domingo, 27 de agosto de 2017


O Buraco em Si e Mais as Redondezas

 

                            Agora devemos olhar para o Panelão em si.

                            No centro é assemelhado a um círculo, com bordas altas, como temos visto nas crateras da Lua, nas de outros satélites, nas de Marte e nas de outros planetas. Como o tempo o vento, as chuvas, os terremotos, outras quedas, a Vida vai mudando tudo, obliterando, apagando tanto que já não fica mais reconhecível. As montanhas aplainam-se e passam a se parecer com as das redondezas.

                            Já que atinge até os antípodas, quando mais quem e o quê está perto! É devastação geral, mas graduada, não ocorre do mesmo modo – e como tudo que está no real, é um aprendizado para todos e cada um. É preciso dedicar muita atenção e tempo a cada Panelão, dos pequenos aos grandes, pois todos são interessantes, porque as variáveis presentes são muitas. A Vida, que quase desaparece (70 % há 65 milhões de anos, 99 % há 273 milhões de anos), vem celeremente de longe de novo e se aproxima. Quanto tempo demorou em recobrir o suposto buraco de Minas Gerais? Ela vem caminhando de longe, não exatamente dos antípodas (porque a devastação é desigual e atinge mais ou menos perto e mais ou menos longe), mas de bem longe. Devemos olhar o buracão em si e as redondezas dele, nas proximidades. Estudos muito belos vão surgir disso, com toda certeza.

                            Vitória, sábado, 05 de fevereiro de 2005.

                           

                            A QUEDA NO IUCATÃ, MEXICO


                            O DESENHO DA CRATERA


NUNCA TÍNHAMOS PENSADO COM TANTA AGUDEZA NISSO


ERA EVIDENTE (mas ninguém viu, fora os Alvarez – em 3,8 bilhões de anos devem ter caído mais de 140 dos grandes, fora as centenas e mesmo milhares dos pequenos)


RADIOGRAFIA EM PROFUNDIDADE


Novas Formas de Calculadoras

 

                            DUAS DAS FORMAS ATUAIS DE CALCULADORAS

Calculator

                            Elas tomam muitas formas, mas foram em geral feitas para caber nos bolsos dos cientistas, matemáticos, economistas; ou, no caso das calculadoras de mesa, para mesas de escritório. O objetivo era a miniaturização, ao passo que agora é a capacidade de cálculo, tanto formal (como fazem vários dos programas de matemática que passaram a existir desde a meada da década dos 1980) quanto estrutural, como já pedi.

Mas elas poderiam ser do tamanho A4 ou A5, bem grandes, com imensas telas relativas que comportassem os gráficos 2D e 3D. Porque construir máquinas especiais assim, se já existem os notebooks? Bem, elas são dedicadas, destinam-se a uma coisa só, embora ampla: a resolução de problemas de matemática (programat, como os chamei), física (prografi), química (prograqui), etc.

Elas podem ser do tamanho de livros, tão altas e largas quanto, colocando-se a leitura na vertical, e tendo tanta potência quanto um computador, digamos 20 ou 40 gigas. Um lado seria dos teclados de números, de letras, de símbolos; e a outra página seria a tela, fechando-se uma sobre a outra, com as orelhas servindo para outra coisa qualquer – seriam as precursoras das ciberpranchetas de que venho falando. De modo algum as telas continuariam essas coisas miudinhas de agora. Poderiam de fato ter camadas para não apenas simular profundidade em 2D como para realmente apresentá-la.

Como se fossem livros mais ou menos grossos de carregar debaixo do braço e não mais essas telas reduzidinhas de hoje, minúsculas demais. Coisa firme, de titânio, de modo a durar para sempre, podendo-se acrescentar módulos de memória para ajudar os arquiengenheiros, os economistas, os advogados, os contadores, o administradores, os tecnocientistas em tudo que fizessem, provendo infinitos recursos em milhares e milhares e programas. De dar satisfação a qualquer um, de ser tão valiosa quanto uma moto de 1000 cilindradas, como valor máximo. Não mais coisas para crianças e jovens, que se pode comprar (as menores e mais simples) por dois reais, mas algo de substancial, de verdadeiramente portentoso. Como se fosse um antigo Manual do Engenheiro, grosso e pesadão, mas dentro sendo ágil e poderosa, capaz de infundir confiança em quem quer que fosse.

Essas novas calculadoras constituirão uma revolução à parte.

Vitória, sábado, 05 de fevereiro de 2005.

Mineração de Diamantes no Brasil

 

                            NO PLANALTO BRASILEIRO, NÃO...


NO PLANALTO DA GUIANA, NÃO...


Nem em qualquer planalto, em qualquer lugar do planeta, porque sendo o planalto um dentão cravado no manto este não pode fazer passar por ele os diamantes produzidos muito lá para dentro em temperaturas extraordinariamente elevadas.

... E AQUI TAMBÉM NÃO (nem adianta procurar)


O DENTÃO DO CRÁTON (ou planalto) – ele fica enterrado no manto e este não consegue fazer atravessar, através de vulcões e fissuras, os materiais quentes de dentro que trazem os diamantes formados.


 

 

 

 

 

 

 

 

 


Só se vai encontrar nas bordas (porque os rios fizeram o trabalho de minerar durante bilhões de anos, lavando toda a superfície – e a menos que caia um meteorito para revolver nada mais pode ser tirado) e nos poços de diamantes, como já descrito.

Assim, as chances do Brasil e de outros lugares com planaltos é pequena, mas onde ocorrem terremotos (os maremotos são tremores profundos, dentro d’água e se dão até muito abaixo do nível do mar) e onde há vulcões a chance é grande.

GRANDES CHANCES NA CALIFÓRNIA


MONTE HELENA, NO ESTADO DE WASHINGTON (como a mais recente erupção é atual, novíssimos diamantes – em termos de se apresentarem à superfície, pois podem estar prontos há milhões de anos - devem estar por lá)

O Monte Santa Helena é um vulcão ativo localizado na Serra Cascade, no oeste dos Estados Unidos. Depois de permanecer inativo desde 1857, a montanha entrou em erupção em maio de 1980, causando a morte de 57 pessoas e muitos estragos no sudoeste do estado de Washington. Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.  © 1988-1999 Microsoft e/ou seus fornecedores. Todos os direitos reservados.

REGIÃO FÉRTIL PARA MINERAR


Mas nisso o Brasil, infelizmente, ficou privado. Naturalmente há muitos diamantes na crosta do cráton, na rocha dura; superficialmente é difícil, exceto naqueles lugares dos poços de diamantes onde os rios por bilhões de anos depositaram. De fonte recente é difícil.

Contudo, nos poços de diamantes podem existir muitos.

Vitória, sexta-feira, 28 de janeiro de 2005.

Livro de Tipos

 

                            Aprendi inicialmente no Windows sobre os “true types” (cópias – datilográficas – verdadeiras, segundo o Dic Michaelis), as fontes para letras. O que se escreve no Ocidente é escrito com letras, letras precisam de variação, variação é uma coisa a ser estudada: 1) estudo amador, sem seqüência e sem freqüência, baixo aprendizado; 2) estudo profissional, serial, progressivo, que melhora sempre e pode ser encomendado a um grupo ad hoc constituído para tal, devendo prover resultados em prazo certo, fixado.

                            FONTES ATÉ MUITO ESQUISITAS

Bohemian Garden Party BV

Nós precisaríamos, todos os que escrevem (professores, estudantes, intelectuais, os que fazem discursos por encomenda, os propagandistas, etc.), de um livro mostrando todas as fontes, os sítios onde elas são oferecidas, um CD com uma quantidade e como instalá-las, uma página escrita com eles e todo tipo de auxílio, com isso podendo-se compor textos muito melhores antes de oferecer às editoras - os próprios escritores podendo doravante quadros muito melhores. Se ninguém fez ainda é uma estupidez total. Todavia eu não conheço.

Assim como tudo tem melhorado aos saltos, antes e depois da Internet e da computação em geral, pode-se ir ainda mais longe com alguma organização (sociologia) mostrando os produtos (economia).

Vitória, sábado, 05 de fevereiro de 2005.

Diamantes nas Fissuras

 

A CORDILHEIRA MESO-ATLÂNTICA (também chamada de Dorsal MA)


Ora, os diamantes são formados em condições muito especiais:

1)       Presença de carbono;

2)      Altas pressões;

3)      Grandes temperaturas.

Isso é justamente o que temos no interior da Terra aonde, no núcleo mais interno, as temperaturas chegam a 6,65 mil graus ºC, segundo a Encarta em inglês. Então, é nesse interior que são formados os diamantes, trazidos à superfície através das rachaduras ou fissuras, e dos vulcões, ou arrancados pelos meteoritos dos depósitos anteriores na crosta. Um lugar onde existe uma fissura de 20 mil km, de um pólo a outro, é no meio do Oceano Atlântico, de Sul a Norte (ou vice-versa) na assim chamada Dorsal Meso-Atlântica, uma cordilheira imensa e muita recortada. É seguramente uma mina de diamantes, constituindo-se na maior ou numa das maiores.

Naturalmente não é nada fácil minerar ali, a tal profundidade e com as correntezas características, porisso será preciso enviar robôs que agüentem as tremendas temperaturas e pressões. Em todo caso, como o solo perto da fenda é de recente formação, não tem grande espessura nem está supremamente endurecido, de modo que será mais fácil escavar.

MUITO RECORTADO


UM RETRATO DE COSTAS (pelo lado do Pólo Sul)


São até centenas de milhares de quilômetros de comprimento para todas as fendas (a maioria nos mares e oceanos), com muitos quilômetros recentes de largura. No Atlântico a largura mais extensa é de dois mil quilômetros de cada lado, os depósitos mais antigos sendo justamente ao largo das linhas-de-costa ou praias do Brasil e da África, por exemplo.

Vitória, sexta-feira, 28 de janeiro de 2005.

 

ANEXO: O DIAMANTE

Diamante
Carmen Takada
Repleto de simbologias, o diamante é a pedra preciosa mais cobiçada pelas mulheres. Conhecido há mais de três mil anos, ele é formado por carbono puro, cristalizado em elevadíssima temperatura e pressão, ocorridas na formação do planeta. Em média, é necessário extrair 250 toneladas de minério para se produzir um quilate de diamante lapidado de boa qualidade.

Crátons, Vulcões e Fissuras

 

A palavra não consta dos dicionários, mas o cráton é parte de um planalto, uma velha região continental, formada há mais de dois bilhões de anos; o Planalto Brasileiro é antigo. É um dentão cravado no manto profundamente e nele não há vulcões nem fissuras.

PLANALTO BRASILEIRO


Se são os vulcões e as fissuras que trazem os diamantes de dentro das profundezas da Terra, a chance de haver diamantes onde não há crátons é pequena ou nula, a menos que uma flecha (meteorito ou cometa) caia e rache a crosta, fazendo pular e sobressair os diamantes da capa dura.

AUSÊNCIA DE VULCÕES E FISSURAS NO BRASIL (conseqüentemente vão achar muito poucos diamantes por aqui, exceto nas bordas de dentro, onde esteve o Lobato da América do Sul – LAS)


EM COMPENSAÇÃO, EIS UMA ÁREA COM GRANDE CHANCE


UMA ÁREA PARTICULARMENTE FÉRTIL (os vulcões estão destacados em vermelho)


OS PAÍSES DA REGIÃO


O certo seria procurar em volta de vulcões e ao longo de fissuras, por exemplo, da Forquilha na África, como já falei; especialmente, em torno dos vulcões, nas bacias onde os vulcões estão inseridos, no caso destes dos Andes as bacias dos rios que os mineram por meio das chuvas que caem e carreiam as terras, levando as pedras (são pedaços de carbono dispostos em condições especiais, nem sei se os diamantes podem se chamados de pedras).

O COTOPAXI (que rios estão em volta dele e para onde levam as terras de suas encostas?)

Cotopaxi (vulcão), localizado na zona central do Equador, na Cordilheira dos Andes, perto de Quito. O Cotopaxi (5.896 m) é um vulcão ativo. Está situado em um vale andino a 2.750 m de altitude. Seu cume está sempre coberto de neve e névoa. Em 1903, ocorreu uma de suas erupções mais violentas. EM INGLÊS: Cotopaxi, volcano, central Ecuador, situated in the Andes Mountains, near Quito. © 1993-2003 Microsoft Corporation. All rights reserved.

Não havia, acho eu, racionalidade nenhuma nas buscas, mas agora o modelo está proporcionando uma ordem geral.

A BUSCA

1.       Em crátons, quase nunca (exceto resíduos das flechas), porque a lavagem se deu há muito tempo, por bilhões de anos;

2.       Em torno de vulcões e ao longo de fissuras, sim, especialmente nas bacias dos rios que estão em voltas deles (volume, área, linha-do-rio ou curso e foz).

Vitória, sexta-feira, 28 de janeiro de 2005.

 

Decorridos quase 12 anos desde o último evento, o III Simpósio sobre o Cráton do São Francisco reunirá mais uma vez em Salvador geocientistas e profissionais das geociências, com objetivo de promover uma avaliação do 'estado da arte' do conhecimento geológico, geotectônico e geofísico, dos recursos minerais e, desta vez, dos recursos hídricos e energéticos (petróleo e gás) dessa importante unidade geológica.
Geologia do Brasil I - 2001
Claudio de Morisson Valeriano (Titular), Miguel Tupinambá & José Renato Nogueira

Construtora de Gráficos Conceituais

 

                            Na aula de Cálculo I na UFES (Universidade Federal do ES) o professor AS fez análise de funções.

                            Os atuais programas de desenho de gráficos - que parecem ter começado a surgir por volta de meados da década dos 1980 - fazem os desenhos, mas não as análises detalhadas, de modo que são formais, quer dizer, tratam das formas e não dos conteúdos.

                            INVESTIGANDO O CONTEÚDO DAS FUNÇÕES                    

ESPÉCIE
SIGNIFICADO
1.        
Assíntotas
Aproximação a retas (X, Y, outras)
2.        
Domínio
Extensão em X
3.       
Par/ímpar
Reflexão em relação a (0,0)
4.       
Primeira derivada
Máximos e mínimos
5.       
Segunda derivada
Concavidades e pontos de inflexão
6.       
Zeros
Cruzamentos com X

Assim, o gráfico quando é finalmente feito foi completamente entendido, ao passo que quando a máquina atualmente faz apenas mostra silhueta – mas, para quem sabe olhar, muito pode ser visto (os programas formalistas têm muita utilidade, porém poderiam ser melhorados enormemente). O certo seria termos programáquina formestrutural, isto é, formal-estrutural, tanto capaz de criar superfícies quanto definir estruturas ou conteúdos, tanto de exteriores quanto de interiores ou entendimentos.

Esse programáquina F/E ainda está por surgir e é essa CONSTRUTORA DE GRÁFICOS CONCEITUAIS, quer dizer, que exponha completamente a função. Depois isso será base da SCTE (sala, cadeiras, telão de ensinaprendizado).

Poderíamos ter um quadro, cabendo nele toda a sintanálise de todas e cada uma das funções, desde as mais simples às mais complexas, e com isso fazer um livro realmente acabado e intenso.

 

Vitória, quinta-feira, 27 de janeiro de 2005.