segunda-feira, 21 de agosto de 2017


Virando a Presidência do Avesso

 

Dos 32 anos da ditadura civil desde Sarninha, vimos de 2014 a 2017 o magnífico trabalho da Lava Jato (juízes, procuradores do MPF Ministério Público Federal, policiais da PF Polícia Federal, toda essa boa gente), agora em 42ª fase, 42 fases de tremenda eficácia que se prolongará nas décadas e por todos os 26 estados e DF, também nos 5.570 municípios – UM ARRASO, verdadeiramente.

EMÍLIO ODEBRECHT DISSE QUE OS PRESIDENTES MILITARES NÃO PRATICAVAM CORRUPÇÃO, COMEÇOU COM SARNEY

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128 anos de trapalhadas, 1889 a 2017.
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É preciso contar caso a caso (alguns já fizeram, mas não entraram em detalhes): bagunceiros, desordeiros, ladrões, jagunços, salvo alguns.
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Fora Itamar, que está morto, todos deveriam e poderiam ser presos, não estivessem sendo acoitados pela falsa justiça da Justiça Federal.

Principalmente para estes sete últimos, alguém com saúde e disposição, com convicção e capacidade literária investigativa deveria contar o avesso, o lado oculto e não-sabido de todas as maracutaias deles, e dela, todas as podridões, inclusive dos ministros e secretários, institutos e universidades, todos os órgãos, todos os escândalos grandes e pequenos, porque disse Jesus “ai daquele por meio do qual o escândalo vier”.

O povo precisa saber, não pode ser de conhecimento apenas das elites acobertadoras-interesseiras, tudo deve ser escancarado.

Vitória, segunda-feira, 21 de agosto de 2017.

GAVA.

Oficina Geral do Corpomente

 

O TRATAMENTO DOS CORPOMENTES

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Distribuição das atenções biomédicas e farmacêuticas.
2,5 % e aderentes.
90,0 %.
2,5 % e aderentes.
E
D
C
B
A
Miseráveis.
Pobres.
Médios.
Médio-altos.
Ricos.
Super maltratados.
Maltratados.
Bem tratados.
Super bem tratados.

Temos de atingir algum nível coerência dialógica.

1)       Ricos, médio-altos e metade dos médios podem pagar seus atendimentos;

2)      Para a outra metade dos 210 milhões de brasileiros é que devemos proporcionar solução:

2.1. Recepções de emergência;

2.2. Internações demoradas;

 2.3. Investigações profundas anuais, passando todos da metade pelas averiguações (com o tempo a outra metade também procurará esta excelência).

É em 2.3. que buscaremos a supermedicina, a superpsicologia que almejamos: uma vez por ano os supermédicos (inclusive superdentistas), superpsicólogos olharão, em grupo mínimo de especialistas, cada brasileiro, ao mesmo tempo educando-o a respeito de bebidas, alimentos, pastas, temperos, remédios, proteção da saúde.

É como pegar carro, desmontá-lo e remonta-lo completamente, limpando com atenção e desvelo, com amor. Naturalmente o governo deve ficar vigilante quanto às trapaças e superfaturamentos, de preferência comprando superprogramáquinas avançados e treinando técnicos em repará-los em oficinas próprias, estatais – tudo isso sendo divulgado em revistas próprias.

Vitória, segunda-feira, 21 de agosto de 2017.

GAVA.

Humanidade em Revista

 

1.       Num dos modos de mídia (Revista, Jornal, Livro-Editoria, TV, Cinema, Web, Rádio);

2.       Em re-consideração, re-vista, re-visão.

Toda semana um fascículo, 52 por ano, em 10 anos ampla amostragem da maioria dos assuntos que assombram a humanidade, tanto para baixo, susto, quanto para cima, alegria de ser, ter, estar. Cada fascículo com 10 artigos, serão 5.200 em uma década, podem ser chamados numerosos especialistas para abordar em profundidade (para as elites) e em leveza-superficialidade (para o povo) os tópicos que nos tocam diariamente e anualmente.

REI-VISTA (A Issuu oferece espaço para publicação gratuita: não estou fazendo propaganda, só conheço esta – as oportunidades cresceram mais depressa que nossa capacidade de ver)

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RE-VISANDO AS PESSOAMBIENTES

Re-olhando os ambientes.
Re-ponderando o mundo.
Re-analisando as nações.
Re-estudando os estados.
Re-estimando as cidades-municípios.
Re-olhando as pessoas.
Re-observando as empresas.
Re-considerando os grupos.
Re-vendo as famílias.
Re-investigando os indivíduos.

Enfim, re-paginando a Psicologia geral como psicologia profunda, larga, comprida – novas indagações gerais sobre de onde viemos (geologia, paleontologia, antropologia, arqueologia), onde estamos (geo-história) e para onde pretendemos ir.

Vitória, segunda-feira, 21 de agosto de 2017.

GAVA.

Os 8 Cérebros de Einstein

 

                            Albert Einstein é reconhecidamente com Isaac Newton um dos dois maiores físicos de todos os tempos. Os oito cérebros dele dão idéia de que era superpotente, e era mesmo; e que tinha oito cérebros, e tinha mesmo, desse jeito que vou falar e daquele jeito que já falei que todos têm, não apenas o neocórtex, mas muitos mais.

                            OS OITO CÉREBROS DE EINSTEIN

·       PESSOAIS: do indivíduo (Einstein propriamente), da família, do grupo, da empresa (universidade, e remotamente o conjunto das outras);

·       AMBIENTAIS: da cidade/município onde morava, do estado onde ficava, da nação onde se estabeleceu (primeiro a Alemanha, depois os EUA) e o mundo-Terra.

Como cada um de nós, ele também, não é uma ilha, no dizer do cantor; vivia no ambiente e no meio. O Einstein de um milhão de anos atrás seria um primitivo e o de 10 mil anos passados não teria podido muito; se pôde tanto foi porque estava na ponta de uma lança que vinha de muito longe. E do mesmo modo você e eu, que damos sorte de tanto já ter sido feito antes. Não é muito mais prazeroso estar num mundo em que tanto já foi feito? Pois é, e nem agradecemos. Imagine quantos milhões de mãos e de cabeças estão fazendo por nós nesse mesmo instante todas as coisas que amanhã estarão prontas mais um pouco, sempre para benefício maior (com alguns malefícios).

Assim, enquanto Einstein estava trabalhando as equações (o que, aliás, ninguém mais sabia fazer), lá estava o pedreiro, o carpinteiro, a fábrica de tecidos, o engenheiro construtor de estradas, a fábrica de aviões, governos e no geral uma quantidade imensa de gente trabalhando. Pense só quantas pessoas estão em volta de nós operando! O cérebro individual de Einstein, privilegiadíssimo, estava na base de uma quantidade imensa de outros, na sua época vários bilhões andando nos mais remotos cantos da Terra produzindo todo gênero de coisas que Einstein mesmo não podia produzir, porque eram muitas as tarefas.

Desse modo, nem Einstein nem ninguém tem um cérebro só, cada um tem muitos e muitos, que se espalham no tempo e no espaço.

Vitória, quarta-feira, 05 de janeiro de 2005.

O Método Científico

 

                            Eis uma outra versão do método científico no texto de Hellman (Grandes Debates da Ciência, 1999) já citado neste Livro 105, p. 14:

                            “Ao contrário dos erros tecnológicos, erros em ciência raramente são notícia. Em conseqüência, o público poucas vezes toma conhecimento dos caminhos equivocados pelos quais os cientistas muitas vezes enveredam. Mesmo no caso em que se divulga uma idéia científica incorreta, ninguém sabe que ela é incorreta; e quando se chega à idéia correta, ela é apresentada como uma nova descoberta, e a velha idéia é simplesmente esquecida. Mesmo em revistas científicas, relatos de resultados negativos raramente chegam a ser impressos, a despeito do fato de que podem ser muito úteis para os que trabalham na área.

                            “Parte do problema está em como a ciência é ensinada – a saber, como uma espécie de marcha grandiosa. Quase todos os manuais científicos apresentam o material como uma seqüência lógica de capítulos. Qual uma locomotiva, o texto vai abrindo caminho através da ciência a ser apresentada, sem jamais se desviar de seu trajeto para mostrar quão trabalhoso foi levar as idéias a seu plano amadurecimento”, negritos e itálicos meus.

                            DETALHANDO

1.       “Erros em ciência raramente são notícia”;

2.       “O público poucas vezes toma conhecimento dos caminhos equivocados”;

3.      “Mesmo no caso em que se divulga uma idéia científica incorreta, ninguém sabe que ela é incorreta”;

4.      “Quando se chega à idéia correta, ela é apresentada como uma nova descoberta, e a velha idéia é simplesmente esquecida”;

5.      “Em revistas científicas, relatos de resultados negativos raramente chegam a ser impressos”;

6.      A ciência é ensinada “como uma espécie de marcha grandiosa”;

7.       O texto jamais se desvia do seu trajeto “para mostrar quão trabalhoso foi levar as idéias a seu pleno amadurecimento”.

Claro, isso é uma conspiração dos capitalistas para favorecer a Ciência que os beneficia e cobre de benesses, porque a Ciência não critica, está em sua fase positiva, de submissão. Quem não quer rasgar seda?

Resulta de tudo isso que a marcha da Ciência geral parece cristalina e transparente, levando-a a um estágio cada vez mais perfeito, não sendo contabilizados as manchas, os malefícios e os danos colaterais, a destruição nas margens do sistema. Este é o outro lado do método científico, é o outro método científico, o que não é mostrado, o que é escondido – como os cientistas fazem para prosperar à custa dos outros e da coletividade. Evidentemente é um ciclo e o outro lado da soma zero fatalmente aparecerá para nos assombrar. Já temos visto muitos exemplos daninhos. Acontecerá com ela como aconteceu com os outros vértices do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática).

É fatal.

Vitória, quinta-feira, 06 de janeiro de 2005.

O Livro do Lagoão

 

                            Depois de ter escrito um punhado de textos sobre o Lagoão em Linhares achei que eles podem ser reunidos, se isso for útil (como penso que é, senão não sequer pensaria reuni-los – não gosto de perder tempo).

                            Para quê serviria?

                            O SERVIÇO DO LIVRO

1.       As pessoas vão ficar surpresas: isso as fará pensar em seu próprio lugar de trabalho e existência, de que tanto haja de desconhecido sob seus pés, o que por sua vez as fará indagar mais sobre tudo;

2.       As mineradoras irão lá pesquisar (como já fez a Petrobrás, penso, quando escrevi para eles há quase 20 anos) e daí no mundo inteiro, descobrindo muitos minerais, pedras preciosas, sal-gema e o resto;

3.      O lugar dos páleo-rios e das páleo-lagoas será descoberto e com isso a ocupação pelos vegetais, os animais e os seres humanos, recompondo a biologia/p.2 e a psicologia/p.3 locais;

4.      O fato de autonomamente descobrirmos algo de relevante dará autorização para novas pesquisas;

5.      As propagandas que incidirá sobre o Linhares, o Espírito Santo e o Brasil serão imensa; e assim por diante.

Faz, portanto, o maior sentido investir nessa busca.

O livro visa apenas disparar de uma vez, através de choque, porque o mero comunicado à universidade fechará a coisa no ES em razão do ciúme científico, quer dizer, os pesquisadores daqui, mesmo divulgando, o farão mais adiante, guardando talvez a glória para si por um tempo. Se nascer de forma crua, chocante, dará impulso muito maior, eu creio. Assim, é o caso de achar a editora com coragem bastante para lançar, partindo de um leigo.

Mais ainda, como sou inexperiente em geologia os tecnocientistas de toda parte VOARÃO sobre o assunto, achando que não fui bastante longe nos apontamentos (o que será parcialmente verdadeiro). Haverá efervescência, porque ninguém poderá declarar feudo seu, estando tudo aberto e publicado. Assim, faz todo sentido publicar o livro.

Vitória, segunda-feira, 03 de janeiro de 2005.

O Lagoão, o Ritmo da Natureza e os Páleo-Climaces

 

                            Veja que o Lagoão em Linhares começou a fechar dez mil anos atrás, quando do fim da Glaciação de Wisconsin.

                            Dividindo por dois (como aconselha a Curva do Sino), temos cinco mil anos que devem ser pensados como de enchimento pelas areias e terras aluviais, o que é bem rápido, pois o volume era imenso: contemos dois mil km2 vezes apenas 10 m de altura (1/100 de km) e teremos 20 km2. Parece pouco, mas não é, porque um caminhão grande carrega no máximo 20 m3 de terra e nesse ritmo de fornecimento precisaríamos de 20.109 (mil x mil x mil) / 20, coisa de um bilhão de viagens – um milhão de caminhões durante três anos - para fechar a conta.

                            Pois a Natureza fez a obra.

                            Depois, nos cinco mil anos seguintes trouxe árvores de todos os lugares das redondezas e foi montando aquele clímax biológico de plantas e animais em comunhão que os racionais (primeiros os índios desde 15 e 12 mil anos atrás, depois os europeus a partir de 1500, os africanos trazidos e os orientais que vieram) encontraram quando chegaram. Milhares de espécies foram trazidas, outras criadas ali, só existindo no local; até que temos essas duas demonstrações notáveis que são as reservas biológicas da CVRD e do governo federal em Sooretama, somando cerca de 400 km2. Veja só a riqueza do processo e a celeridade. TEMOS NOTÍCIA FIRME disso, porque se W terminou há dez mil anos não pode ser tempo maior que esse (pois o mar 160 m mais alto teve de formar a linha-de-costa, a praia, o areal delimitante); e como era preciso que antes houvesse um substrato onde foi água, isto é, que se formasse o pântano e as terras secas, foi bem menos tempo que 10 mil anos, talvez metade, como coloquei – será preciso pesquisar os esqueletos das árvores e dos animais.

                            Então, os clímaces se formam MUITO RÁPIDO, mais rápido do que imaginávamos antes. De fato, levam muito menos tempo. Parece aceleradíssimo, pela quantidade de trabalho a fazer – na verdade É FRENÉTICO. É ritmo estonteante, como se ali estivessem centenas de milhares de funcionários, cada qual com sua tarefa bem determinada. O respeito da gente pela Natureza só faz aumentar. Se a humanidade desaparecesse, ela não levaria mais que cinco mil anos para reconstituir tudo, até sobrarem bem poucas evidências de que tínhamos estado aqui. Isso é uma ducha de água fria no caloroso orgulho dos tolos.

                            Vitória, quinta-feira, 23 de dezembro de 2004.