terça-feira, 22 de agosto de 2017


Tabela Periódica dos Elementos Psicológicos

 

                            Estamos muito longe de poder constituir isso, porque sequer começamos a montagem das cártulas ou cartuchos psicológicos, quer dizer, aquelas reuniões identificadoras iniciais que nos permitiriam formar FRASES PSICOLÓGICAS a partir dos atos, que seriam as palavras da gramática da alma.

                            UMA SEQUÊNCIA PRIMÁRIA

1.       Os atos, distintamente identificados, isto é, as separações (como, por exemplo, ir a supermercado, dirigir, etc.), as palavras da racionalidade ou Psicologia (da psicanálise ou figuras, da psico-síntese ou objetivos, da economia ou produções, da sociologia ou organizações, da geo-história ou espaçotempos);

2.       As cártulas, a identificação de que esses são atos de todos os seres humanos em todos os lugares, independente de ser um esquimó ou paraguaio ou australiano;

3.      A união das cártulas (atos ou palavras psicológicas identificadas) em frases, indicando o FLUXO DA RACIONALIDADE, quer dizer, a futuralidade dos atos, o estabelecimento de futuro a partir da individualidade de cada cartucho;

4.      Os grandes campos da sintaxe racional, digamos formação de empresas ou de nações ou do que for;

5.      A previsão dos futuros, com crescente margem de acertos.

Sendo assim, estando tão atrasados, não podemos dispor ainda dos elementos dessa Tabela Periódica dos Elementos Psicológicos (TPEP, para quem gosta de siglas), com as semelhanças e as diferenças entre as cártulas e o conseqüente alinhamento. E se não temos a tabela fica bem mais difícil conhecer as moléculas-frase e fazer previsões sobre a união delas (aliás, a Tabela Periódica dos Elementos, de Mendeleiev, também não facilitou a vida dos químicos – pudera, eles não fizeram nenhuma TP dos elementos moleculares, digamos dos polipeptídios). Se os químicos, atuando numa faixa MUITO MAIS simples que a psicologia, não se adiantaram tanto talvez haja até uma pequena desculpa de os psicólogos estarem onde estão.

Vitória, quinta-feira, 06 de janeiro de 2005.

Relação Entre as Pequenas e a Grande Nave

 

                            Não sei o tamanho da GN, nem o de cada nave pequena, mas podemos estabelecer alguns limites lógicos, se os há; por exemplo, a GN seria redonda, uma esfera perfeita destinada a vazar no espaço normal onde há a presença de matéria dispersa na forma de poeira. E seria grande, não para trazer Adão e Eva, mas os presentes que milênios depois Deus daria aos racionais daqui.

                            Se tiver, digamos, 500 km de raio e o diâmetro da PN for de 100 metros, o raio desta será de 50 m, e pela geometria num círculo a corda de 50 estará para a flecha y assim como 2R – y estará para a corda de 50, ou seja, dois raios menos y, desse jeito: 50/y = (2R – y) /50, ou 2.500 = y. (2R – y), donde sai que y = 0,0025 m ou 2,5 mm, uma insignificância, quer dizer, quase não se notaria que a PN não tem propriamente base reta e sim uma leve curvatura de 2,5 mm para cada 100 m de diâmetro. Pelo lado de cima, vista em vôo, seria uma hemisfera, Vh = V/2 = (4Πr3/3) /2, e com r = 50 V = 262 mil m3; tendo um apartamento de 100 m2 por 2,7 m de pé direito 270 m3, isso dá uns mil apartamentos.

                            Entrementes, o volume da GN, Vg/Vp = (R/r)3 = (500.000/50) = (10.000)3 = (104)3 = 1012 ou um trilhão, quer dizer, a GN teria um trilhão de volumes da PN; na realidade o dobro, pois é hemisfera. Essa hemisfera se encaixaria na GN, isto é, o que é piso quando em vôo seria o lado de fora, se acoplando perfeitamente. Aliás, esse é o jeito certo, porque não faz sentido aquilo que é visto na FC de naves sendo catapultadas como que saindo de porta-aviões; isso só valeria na Terra, onde há gravidade, e antes de ligar os motores do avião é preciso que ele esteja longe, razão pela qual é impulsionado para se projetar do porta-aviões. Sob condições do espaço tal não faz sentido, basta liberar minimamente da inércia dando pequeno empurrão (que já levaria longe, qualquer distância, até os extremos do universo em tempo hábil). Com computação, na chegada a PN se aproximaria lentamente até encaixar perfeitamente, ficando com a parte “plana” para fora, a hemisfera para dentro; ao sair, pequeno empurrão a colocaria distante, quando ligaria os motores. Não há necessidade de hangares, que ocupam muito espaço, muito volume, e colocam a todos em perigo, porque as naves viriam em grandes velocidades, mesmo desacelerando; e se qualquer uma batesse causaria grandes estragos. Não, o certo seria o suave acoplamento. Como o de uma hemisfera que vem devagar, muito devagar, e encosta ligeiramente, sendo fixada magneticamente, então se abrindo no topo para deixar sair os passageiros.

                            A superfície da base da HE (hemisfera) seria de um círculo, She = Sp = Πr2, enquanto a da esfera da GN seria Sg = 4.Π.R2, donde Sg/Sp = 4. (R/r)2 = 4. (500.000/50)2 = 4. (10.000)2 = 400.000.000, ou seja, se toda a superfície da esfera da GN fosse ocupada caberiam 400 milhões de PN. Enfim, poderiam vir muitas e muitas PN sem afetar em nada o interior da GN, que traria imensas coisas, infinitos presentes.

                            Não faz sentido as naves pequenas entrarem na grande, porisso o que é mostrado na ficção científica não passa de besteira.

                            Vitória, quarta-feira, 05 de janeiro de 2005.

Quintas Compreensões, Quintas Sensibilidades e o Salto das Elites

 

Já vimos que no quinto mundo tudo é de quinta categoria: quintas cidades, quintos indivíduos, quintas sensibilidades, quintas emoções, tudo de quinta mesmo. O Brasil não é um país de quinta, mas é de terceira categoria, então aqui as razões são incompletas e as emoções também: sentimos através dos sentimentos dos outros vendo seus filmes, lendo seus livros, comprando suas coisas – NÓS SOMOS POR PROCURAÇÃO, somos cidadãos de terceira categoria em relação ao centro, o primeiro mundo. Claro que aqui há seções avançadas, que competiriam de igual para igual com o primeiro mundo, porém enquanto aqui é resíduo lá é maciço.

Ora, a Coréia do Sul também era assim até 1953, quando houve a guerra, bem como o Japão antes de 1868 e antes de 1945, quando as duas bombas foram jogadas, e a China até a revolução de 1949 e até 1986, quando adotou o Caminho de Duas Vias. O Vietnam também, até o fim da guerra de 1975. Será que sempre precisaremos de guerras para dar o salto? Acho que não, mas o Brasil, que não teve guerras nem bombas não deu o salto. É apenas coincidência, pois depende das elites. Depende de elas compreenderem que DEVEM ABRIR O FUTURO para a solução de uma quantidade muito maior de problemas e de qualidade superior, em favor de um povo muito maior a que atender. Enquanto não fizerem isso viverão sempre DEPOIS dos outros, sempre depois dos primeiros e dos segundos: devem esperar que o primeiro faça, que seja vivido pelo segundo para chegar em terceiro e olhe lá!

Que é preciso para dar o salto?

É preciso aspirar às primeiras-universidades, às primeiras-arquiteturas, aos primeiros-teatros, à produção de alto nível pelas primeiras-profissões, aos primeiros-amores, aos primeiros-cuidados e a tudo que é primeiro, com o compromisso equivalente de resolver problemas, isto é, com coragem de enfrentar os PRIMEIROS-PROBLEMAS, problemas de nível equivalente ao do primeiro mundo.

É preciso ter essa sensibilidade, o que significa que um, ou alguns, ou muitos devem QUERER DAR O SALTO, devem munir-se de coragem e avançar.

Vitória, terça-feira, 28 de dezembro de 2004.

Quando Albert Precisou de Ajuda

 

                            Uso o nome dele porque é possivelmente o ser humano mais conhecido, fora os iluminados.

                            ALBERT NA ENCICLOPÉDIA

Albert Einstein é considerado um dos maiores cientistas de todos os tempos. Três artigos que publicou em 1905 foram cruciais para o desenvolvimento da física e influíram no pensamento ocidental em geral. Encarta Encyclopedia Rex Features, Ltd.

Porém houve um tempo em que lê não era conhecido e no qual todos passavam ao largo dele. Então, há dois Einstein, EINSTEIN, o cientista conhecidíssimo, e Einstein, aquela criatura que ninguém via. Para o maior, tudo, e para o menor quase nada, fora dos que o amavam pelo que era. A maior parte das pessoas amava não a Einstein, mas a sua celebridade, o que é muito ruim. Foi uma das coisas mais esquisitas que notei na humanidade, o fato de que as pessoas não se tratam todas como iguais e merecedoras de amor, calor, compreensão, fortes abraços – tratam-se observando a maior ou menor evidência, as posses, a suposta beleza, o poder e todas essas coisas bobas. São completamente infantis. Não é pela alegria de estar junto, de partilhar o conhecimento, de vibrarem e nem por nenhuma emoção sadia.

Quando Einstein precisou de ajuda não houve ninguém que estendesse a mão, mas quando Einstein falava todos ouviam e se admiravam de tanta sabedoria, que era a mesma do outro. Enfim, eles não se importavam com Einstein, mas com o que ele lhes dava, ou seja, se importavam apenas consigo mesmo. Não estavam cumprimentando o Einstein que merecia todo apoio e reconhecimento, mas sim o que lhes dava maior humanidade. Quando Einstein precisou de uma sacola no supermercado não houve quem lhe desse, mas quando Einstein deixou cair o livro no chão 20 acorreram pressurosos. Não é triste a humanidade?

Vitória, sexta-feira, 31 de dezembro de 2004.

Programão

 

                            Há um conjunto de programas que vem surgindo desde a década dos 1980 e mais propriamente a partir da década dos 1990 e que devem constituir em bloco o fundamento da CP, ciberprancheta que propus a Gabriel.

                            A SABER (devemos procurar saber)

·       DE MATEMÁTICA:

1.       Derive;

2.       Maple;

3.      Mathcad;

4.      Mathematica;

5.      Matlab;

6.      Maxima;

7.       Outros;

·       DE EDITORAÇÃO:

1.       LaTeX;

2.       Outros;

·       DE DESENHO:

1.       3D Studio Max;

2.       Autocad;

3.      Autodesk Inventor;

4.      Solidworks;

5.      Outros.

Isso é surpreendente por dois motivos:

·       Que já haja poder computacional “ocioso” a ponto de poder dispor desses excessos de memória para processamento de fórmulas matemáticas (na década dos 1970 mal se conseguia em maquininhas, fora dos laboratórios militares e outros, calcular √2;

·       Que os tecnocientistas e matemáticos tenham se dedicado a aproveitamento comercial (significando demanda notável) e que só tardiamente o tenham feito.

Evidentemente existe um mercado crescente e muito crescente para tudo isso, quer dizer, as seis mil universidades do mundo e as faculdades isoladas, tanto de matemática quanto não, provê agora crescente interesse matemático nos processadores. Isso enseja mesmo a criação da CP, reunindo todos esses programas e outros que certamente estão ou estarão em breve em curso de montagem,

Vitória, quinta-feira, 06 de janeiro de 2005.

Perfeitas Refilmagens

 

                            O filme original sobre o livro (The Stepford Wives) de Ira Levin é de 1974, como se poderá ler abaixo; como sempre, 30 anos, e deverá haver outro lá por 2034. O primeiro é chato demais, enquanto o de 2004 com Nicole Kidman, Mathew Broderick, Bette Midler e outros é muito melhor, mais dinâmico, informa uma origem coerente para os problemas da mulher e assim por diante.

                            O que desejo é que mesmo em 1974 poderiam ter feito bem melhor e mais agradável, como em 2004 podiam emprestar categoria muito mais elevada a tudo. Em 2005, este ano, podemos fazer muito melhor, se nos empenharmos. Não é porque 2004 é 30 anos antes de 2034 que não se pode fazer bem feito, tanto na primeira filmagem quanto nas refilmagens ou remakes. Sempre se pode caprichar. Não há desculpas para não se chegar ao limite de si.

                            Vitória, quarta-feira, 05 de janeiro de 2005.

                           

MULHERES PERFEITAS - Stepford Wives, The (2004)


                            COMENTÁRIO

A Vingança dos Nerds - Por Erika Liporaci
O escritor Ira Levin é conhecido por abordar temas espinhosos e inusitados em seus romances. E o mundo do cinema adora.

                       A VERSÃO DE 1974

Sinopse
Joanna (Katharine Ross) se muda com seu marido e filhos de Nova York para uma cidadezinha chamada Stepford, no estado de Connecticut.

Os Retratos de Gabriel

 

                            Numa das matérias da engenharia mecânica na UFES, em álgebra linear escolheram o livro-texto Matrizes Vetores e Geometria Analítica, Belo Horizonte, UFMG, 2002, de Reginaldo J. Santos, e em certo dia o professor e um aluno travaram um dialogo que Gabriel anotou na página inicial do capítulo 4.

                            ALUNO – professor, não entendi.

PROFESSOR – nem tudo na aula é para entender. Isso é tudo muito fácil.

Isso foi falado na UFES, Universidade Federal do ES, Centro Tecnológico, Departamento de Mecânica, sala de aula. Presume-se que na engenharia mecânica algumas coisas são feitas sem que se entenda o motivo de se estar fazendo; que o professor não só tolera isso como até estimula – é adepto franco de tal teoria. Se nem tudo é para entender presume-se que o ensino brasileiro, pelo menos no ES, seja falho, pelo menos no que toca à engenharia, em particular à engenharia mecânica na UFES.

Mas essa é apenas a base para algo maior: uns tiram fotografias que mostram o exterior que se transforma, que se deforma e desaparece; eu presto atenção no que Gabriel e Clara dizem, porque isso pode ser pensado sucessivamente por todos que virão. Todos os seres, racionais ou não, têm imagens, uma e muitas, mas só os racionais têm idéias. Assim, tiro retratos-conceituais dos dois. Penso que as pessoas todas poderiam fazer mais isso em vez de usar tanto a máquina fotográfica e a filmadora, que em nada incrementam nossa racionalidade, ou em muito pouco, um quase nada. O sentimento nos leva longe, mas a razão nos leva ainda mais longe, incomparavelmente. A humanidade-sentimental é aquela do passado, a humanidade-racional é a do futuro: não se pode viver sem passado, mas não estamos caminhando para ele. O passado é importante, mas o futuro é fundamental.

Vitória, quinta-feira, 06 de janeiro de 2005.