quarta-feira, 23 de agosto de 2017


Os Paralelepípedos de Todos os Rios

 

Vimos seguindo essa nova linha (que já havia tocado antes no Expresso 222..., artigos separados em séries no DVD 3, Material Sensível - de passagem, sem aprofundar muito), veja neste novo grupo Todos os Ricos Depósitos Feitos pelos Mineradores e para trás.

PARALELEPÍPEDOS EM QUE OS RIOS DEVEM SER ENCAIXADOS EM SEUS ESPAÇOTEMPOS

Nascente.
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Foz.

Os rios se movimentam na largura (esquerda e direita em seus meandros), na altura (com o sobe e desce do solo, a escavação de cânions/canhões; inclusive entram e saem do solo) e no comprimento (as fozes se adiantam ou se atrasam, bem como as nascentes).

VEJA OS RIOS AFRICANOS (eles nem sempre estiveram nessas posições atuais). Cada qual tem seu paralelepípedo, por determinar.

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Os rios do mundo devem ser centenas de milhares, dos gigantes aos nanicos – seria bem interessante ter a lista completa, pois terão de ser determinados todos os paralelepípedos. Há os que desapareceram inteiramente, como os dos desertos (mas suas caixas de depósito estarão lá), em particular do Saara. Há os da Antártica, das estepes russas, das planícies canadenses.

Em resumo, centenas de milhares de paralelepípedos por determinar, trabalho hercúleo, não o quero para mim, já estou cansado, mas os jovens entusiasmados ficarão felicíssimos, mormente por ser tarefa novíssima, nunca tentada, completamente virgem, possibilitando imensos insights, pesquisas emocionantes.

Rios novos (como os consórcios do rio Amazonas, do Mississipi-Missouri, do Nilo, do Prata, do Ienissei, do Azul, de todos os de Lobatos) e rios velhos (como o São Francisco, o Doce e outros que se formaram nos crátons).

Ó, que alegria para a nova geração!

Fico feliz de ter proporcionado a abertura.

Vitória, quarta-feira, 23 de agosto de 2017.

GAVA.

Todos os Ricos Depósitos Feitos pelos Mineradores

 

BACIA DO RIO DOCE (na Wikipédia diz 83,4 mil quilômetros quadrados)

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Vem a água da fonte formadora, vem a chuva durante 365 dias em quantidades diversas conforme as áreas da bacia, vem tudo que, somado, o rio carreia automaticamente para sua foz com a ajuda da gravidade e de milhões de toneladas de água durante o ano – só que o Doce é um dos mais antigos, tem 273 milhões de anos. No ciclo da água, ela sobe e cai, desce até o mar-oceano, evapora de novo e por aí vai milhão após milhão de anos em seu paralelepípedo total, que é bem complexo, como já vimos.

Trabalhão de formiguinhas naquela bacia: chovendo, escavando, carreando, depositando nos meandros (que serão centenas de milhões para os quase 300 milhões de anos), ziguezagueando para aqui e para lá, vai a água continuamente nas secas e nas cheias somando e somando, fazendo seus depósitos o tempo inteiro, ainda que insuspeitados.

DOCES MEANDROS (cheios de recursos, sem falar das fozes, que mudam o tempo todo)

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Cava na esquerda, deposita na direita (ou vice-versa).

Lá estão bilhões de toneladas de detritos, das quais devem ser tiradas as pedras e os metais precisosos: pelo menos sabemos agora onde podem estar, restando procurar com os instrumentos, os programáquinas de investigação, hoje muito mais avançados.

Vitória, quarta-feira, 23 de agosto de 2017.

GAVA.

O Que Aconteceria se Houvessem Depósitos Profundos de Lingotes ou O Abafa do Governo

 

Começando de Mineração de Lingotes e para trás, o que aconteceria se eles existissem e fossem descobertos? Vamos supor que lá estivessem aqueles depósitos inacreditáveis de lingotes de civilizações antigas ou estrangeiras, o que decorreria?

1.       Tremendo choque de sabermos que não somos únicos (isso, principalmente, representa perigo, outros teriam atingido grau de civilização planetária);

2.       Os geo-historiadores, os arqueólogos, os antropólogos, os paleontólogos, os geólogos ficariam agitadíssimos, como baratas tontas, em busca de Conhecimento antigo ou alien: Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e demonstrações matemáticas;

3.      Conforme o número de lingotes, a exposição deles levaria a sócioeconomia extrativa ao colapso.

AS PESSOAMBIENTES SÃO TRATO DIFICÍLIMO

AMBIENTES EM CHOQUE.
Mundo.
As grandes pessoas (políticas, governantes).
Nações.
Estados.
Cidades-municípios.
PESSOAS EM CHOQUE.
Empresas.
Os pequenos ambientes (administrativos, empresariais).
Grupos.
Famílias.
Indivíduos.

Todos brigam com todos.

Quem acredita que seria felicidade em todos os sentidos achar tais minas de lingotes está redondissimamente enganado (e será devidamente encanado nas jaulas dos governos), porque isso colocaria em movimento zilhões de linhas de ataques e contra-ataques.

Os governos abafariam.

Abafariam com muita força.

Bateriam em e esmigalhariam todos os oponentes, em nome dos amiguinhos de agora (Rothschild, Rockfeller, todos os banqueiros, todos os ricos, todos os superempresários), alegando segurança nacional e da sócioeconomia. Acionariam as forças armadas com o que de mais avançado tivessem.

E em parte teriam razão, nem tudo é o que parece. Os conspiracionistas acreditam que é sonho, mas é pesadelo.

Vitória, quarta-feira, 23 de agosto de 2017.

GAVA.

Reolhando o Rio Amazonas

 

Começando em Potencial Minerador do Rio II Condições de Bandeira e para trás, podemos aplicar a lente teórica preditiva sobre o consórcio de rios chamado rio Amazonas (dizem que tem 10 mil afluentes, não sei quem contou).

AMÉRICA DO SUL, BRASIL, REGIÃO AMAZÔNICA E RIO AMAZONAS

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RIO AMAZONAS DO NASCIMENTO À FOZ

Rio Amazonas
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/50/The_Source_of_the_Amazon_River.jpg

Repare que:

1.       No princípio, há 273 milhões de anos, quanto os crátons do Planalto das Guianas e do Planalto Brasileiro começaram a ser empurrados para sudoeste, não havia a crista dos Andes, o arco da América do Sul, AAS;

2.       Quando o AAS começou a levantar (por a Placa da América do Sul, PAS, estar subindo na Placa de Nazca, PN) não foi tudo ao mesmo tempo, nem no mesmo ritmo, que precisa ser determinado; pois uma parte pode ter aparecido primeiro, por ser cadeia de montanhas do fundo do oceano primitivo, e outras partes terem arremetido a ritmo mais acelerado (enfim, é preciso investigar e datar as conchas e os esqueletos);

3.      Chegou o momento em que desde o começo tínhamos a noroeste os planaltos e a sudoeste o AAS, começando a brotar o Lobato da América do Sul, LAS, em toda aquela sequência já apontada;

4.      Nisso a protofonte do que seria o Amazonas já tinha surgido no Peru ou onde fosse; o protorio era bem pequeno, minúsculo, um filete descendo do AAS para o LAS, que ajudou a formar, depositando sedimentos;

5.      De toda parte, dos páleorios vieram contribuições, enquanto o fundo do LAS era erguido pelo empurrão contrário PN\PAS, montando a segunda na primeira;

6.      A contribuição dupla dos depósitos de sedimentos e do movimento das placas foi formando o LAS. até começarem a ser formar os grandes rios:

Ambientebrasil
Principais afluentes do Rio Amazonas
O Mapa da hidrografia é possível notar a existência de inúmeros rios tributários do Amazonas. Em toda a extensão da bacia chegam aproximadamente 1.100 rios formando um imenso labirinto que deslumbra os visitantes em suas viagens.
O Mapa da hidrografia é possível notar a existência de inúmeros rios tributários do Amazonas. Em toda a extensão da bacia chegam aproximadamente 1.100 rios formando um imenso labirinto que deslumbra os visitantes em suas viagens. Alguns dos principais afluentes do rio Amazonas são:

Margem direita   
Rio Javari:
Esse rio nasce na Serra da Contamana (400 metros de altitude), com o nome de Jaquirana, servindo seus 1.180 quilômetros de extensão de limites entre o Brasil e Peru, banhando o município de Benjamim Constant. É muito sinuoso em em sua foz possui as ilhas de Islândia e Petrópolis. Mesmo atravessando uma região inóspita com população escassa, é navegável por embarcações de pequeno e médio porte. Inicialmente segue na direção Nordeste até a confluência com Bará a partir de onde denomina-se Javari. Daí até proximidades de Envira assume a direção Norte e depois corre novamente pelo Nordeste  desaguando no Solimões junto a cidade de Atalaia do Norte.   

Rio Jutaí:
Com sua nascente próximo a região banhada pelo Ipixuna, afluente do Juruá possui passagens estreitas e águas barrentas.

Rio Juruá: Nascendo no serro das mercês (Serra da Contanama) a 453 metros de altitude, é um dos mais importantes afluentes da Amazônia, por ser bastante caudaloso e o mais sinuoso da região. Possui 3.283 quilômetros de extensão e a largura na foz, em frente a Ilha Consciência, próximo da Vila de Tamaniquá ( 511 milhas de Manaus), varia de 350-400m. Banha as cidades de Carauari, Juruá, Eirunepé, Itamarati, Ipixuna e Canamari. De sua foz até o rio Tarauacá a largura média é de 140 metros, caindo para 100-120 metros nos estirões e 80-120 metros nas curvas. Seu leito pode sofrer variações entre 8-16 metros no nível das águas entre a vazante e a enchente, respectivamente. Mais de 1000 quilômetros de seu curso são navegáveis durante a cheia (janeiro e fevereiro). No período da seca ( maio a setembro) a navegação se restringe a 136 milhas de sua foz. Seus inúmeros tributários são intensamente navegáveis durante boa parte do ano, pois no verão surgem em alguns baixios que impedem o tráfego.   

Rio Madeira:
Com 3.240 Km, é o mais notável afluente do Amazonas, nascido da junção dos rios Mamoré e Guaporé, em frente a Cachoeira "Madeira", formada  por grandes rochedos e ilhas, como também por entulhos trazidos durante as enchentes. Pode ser navegável de sua foz até a cabeceira de Santo Antônio na divisa com os estados do Amazonas e Mato Grosso. O principal braço do Madeira desagua no Amazonas com cerca de 50 km a montante da cidade de Itacoatiara. Em suas águas barrentas carrega restos de árvores, terras caídas, balsedos e matupás, principalmente na enchente, o que inspira muito cuidado, pois por ele trafegam centenas de embarcações. Durante as estiagens emergem bancos de areia que mudam de direção nas cheias e baixos que obrigam os práticos a reduzir a velocidade das embarcações.   

Rio Purus: Com águas barrentas iguais a do Solimões e variando de cor conforme a época da enchente ou vazante, esse rio nasce com o nome de Pucani a uma altitude de 500 m, na serra de Contamana que o separa da bacia do rio Ucayalli. Seus principais formadores são os riachos Curiuja e Cujar. É um rio bem extenso considerando que possui cerca de 3.325 km de extensão.    
Rio Tefé: Surgindo das terras altas entre os rios Tapauá e Juruá, corre em direção Nordeste, recebendo águas dos lagos e de inúmeros igarapés.    

Rio Coari:
Durante a maior parte do ano a navegação é intensa, embora em alguns momentos só trafeguem pequenas embarcações.    

Margem Esquerda   
Rio Napo:
É um rio de aproximadamente 1.130 km de extensão que nasce no Equador, atravessa o Peru e desagua na margem esquerda do rio Solimões ou rio Amazonas. Sua fonte está localizada nos Andes, Monte Cotopaxi, a 4.270 metros de altura, mais exatamente a 0º 40' Sul, 78º 25' Oeste.

Rio Içá ou Putumayo: Afluente do Amazonas, com a maior parte de seu percurso no estado brasileiro do Amazonas. É paralelo ao rio Japurá. O Içá possui 1.645 quilômetros de extensão, nasce nos contrafortes andinos do Equador com o nome de Putumayo, corre em direção sudeste, faz a divisa entre a Colômbia e o Peru, percorre terras colombianas e, com 310 km aproximadamente, adentra o território brasileiro, no estado do Amazonas, quando passa a se chamar Içá. Desagua no rio Amazonas próximo a cidade de Santo Antônio do Içá, com uma desembocadura de 700 metros de largura aproximadamente e uma altitude, neste ponto, de 55 metros. É navegável quase na totalidade.

Rio Negro: É o maior afluente da margem esquerda do rio Amazonas, o mais extenso rio de água negra do mundo, e o segundo maior em volume de água — atrás somente do Amazonas, o qual ajuda a formar. Tem sua origem entre as bacias do rio Orinoco e Amazônica, e também se conecta com o Orinoco através do canal de Casiquiare. Na Colômbia, onde tem a sua nascente, é chamado de rio Guainia. Seus principais afluentes são o Rio Branco e o rio Vaupés que disputa ser o começo do rio Orinoco junto com o rio Guaviare, drena a região leste dos Andes na Colômbia. Após passar por Manaus, une-se ao rio Solimões e a partir dessa união este último passa a chamar-se rio Amazonas.
O rio Negro é navegável por 720 km acima de sua foz e pode chegar a ter um mínimo de 1 m de água em tempo de seca, mas há muitos bancos de areia e outras dificuldades menores. Na estação das chuvas, transborda, inundando as regiões ribeirinhas em distâncias que vão de 32 km até 640 km.

Rio Jari: É um rio que banha os estados brasileiros do Pará e Amapá desaguando no Rio Amazonas. Rio deveras importante na colonização da Calha Norte do Rio Amazonas servido de via de transporte da castanha e de outros produtos extraídos das florestas da região. Possui grande potencial hidroelétrico na região de Santo Antônio da Cachoeira e Itapeuara.   

Rio Paru:
É um dos rios que banha o estado do Pará, no Brasil. Nasce na serra de Tumucumaque, na fronteira com o Suriname, cruzando em toda a sua extensão o município de Almeirim no Pará, até desaguar na margem esquerda do rio Amazonas. Em seu curso superior e médio cruza as nações dos povos Apalaí e Wayana. Possui ainda em seu curso a Cachoeira Acutumã. Não confundir este rio com o rio Paru do Oeste, que nasce próximo ao Paru, mas deságua no rio Trombetas, afluente do Amazonas, e que serve de divisa entre os municípios de Óbidos e Oriximiná, também no Pará. Este último, em seu curso, atravessa as nações dos Tiriós e dos Zoé.

7.       Não sei desde quantos milhões de anos, formação final há 10 mil anos, o grande consórcio de rios formou o rio Amazonas;

8.      Todos os afluentes ou não existiam ou eram pequenos depois da formação do AAS;

9.      O rio Amazonas, propriamente, não é dos crátons, nem é do arco (o seu começo foi modestíssimo há milhões de anos, a partir do AAS), ele é projeto e consecução do Lobato, é um rio-reunião de milhares de filhos do LAS. Todo o seu trânsito no que é hoje região verde apareceu depois, não é produção do começo, é do fim (como já descrito na evolução dos lobatos).

Em resumo, se olharmos do passado, o rio Amazonas é um fantasma desse futuro que estamos vivendo.

Como todos os rios grandes ou pequenos, é um minerador, só que gigante, devendo-se mirar - na busca de metais e pedras preciosas - seus páleo-meandros e sua megafoz atual, onde estão bilhões de toneladas de detritos (diamantes e pedras preciosas, ouro e metais preciosos).

Vitória, quarta-feira, 23 de agosto de 2017.

GAVA.

Metaformação em CG do Lagoão

 

                            Porque aconteceu desde 10 mil anos atrás é difícil ver na linha da realidade atual (todas as linhas dos presentes-passado foram trazidas até o presente-presente e estão sendo levadas um dia de cada vez até os presentes-futuro). O único jeito de ver o Lagoão de Linhares é por desenho manual ou em computação gráfica (CG) ou modelação computacional, sem figuras ou com elas, ou em 3DRV (3D, três dimensões, e RV, realidade virtual), podendo-se passear em volta dela com óculos especiais, ou até andar de barco na água virtual, ou passear de avião, ou mergulhar.

                            Se isso fosse feito seria deslumbrante, é claro.

                            Porque, de repente, ali onde nada vemos em Linhares se abriria um passado por demais surpreendente, com uma Lagoa imensa de mais de dois mil km2 e até o dobro disso, não sei, porque aquele valor eu medi, enquanto o verdadeiro tamanho está por ser descoberto. E ao mostrar o Lagoão de Linhares estaremos no exemplo único dando a ordem geral de formação, guiando-se por ele os pesquisadores & desenvolvedores para modelar os demais, onde os dados de campo pudessem ser proporcionados como guias.

                            O PALCO DO LAGOÃO (as crianças amariam)


Ele poderia ser renovado ano após ano, melhorando cada vez mais até ser quase indistinguível da realidade. Fundindo os desenhos das 69 lagoas atuais com as virtuais do passado passaríamos do virtual ao real com tranqüilidade, sem solução de continuidade, numa transição suave; conforme a capacidade crescente, até de forma suavíssima. Poderia passar o filme do documentário em escolas, fábricas, repartições (governamentais e empresariais), poderia ser discutido e sem dúvida alguma levaria o tempo do Espírito Santo de 500 anos atrás, na descoberta do Brasil por Cabral, até 10 mil anos passados e daí para tempo muito mais recuado, pois com certeza as pesquisas continuariam.

Do Lagoão de Linhares iríamos até todos os demais na Terra e até em qualquer planeta no universo, abrindo um novo espaçotempo de P&D (pesquisa e desenvolvimento) em CG. Depois que as esperadas brilhantes inteligências aderissem ao programa, juntando recursos do mundo inteiro, as coisas prosperariam muito rapidamente, várias ordens de grandeza multiplicando a iniciativa isolada.

Vitória, quinta-feira, 13 de janeiro de 2005.

Lagoonas dos Lobatos e Lagoonas Continentais

 

ESTÁ BEM NÍTIDO AÍ O LAGOÃO DE LINHARES (é continental, dá de frente para um Oceano, o Atlântico) – é a parte verde-escura


O LOBATO DA AMÉRICA DO SUL (LAS) – as partes verdes, não as amarelas. Seria preciso definir melhor as bordas precisas.


Acontece que pelo lado do Oceano, como vimos, as lagoonas se formam continuamente, conforme a marcha das glaciações, ao passo que pelo lado dos Lobatos, não, é só uma vez, porque o mecanismo é outro, não são as glaciações e sim os meteoritos que proporcionam as forças de conformação das bordas.

Assim, do lado do Oceano, conforme as águas subam ou desçam respectivamente nos interglaciais ou nas glaciações as lagoonas são formadas ou destruídas, de modo que nos últimos 65 ou 273 milhões de anos pelo lado da costa brasileira, no Atlântico, formaram-se inúmeras lagoonas, inclusive as do Espírito Santo tendo tido várias posições, ao passo que pelo lado de dentro do continente formaram-se só aquelas, uma em cada ponto.

UMA LAGOONA DE DENTRO QUE PODE TER EXISTIDO (é o caso de pesquisar no campo os restos de seres vivos, que terão marcado as bordas dela; isso pode ser feito do modo tradicional, pesquisando colunas cilíndricas cavadas). Lagoonas aqui, no Pantanal – muitas em volta dele, mas uma só em cada reentrância. Elas começaram como mar, da forma tradicional, chegaram a pântano, se transformam num número pequeno de lagoas e assim por diante, mas o ciclo aconteceu uma vez só em cada ponto.


Então, são entes distintos. O Lagoão de Linhares teve antepassados e terá descendentes no tempo, mas as lagoonas do Pantanal, não, foi uma vez só para cada qual. No Espírito Santo há lagoonas a pesquisar dentro do mar; já no pantanal, quando descoberta uma num ponto qualquer, não haverá outras no passado nem no futuro.

Vitória, domingo, 16 de janeiro de 2005.

Fazendo a Cabeça

 

                            No livro de Edgar Morin, A Cabeça Bem-Feita (repensar a reforma, reformar o pensamento), 9ª edição, Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2004, sobre original francês de 1999, na página 24 ele diz:

                            “Uma cabeça bem-feita é uma cabeça apta a organizar os conhecimentos e, com isso, evitar sua acumulação estéril.

                            “Todo conhecimento constitui, ao mesmo tempo, uma tradução e uma reconstrução, a partir de sinais, signos, símbolos, sob a forma de representações, idéias, teorias, discursos. A organização dos conhecimentos é realizada em função de princípios e regras que não cabe analisar aqui; comporta operações de ligação (conjunção, inclusão, implicação) e de separação (diferenciação, oposição, seleção, exclusão). O processo é circular, passando da separação à ligação, da ligação à separação, e, além disso, da análise à síntese, da síntese à análise. Ou seja: o conhecimento comporta, ao mesmo tempo, separação e ligação, análise e síntese”.

                            Então me veio a idéia de escrever esse livro, Fazendo a Cabeça, colocando as questões do modelo desde o começo: 1) como a cabeça é feita (de fora para dentro, do ambiente para a pessoa)? 2) como ela faz o mundo (de dentro para fora)? E aí tudo aquilo que tão extensamente o modelo mostrou, com todos os detalhes, pois o modelo tem esses pares de opostos/complementares.

                            Não a Magia/Arte, a Teologia/Religião, a Filosofia/Ideologia, a Ciência/Técnica e a Matemática como estavam antes, mas isso que foi adendado ou acrescido e retirado pelo modelo. Todas as indagações do Conhecimento novo, tal como posto sucessivamente.

                            Começar com a colocação de um ponto qualquer no espaço, isto é, iniciando de qualquer coisa e indo aleatoriamente somando pontos, que agregados constituirão manchas, a partir daí ligadas por meio de linhas de identificação, então constituindo um mosaico, um cenário, que virá de mim e dos meus acertos e dos meus erros. Evidentemente ninguém pode pretender a certeza, que só o Um pode atingir, estando ela fora das possibilidades do racional; mas, unicamente podemos desejar indicar caminhos, postando aqui e ali lâmpadas que indiquem novos objetos. Meu modo de ver e de sentir.

                            Se for feliz verei alguns aderirem emocionados e saltitantes a essa forma nova de ver.

                            Vitória, quinta-feira, 20 de janeiro de 2005.