terça-feira, 22 de agosto de 2017


Potencial Minerador do Rio II Condições de Bandeira

 

Partindo do artigo anterior, devemos perguntar agora pelas condições de BE Bandeira Elementar:

1.       Como era composição do ar?

2.       Quais eram as águas próximas ou anteriores (um rio pode ter abandonado a região, formando outra bacia; quando nasceu o novo, ele passou a minerar o já minerado, a revolver os solos antigos);

3.      Que solos encontrou? Quais as durezas do trânsito, que pedras preciosas já estavam formadas (isso depende das flechas, veja Teoria das Flechas), quais metais preciosos? E quanto à queda de flechas (meteoritos e cometas);

4.      Quais as energias disponíveis? As energias incidentes, de fora do planeta (inclusive do Sol), as geradas internamente, como movimentaram a BE?;

5.      Como a Vida (arquea, fungos, plantas, animais e primatas) modificou os cenários?;

6.      Como a Psicologia interagiu?

EM CONJUNTO

a)      As condições de BE;

b)     A duração do rio em seu paralelepípedo, tantos milhões de anos ou fração;

c)      Quedas de flechas em cima dele ou nos arredores ou em locais distantes (terra, interface, água); que por sua vez dependem de todas aquelas condições, vá ler;

d)     Inclinações da linha-de-rio (maior ou menor declividade desde a fonte: maior ou menor velocidade e maior ou menor intensidade de mineração).

Essa coisa segue, os hidrologistas e mineralogistas que falem, é tudo muito complicado: a bacia do rio São Francisco tem mais de 640 mil km2, o que dá quase 14 vezes os poucos mais de 46 mil km2 do Espírito Santo – toda chuva que cai dentro dela se encaminha para a foz do rio, a qual não esteve sempre onde está, nem o rio teve a vazão de agora (foi maior ou semelhante ou menor, sempre desaguando na fissura em crescimento, aquela que veio a dar no atual Oceano Atlântico). Supondo que a vazão de agora – de 3,0 mil m3/s (foi maior quando não havia desmatamento, as condições foram as mais disparatadas) – seja média dos, digamos, 300 milhões de anos (273 milhões), nos 31,5 milhões de segundos do ano, tudo multiplicado (3.103 m3/s x 3.107 s/ano x 3. 106 anos de existência do RSF =) dá mais de 1017 m3 ou, a um bilhão de m3/km3, 108 km3, 100 milhões de km3, por comparação com em torno de mil km3 de água que há em toda a Terra, significando que só o RSF colocou mais água no Oceano Atlântico do que há em todo o planeta (ela evaporou, deixando os resíduos para trás): o RSF colocou durante seu tempo de existência, espantosamente, 100.000 vezes o tanto de água existente na Terra. Imagine quanto dos detritos compactados no fundo do Oceano é solo brasileiro!

Tudo isso é mineração do RSF: ouro, prata, platina, pedras preciosas, metais, Vida geral degradada, pedrinhas, restos psicológicos até (dos homens desde os neandertais e sapiens).

O TALUDE SUBMARINO DO RSF

Espaço utilizado pelos alunos do Colégio Estadual Deputado Manoel Mendonça, Hidrolândia - Go para troca de informações com os professores e os próprios colegas.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKeV2hS1xNOEhR9UQMD26k5KXJhcY2btuvqrWZ_GEYk0v596UvG_1nAQSMpUev4iy_S_uxba6LVdpQI9aIZUOcUAow_ugtOcxmmQsZ7CsZCo6ejVd06n9m3QTVvfponURGZeA0qC8blE83/s1600/3+LIMITES+DO+MAR.jpg

Todos os rios fazem isso, incluídos os afluentes ou tributários (cujas bocas de depósito estão no rio principal, que pega o material já coletado e o leva adiante), com a diferença de que o RSF é, diferentemente dos do Oeste brasileiro, ANTIGO, tem 273 milhões de anos de operação, enquanto os ocidentais podem ter apenas milhares de anos em suas posições atuais, seria preciso buscar suas páleo-fozes ou até proto-fozes.

Enfim, um mundo de recursos nunca mapeados.

Vitória, terça-feira, 22 de agosto de 2017.

GAVA.

A Barriguinha das Menininhas

 

                            Antes do Modelo da Caverna (para a Expansão dos Sapiens) era muito difícil explicar por quê as jovens, cada vez mais cedo, estavam ficando grávidas E TENDO OS FILHOS, pois existem as pílulas, que todas conhecem; há a possibilidade do aborto (embora eu seja contra, mas não estou lá); vários métodos para não engravidar; e no geral muito mais informação do que antes. Então, porque estão engravidando aos 17, 16, 15, 14, 13 e até mais cedo? Não é lógico, pelas convicções antigas. Por quê se sujeitam a desde muito cedo carregar um filho por tantas décadas à frente, com ou sem marido (agora, mais freqüentemente, sem; as crianças ficam com os pais e mães, os avós e as avós, em geral com as mulheres)?

                            O Modelo da Caverna diz que elas ficavam desde cedinho observando as mães e sonhando com serem elas mesmas mães; que essa coisa de boneca já é o filho que aspiram desde garotinhas ter; que isso foi plantado muito fundo pela Natureza e é uma disposição hormonal extraordinariamente compulsiva e potente; que elas farão DE TUDO para engravidar; que o propósito do corpo feminino (isso se refletirá inclusive nos pseudomachos, que simbolizarão a gravidez e sonharão estarem tendo filhos) é parir continuamente 10, 15, 25, 25 filhos ou o que for possível, ano após ano. É uma compulsão irresistível. Elas apenas estão sendo liberadas para exercer o imperativo. Na medida em que Margareth Mead proporcionou a válvula de escape que a sociedade ocidental aspirava, no sentido de desafogar sexualmente a desobediência dos filhos e filhas em relação a pais e mães, a válvula aberta meramente deixou vazar, tanto através das meninas quanto dos meninos, não se devendo esquecer que eles também estão “engravidando”, pois contribuem no ato.

                            Aquilo que era um furinho virou um buraco enorme, por onde escapole a antiga ânsia implantada pela Natureza. Será difícil desfazer, pois defensivamente elas se especializarão em mimetismos que garantam a satisfação das vontades ancestrais. Não é à toa que as mães davam bonecas, pseudofilhos com que as meninas podiam brincar; e não davam aos meninos porque meninos não parem, não entram em trabalho de parto. Não era segregação coisa nenhuma, era pura utilidade.

                            Vitória, quarta-feira, 12 de janeiro de 2005.

A Assíntota de ASC

 

                            Imagine um ponto, posto bem fora de uma reta vertical, começando a oscilar em volta dela, de tal modo que as distâncias perpendiculares a tal reta (não apenas no plano) se tornem cada vez menores, até em algum momento haver um épsilon, um valor tão pequeno que seja a assíntota ou aproximação crescente da diferença nula. Penso que com ASC será assim, na medida em que mais pesquisas e os correlativos desenvolvimentos proporcionados pelo ambiente forem se acrescendo e conduzindo para cada vez mais perto da verdade.

·       ADÃO FALA DO ÉTER: de onde surgiu essa idéia do éter, que depois Michelson & Morley negaram? Penso que vem lá de trás. E que a propriedade métrica do universo de que Stephen Hawking falou como situada nas distâncias de Planck é o elemento constitutivo do éter = G, na Rede Cognata, aquele mesmo G que a constante gravitacional mapeia. MM não descobriram porque a lógica interna de sua experiência já tinha sido posta para não descobrir mesmo. Negaram porque era o momento de negar. Quem poderia, em tempos tão remotos, falar do constituinte mais íntimo do universo?

·       JACÓ DEFRONTA A ESCADA (defronta a MORTE): em Gênesis, 32, temos: “Jacó prosseguiu o seu caminho e encontrou com os anjos de Deus. Ao vê-los, exclamou: ‘É aqui o acampamento de Deus’. Porisso deu àquele lugar o nome de Maanaim” (a Bíblia Sagrada, 39ª edição, São Paulo, Claretiana, 1982, diz: “Maanaim significa o campo”). Uma das muitas traduções cognatas seria: “DOR PERSEGUIU o seu CORPO e encontrou os INFARTOS DA DOENÇA. Ao TÊ-LOS, exclamou: ‘É aqui o TORMENTO DA DOENÇA. Porisso deu ÀQUELA DOR o nome de MORRER” (“MORRER SUSTENDA O CORPO”). Quer dizer, Jacó “lutou com os anjos” = LUTOU COM OS INFARTOS na escada, na MORTE. Ele esteve à beira da morte porque sofreu infartos durante seu período de doença, em que certamente esteve de cama.

·       A FUNDAÇÃO DE SODOMA E GOMORRA: quando as duas cidades foram fundadas? Terá sido entre 2450, Guerra do Alcance, e 1750 a.C., Guerra de Tróia. Gosto de pegar a metade, de modo que somando (2450 – 1750 = 700, 700/2 = 350) 350 a 1750 temos 2100 a.C. Deve ter sido por volta disso. Mas, em 2090 ocorreu o Dilúvio, de modo que terá sido depois, ou as cidades tiveram de ser reconstruídas, o que não é mencionado na Bíblia. O fato é que os Impuros de dentro depois se retificaram, terminando o processo quando Abraão voltou à crença em Deus único, retornando às origens; então, as cidades foram fundadas por uma dissidência dos Impuros-retificados que não concordou com a nova seriedade e saiu para ir viver apartada a devassidão, chafurdando totalmente na lama. Com certeza depois de 2090 um grupo de Impuros se retirou e foi criar Sodoma e Gomorra longe do Rei dos Atlantes, dos quais o último foi Taré. São aqueles professadores da sodomia seguidores de Enoque, o Sujo. Então, elas viveram no máximo (2090 – 1600, quando foram afundadas) 490 anos, e não podem ter se expandido tanto assim, devendo ser cidades relativamente pequenas.

·       A RETIFICAÇÃO DOS JUDEUS: quando é que começou o processo de retificação dos Impuros? Na Bíblia diz que Taré tinha imagens, os mesmos penates dos antigos, ou SANTOS, imagens de adoração, em lugar do Deus único. Então, em Taré não estava completo, e ele era rei aos 104 anos em 1750; portanto, deve ter começado antes, mas só se completou com Abraão, e deve ter culminado e se completado a conversão durante o Cerco, de 1750 a 1740 a.C. Vinha rolando lá de trás. A própria dissolução provocou o colapso dela. Contudo, os Puros, que eram contra essa devassidão, essa libertinagem, deixaram-se adorar como semideuses e como deuses naqueles lugares onde foram, daí nascendo os cultos onde os Puros dominaram: Egito, Fenícia (depois os cartagineses e os nórdicos), a Índia, a China. Também entre os Puros uma vertente se desentendeu e se separou, criando uma cisma, recusando a adoração de si. Os Impuros de Abraão foram para o que viria a ser Israel, e seus sobrinhos, foram para a Península Itálica (como Etruscos eles ainda adoraram os “deuses”, pois eram daqueles Impuros que adoravam seus próprios parentes Puros de vida longa que nunca caíram na sodomia; deles saíram os romanos, mais adiante convertidos ao cristianismo). Então, a retificação começou depois de 2450 e só terminou em Abraão, já dentro da Guerra de Tróia. Quando Abraão dos Impuros saiu de Tróia ele já saiu purificado, mas não no sentido dos Puros, e sim do retorno a Deus-Único, saltando por cima de Adão e retornando à devoção deste a seu Pai, o que afinal de contas justificou plenamente a aposta de Adão em Enoque.

·       O AMOR DE SAMAEL: as pessoas pensam que Samael odeia a Deus. Como isso seria possível? Na realidade ele o ama mais que todos, mas é amor de perdição (DE SATANÁS) que deseja só para si. De fato, Samael, Primeiro de El, queria Deus só para si. Acreditava que nenhum via-o em tanta grandeza quanto ele. Perguntava como as criaturas pequenas, que nada sabiam, podiam amar a Deus em suficiente devoção? Ora, mesmo a menor das luzes brilha na escuridão que é o absoluto contraste de medição usado por ELI para medir as criaturas. Ainda que um vaga-lume não brilhe muito, quer dizer, por exemplo, tanto quanto uma lâmpada de 2.000 watts, ainda assim dá no limite de si, e é aceito como tal essa minúscula oferta.

·       A GRANDE NAVE POSICIONA AS PEQUENAS NAVES: devemos entender que quando a GN despertou, depois do episódio da explosão da primeira bomba atômica em Alamogordo, ela se preparou e azeitou os mecanismos, sabendo que Adão e Abel (e Eva, sem que Adão soubesse) despertariam a “qualquer momento” (poderia demorar séculos e até milênios, mas mais provavelmente seria em décadas). Como vimos, as pequenas poderiam ser em número de 400 milhões, o que seria bem útil para a área superficial da Terra, que é de 510 milhões de km2. Não será preciso usar todas, nem sei quantas são, mas em todo caso estão lá; e sendo necessárias serão usadas. A potência completa da GN poderia dissolver o planeta, mas Deus não quer isso, nem de longe, planetas bons e bem feitos são difíceis de encontrar, a Natureza trabalhou muito. Pode apenas vaporizar certas áreas da superfície para conter os rebeldes, porque acima de tudo quer diálogo; entrementes, se persistirem na inconsistente e ilógica rebeldia, a GN usará os artefatos ou robôs para seus projetos.

Em resumo, cada um, trabalhando por sua conta, investigando a lógica implícita de ASC, poderá fazer muito, e todos juntos muito mais ainda. Com o tempo ASC-coletivo assumirá uma consistência lógica formidável, que virá dessa dialética ou diálogo conjunto.

Vitória, quarta-feira, 12 de janeiro de 2005.

A Agenda da Figura Dominante

 

                            No Feynman citado, 6ª/2001, p.7, Davies, falando de Feynman na Introdução, diz: “Cada época adota sua abordagem particular dos problemas científicos, geralmente seguindo a trilha aberta por certas figuras dominantes que definem a agenda e os melhores métodos de atacá-la”, negrito e itálico meus.

                            A DOMINÂNCIA DO DOMINANTE (a partir da Psicologia)

APONTAMENTO
PSICOLÓGICO
DOMINÂNCIA (estilo ou modelo estruturalizante)
SEQUENCIAMENTO
PELA POSTERIDADE
Figuras ou psicanálises
As outras figuras copiam as vestimentas, os trejeitos, até o jeito de olhar
Moda de ser-aquele (formas de comportamento)
Objetivos ou psico-sínteses
Os alvos preferidos são os inventados pelas idéias do dominante (Bohr inaugurou o espaço profundo interno)
Justificação de metas ou programas (aplicações monetárias ou dilemas preferidos)
Produções ou economia
O jeito-de-fazer de Hollywood não deixa ver o óbvio ululante de que o espaçotempo americano não é o único (nem talvez o melhor de todos, embora ainda seja o melhor de agora)
Cópia de produtos (pode ser de objetos como de programas ou paradigmas do quê fazer: a Intel criou um modo de fazer chips)
Organizações ou sociologia
As organizações públicas ou privadas juram de pés-juntos que nunca pensaram diferentes (depois do novo dominante todos esquecem o dominante anterior)
Uma montanha de atos organizativos vai empurrando o cume-dominante para cima (Cristo foi o mais alto até agoraqui)
Espaçotempos ou geo-histórias
Os mapas que são feitos contêm detalhes do ponto de nascimento do dominante (mas a “propriedade” em relação ao dominante pode ser transferida)
A vida do dominante e dos subdominantes (discípulos) é estudada até a exaustão, até o cansaço (ser segundo em Roma rende segundas intenções – de voto e outras)

Assim, faz o maior sentido que estudemos a agenda da figura dominante: 1) o que fez, pelos seus atos; 2) o que pensou, pelas suas palavras (escritas ou recordadas).

O dominante é uma flecha que será pelos sucessores empurrada para cima; diz de sua importância quanta motivação os dominados encontram para repeti-lo muitas vezes (o método dos mínimos quadrados, em estatística, segundo nosso amigo professor-doutor GHB foi supostamente citado mais de um milhão de vezes).

O quê o dominante fez? Faz o maior sentido procurar delinear dia após dia todos os acontecimentos de sua vida, pois não é à toa que ele adquire fama; e talvez haja nela, até nos detalhes, ensinamentos úteis para cada um e todos nós.

Vitória, sexta-feira, 21 de janeiro de 2005.

Uma Quantidade de Idéias para Logo

 

·       BANCO DO LAR: o governo federal fez bem em redenominar o Banco do Brasil como Banco POPULAR do Brasil, o que deu novo impulso e enfoque bastante interessante; é incrível como ninguém, na falta de motivação popular, pensou nisso antes. Aqui seria um banco inteiramente voltado para o lar: a) móveis e eletrodomésticos; b) compra da casa própria; c) reforma; d) orientação; e) contratação de serviços de profissionais, etc.;

·       RADIAMOR: uma rádio destinada exclusivamente ao amor, à exploração de todas as vertentes, com entrevistas, com músicas, com indicações (tudo familiar, não se vá cair na bandalheira) para jovens, para adultos, para idosos, para homens, para mulheres – sem ser adocicado ou piegas;

·       RAPAMEL: assim como o rapaz criou a RAPAMOLE, rapadura-mole, podemos juntar mel-de-abelha à rapadura para criar essa versão que teria o gosto da rapadura e as utilidades todas do mel. Tanto em balas quanto em plásticos, do modo já tradicional;

·       BOLISQUE E CACHABOLA: bolinhas de uísque de todo tipo e das várias espécies de cachaça;

·       POTE DE PASTA DE DENTE: onde escova redonda, com uma bola de cerdas na ponta, possa ser enfiada, pegando pasta em toda a volta; e assim girando dentro da boca para limpar realmente tudo. Cada qual teria seu próprio pote, não seria de todos;

·       BOLESCOVA: a acima;

·       MEL/LADO: mel com melado, que é rapadura líquida, para tomar, para beber – uma pasta semilíquida;

·       DERRAIZ: cachaça com raiz, uma de cada, posta em pequenos frascos como de remédio, até de vender em farmácias. Potes de 50, 100, 200, 400 ml;

·       CACHASSIM: em vez dos pequeníssimos potes como os de remédio para ressaca, outros maiores, como os que contém comprimidos de vitaminas. Para levar em bolsas e onde for;

·       SALEIRO SEXTAVADO: nessa forma, como se fosse uma caneta, de derramar pontualmente. Pode ser de seção reta maior ou menor;

·       POTINHO VINAGRETE: pequenos potes com vinagrete com conservantes, mas sem as partes que deterioram, para usar um por mesa e por prato;

·       ROLINHO GUARDANAPO: os guardanapos enrolados, um de cada vez posto em sacola plástica.

Vitória, terça-feira, 04 de janeiro de 2005.

Uma Lei como Cubo Quase Perfeito

 

                            Coloco em anexo o anteprojeto de lei para a nova remuneração do Fisco do Espírito Santo, não sei se elaborado pela SEFAZ (Secretaria da Fazenda do ES) ou pelo Sindifiscal. Só sei que, pelas características, é genial, uma encomenda com prazo e alvo certo, destinada a produzir certo efeito no tempo de governo de Paulo Hartung Gomes (mais dois anos de mandato e presumida reeleição por mais quatro anos, seis no todo a partir de agora, janeiro/2005, pois seria retroativa a 01/01/2005).

                            Interpretando os artigos, em particular o 12º, o “montante do bônus” (MB) será soma de: a) ações fiscais recolhidas; b) denúncias espontâneas recolhidas; c) dívida ativa (que, não tendo sido mencionada, fica implicitamente colocada). Somando AF + DE + DA = X, devemos obter MB = 0, 35.X (35 % da soma acima), caput. Então 12, I diz de um “índice específico” (IE), de uma “remuneração individual” (RI) e de uma “remuneração do conjunto” (RC), então IE = RI/RC; por 12, II temos IE x MB, e isso será pago em seis parcelas “iguais, mensais e consecutivas”, de julho a dezembro. Por 12, III vemos que o valor IE x MB será pago em seis parcelas, daí (IE x MB) /6 = parcela mensal = P.

                            A PARCELA                  

P = (IE x MB) /6 = (RI/RC). MB/6 = (RI/RC). MB.X/6 = MB.X/ (6 x 600) = MB.X/3.600 = 0,35. X/3.600 = X/10.000

                            RI/RC é o salário de um fiscal dividido pelo conjunto dos salários, então RI/RC = 1/600 (450 na ativa, mais 50 auxiliares que entraram, mais 100 fiscais novos, mais os agregados do antigo GAS – Grupo Auxiliar do Executivo -, mais os cargos comissionados). Ficamos então com P = 0,35 X /3600 = X/10.000, ou 1/10.000 do que for recolhido (semestralmente ou anualmente, dependendo da interpretação; no meu entendimento é o recolhido em 12 meses) para cada um por mês durante seis meses. Como não menciona em quais meses será computado, serão todos de janeiro a junho E TAMBÉM de julho a dezembro, de modo que recolherá em doze e pagará em seis. Então, serão no máximo 2/10.000 a cada fiscal (só da ativa). Veja que X é o recolhimento anual, sendo 12M = X o recolhimento anual. Como será pago a seiscentos, se for um décimo milésimo atingirá por mês 6 % do que for recolhido e se for dois décimos milésimos atingirá até 12 % do Mi (i de 1 a 12) que for recolhido no mês. Independentemente do que for recolhido (só para ilustrar) o governo deverá arcar POR MÊS durante seis meses do ano com 6 a 12 % desses recolhimentos mensais ou anuais, quer dizer, um mínimo de 6 % e um máximo de 12 % a mais por mês de tudo que for recolhido naquele mês, e no ano o mesmo tanto. Dando um exemplo, se o recolhimento médio por mês for de 10 milhões, num ano será de 120 milhões; dividindo por 10.000 teremos 12.000 para cada fiscal em seis meses, quer dizer, 2.000 por fiscal por mês; como são 600 que receberão por mês, 600 x 2.000 = 1,2 milhão por mês, x 12 = 14,4 milhões por ano, o que dá 12 % do total anual. Ora, o governo não é tolo. Ele está dando tanto porque quer muito mais. Quem teria ousadia de tanto? O secretário da Fazenda, José Teófilo Oliveira é PhD em estatística por Harvard, nos EUA; não é tolo, e tal coisa, se vinda de outro, não passaria por ele.  Então, podemos garantir que vem dele mesmo.

                            Mais coisas afiançam que sim.

                            Pois a margem histórica de sonegação é de 60 %.

                            Acontece que os anexos dizem que há um multiplicador anual das remunerações.

REMUNER/AÇÃO (ato permanente de remunerar) – preso ao crescimento real da receita

VARIAÇÃO ANUAL DA RECEITA       REAJUSTE ANUAL    

·       De zero a um por cento                       80 % do IPCA

·       ...

·       Maior que cinco por cento    120 % do IPCA

Está bem claro que crescerá sempre mais que cinco por cento, restando apenas saber se haverá sabedoria bastante para regrar nesse nível e explorar ao máximo. Em princípio seria (60 % de sonegação divididos por 5 % de aumento ao ano) 60/5 = 12 anos. Mas na verdade é a margem de 40 % que está crescendo e temos que 40 % de receita correspondem a 100 % do recolhimento atual; então 100 % da primeira corresponderiam a y = 250/100, quer dizer multiplicação por 2,5 = y = xn = 1,05n, daí Ln y = n.Ln 1,05, n = 18,75 anos. Ou seja, 40 % x 1,05 no primeiro ano = 42 % e assim por diante até que ao cabo de 19 anos a sonegação estaria em zero.

Entrementes, diz a curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas que na metade do tempo, em NOVE ANOS haverá terrível pressão da coletividade e os sonegadores se juntarão para dar fim à lei. Então, ela durará no máximo nove anos, para os seis que Paulo HG tem, em tese.

Nesse tempo, em 19 anos a 5 % ao ano nossos vencimentos V estariam com os 120 % do IPCA em V19 = 1,2019 = 31,95 V, quase TRINTA E DOIS vencimentos atuais, em termos inflacionados, dos quais deve ser retirado o IPCA acumulado, e em nove anos V9 = 5,16 V, conflitando necessariamente com os juízes, desembargadores, promotores e outros (cujos salários também estarão sendo repostos), que não ficarão em silêncio, resistirão e reclamarão, e quererão por um fim à lei ou, pior ainda, se agregar a ela (como isso inflacionaria demais os gastos, não será feito; a outra hipótese é que se desse a todos eles, se o Executivo renunciasse ainda mais em nome do Judiciário e seus agregados em cascata, a que o Legislativo e seus agregados em cascata logo se juntariam).

Contando uma inflação modesta de 6 % ao ano, 20 % a mais dela por ano seriam 0,2 x 6 % = 1,2 %; 1,01219 = 1,25 (mais 25 % REAIS) e 1,0129 = 1,11 (mais 11 %). Se ficar o IPCA em 10 % teremos (20 % de 10 %) 1,0219 = 1,45 e 1,029 = 1,20, 45 % e 20 % REAIS respectivamente a mais. Então, de 11 a 45 % a mais REAIS. Em resumo, conflito duplo, com o Judiciário e os sonegadores.

Genial, feita para PHG DE ENCOMENDA. Não pode ter vindo do Sindicato, veio da própria SEFAZ; e quem, lá, tem imaginação para isso é Teófilo.

Vitória, quarta-feira, 05 de janeiro de 2005.

Um Deserto Anunciado

 

COPIADO DE ‘A DESCOBERTA DE MILHARES DE ESQUELETOS’ (Livro 104): A SEQUÊNCIA DO LAGOÃO

1.       Mar (durante toda a Glaciação de Wisconsin, quando o nível do mar baixou 160 metros);

2.       Lagoa (quando a linha atual de costa foi criada há 10 mil anos atrás);

3.      Pântano (não sei por quanto tempo) com muitas lagoas pequenas. A Suruaca era o pantanal residual de nossos tempos;

4.      Floresta luxuriante (quando chegamos a Linhares em 1963 ainda era, a floresta amazônica do Sudeste);

5.      Atual planície gramada;                                                   PASSADO

6.      Área desertificada em algumas décadas;                  FUTURO

7.       Futuro deserto.

Não é porque Rogério Medeiros quer, para exibir em sua causa pretensamente ecológica, é porque está em CURSO NATURAL, não tendo quase nada a ver com a humanidade, que não pode atingir por enquanto essas alturas energéticas. Não vem dos plantios da Aracruz Celulose, como Ruschi colocou. Vem de milhares, de dezenas de milhares, de milhões de anos, na sequência dos esquentamentos (bolas de fogo) e dos esfriamentos (bolas de gelo). A presença da humanidade não afeta quase em nada: notaram o esquentamento e atribuíram orgulhosamente aos nossos movimentos ínfimos (em termos da termomecânica planetária).

A CAMINHO DO QUE ESTAMOS (bem adiantado)

6. área desertificada em algumas décadas;

7. futuro deserto.

“Algumas décadas” é muito para quem vive pouco, o ser humano, que vive seis décadas ou pouco mais ou pouco menos; mas o segundo geológico talvez seja (dependerá do cálculo dos geólogos; forneci um valor, mas não quero impô-lo) de mil anos. Então, “logo mais” já será deserto – nós apenas antecipamos a realização que já vinha andando lá de trás. Demos um “empurrãozinho”; não que não devamos controlar isso e impedir o desmatamento, pelo contrário – é exatamente porque a Terra não se incomoda conosco que devemos nos cuidar.

Quanto do antigo lagoão se tornará desértico? Penso que a tendência é TODO, mas naturalmente não estaremos aqui para ver, talvez aconteça nos próximos milhares de anos, no ritmo próprio do planeta. Depois voltará a ser lagoão, depois novamente pântano e floresta luxuriante, como deve ter acontecido dezenas de vezes em cada glaciação: a mesma região, um pouco maior ou um pouco menor, seguiu a mesma sequência geral, embora com ligeiras variações, um pouco mais ou um pouco menos, mais rápido ou mais devagar, conforme se estava nesta ou naquela condição, como estudaremos depois.

Não seria interessante ver a seqüência em computação gráfica ou modelação computacional nos canais pagos Discovery ou no National Geographic, ou até na Globo?

Seria lindo, né? Em tela grande ou no cinema, mais ainda.

Vitória, quarta-feira, 22 de dezembro de 2004.