segunda-feira, 21 de agosto de 2017


O Lagoão do Iraque

 

                            Derivando da Teoria do Lagoão, em Linhares, ES, Brasil, podemos passar ao Iraque, início da civilização, onde supostamente Adão baixou para começar a criar a civilização de que somos herdeiros (veja ASC).

O LAGOÃO NO IRAQUE (seguiu os mesmos ritmos de Linhares; em toda parte é a mesma coisa)

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Observe as lagoas remanescentes e os pantanais, reportando-se à sequência esperada: 1) mar; 2) fechamento da borda; 3) criação do lagoão; 4) pantanal extenso; 5) muitas lagoas; 6) poucas lagoas; 7) floresta exuberante; 8) planície gramada; 9) área desertificada; 10) deserto pleno. Veja que aquela área no Iraque está bem adiantada, pelo menos em 7 ou 8. É claro que os rios dali desaguavam lá para trás e lá para cima, lá onde se situava Agade e Nippur e outras cidades; bem lá no limite – e lá esta o POVO DE DIAMANTES, como ficou dito. Nada da parte mais baixa existia no passado, era braço de mar.

Agora é o caso de procurar identificar outras.

Vitória, terça-feira, 04 de janeiro de 2005.

Mineração na Proto-Foz do Rio Doce

 

                            O RIO DOCE


                            A FOZ ATUAL DO RIO DOCE


                            Como eu já disse muitas vezes a foz antiga ficava para cima, para o lado do oeste, lá perto de Colatina – apontei para Humaitá da primeira vez. Há a protofoz, a primeira de todas, e as páleo-fozes que existiram sucessivamente quando o rio foi chegando para a direita. Agora, pense numa linha reta e num perpendicular a ela, posta onde as montanhas mais altas cedem lugar no caminho para o mar às planícies.

ASSIM (à esquerda ficam as montanhas, à direita a planície na intercessão com a protofoz – as páleo-fozes ficarão cada vez mais para a direita, até a ponta da flecha, que é onde simbolicamente está a foz hoje). No ponto de encontro coloque um outro perpendicular na vertical - ali você deve cavar em busca dos diamantes. Adiante desse ponto estenda um semicírculo, que é a área de depósito da antiga foz. No perpendicular não é uma reta, exatamente; na realidade nunca é assim, é uma curva que pode ser um cone (na superfície um retângulo) ou qualquer figura aproximada. Vá ver nos mapas. No caso do Rio Doce, olhe para Bela Vista. Ali começa o verde mais claro, mas você precisará das cotas reais.

 


 

 

 

 


                           

                           

 

 

                            A FOZ ATUAL DESTACADA


                            A FOZ ANTIGA ERA MAIS ACIMA


As pessoas vinham pesquisando na linha do rio, toda ela, da nascente até a foz, porque perceberam que o rio minera; nos textos mostrei que do volume da bacia pelo seu plano na linha do rio até a foz (no caso, a protofoz e as páleo-fozes sucessivas). Todo o baixio adiante deve ter os diamantes. E assim será com cada rio do planeta, de modo que urge descobrir ONDE ESTIVERAM, por onde passaram os páleo-rios, e assim não será mais de orelhada que se buscará. Haverá um ponto e nada mais para a protofoz e pouco mais para as outras.

Vitória, quinta-feira, 23 de dezembro de 2004.

Mil Palmas Para Barcelona

 

                            Vi no canal pago Discovery reportagem de uma hora sobre Barcelona, A Mil Dias do Futuro. Mil dias são 2,74 anos. Depois de 1992, quando a cidade espanhola sediou as Olimpíadas, eles começaram a pensar como recuperar certa área defronte do mar, onde ficavam usinas de tratamento de água e esgoto. Em vez de simplesmente removê-las, soterraram-nas (como sugeri fosse feito em Vitória, diante da baía), colocando um piso confortável por cima, onde agora é área de lazer popular. Envolveram nove mil pessoas e naturalmente centenas de milhões a bilhões de dólares pagos a mais de 300 companhias do mundo inteiro. Virou realmente um gigantesco canteiro de obras, uma experiência enriquecedora, que tenderá a ser imitada ao infinito em volta do mundo – realmente foi bom.

                            O que ressalta disso não é somente a liderança de Barcelona, mas o fato de que as outras elites não fizeram equivalente; Barcelona ter dado esse passo crucial desnudou o despudor das elites para com o povo no mundo inteiro. Colocou-as a nu, especialmente as brasileiras, que são ordinárias e sem consideração.

                            Bastou a aquelas lá pensar e ousar um pouco e já entraram na geo-história a ser lembrada. Com muita ousadia e compromisso, empenharam milhares numa complexa operação. Aliás, vale a pena (já que a memória está fresca em documentos e provas) delinear a complexidade, seguindo as linhas duais, quer dizer, os entroncamentos ou dilemas (dois lemas, duas direções). Isso permitirá desenhar a “p” potência do feito, que é não apenas qualitativamente relevante, como também qualitativamente. Quanto as elites dos outros lugares copiam (tanto a obra e sua relevância, quanto o efeito propagandístico)? Que tipo de DIMINUIÇÃO ou redução de projeto propõe (tanto quantitativa quanto qualitativamente) na adaptação às condições locais? E com que displicência (medindo-se assim a relação que têm com seus povos) o fazem?

                            Enfim, as tarefas realizadas tornam-se metros em muitas direções e sentidos. Por quê as elites de Barcelona decidiram dar o salto? Que é que veio de trás e as empurrou a isso e o que miravam na frente? Quais as relações atuais de poder ao nível de cidade/município, estado (lá é província), nação e mundo?

                            Isso dispara muitas perguntas.

                            Vitória, quinta-feira, 23 de dezembro de 2004.

Mecenato Literário

 

                            No livro de Hal Hellman, Grandes Debates da Ciência (Dez das maiores contendas de todos os tempos), São Paulo, UNESP, 1999, p. 250, ao listar a bibliografia ele coloca “GILLISPIE, C.C. (Ed.) Dictionary of Scientific Biography (DSB). New York: Scriber, 1970-1980, 16 vols.” – Dicionário de Biografias Científicas, que não existe no Brasil, tanto assim que o título não foi traduzido. O que é uma pena, sem dúvida alguma, bem como não terem traduzido centenas, milhares, dezenas de milhares, centenas de milhares de livros interessantes.

                            Uma possibilidade seria os governos (municipais/urbanos, estaduais, federal, mundial) se interessarem. Os cerca de 200 governos do mundo, pelo menos os 100 mais ricos de primeiro, segundo e metade do terceiro mundo, poderiam ajudar a traduzir para os países mais pobres, inclusive a ONU para o Brasil, de modo que os nacionais pudessem adquirir a preços pequenos livros de alta qualidade e assim incrementar o desenvolvimento nacional e local.

                            Agora, as empresas poderiam fazer isso, e sem qualquer incentivo do imposto de renda, sem qualquer dedução do IR, isto é, sem ser com o dinheiro do povo e sim com o seu mesmo. Pelo menos as 500 ou as 5.000 maiores ou, com grande esperança, as 50.000 ou as 500.000 maiores, em coligação ou individualmente, havendo num centro controlador qualquer uma lista de todos os livros já editados para nem uma empresa se perder e reeditar o que já foi editado, com isso diminuindo a potência de fertilização. É preciso correr, é fundamental juntar esses esforços, pois cada livro significa na outra ponta uma ou muitas inteligências já no nível mais alto do que PESSOAL (individual, familiar, grupal ou empresarial), até muito adentrada no AMBIENTAL (municipal/urbano, estadual, nacional e mundial). É preciso EXTRAIR dessas consciências o máximo de sua potência produtiva-organizativa em termos de Conhecimento (magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática). Não podemos perder tempo, urge que as empresas exerçam esse MECENATO LITERÁRIO, além de outros, culturais e tecnartísticos.

                            É realmente grande a urgência em termos de catapultar os atrasados para cima e para melhor serviço dedicado à humanidade.

                            Vitória, quinta-feira, 06 de janeiro de 2005.

Mecânica de Formação, o Esgotamento das Lagoas Atuais e Metaformação

 

                            Não é só descobrir o Lagoão por sua forma, os minerais e os metais preciosos, os lugares de maior fertilidade, toda a areia que pode ser retirada (formando-se novos lagos naturalizados no local), toda a oportunidade de trabalho (para geólogos, paleontólogos, antropólogos, arqueólogos e geo-historiadores), a atração turística, a propaganda dos municípios, a venda de mil produtos associados às atividades e tudo mais – é principalmente a compreensão do fenômeno, do mecanismo de formação das lagoonas através do mundo, em todas as bordas continentais, em todos os tempos, desde centenas e milhões de anos (em particular, pelo lado do Atlântico no Brasil desde 65 milhões de anos e mais distantemente desde 273 milhões de anos).

                            É preciso através do estudo de como as lagoas atuais vem murchando prever quanto mais diminuirão; do tamanho que tiveram as páleo-formas das atuais saber para onde estas vão caminhando. É claro, se existiram centenas, que deixaram suas páleo-formas em virtual debaixo do solo, podemos ver que de centenas passaram a 69; e que estas diminuirão em número e em tamanho. Vem acontecendo no passado desde 1500 e aconteceu em nosso tempo de vida. Não tem muito a ver com a humanidade, que é somente um fator a mais; tem mais a ver com os ritmos próprios da Terra e da Natureza.

Depois, estudar o maquinismo, comparar as várias formações e estabelecer o mecanismo (geral) do mecanismo (particular) da Terra, isto é, como se formam essas grandes lagoas em todo o universo. Estabelecer uma regra coletiva, a metaformação: a formação que estuda as formações, assim como a metalinguagem estuda as línguas particulares. De um só podemos estabelecer todos? Não propriamente, mas isso nos levará rapidamente a buscar outras, porque existem milhares de pessoas “à toa” na Terra esperando uma grande oportunidade; choverão sobre o processo e em todos os países começará a busca em paralelo, descobrindo-se milhões de esqueletos e centenas ou milhares de lagoonas.

Vitória, quinta-feira, 23 de dezembro de 2004.

Matemática do Segundo Degrau

 

                            Faz bastante tempo que venho pensando em fazer um livro de matemática do segundo grau, que no Brasil tem três anos, depois dos oito do ensino fundamental - o primeiro grau, primeiro de/grau. Faltava ter essa confiança que estou obtendo no curso de matemática da UFES, ao que vou juntar as potências do modelo, como naquilo do D-800, o dicionário de 800 palavras.

                            Aqui também desejo inovar, se possível, juntando as coisas dos livros que acreditei legais durante esses 30 ou 40 anos que venho juntando-os (desde os muito simples das décadas dos 1950 e 1960 que sobraram dos tios ou foram meus, até os muito mais elaborados de agora). Não é propriamente uma colagem, uma cópia, porque enxertada pelos poderes organizativos e produtivos do modelo que elaborei.

A PROPOSTA DE REORGANIZAÇÃO (da matemática do segundo grau)            

ABORDAGEM
PRIMEIRO ANO
(UNIDADE: geometria-algébrica)
SEGUNDO ANO
(RAZÃO: álgebra)
TERCEIRO ANO
(INTUIÇÃO: geometria)
 
 
0
Prática (real)
9
6
3
Teórica (virtual)
8
5
2
Prateórica (Virturreal)
7
4
1

Como uma contagem regressiva para disparo de foguete, a meta sendo chegar ao “zero” e passar ao nível superior; esse zero, ao mesmo tempo, será mostrado como o começo de uma nova aventura, e que nele o aluno estará, para o que se segue, recomeçando do zero, tendo de reaprender mesmo tudo ou quase tudo para ver as coisas sob novas luzes. Agora, será preciso colocar em nove módulos, dividindo ou redividindo os atuais, o que esbarra nas determinações da grade curricular do MEC, Ministério da Educação e Cultura. O livro terá de ser oferecido como uma alternativa de aprendizado, misturando em cada caso o prático e o teórico. A proposta, ao contrário dos livros comuns, seria começar dos problemas e passar então à teoria e, como para o livro de CÁLCULO DIFERENCIAL que está na ordem das idéias resolver todos os problemas segundo a técnica pensada, ofertando um CD com todos eles, e diversas indicações de uso dos CAS (programas de ajuda aos cálculos, como o Matemática, o Derive, o Maxima, o Cabri, o Mathcad, o MathLab e outros – as crianças e os adolescentes são muito mais espertas do que temos querido crer). Colocaremos os problemas da chamada “vida real” (que parece atualmente programa da Globo) e os artificiais e depois a teoria porque, esbarrando num problema que não sabe resolver a criança adquirirá mais respeito pela teoria a seguir e prestará atenção a ela.

Aí se trataria de juntar ao conteúdo bem firme e estabelecido a forma, que pode ser a de separação das estruturas lógicas, conforme já posto, além do uso de cores e artifícios de memorização como figuras e outras do tipo daquelas do Martins e Eu, nos livros de Física do Curso Vetor de outrora. Há muitos recursos a colocar aí.

Vitória, segunda-feira, 03 de janeiro de 2005.

Linhas Marcadas com Conchas

 

                            Mares têm seres vivos que morrem e deixam seus esqueletos para a posteridade; inclusive moluscos de concha.

                            ALGUMAS IMAGENS (Enciclopédia Encarta)


Eles morrem aos milhões e são depositados pelas ondas nas bordas continentais, nas praias, onde delineiam, formam linhas, por exemplo, marcando as linhas-de-costa (LDC), em particular a LDC que determinou as lagoonas, as grandes lagoas, feito essa de Linhares, do qual venho tratando.

Assim, nas glaciações o mar desce o nível (é mar de baixo nível). De fato, na mais recente delas, a Glaciação de Wisconsin, de 115 a 10 mil anos atrás o nível dos oceanos desceu 160 metros. Diferentes terão sido as quedas durante as glaciações, mas o que é certo é que desceu sempre, definindo várias LDC, andando mais para fora da plataforma continental, ou menos, em todo caso até vários quilômetros. Os vários milhões de conchas, sendo depositados, construíram cada particular LDC; foram todos enterrados por depósitos de lama, areia, vários restos e ficaram abaixo do nível onde poderiam ser movidos pelo mar ou, nas descidas dele, pelo escorrer das águas de chuva e dos rios formados nas antigas plataformas. As páleo-LDC estão lá e podem se encontradas. Elas definirão as várias margens das sucessivas lagoonas em Linhares.
Vitória, quarta-feira, 22 de dezembro de 2004.