segunda-feira, 21 de agosto de 2017


Em Busca dos Poços de Diamantes

 

·       BACIAS DE DIAMANTES EM CACHOEIRAS: Se, como está posto neste Livro 105 no artigo Mineração na Proto-Foz do Rio Doce, a seqüência de busca é procurar um rio, o lagoão que já existiu ali e foi soterrado (o Rio Doce, em Linhares, produziu uma, o Lagoão), o limite entre as terras altas e as baixas onde ficava a protofoz, ali um POÇO DE DIAMANTES escavado pelas águas que caíam e traziam os diamantes para depósito e escavar ali, então se segue a aplicação do método.

A)     NO PANTANAL OS PÁLEO-RIOS (a nordeste) QUE DERAM ORIGEM AO RIO PARAGUAI:


B)     UMA VISÃO MAIS PRÓXIMA, NA SEPARAÇÃO     ENTRE O ALTO E O BAIXO:


C)     UM LUGAR BEM MARCADO:


·       DIAMANTES EM LAGOONAS: é claro que diamantes existem primordialmente no interior da Terra, de onde são trazidos pelos derrames de magma, como lava; descendo das encostas são levados do volume da bacia dos rios para os planos, para as linhas do curso e para as fozes pontuais, mergulhando então no mar. Entrementes, quando existem lagoonas, elas TAMBÉM servem de depósito, em especial no sopé, na separação ou divisória. A grande vantagem delas, é evidente, é sua placidez, ao contrário do mar, sempre muito agitado. Depositou na lagoona não sai mais; e, por exemplo, o Rio Doce, como eu já disse outrora realizou o trabalho dele por pelo menos 65 milhões de anos. Nos últimos 115 mil anos, desde a Glaciação de Wisconsin, depositou no Lagoão, que está tampado há uns 10 ou cinco mil anos.

A)     A ÁREA DE MINERAÇÃO DO RIO DOCE:


B)     A FAIXA DE DEPÓSITO NA GLACIAÇÃO (a área mais verde à direita era a borda do Lagoão):


C)     UM POÇO DE DIAMANTES EM BELA VISTA: pois ali o rio se precipitava na vertical, do mais alto para o mais baixo, cavando um buraco onde depositava os diamantes (e muita coisa mais, lógico).


·       DIMENSÕES DOS POÇOS DE DIAMANTES: não é só porque um rio é comprido que ele produzirá muito, pois pode ser estreito; não é só porque é largo, já que pode ser raso; não é só porque é profundo, pois pode não ser caudaloso. Há a CONDIÇÃO DE BACIA (se ali existiam vulcões ou fissuras que traziam do fundo da Terra – por exemplo, no Great Rift Valley, Vale da Grande Greta, OH! - há uma fissura imensa, onde devem existir muitos diamantes e outras pedras), a dureza das rochas que os contém e outros fatores.

·       JORRO DE DIAMANTES EM VULCÕES E FISSURAS: As condições de formação são conhecidas: a) pressão enorme, b) presença de carbono, c) temperaturas elevadas, e outras, não sei, vá perguntar aos geólogos. Tendo se formado lá para dentro, tem de emergir; isso se dá em algum buraco, seja em linha nas fissuras, seja pontualmente nos vulcões. Trazidos para fora, a água os carreia para as linhas-de-curso dos rios. Se não houver produção primária não pode haver mineração, que é secundária; o essencial, então, são os vulcões e as fissuras. Em terra só há uma, a Forquilha na África. Não há outra. Então, para os demais restam os rios. O Planalto Brasileiro é antigo, tudo que podia ser minerado de antigos vulcões já foi; as chuvas lavaram, e os rios levaram em seus cursos, que se modificam muito no decorrer das eras. Tantos os CURSOS ATUAIS quanto os PÁLEO-CURSOS devem ser buscados, bem como aqueles contrastes alto-baixo e as lagoonas.

·       LOBATOS, LAGOONAS E POÇOS DE DIAMANTES: já vimos que houve lagoonas nas bordas dos Lobatos todos (em especial, do LAS, Lobato da América do Sul, muitas lagoonas). Enquanto o LAS não fechou havia baías que se transformariam nas lagoonas da borda-oeste e da borda-leste, mas depois que ele foi tampado obviamente as baías se fecharam em lagoonas, quer dizer, as baías do Leste, no Brasil, fecharam-se do lado oeste e se transformaram em lagoonas; então ficou restrito, bem delimitado. Antes de serem lagoonas, que são bem recentes, dava para o mar; então, procurar só na lagoona seria tolice, deve-se ir mais adiante.

·       RIOS SERPENTEANTES E MEANDROS DE DIAMANTES: repare como o Rio Paraguaçu, na Bahia, serpenteia. Rios formam meandros, que são áreas privilegiadas de depósito. Esse mapeamento geral deve ser procedido com firmeza e ligeireza (as mineradoras ficarão fissuradas, porque agora têm um método de busca; rapidamente esgotarão o assunto).


O POÇO DE DIAMANTES DO RIO PARAGUAÇU


Você pode ver que há muito a fazer. Porém, e isso é uma alegria, há muita gente, conhecimento, capacidade de organização e produção, dinheiro para embasamento, universidades (são seis mil no mundo!), de forma que rapidamente conheceremos dezenas ou centenas de vezes o que sabemos agora.

Vitória, quinta-feira, 30 de dezembro de 2004.

Dois Chilenos que se Deram Bem

 

                            Humberto Maturana e Francisco J. Varela são chilenos (tinha pensado que fossem americanos de origem mexicana) e se deram bem pelo mundo afora – tendo se destacado bastante. Suas biografias não constam nem da Microsoft Encarta Encyclopedia Deluxe 2004 nem da Enciclopédia Microsoft Encarta, de 2002.

                            É tão raro que qualquer latino e mais ainda os sulamericanos se destaquem, mormente os brasileiros, que é mesmo um prazer ver dois (parece que os chilenos vêm se destacando muito nos EUA, de três modos, o primeiro em razão do remorso da esquerda, o segundo em virtude do estímulo da direita à socioeconomia chilena via Escola de Chicago e a terceira por mérito mesmo) se dando tão bem.

                            Eis aí o que a competência bem treinada pode fazer.

                            A CONSCIÊNCIA BEM TREINADA                  

AUTOR
FORMAÇÃO INICIAL
FORMAÇÃO COMPLETADA
Maturana
Medicina no Chile
Inglaterra e PhD em biologia em Harvard nos EUA em 1958
Varela
?
PhD em biologia em biologia em Harvard em 1970

Em resumo, os EUA impulsionam mesmo as carreiras. Calha que os dois se formaram em Harvard e são agora expoentes no mundo inteiro, mesmo provindo de um país da América Latina.

Vitória, quinta-feira, 06 de janeiro de 2005.

 

UM TEXTO SOBRE MATURANA À GUISA DE BIOGRAFIA
Humberto Maturana e o espaço relacional da construção do conhecimento
Muitas são as definições que pretendem explicar o que seja o conhecimento. Certamente, cada uma delas apresenta avanços e limites neste intento. Merecem atenção, entretanto, as definições que, em sua estrutura, histórico de pesquisa e vivência englobam mais amplamente as áreas da vida humana.
NÃO TENDO A BIOGRAFIA DE VARELA VAI UM TEXTO
O cérebro e o pensamento
Tradução de Monah Winograd
Minha contribuição nesta celebração é bastante simples: eu desejo propor uma leitura nova de um texto de Georges Canguilhem intitulado “O cérebro e o pensamento”, me beneficiando assim do distanciamento de dez anos que decorreram depois.

Diferença Entre o Otimista e o Pessimista

 

                            Pense na piada clássica em que dois pulam do 10º andar, só que agora são o Otimista e o Pessimista. É claro que o Pessimista começa a morrer no primeiro instante, enquanto o Otimista só morre quando bate no chão – quer dizer, por princípio o Otimista tem mais tempo de vida e goza mais, nesta versão.

                            Como no modelo a soma é zero e não favorece nenhum lado nem ajuda a dar lição de moral ao outro, vejamos que se o os dois estão num castelo o Otimista jamais imaginará que será atacado, e com se distrairá de suas tarefas de proteção, não colocando guarda de prontidão nos muros; um general assim, embora possa viver na farra, o que é bom para ele, será um desastre coletivo. O Pessimista preparará as tropas para o pior e tenderá a viver mais. Mas se nunca se divertir, para que servirá sua vida de escravo?

                            É soma zero mesmo, tanto assim que ambos estão vivos, ambos têm valor de sobrevivência, ambos viram o futuro, o que só se consegue deixando descendência.

                            Enfim, se você estiver no meio da família dos Otimistas ser Otimista é ótimo, enquanto ser Pessimista é péssimo; e o contrário também vale. Ou você poderia estar na média, andando com os dois pés, ser Otimista casado com uma Pessimista (como tentaram fazer Romeu e Julieta, projetando casar as duas famílias) ou ser uma Otimista casada com um Pessimista, tendo filhos com os dois pés no chão sempre, tendo filhos que tenham ambos os olhos.

                            Porque, veja, na mesma imagem acima o Otimista esperará até o último momento um milagre, enquanto o Pessimista fará de tudo para tentar se salvar agarrando-se em qualquer parapeito, sem esperar ajuda de ninguém. Acho que precisamos de equilíbrio, pois cada um dos dois lados, isoladamente não tem senão nos causado problemas agudos com sua superpredileção, a superafirmação dos seus prazeres isolados. Precisamos mesmo andar com os dois pés em tudo: ao encarar a vida, ao avaliar esquerda e direita para votar (isso não quer dizer ser centro insosso), ao apreciar os alimentos. Deveríamos ter uma escola que nos livrasse da armadilha de ouvir conselhos de um só e na qual as aulas de um fossem secundadas pelas aulas do outro, pois a unilateralidade não presta.

                            Vitória, sexta-feira, 31 de dezembro de 2004.

domingo, 20 de agosto de 2017


A Pulsação do Espaço

 

Partindo de que passado e futuro não existem (como já coloquei inúmeras vezes, de variadíssimos modos), o que resta é o presente, onde está todo tempo que temos. Vimos também que o espaço não tem três dimensões, tem três marcas ou pontos de marcação XYZ. Junto com a velocidade, aí sim, espaço e tempo fazem três dimensões, que iram compor os mapas VET, como já pedi: VELOCIDADE = ESPAÇO/TEMPO, v = e/t, como ficou posto. É que confundem dimensão-comprimento, ou apenas comprimento, com dimensão-escala físico-química. Não existe nenhuma quarta dimensão.

O ESPAÇO PULSA NO TEMPO

TEMPO.
TEMPESPAÇO.
ESPAÇO.
Não existe, mas é o que percebemos: a Lua fica a um segundo-luz no passado.
Este existe-não-existe.
Existe, ele é, mas não pode ser visto: tudo está a um trânsito-luz de nossa percepção.
Todas as coisas que vemos existiram num cone espacial, onde descem e em cujo vértice está cada um de nós, tentando interpretar tudo.
O TV e eu estamos no mesmo espaço, mas a tela está a uma fração da velocidade da luz de meus olhos externos e da interpretação interna.

COPIADO DE UNIVERSOS EXPRESSÁVEIS

MACROPIRÂMIDE
N.5, natureza cinco
22
Pluriverso
p.6
DEUS
21
Universos
Máximos controladores.
20
Superaglomerados
Dialógica
H7
19
Aglomerados
H6
N.4, natureza quatro
18
Galáxias
p.5
H5
17
Constelações
H4
16
Sistemas estelares
Cosmologia
H3
15
Planetas
H2
MESOPIRÂMIDE
N.3, natureza três
15
Mundos: TERRA AGORAQUI.
p.4
 
 
 
 
 
Humanidade = H1.
14
Nações
13
Estados
Informática
12
Cidades-municípios
N.2, natureza dois
11
Empresas
p.3
10
Grupos
09
Famílias
Psicologia
08
Indivíduos
MICROPIRÂMIDE
N.1, natureza um
08
Corpomentes
p.2
07
Órgãos
-1
06
Células
Biologia
-2
05
ADRN-replicadores
-3
N.0, natureza zero
04
Moléculas
Química
-4
03
Átomos
-5
02
Subcampartículas (10-18 m)
Física (17 degraus).
-6
01
Cê-bóla © (10-35 m)
CAMPARTÍCULA FUNDAMENTAL.

QUALOQUÊ: QUARK, QUE DISTÂNCIA!

Subcampartículas (10-18 m), quarks.
Física (17 degraus).
LADO DE FORA: luz da Natureza.
QUARKS.
Cê-bóla © (10-35 m, 10-44 s).
LADO DE DENTRO: luz de Deus.
CAMPARTÍCULA FUNDAMENTAL.

O campartícula está dentro de toda coisa do universo, inclusive dentro dos quarks, podendo trafegar a qualquer velocidade, não está restrito à velocidade da luz no vácuo: quando emerge na Natureza é que adquire massa, que vemos no desvio estelar, tornando-se essa luz que enxergamos. Esse campartícula tanto é campo quanto é partícula, tanto é geral quanto é particular, é espaço e é tempo.

CAMPARTICULAR

Partícula.
Campartícula.
Campo.
Tempo.
Espaçotempo.
Espaço.
Natureza tendente a desaparecer.
Natureza-i-Deus.
Deus permanente, subsistente.
Particular.
Geral.
Que vemos, porém não existe.
Que existe realmente e não vemos.
Pulso.
Sem vibração.

Por conseguinte, o universo inteiro é um espaço-volume sem qualquer batimento que, se pudesse ser visto, seria imenso negror, pois os cê-bólas não podem ser enxergados, por serem as menores coisas: quando eles aglomeram tornam-se matéria e energia. O tempo, que está fora, é a Natureza que decorre e depois desaparece. Quando as partículas são formadas, o tempo é acionado, significando desmontagem futura, finalização, ruptura. O tempo não é flecha, é um pontinho dentro de cada partícula formada, é unânime, bate tudo no mesmo tempo, tal como disse antigamente quando falei do HS Horizonte de Simultaneidades: ao contrário do que Einstein dizia, TUDO É SIMULTÂNEO. As galáxias mais distantes, tudo está batendo ou pulsando no mesmo HP Horizonte de Planck – essa é a garantia de que nada saia fora da ordem.

O espaço não pulsa, mas tudo que está nele é vibrante, em várias escalas de lentidão, começando no máximo que é a velocidade da luz no vácuo. No eixo tricoordenado, no centro fica o tempo e há um vetor ligando ao ponto de espaço, o qual precisa de três marcas X Y Z DO SISTEMA DE MARCAÇÃO, não de dimensões (virá daí que a harmonização dimensional terá de ser revista, mas o povo nem saberá).

Vitória, domingo, 20 de agosto de 2017.

GAVA.