quarta-feira, 23 de agosto de 2017


A Experiência Simbólica

 

                            No livro de Richard P. Feynman, Física em Seis Lições, 6ª edição, Rio de Janeiro, Ediouro, 2001 (sobre original americano de 1995, a partir dos textos de F de 1963 do livro Feynman Lectures on Physics), na introdução de 1994 feita por Paul Davies, este diz, p. 8:

                            “Feynman foi um físico teórico por excelência. Newton fora um experimentalista e teórico na mesma medida. Einstein simplesmente desdenhava a experiência, preferindo depositar sua fé no pensamento puro”, negrito e itálico meus.

                            Veja que Newton era inglês, Einstein judeu-alemão e Feynman americano; Davies pronunciou-os ícones, deuses, dos quais Feynman foi o primeiro americano a atingir tal status nas ciências. Newton, inglês, é tido ao mesmo tempo como experimentalista e teórico, quer dizer, equilibrado, ao passo que Einstein “desdenhava a experiência”, como se detestasse o universo material. Feynman é dito “teórico por excelência”, contendo a frase a palavra EXCELÊNCIA, que remete a coisa boa, muito superior; e, então, “teórico por excelência” sugere pureza do alto intelecto.

                            Ao alemão, e judeu, é dada a banda podre.

                            Vejamos que Einstein fazia EXPERIÊNCIAS MENTAIS, porque a mente também experimenta; ora, outros estiveram e estão coletando dados que vem pelos livros e outros meios até o pesquisador de biblioteca – deve ele ir caçar todos os fósseis do mundo para se sentir autorizado? Einstein experimentava com as equações, como os matemáticos fazem, e muitos, tantos físicos e outros pesquisadores. Não era, de modo nenhum, um alucinado. Não dá para ir pegar um fóton correndo à velocidade da luz no vácuo. Não há para manipular palpavelmente espaços riemannianos. Não é possível tocar espaços curvos, nem é possível abraçar equações. Evidentemente esse gênero de experimentação mental é muito compacto e deve ser o mais cuidadoso possível, porque a Natureza não responde logo, só contrapõe outras equações, que é preciso testar.

                            Davies é preconceituoso.

                            E da pior espécie, claro.

                            Qual experiência Einstein desdenhava?

                            Aquela que estava errada, conduzindo a pensamentos desconformes com a Natureza, ou aquela que de qualquer forma não poderia ser feita. Isso para mim é sabedoria: 1) não compactuar com os erros; 2) não tentar fazer o impossível.

                            Vitória, quinta-feira, 20 de janeiro de 2005.

A Ditadura dos Bons

 

                            Na época do desastroso governo-Executivo de José Ignácio Ferreira no Espírito Santo me processaram várias vezes, tudo tendo começado no também calamitoso governo de Vitor Buaiz em 1997 ainda. Numa das vezes em que fui lá ao GEPAD (Grupo Especial de Processos Administrativos, da SEARP, Secretaria de Recursos Humanos e Pessoal do GEES, Governo do Estado do Espírito Santo) uma das “julgadoras” processantes disse que o governo havia ordenado que não cuidassem nem dos processos administrativos dos professores e professoras, nem dos militares, nem dos policiais civis, somente daqueles dos fiscais, porque JIF queria pegar-nos de qualquer jeito. Assim, desviaram todas as atenções em geral dispersas de “justiçamento” dos bons e dos maus e se fixaram somente no Fisco.

                            Isso me lembra a questão das ditaduras.

                            Há na SEFAZ (Secretaria da Fazenda) Espírito Santo uma quantidade de protestantes e pessoas “sérias” e “boas” que miram os impuros, os corruptos, e inclusive os que se opõe aos seus desmandos, como eu mesmo e outros, castigando os dois grupos. Julgando-se superiores aos outros se põe a persegui-los, porque aparentemente, achando-se “retos”, sentem-se na qualidade de juízes, como se substituindo a Deus.

                            Qual é a melhor: a ditadura dos bons ou ditadura dos ruins?

                            A ditadura dos ruins, sendo eles nítida e reconhecidamente ruins, é melhor, porque eles tendem a contemporizar na aplicação das penas, ao passo que os falsos “puros” querem imprimir a marca da dureza, como se ela fosse a verdade, só por ser dura; infligem as piores penas e com a maior crueldade, sem qualquer contemplação. Os ruins desapertam os nós em volta de nossas gargantas, permitindo que respiremos um pouco, ao passo que os “bons” os apertam ao máximo, estrangulando-nos. Das duas ditaduras, é melhor a ditadura dos ruins, porque escrachada, esculachada. Claro, nenhuma ditadura presta, mas se você tiver de escolher, escolha a dos ruins, pois nela você será mais feliz. Os bons são daninhos porque se julgam próximos de Deus, sabendo interpretar suas vontades. Agem como se fossem anjos puríssimos de Deus. Não são, são tanto mais vagabundos quanto mais maliciosos ao julgarem os outros. Devo lembrar-lhes as palavras de Jesus: “Não julgueis para não serdes julgados”.

                            Vitória, sábado, 22 de janeiro de 2005.

A Criança Aprende sobre o Modelo

 

                            Ao mundo fragmentado de agoraqui (agora e aqui, duplo atraso; pior ainda para o Brasil, que é terceiro mundo: 2 x 3 = 6º grau de atraso) se sucederá o MUNDO ALTAMENTE INTEGRADO futuro no qual elas já terão aprendido sobre o modelo, de modo que terão visão-orgânica-de-mundo e não apenas visão-de-mundo, esta visão desalinhada que temos. Quando elas vierem de ter sido desde o nascimento instruídas no mundo (que espero pacificado) do modelo, poderão espraiar suas consciências de um modo que nunca conseguimos, nem conseguiremos, porque mesmo compreendendo o modelo ainda estamos viciados nas impropriedades de antes.

A COMPREENSÃO ORGÂNICA DELAS POR ELAS MESMAS (Matemática no centro, as partes altas em caixa alta)

MAGIA
 
 
matemática
TEOLOGIA
Arte
Religião
 
 
FILOSOFIA
CIÊNCIA
Ideologia
Técnica

Elas vasculharão à esquerda e à direita, reconstruirão o centro e estarão por fim tão altas que nem as reconheceríamos como nossas descendentes, assim com os primitivos, se nos vissem, jamais compreenderiam como chegaram até aqui. Será mesmo algo bonito de se ver, o ambiente purificado, as pessoas santificadas, os equilíbrios restaurados (mas, não se iluda, a soma é zero – para tanta beleza a mais tantas coisas hediondas também; entrementes, como são desagradáveis as apavorantes, tendemos a prestar atenção nas coisas boas). Quando aquelas novas mentes e novos olhos olharem e apreciarem o mundo e o planeta, verão muito mais que nós, incomparavelmente.

Pois isso estará sendo ensinado aos poucos desde o pré-primário, desde o jardim de infância; unicidade será a nova capacidade delas e elas verão o pluriverso como brilho sem fim.

Vitória, sexta-feira, 07 de janeiro de 2005.

terça-feira, 22 de agosto de 2017


O Governo Não Deixará Chegar Perto – Nem Adianta

 

Seguindo a rotina, fora as necessidades fisiológicas:

1.       Posto 20 artigos de antes, 30 minutos;

2.       Escrevo cinco novos, quatro ou cinco horas, dependendo da complicação; e posto;

3.      Se tenho sonho, durmo, uma hora e meia ou duas;

4.      Leio por quatro ou cinco horas;

5.      Vejo a notícias de Internet, entre as quais essa maluquice galopante de aliens;

6.      Quiçá leia de novo;

7.       Vejo um filme, talvez.

Suponho que existam centenas de sítios, milhares de notícias apenas no Brasil, artigos-fake sobre os estrangeiros/aliens, de gente que não pensa o mínimo que seja nas dificuldades em transpor o espaço sideral, a menos que já estivessem no estágio de novos-seres, que nem foram cogitados fora do MP Modelo Pirâmide.

POLÍTICADMINISTRAÇÕES, GOVERNEMPRESAS, PESSOAMBIENTES (são diferentes níveis de poder)

AMBIENTES.
Mundo.
GOVERNOS, POLÍTICAS.
Nações.
Estados.
Cidades-municípios.
PESSOAS.
Empresas.
EMPRESAS, ADMINISTRAÇÕES.
Grupos.
Famílias.
Indivíduos.

Pessoas podem pouco, governos podem muito, têm organização, têm forças armadas, têm armas avançadas e azeitadas prontas para funcionar, determinam tributos (são chamados IMPOSTOS, não são dados de boa-vontade).

Se for descoberta QUALQUER COISA, por menor que seja, os governos colocarão tapumes e, agora que há drones, coberturas para ocultar tudo, colocarão em campo seus propagandistas e antipropagandistas, hackers de toda espécie, com imensa carga de dinheiro e suportes, até transformar o sim em “quem sabe o que você viu”? Até você, que viu, passaria a fazer parte dos que duvidam (aliás, deveriam fazer filme nessa linha). Já devem ter procedido assim, já devem estar procedendo. É possível que já existam grupos tais, como em Arquivos X (o filme foi fraco, a série também), preparadíssimos para desmontar qualquer argumento.

Nem pensar! Se assuntos relativamente triviais eles protegem por 70 anos, que dirá Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática) extraterrestre avançado! Não apenas governo solitário, mesmo que pequeno, mataria para manter escondido, como lavraria intensa guerra entre eles.

É raciocinando dessa forma que chego à conclusão de que não passa de fake toda essa patacoada exposta. Pessoa que achasse realmente e expusesse, estaria correndo risco de vida.

Estremeço só de pensar.

Vitória, terça-feira, 22 de agosto de 2017.

GAVA.

Mineração de Lingotes

 

Seguindo a linha, vimos em As Razões dos Lingotes que há poucos motivos para civilização estrangeiras/aliens virem de tão longe, gastando tanta energia, para chegar logo ao mais difícil dos planetas para minerar metais não-preciosos (os preciosos, sendo tão, raros, talvez).

Antes das razões apontadas lá, há que lembrar que toda estrela, salvo as exceções, têm sistemas parecidos com o solar, com as várias camadas:

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 Por que viajariam vários anos-luz ou dezenas deles ou até centenas deles para chegar aqui, se dentro de 0,5 ano-luz de raio há uma profusão inesgotável de matéria-prima (além do que, se dispõem de tecnociência de viagem, podem facilmente minerar seu próprio planeta a grandes profundidades).

Se algo avançado surgiu em nosso mundo, com mais razão teria sido humano ou derivado de hominídeo (10 milhões de anos) ou primatas (100 milhões de anos) ou até de outras espécies (sugeri isso; poderiam estar protegendo, como em O Planeta dos Macacos), digamos da linha dos dinossauros (273 – 65 = 208 milhões de anos), pois tiveram muito tempo para evoluir.

Tudo isso é especulação, porém cuidadosa.

SE TIVESSEM EXISTIDO tais civilizações, ou apenas uma, SE TIVESSEM IDO BEM ADIANTE, SE TIVESSEM MINERADO e produzido estoques de lingotes, colocando-os em locais isolados da destruição (depósitos cimentados), então faria todo sentido pesquisa-los, já que o significado claro seria de imensos depósitos de energia, solo minerado, ar usado, água de lavagem, trabalho racional, etc. Resumindo, grandes recursos ultimados, já à mão. Para civilização H1 como a nossa (poderíamos denomina-la H0, inicial), milhões de toneladas no colapso daquela lá.

Prontinho, prontinho.

E já que se trata de metal, seria o mesmo de agoraqui, poderia ser prontamente usado (retendo-se a parte da pesquisa arqueológica), após os testes de envenenamento (por exemplo, radiativo). As minas e os contêineres estariam a centenas de metros de profundidade.

Vitória, terça-feira, 22 de agosto de 2017.

GAVA.

As Razões dos Lingotes

 

Prosseguindo de Procurando Minas de Lingotes, podemos pensar que os depósitos deles adviriam de antigas civilizações (pois a nossa não os produziu ainda), se é que existiram:

1.       Alienígenas ou estrangeiros pesquisadores;

2.       Culturas de fundo local, surgimento independente interior.

Por que estrangeiros viriam de tão longe?

1.1.               Chegariam primeiro à Nuvem de Öort, onde existem milhões de mundos mineráveis, sem quaisquer racionais opositores;

1.2.              Depois, ao Cinturão de Kuiper, onde os astrônomos vêm de descobrir lista crescente de planetas;

1.3.              A seguir, aos jovinianos ou gigantes gasosos do sistema solar (onde encontrariam as frações abundantes do ar) e seus satélites;

1.4.             Mais adiante, o Cinturão de Asteroides;

1.5.              Depois, há Marte, a Lua, Vênus (suas naves indestrutíveis de viagem espacial facilmente dariam conta da atmosfera venenosa do planeta) e Mercúrio, só finalmente a Terra, onde a bioquímica diferente seria venenosa (sem falar na atmosfera) para eles, com imensa carga de vírus daninhos.

Enfim, a Terra seria o último dos planetas pelo qual se interessariam, comportando muito oxigênio corrosivo (o fato de vivermos nele é que nos dá resistência, para outras espécies seria perigoso) – tudo muito esquisito.

Vamos dizer que sim, que vieram, com todas essas contrarrazões. Está bem, está bem, vamos acreditar. E aí, quais as razões para terem deixados os depósitos de lingotes para trás, depois de tanto gasto de energia para vir e tanto trabalho para minerar? Você sabe, tudo depende de dialógica, a falta dela gerando filmes de FC fantástica. Essa linha parece improvável.

Olhando a outra, da civilização de início local (induzida, ou não, por racionalidade estrangeira), que motivos levariam suposta cultura como a de Atlântida a fazer tal gesto grandioso? Por que necessitaria de estoques de lingotes?

A LINGOTAGEM DE METAIS COMUNS (não sei qual é a interface, que tipos são oferecidos, as quantidades, quanto duram os estoques, quantos metais da tabela periódica são oferecidos já prontos – por exemplo, a preparação de pelotas ou pellets de ferro não é muito apurada, é bruta, sem qualquer identificação individual; alumínio é bem mais caro, porque consome grandes quantidades de energia). A preparação de lingotes existe e está bem avançada.

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De cobre.
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De níquel.
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De titânio.
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De alumínio.
https://quimicacarvalho.files.wordpress.com/2015/03/image.jpg

Para minha surpresa, existe, e bem adiantada, parece.

Então, se houve civilização DESENVOLVIDA pré-humana, terá chegado a essa fase e os lingotes devem estar a variadas profundidades, pois se culturas tão próximas quanto os 5,5 mil anos de sumérios e egípcios estão soterradas por colunas de dezenas de metros, quanto mais estariam outras, de centenas de milhares de anos? Para ver como tudo é destruído rapidamente, repare que os 4,5 mil anos das pirâmides quase as esfacelaram.

Encontrá-los seria prova definitiva (as matemáticas, mais ainda).

Um só tijolo que fosse, com as marcas de autenticação, os selos de qualidades, já apontaria definitivamente. E, debaixo da terra, quase indestrutíveis que são, os lingotes subsistiriam, mesmo com alguma degradação.

Vitória, terça-feira, 22 de agosto de 2017.

GAVA.

Potencial Minerador do Rio

 

Veja O Consórcio Universal das Mineradoras Atrás dos Mineradores (e para trás), sendo este os rios que por bilhões de anos estiveram escavando o solo e realocando-o noutros lugares, variadíssimos, como poderá ver lá.

ELES FAZEM ASSIM (tiram da frente e colocam mais adiante do outro lado: tiram terra de um lugar a depositam para frente e com isso lá vão pedras preciosas, metais preciosos e muita ganga também)

...e depositam mais lentamente no aqui é a parte de cima, verde (mas esta foi formada por sedimentos vindos de antes, a escavação de agora irá para depois).
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Escavam aceleradamente no que aqui é a parte de baixo...

Só que isso é feito por milhares, dezenas de milhares, milhões de anos, até bilhões deles, daquele jeito, pois o rio oscila em LAL (longitude, altitude, latitude), serpenteia mesmo ao longo dos éons.

VER A NOMENCLATURA

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Milhões de meandros foram deixados para trás.
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O Rio geral faz os depósitos, os seres humanos não estávamos lá ou esquecemos, nossas vidas são curtinhas.

O paralelepípedo que eles visitaram é imenso em altura, largura e profundidade, comporta imensa quantidade de solo – como eu disse, o rio São Francisco e o rio Doce estão aí desde a separação Brasil/África há 273 milhões de anos, quando as bacias foram formadas e passaram a fluir para a fissura minúscula que veio a dar na Fissura Meso-Atlântica. Você há de convir que os volumes de águas carrearam em 100 bilhões de anos de corrida e chuvas imensa quantidade de detritos, dia após dia, ininterruptamente, com velocidades maiores ou menores, derramando agora na linha atual de costa e antes nas páleo-linhas, nível do mar mais baixo ou mais alto, conforme as glaciações (na mais recente, de Wisconsin/Wurm, até 160 m mais baixo que o atual).

Vitória, terça-feira, 22 de agosto de 2017.

GAVA.