quarta-feira, 23 de agosto de 2017


As Teorias de Comunicação de N e de E

 

                            Em seu livro, Do Caos à Inteligência Artificial (entrevistas de
Guitta Pessis-Pasternak), São Paulo, UESP, 1993, a autora entrevista entre outros, da página 35 em diante, a Ilya Prigogine (moscovita, 1917 -), Prêmio Nobel de Química.

                            Na página 43 ele diz de passagem esta coisa extraordinária, uma das mais fantásticas que já li: “A partir daí, a principal preocupação de Einstein foi garantir a objetividade dessas comunicações”. Isso, por si só, não é nada, é totalmente trivial, porque Prigogine estava falando de outra coisa. Mais acima havia dito: “(...) um mundo povoado de observadores situados em campos gravitacionais diferentes, ou animados por velocidades diferentes. Esses observadores comunicam as suas respectivas visões trocando sinais luminosos” (e daí se segue a frase de cima).

                            Podemos ver na imagem os observadores Oi chamados A, B, C ...,Z, situados em cones distantes, trocando informações. Isso não é nada, é o trivial, que já contestei com os horizontes de simultaneidade, a mapa comum de comunicações. Agora, quando ele introduz a palavra COMUNICAÇÃO no contexto, transforma o trivial (ele não percebeu) numa coisa bastante incomum: as teorias gravitacionais de Newton e de Einstein SÃO TEORIAS DE COMUNICAÇÃO, quer dizer, elas instituem geometrias para a troca de informações e propõe universos que só podem remeter e receber essas informações nas condições geodésicas propostas, as de Newton as euclidianas com curvatura zero, as de Einstein as não-euclidianas de curvatura maior ou menor que zero.

                            Então, categoricamente, as teorias gravitacionais de um e outro são teorias de informação e controle, isto é, o universo é construído segundo as limitações de transferência: a) para distâncias médias, Newton/Euclides, b) para grandes distâncias, Einstein/Riemann e outros, c) para pequenas distâncias precisamos da gravidade quântica, ainda não postulada.

                            Assim, conforme leiamos de tal ou qual jeito podem emergir coisas absolutamente deslumbrantes.

                            Vitória, quarta-feira, 12 de janeiro de 2005.

As Lagoonas do Saara

 

                            Com 9,1 milhões de km2 o Saara (Sahara) passa o Brasil, que tem 8,6 milhões de km2. Um inferno de calor, mas uma grande dádiva em todos os sentidos, como se verá no futuro. As dunas têm 400 metros de altura.

                            Como o Saara vem de um Lobato interno na parte sul-leste, um L invertido que vai da Mauritânia na esquerda à Etiópia na direita e daí para baixo, o imenso Lobato Africano, LAF (ou LA, Lobato da África, como você preferir), tudo ali era água e nas bordas internas, tanto em baixo quanto em cima e na direita, formaram-se as lagoonas de lá, só uma vez cada, como já ficou dito diferentemente daquelas das bordas continentais, que se sucedem ininterruptamente. Assim, devem ter existido imensos pântanos, porque estes estão na seqüência, constituindo uma das fases; logo depois das lagoonas de água salgada e das lagoonas de água doce vem os pântanos, de modo que em volta deles deve ter existido imensa quantidade de vida.

                            Ora, esse caso é único, porque o Saara é totalmente seco e a África é bastante seca em muitas partes, enquanto o caso similar do Pantanal Mato-grossense se dá numa área verdejante. Só no Okavango podemos observar o antigo Lobato da África de grande volume d’água tendo se tornado um mínimo, antes de desaparecer. O mesmo aconteceu no Saara e os rastros ainda devem estar por lá.

O OKAVANGO É O ÚLTIMO DOS PÂNTANOS DO ANTIGO LAF (nessa área)


O DELTA DO OKAVANGO (ali podemos ver como era o Grande Lago – o maior do mundo – do LAF na mais remota era, desde lá por 273 ou desde por 65 milhões de anos atrás)


                            PÂNTANO COMO O DO PANTANAL MATO-GROSSENSE


O Okavango é um retrato da transformação que dura milhões de anos e depois, dentro disso, milhares de anos na fase final; como nossas vidas são curtinhas é uma sorte poder pegar esse retrato da formação do futuro.

                            A BACIA DO OKAVANGO


O SAARA ERA TODO ASSIM (e o Okavango vai ficar parecido com o Saara de hoje)


PAÍSES


                            ÁREA SECA


Agora nós podemos ver mesmo - o que é uma alegria – todos os cenários desde sempre e para sempre, em todos os mundos.

Vitória, domingo, 23 de janeiro de 2005.

DESERTO, UM GRANDE APRENDIZADO                  

Saara, grande deserto do norte da África e o maior do mundo. A estéril e vasta imensidão de areia do deserto do Saara torna difícil imaginar que a região já foi um campo úmido, atravessado por rios e habitado por elefantes e girafas. Enciclopédia Microsoft® Encarta®. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

Árvore das Aplicações Financeiras

 

                            Como Gabriel manifestou interesse em se tornar investidor, quero lhe oferecer uns tantos artigos.

A LIÇÃO DA ÁRVORE (e pluribus unum: de muitos, um)


                            UMA TENTATIVA DE RESUMO DA ÁRVORE

1.       Muitas raízes (que não são vistas trabalhando, mas estão lá como uma retaguarda – a burocracia ou Escritório - que sustenta sem aparecer, sem fazer merchandising). PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas coligadas) trabalhando con-juntas, co-laborando, quer dizer, laborando ou trabalhando juntas;

2.       Liberdade de cada folha-empresa apontar numa direção-sentido só sua, porém com pacto de extrair energia para o crescimento de todos e cada um. Existem inumeráveis folhas-aplicações financeiras, não se concentrando a árvore numa só, de modo que de todo lado está vindo sol-demanda;

3.      Um solo (AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundos) que alimenta, realizando-se buscas de alimentos-elementos através das raízes que trazem a matéria. É preciso pesquisar onde assentar ou para onde apontar as raízes da árvore – árvore grande significa não somente as potências implícitas do modelo (semente) de crescimento, mas essencialmente oportunidade sabiamente buscada e encontrada de crescer;

4.      Um tronco (direções inferior, média e superior que FAÇAM SENTIDO, que orientem de baixo para cima – da produção de matéria à alimentação das empresas – e vice-versa; de cima para baixo pedindo-se o que não se sobrecarregue a produção industrial);

5.      Um tronco ou estrutura de PROPAGAÇÃO (dupla, de cima para baixo e de baixo para cima) firme e resoluta, que não fraqueje, que sustente tanto folhas quanto raízes;

6.      Galhos planejados como CANAIS DE COMUNICAÇÃO supereficientes (não se trata só de luz do duto, a seção reta estática de passagem, mas primordialmente da ADMINISTRAÇÃO DO FLUXO, pretendendo-se fazer todos e cada um compreender que não se deve exercer a todo minuto as possibilidades de comunicação);

7.       Uma casca protetora que é a segurança-de-conjunto (não no sentido ofensivo, mas na acepção de que nunca se ouça falar de quem a faz; polícia escandalosa, que é notícia positiva ou negativa a todo instante, não está cumprindo seu dever);

8.      Ficar ao sol corresponde a estar no lugar propício: o homem judicioso no lugar certo no tempo exato, o que não é nada fácil de conseguir, três retas apontando no espaço o mesmo ponto-acerto;

9.      As flores são o sistema de propaganda ou divulgação que vai desde a embalagem até a exposição na mídia;

10.   E, se tudo der certo, frutos suculentos e úteis desejados por todos e cada um dos clientes satisfeitos.

E outras que você pode pensar.

A árvore é uma bela lição para quase tudo (inclusive advertindo que raízes e folhas não podem trocar de lugar; o compromisso é um só e deve ser permanente e focado; quem mude de idéia deve ser retreinado, o que custa dinheiro, mas às vezes é útil).

Vitória, sexta-feira, 07 de janeiro de 2005.

Adolf Hitler Pereira

 

COLOCO EM INGLÊS (para causar estranheza e distanciamento e permitir a abordagem) – porque Pereira é sobrenome português e gera o contraste          

Hitler, Adolf (1889-1945), German political and military leader and one of the 20th century's most powerful dictators. Hitler converted Germany into a fully militarized society and launched World War II in 1939 (see Federal Republic of Germany). © 1993-2003 Microsoft Corporation. All rights reserved.

Todo mundo pensa que o demônio está dentro DOS OUTROS, nunca nele, mas a verdade é que está dentro de todos e cada um; Hitler apenas foi um grande funil através do qual o diabo vazou em grande escala. Se as condições tivessem se apresentado em Portugal, teria talvez havido ali um AH Pereira.

NEGANDO HITLER (diuturnamente – a batalha é constante e diária, por toda a vida)

·       NEGATIVA PESSOAL: negativas individual, familiar, grupal e empresarial;

·       NEGATIVA AMBIENTAL: negativas urbana/municipal, estadual, nacional e mundial.

A batalha é de todos e cada um e tanto mais difícil quanto se deve calar, quanto não se pode afirmar a luta. Cada indivíduo, todos os 6,3 bilhões de hoje devem a cada um dos 365,25 dias do ano NEGAR HITLER e o demônio. Evidentemente nem todos conseguem e é claro que mesmo os que conseguem, isto é, que tem soma mais positiva que negativa, ainda assim têm um negativo, e que só os muito privilegiados têm constantemente sobra ou nunca tiveram negativo.

Vitória, quarta-feira, 12 de janeiro de 2005.

A Última do Português

 

UMA PIADA DE PORTUGUÊS (que, nesta, tem uma lógica impecável – deveriam ter dito “ajudante de qualquer dos sexos”; do jeito que ficou dito, ou se entendia como ele o fez, ou que seria pessoa para ajudar ambos os sexos)

Procurando Emprego
Um português estava procurando emprego, quando vê um aviso de "Precisa-se de ajudante de ambos os sexos". Então ele fica olhando pro aviso e, pouco entes dele se retirar, o gerente da loja aparece e pergunta:
- Você vai querer o emprego?
E o português responde:
- Claro que não, pá!! Aqui diz que precisa de um ajudante de ambos os sexos, e eu só tenho um!!

Aqui quero indicar colocação de uma firma para ensinar e aprender português em grande escala, com uma revista com esse nome: Revista A ÚLTIMA DO PORTUGUÊS.

A ÚLTIMA DO PORTUGUÊS

·       A mais recente notícia da língua portuguesa;

·       Falando de Portugal;

·       As novidades da língua (congressos, entrevistas, instituições, debates e o resto);

·       Escolas inferiores e superiores;

·       Mais um zilhão de abordagens valorizantes.

 Aqui devemos tratar mesmo como comércio que dê sustentação e continuidade, de modo que possa durar bastante tempo, pois o que desejamos mesmo é fazer prosperar a língua e particularmente obter muito maior proficiência ou competência ou habilidade na transmissão e na recepção.

LUCRO

·       AMBIENTAL: mundial (para a comunidade de língua portuguesa), nacional (para o Brasil), estadual (para o Espírito Santo), municipal/urbano (para Vitória);

·       PESSOAL: empresariais (para o conjunto das empresas, melhorando a percepção e a expressão), grupais, familiares e individuais.

Enfim, todos se beneficiam.

Vitória, quarta-feira, 12 de janeiro de 2005.

A Linha da Vida e o Papo que Levei com um Conjunto Eletromagnético

 

                            Esses distanciamentos permitem que a gente dialogue num nível mais elevado quanto às dimensões do Desenho do Mundo.

                            Veja a Linha de Vida (coloco em maiúsculas para mencionar todas as variações que durante todo o tempo ocorreram) de 3,8 bilhões de anos para cá: nas quedas dos meteoritos maiores ela adelgaçou, ficando fininha há 273 milhões de anos, quando foram extintas 99 % das espécies – então a linha ficou com um centésimo da espessura em 100 %, mas mesmo esse 1 % ainda era muito e quando lhe foi dada a oportunidade ele se expandiu, indo muito mais longe que os 100 % de antes. Enfim, a LV oscilou como uma curva seno (ou co-seno) dupla volumétrica pelas oportunidades em volta de uma linha.

                            E nós, em nossas curtas vidas (vou colocar 76 anos para dar conta com muitos zeros) de 1/50.000.000 de 3,8 bilhões de anos da Vida somos segmentos de reta incorporados à reta principal que começou lá para trás. Não que nossas curtas vidas não tenham significado, de modo nenhum, há várias pessoas muito boas, a lista seria grande. Mas é útil a imagem, porque retirando esse significado podemos mostrar outros: a Grande Reta segue impávida e de vez em quando há o adensamento pela junção desses pequenos segmentos. Quero dizer que há grandes e pequenos desenhos (mas os pequenos desenhos têm uma importância psicológica por vezes capital).

                            E de outra banda há as pessoas, todos os entes e objetos que têm desenho eletromagnético, isto é, são estabilidades EM. É o desenho eletromagnético que permite que sejamos essas configurações, tanto de hardware-máquina ou esqueleto (todo o corpo: cabeça, tronco e membros, órgãos interiores, cérebro) quanto o software-mente ou GAP, gerador de autoprogramas, como chamei. Os programas mentais são também configurações EM, quer dizer, no conjunto software EM escrito em hardware EM. Então, conjuntos eletromagnéticos se encontram e conversam, se beijam, trocam impressões, constroem o planeta-psicológico.

                            Tal visão nos permite abstrair de nossa participação emocionada para vermos o conjunto da Existência, em maiúscula todas as existências isoladas.

                            Vitória, domingo, 23 de janeiro de 2005.

A Garrafa do Lagoão

 

                            A GARRAFA NA POSIÇÃO VERTICAL


Agora a imagine virada, a boca para a direita; corte-a pela metade e retire a metade de cima – vai ficar uma bacia com uma boca.

A BACIA DA GUANABARA (doravante a Baía da Guanabara será uma lagoona, com todas as características evolutivas, como eu já disse)


Ela seguirá toda a seqüência, até virar deserto alguns milhares de anos depois de agora, talvez 15 mil anos, como centenas na Terra e zilhões no universo inteiro já fizeram. Compreendemos muito bem agora o encadeamento.

JUNTE AS DUAS IMAGENS DO GARRAFÃO E DO LAGOÃO


Dependendo de muitos fatores a boca será obstruída mais cedo ou mais tarde e a Lagoona será formada só com água salgada que irá diminuindo a salinidade, depositando o sal no fundo, quando a água salgada for sendo substituída por água doce.

OS VÁRIOS FATORES

·       As chuvas nas bacias dos alimentadores;

·       Se em volta dela o solo é mais mole ou mais duro, e se há mais dele para se soltar com as chuvas (se é mais ou menos profundo até chegar nas rochas);

·       Se o fundo da baía é mais ou menos fundo;

·       Se a boca é mais larga ou mais estreita, e qual é a altura do solo da boca em relação ao nível do mar;

·       Se o entorno da baía está coberto de árvores que sejam arrancadas e depositadas no fundo, acelerando muito o processo de preenchimento;

·       As dimensões em área da baía (baías menores tendem a ser preenchidas mais cedo – seria o caso de fazer um levantamento de tais áreas e dos volumes correlatos);

·       Outros.

OUTRAS BAÍAS (já existiram e existirão; foram e serão construídas na área menos azul)


Evidentemente é passageiro: a Baía da Guanabara está em processo de transformação que vem lá de trás. Era maior, na Glaciação de Wisconsin, quando as águas estavam 160 metros mais baixas, e ia até lá para dentro do mar talvez vários quilômetros na plataforma continental. Assim como a Baía de Todos os Santos, na Bahia, nesta mais próxima de nós aconteceu de TEREM SIDO MUITAS AS BAÍAS DA GUANABARA. Este de agora é apenas o desenho mais recente dentre todos. Tivemos há apenas pouco mais de 10 mil anos, quando as águas começaram a subir, outra páleo-baía, e assim por diante em cada era glacial e nos interglaciais (como este de agora). Os seres humanos pouco interferem e pouco do que fazem muda muito o cenário. Nossa capacidade de alterar os panoramas é pequena e quase não conta nas escalas geológicas.

Isso de modo algum quer dizer que não devamos ter cuidado, porque na escala psicológica, que é muito mais curta, talvez por um divisor (dizem fator) de 1.000, o processo nos interessa diretamente e muito.

Vitória, quinta-feira, 13 de janeiro de 2005.