terça-feira, 29 de agosto de 2017


Círculos do Panelão

 

DA Internet (no desenho o traço horizontal pode indicar a horizontal do solo, podendo-se ver a expansão acima e abaixo do solo; mas também, se visto como que de cima, a expansão leste-oeste ou norte-sul)



 

                                                                   Flecha

 

 


Em diâmetros de 5, 10, 20, 40, 80, 160 km as conseqüências todas que se foram somando conforme se passavam o 1º (primeiro segundo, primeiro minuto, primeira hora, primeiro dia, primeira semana, primeiro mês, primeiro ano, etc.) momento. Eis exercícios maravilhosos para os supercomputadores e os modeladores de equações da Física geral, especialmente da mecânica clássica, quer dizer, da hidromecânica, da termomecânica, da aero mecânica - depois colocar tudo na computação gráfica, vendo-se os belos efeitos se realizando, com o benefício luxuosíssimo de poder girar para ver de lado, de cima, de baixo, da esquerda, da direita. Todos aqueles infinitos movimentos e relocações podendo ser acelerados ou retardados para dar visão aos estudiosos e aos estudantes constituiriam ajuda realmente fora de série, fora do comum, do trivial – uma delícia.

Vitória, quarta-feira, 09 de fevereiro de 2005.

CG dos Tutoriais

 

                            Como outrora reclamei de existirem tantos desenhistas ótimos que não se dedicam às explanações para os estudantes, agora reclamo da ausência dos modeladores em computação gráfica na prestação de serviços educacionais ao processo de transferência pedagógica, visando acelerar as taxas de assimilação (rapidez) e os quantitativos (volume de transferência, ou vazão informacional) transferidos.

                            CG é computação gráfica, tutorial é o que serve de tutor (no Aurélio Século XXI: (ô). Do lat. tutore. S. m. 1. Indivíduo legalmente encarregado de tutelar alguém. 2. Protetor, defensor. 3. Vara ou estaca usada para amparar um arbusto, trepadeira, ou árvore flexível. 4. Aluno designado como professor de outros alunos, em formas alternativas de ensino). Agora precisamos de modelação computacional para informar sobre como fazer tutoriais; tudo visual para ser mais rápido de aprender.

                            O ideal seriam os bonequinhos do SIMS ou algo de parecido (bonecos redondos e pequenos, não-proporcionais com os corpos humanos). Porque por meio de palavras demora muito tempo, que é cada vez menor para tanta coisa proporcionalmente oferecida.

                            Vitória, domingo, 13 de fevereiro de 2005.

 

UM EXEMPLO DE TUTORIAL (tudo está avançando muito rápido) - com palavras, seguindo o ritmo pré-modelo é pré-PAL/I, pré-palavrimagem     

Bem-vindos!

Este manual de referência está completando 10 anos de existência e há muito tempo merecia sofrer uma boa atualização - é o que estou tentando fazer agora! As informações básicas continuam disponíveis, enquanto as seções de instrução "passo-a-passo" começam a ser abertas para visitação.

Bilhões para as Tecnartes

 

                            AS TECNARTES

·       DA VISÃO: poesia, prosa, dança, moda, fotografia, desenho, pintura, etc.;

·       DO OLFATO: perfumaria, etc.;

·       DO PALADAR: comidas, bebidas, pastas, temperos, etc.;

·       DA AUDIÇÃO: discursos, músicas, etc.;

·       DO TATO: cinema, teatro, decoração, esculturação, paisagismo/jardinagem, arquiengenharia, tapeçaria, etc.

As tecnartes sempre estão pedindo mais dinheiro dos empresários ou verbas dos governantes, sempre estão solicitando bilhões, mas pensando bem vi que já tem bilhões, bilhões de seres humanos que atender. É um capital fantástico, pois os tecnartistas não têm de falar para as pedras, não precisam falar para ouvidos surdos.

Pode parecer gozação, mas não é.

Neste instante em que, fora o Cinema geral, parece que todas as formas de arte fracassaram amplamente em prosseguir interessando o público, é o momento certo de pregar a renovação, a re-nov/ação, a ação permanente de re-novar, tornar tudo novo.

O que as tecnartes estão fazendo com esses bilhões de que dispõe? Fora o Cinema, nada, está tudo morto, aparentemente enterrado em definitivo. Em nenhuma delas se produz como se produziu até 15 ou 20 anos atrás – é só você rastrear com sua mente. Não há qualquer notícia significativa. Só a engenharia tem produzido grandes obras, mas ela sozinha é técnica, não é arte.

As tecnartes têm sido perdulárias, porque vem gastando os bilhões sem qualquer remorso, como quem fez a cama faz tempo e agora se deitou na lama.

Vitória, quinta-feira, 10 de fevereiro de 2005.

As Mães Orientam a Formação dos Novos Depositantes

 

                            O Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MC/ES) mostrou claramente que as mães dominantes e seu grupinho de interesseiras orientavam toda a caverna na ausência dos homens adultos-guerreiros, que eram no máximo 10 a 20 % do coletivo. As inférteis (= PUTAS, na Rede Cognata) constituíam o recurso de treinamento DOS GAROTOS, em torno dos quais girava quase tudo (tanto para as mulheres, até os 13 anos, quanto para os homens, depois disso – mas quando os garotos chegavam lá eram humilhados) na ausência dos guerreiros.

                            Causa curiosidade e espanto na Internet que as “maduras” (mature), as mulheres mais velhas sejam vistas em estado de reverência quando fazem sexo (pago, naturalmente) com os garotos, como se fosse incesto (tabu muito poderoso); não é apenas a oportunidade de mulheres de 30, 40, 50 ou mais anos transarem com garotos, pois isso seria idiota, no sentido de terem - sob as luzes das câmaras e das máquinas fotográficas - algum sexo trivial e pouco relevante ou gratificante. É algo mais e é um material extraordinário para os psicólogos do MC/ES e qualquer um que queira se aprofundar nas relações humanas gerais, de hoje como de antanho.

                            É claro, além da natureza empurrar, elas estavam treinando os novos depositantes para os depósitos nos vasos de esperma, as próprias mulheres férteis (mas nunca as meninas, tanto por ciúme quanto para proteger a precocidade – as mulheres mais velhas eram vorazes e de modo algum deixavam as menininhas se aproximarem).

                            É cativante olhar as cenas.

                            As mulheres ficam alucinadas com os garotos.

                            É a preparação do futuro.

                            Se trata de, além de dever (como seria para qualquer animal), ter prazer, TORNAR-SE PRAZER; então, é claro, elas os preparavam demorada e meticulosamente, enquanto os homens iam caçar. Os homens, por outro lado, tinham ciúme, porque queriam futuro SEU. Como resolver tal dilema? Só se as mulheres conheciam plantas abortivas ou que impediam a gravidez, além, é claro, de usar as putas (que, porisso mesmo, se tornaram motivo de reverência e depois de ódio; embora - inférteis e sem futuro que eram - pedissem para morrer). Estava gravado profundamente dentro delas.

                            Vitória, quarta-feira, 09 de fevereiro de 2005.

As Flechas d’Água

 

                            As flechas (meteoritos e cometas) são das coisas mais interessantes do universo e o mecanismo por excelência de modelação dos mundos, independente do medo e da morte da Vida e até da Vida-racional.

                            O fato é que quando caem rearranjam tudo.

                            Reconstroem os mundos e os impulsionam para as mutações seguintes, adicionando tremenda energia global ou local, quebrando as placas tectônicas e empurrando-as adiante, aumentando a fervura do manto, destruindo tudo em volta para a reconstrução, libertando radiação do fundo planetário. São interessantíssimas, mas ninguém as vinha estudando assim em profundidade, até que os Alvarez falaram da grande flecha de 65 milhões de anos atrás que caiu no Iucatã, México.

                            Ora, o que elas fazem no mar? (observe que a simulação da Nasa foi justamente na água). Espirram água, certo, mas como? Já perguntei o que ocasionam, mas aqui precisamos seguir segundo a segundo, milímetro cúbico a milímetro cúbico, de modo a ver como essa água espirra e como se move em volta da Terra e até para fora dela, levando os peixes, algas, fito e zôoplancto, lama, pedra e sabe-se lá mais o quê, além de formar diamantes, como já falei, com o petróleo das bacias debaixo do solo. Eis uma coisa fundamental abandonada assim ao léu. Que esperança podemos ter de realmente conhecer se mesmo nas coisas maiores não reparamos?

                            Deveríamos modelar em computação gráfica água contra água, água contra terra, terra contra terra e assim por diante, de modo a ver nos vários efeitos visuais caminhos estruturais ou conceituais que seguir.

                            Como é o ritmo de subida, o de espalhamento, até onde vão as águas esparramadas, que ondas são criadas, quanto de água é transformada em vapor, que temperaturas atingem, quando os volumes movidos caem de volta, que tipo de atmosfera criam e assim por diante. São tantas as perguntas a fazer que mal cabemos na emoção. Veja que a superfície da Terra é coberta por dois terços de água.

ASSIM ( é isso) - que não prestemos atenção a isso é equivalente a jogar com uma bola de futebol a que falte mais da metade.        


 
 

 
 

 

Pois das mais de 140 flechas grandes que estimo tenham caído na Terra em 3,8 bilhões de anos (fora as centenas ou milhares das pequenas) quase 100 despencaram nos oceanos (desde quando eles estavam formados?), causando tremendos estragos. Ignorar isso como motivo para estudos é um pouco demais para meu gosto. É até acintoso, é falta de competência mesmo.

Vitória, domingo, 13 de fevereiro de 2005.

 

MAS ALGUMA COISA JÁ SE ESTÁ FAZENDO

Guia do Educador para Crateras de Impacto

Cortesia do Jet Propulsion Laboratory

Fazendo Crateras em sua Sala de Aulas

Crateras de Impacto é um processo encontrado em todo lugar no Sistema Solar, exceto nos gigantes planetas gasosos. A Terra foi pesadamente atingida, mas a erosão removeu a maioria das crateras.
Talvez a mais bela cratera de impacto sobrevivente na Terra é a Cratera do Meteoro Barringer próximo a Winslow, Arizona. Ela tem 1,2 quilômetros (0,75 milhas) de diâmetro e 200 metros (650 pés) de profundidade. Ela foi formada a cerca de 49.000 anos, quando um meteorito de níquel/ferro de 50 metros (150 pés) de diâmetro atingiu o deserto a uma velocidade de 11 quilômetros por segundo (25.000 milhas por hora, ou 40.000 km por hora). Nativos Americanos vivendo na região observaram o impacto e sentiram a tremenda onda de choque que deve ter-se deslocado pela atmosfera.

E ALGUMA INFORMAÇÃO É OFERECIDA (mas não num livro geral, com CD

anexo com fotos e filmes)

Asteróides, Meteoros e Meteoritos.
Gaspra
  
Asteróides (Cinturão de Asteróides)
O cinturão de asteróides é um anel com 150.000 km de fragmentos rochosos que se situa entre as órbitas de Marte e Júpiter. Os asteróides variam bastante no tamanho e a maioria tem uma forma irregular. Os asteróides circundam o Sol desde o começo do nosso Sistema Solar, mas a poderosa gravidade de Júpiter impede–os de se tornarem um planeta. Se tal sucedesse, o planeta seria cerca de 1/3 do tamanho da nossa Lua. Alguns asteróides seguiram uma rota fora do cinturão, movendo-se ao longo das órbitas dos planetas.

ESSES ALVAREZ!       

Não há dúvida de que impactos de objetos extraterrestres vêm ocorrendo na superfície da Terra ao longo de sua história. No entanto, há controvérsias quanto à possibilidade de que a queda de tais objetos tenha causado extinções de organismos em grande quantidade (extinção em massa). A controvérsia mais conhecida, embora não tenha sido a maior, é a teoria de que a queda de um gigantesco meteoro teria extinguido os dinossauros, além de outros organismos.

 

Outras extinções em massa e suas prováveis causas:
Período geológico*: Na passagem Pré-Cambriano-Cambriano (540 milhões de anos)
Causas**: Sem dados
Período geológico*: Na passagem Ordoviciano-Siluriano (440 milhões de anos atrás)
Causa**: Glaciação (congelamento das águas)
Período geológico*: Devoniano superior (365 milhões de anos atrás)
Causas**: Mudanças climáticas, esfriamento do globo e diminuição do nível de oxigênio
Período geológico*: Na passagem Permiano-Triássico (250 milhões de anos)
(Esta foi a maior extinção em massa. Cerca de 90% de todas as espécies foram extintas).
Causas**: Mudanças climáticas causadas por vulcões, alteração dos níveis do mar e de sua salinidade.
Período geológico*: Triássico Superior (214 milhões de anos)
Causas**: Mudanças climáticas e aumento da pluviosidade
Período geológico*: Na passagem Cretáceo-Terceário (65 milhões de anos)
Causas**: Meteoro, vulcanismo e mudanças climáticas
Período geológico*: Na passagem Eoceno-Oligoceno (35 milhões de anos)
Causa**: Mudança do nível do mar
*Dados de Luciana Barbosa de Carvalho do Museu Nacional/UFRJ.
**Dados do site da BBC

As Construções até <W

 

                            W é a Glaciação de Wisconsin, que durou de 115 a 10 mil anos atrás; <W> é a fase de descongelamento; <W é pouco antes de iniciado <W> ou [W], quando os gelos começaram a desaparecer e por fim vieram dar em condições próximas da atuais. Ora, a humanidade estava presente em W e mais ainda em <W>. De fato, os hominídeos estavam aí desde 10 milhões de anos atrás. Os sapiens neandertais já existiam desde 200 mil anos com a EVA MITOCONDRIAL e o ADÃO Y (EMAY, como chamei o par-fundamental). Os sapiens cro-magnons desde 80 ou 70 mil anos atrás.

Os sapiens são construtores por natureza, por forçamento da organização pela Natureza; se interessam por tudo, pensam, improvisam o tempo todo, constroem. Assim, os neandertais devem ter construído de 200 a 10, ou enquanto duraram, e os cro-magnons de 80 ou 70 a 10 mil anos atrás, de modo que as construções deles devem estar por aí, basta rastrear. De fato, o enorme volume de água que caiu do céu deve ter literalmente derretido o planeta, mas alguma coisa sempre sobra, exatamente porque as águas, carregando tanto solo, soterram e encobrem, ocultando da posteridade. Jericó já existia desde mil anos antes do começo do degelo e também as pós-cavernas e as pré-cidades, como já disse, de modo que deveríamos encontrar algo e, aliás, muita coisa. Demais mesmo, porque aquele era um povo industrioso e destemido – de modo algum era tolo, preguiçoso ou acovardado. Ia a toda parte, fazia de tudo, tentava em todas as oportunidades. Ora, as bordas continentais chegaram para dentro centenas de metros e até quilômetros, como raciocinamos no processo de formação das lagoonas. Dado que os seres humanos dependem de água e vivem á beira dela, onde estão as construções nas praias da humanidade antiga, pré-<W?

                            Não parece estranho que não tenhamos descoberto nada ou quase nada? Não parece ainda mais estranho QUE SEQUER TENTEMOS ACHAR? As margens oceânicas do Brasil tem 8,5 mil quilômetros para 8,5 milhões de km2; não há razão para acreditar firmemente que haja proporcionalidade, mas na falta de elementos tomaremos que há razão de 1/1.000 entre 170 milhões de km2 emersos e 170 mil km de bordas. Tomando apenas 0,5 km de média de praias desaparecidas, serão 85 mil km2 de área desaparecida, duas vezes quase os 45,6 mil km2 do Espírito Santo. Quase dois estados sumidos e não damos a mínima bola! Não é por demais extraordinária essa ausência?

                            Não se trata dessa bobeira de civilizações desaparecidas, pois a questão posta para elas é outra.

                            Aqui estamos meramente perguntando o quê ocorreu quando na mais recente glaciação - em W - desapareceram quase 100 mil km2, na subida das águas 160 m. Uma coluna equivalente a prédio de (160/2,7 =) 60 apartamentos de altura ou (pelo número mínimo, embora necessariamente errado) o equivalente a (30 x 15 = 450 ms, o lote onde ficou assentada a casa de meu pai e minha mãe em Linhares) a 190 milhões de lotes. Não se pronuncia nem uma palavra sobre tal borda.

                            Aparentemente, em apenas mil anos as águas subiram 160 m, como já coloquei derramando-se como uma enchente contínua sobre a Terra toda. Isso não foi perguntado e obviamente não foi respondido. Veja abaixo notícia sobre o derretimento atual. Só que o volume antigo era muito maior. Onde estão as construções das bordas?

                            Estão fora das vistas humanas e da nossa curiosidade (debaixo de uma coluna de 160 m de água, o que torna muito difícil pesquisar).

                            Vitória, sábado, 12 de fevereiro de 2005.

             

                            ALGO DE SÚBITO      

Texto de Daniel Glick
Fotografias de Peter Essick
Alterações a um ritmo alarmante. Os glaciares regridem, as plataformas glaciárias fragmentam-se, o nível do mar sobe. Que papel têm os seres humanos?
Este é um excerto da reportagem que pode encontrar na edição impressa da NGM – Portugal.

As Bordas Ocupadas e as Construções Perdidas

 

                            Já vimos que as possíveis áreas de borda ocupadas pela subida de 160 m das águas na Glaciação de Wisconsin (W) durante <W> (ou [W], a fase de passagem, das chuvas intensas), somam umas duas vezes a área do Espírito Santo (45.597 km2), o que não é pouco. Mesmo descontando as áreas polares, as praias geladas, o fato de que há 10 mil anos passados quase nada das Américas estava colonizado e mais tudo que pode ser tirado, ainda deve sobrar metade. Seja lá quanto for, embora não houvesse cidades (a primeira identificada é Jericó, de 11 mil anos atrás) havia as cavernas, as pós-cavernas e as pré-cidades, tudo embolado e convivendo na mesma era.

                            UMA LISTA DE BUSCAS

·       cavernas das bordas;

·       pós-cavernas dos limites;

·       pré-cidades das beiradas;

·       cidades dos contornos (pois Jericó foi a primeira DESCOBERTA, isto é, achada – podem existir muitas outras que não foram achadas).

Existe essa faixa de, potencialmente, 170 mil km, talvez metade, 85 mil km vezes algumas centenas de metros e em alguns lugares até alguns quilômetros, principalmente na África e parte do Oriente Médio. Não é coisa de maluco, não, é tecnociência mesmo, a busca séria do que estava situado entre a era das cavernas ocupadas por 10 milhões de anos e a era das cidades, das quais a primeira evidente é Jericó.

Ora, a humanidade é muito industriosa, muito trabalhadora, opera o tempo todo, constrói, constrói e constrói continuamente ano após ano, década após década. E são milhões de cada vez. Mesmo 10 mil anos atrás já existiam de cinco a dez milhões de seres humanos. Metade trabalhando, são 7 a 14 bilhões de horas-homem por ano (porque não tinham feriados, dias-santos, domingos, sábados nem nada que os refreasse – refrear está certo, estou apenas referindo). Mesmo se as mulheres fizessem apenas o trabalho de coleta, ainda seriam 4 a 8 bilhões de HH, o que é muita coisa. Se há descobertas de cidades-palustres nos pauis de lagoas, porque não haveria no limiar do mar? É incoerente, é inconsistente, é ilógico.

Nos interessa sobremaneira des-cobrir (tirar o limo, a sujeira, as cracas, tudo que re-cobriu os objetos) as construções submarinas, porque isso nos contará a maior parte da pré-história humana, principalmente neandertal e cro-magnon, do período que vai de 200 a 80/70 e a 10 mil anos atrás, tudo isso que ficou apagado de nossa memória, pois se trata da infância da espécie – nossos medos e esperanças estão desenhados nessas bordas desaparecidas.

Vitória, terça-feira, 15 de fevereiro de 2005.

 

UMA LISTA (PEQUENA) DE DESCOBERTAS

Arqueologia
Ciência social que procura compreender a estrutura, o funcionamento e as mudanças das sociedades humanas do passado, com base em estudo de sinais materiais encontrados no presente.
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HERACLEON (que durante muito tempo só existiu nas lendas)

Cidades lendárias achadas no fundo do mar

Pesquisadores encontram na costa do Egito ruínas de metrópoles que só eram conhecidas por antigas narrações
Arqueólogos anunciaram a descoberta de cidades faraônicas submergidas há 2,5 mil anos no litoral egípcio e cuja existência até agora só era conhecida por lendas e narrações antigas.