunda ou terceira loja ou aumente a área da que tinha. A tendência maior é terem prejuízos.

Mas pelo menos saem de casa e param de vigiar filhos e filhas, e o marido, que assim pode piratear o resto da nação à vontade, sem constrangimentos da vigilância e das exigências constantes.

Há um inchaço artificial do número de empresas brasileiras, sendo essas das burguesas perfeitamente inúteis e dispensáveis. Como os sociólogos e os economistas não depararam com o fenômeno? Claro que sim, estão entre as elites que financiam tais atividades e não querem desnudá-las.

Vitória, sábado, 09 de abril de 2005.

Ambientes Dentro dos Panelões

 

                            DEPOIS QUE A CRATERA É CAVADA PELA FLECHA


A seguir a toda destruição, toda devastação, com desaparecimento de rios e lagos, rebuliço em toda a Terra (e particularmente naquela terra dali), confusão inexcedível, caos total, reina paz e sobrevém a tranqüilidade, a calmaria de depois de esgotada a energia, toda gasta na convulsão.

O panelão está pronto.

Que é que vem depois?

Não há água em volta, toda vida foi calcinada e cancelada e o aspecto é de um deserto absoluto. O que se vê é o vazio, como nos mundos mortos.

Começa a reconstrução. Vem a Vida geral reformar a destruição, retomando tudo do zero. Começa a chover, novos rios são formados, novos lagos construídos, o ADRN de várias espécies vem compor novo bioma, a reconstrução se torna exponencialmente febril. Há uma aceleração formidável e ao cabo de algum tempo (não sei estimar, podem ser milhares de anos, mas penso que o tempo é curto, aliás, curtíssimo, diante de tal devastação). Os rios chegam e contornam, nunca entram dentro dos panelões, o que vai ser depois um índice a mais para identificá-los, porque os rios “fazem a volta”, pois se trata de um paredão circular que não conseguem ultrapassar.

Dentro dos panelões o ambiente é muito agradável, a salvo de qualquer perturbação. Ali surge nova vida - sem qualquer competição, que lavra medonha do lado de fora - abrigada da competição maior, sendo esta uma também marca distintiva. Chove dentro, empoça água, o fundo vai sendo elevado progressivamente, até o fundo do panelão estar coberto. Esse fundo vai subindo devagar até chegar no alto. A água empoçada eventualmente vaza pelo “ladrão mais baixo”, como já falei.

Em todo caso, em pouco tempo já não são vistas como crateras e ficam ocultas no terreno ao redor.

UM EXEMPLO BRASILEIRO (na Internet)

Cerro do Jarau – RS Localização: Lat.: 30°12'S Long.: 56° 33'W
Idade: 117 ± 17 milhões de anos
© EMBRAPA

Abrigada dos ventos pelos paredões a vida interior, de dentro dos panelões, tem com toda certeza uma evolução separada da de fora. A que consegue entrar fica abrigada e se distingue da outra em volta. Seus esqueletos distintivos marcam o lugar, o que por si só é interessante.
Vitória, sábado, 09 de abril de 2005.