Dicionário Biográfico de Nomes

 

                            Como não posso falar dos outros sem autorização e isso implicaria em conseguir complicados papéis redigidos por advogados e assinados com firma reconhecida em cartório, falo dos nomes que me deram meus pais, quer dizer, José e Augusto. José foi homenagem ao pai adotivo de Jesus e Augusto vem do imperador de Roma, Octavius Augusto, sobrinho e filho adotivo de César, depois imperador.

Portanto, os nomes das pessoas (não todos, seria proibitivo; e há aqueles que são fusões dos nomes de pai e mãe). Enfim, deve haver um limite útil, tantas centenas e mesmo milhares de nomes, dando-se daí biografias curtas.

                            CURTA BIOGRAFIA                 

José, São, marido da Virgem Maria segundo o Novo Testamento. Quase tudo o que se sabe sobre ele procede dos primeiros capítulos dos livros de Mateus e Lucas. Enciclopédia Microsoft® Encarta®. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

Augusto, primeiro governante de Roma depois que ela se tornou um império, restaurou a ordem civil, a paz e a prosperidade numa cidade abalada por várias décadas de guerras civis, após o assassinato de Júlio César. Enciclopédia Microsoft® Encarta®. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

Isso seria duplamente bom, porque ensinaria às pessoas as vidas das quais provém seus nomes e por outro lado daria sustentação histórica às suas existências. Ao lerem sobre seus nomes leriam sobre os dos outros e com isso teríamos um livro de história-biográfica que realmente dilataria extraordinariamente o horizonte de todos e cada um.

Vitória, quarta-feira, 05 de janeiro de 2005.

De Portugal à Europa

 

                            Umas três décadas passadas as pessoas ignorantes no Brasil que podiam viajar ao estrangeiro diziam no sentido de esnobar que iam a Portugal e dali à Europa. Depois virou deboche, porque o país tinha se tornado muito atrasado durante a ditadura salazarista (da qual Getúlio copiou quase tudo, inclusive o Estado Novo, o resto vindo do Duce Mussolini na Itália). Com a Revolução dos Cravos Portugal pôde logo em seguida ser admitido e hoje faz parte da União Européia, o superestado de estados que desafia presentemente (pelo menos na socioeconomia) os Estados Unidos da América.

AS DISTÂNCIAS DE LISBOA ÀS PRINCIPAIS CAPITAIS DA EUROPA (linha reta, distância de vôo, pela Ferramenta de Medição do Atlas Encarta)

PAÍS	CAPITAL	DISTÂNCIA (Em km)
Alemanha	Berlin	2.300
Áustria	Viena	2.300
Bélgica	Bruxelas	1.600
Espanha	Madri	500
França	Paris	1.450
Itália	Roma	1;900
Reino Unido	Londres	1.600
Rússia	Moscou	3.900

Existem muitas outras e outros fariam diferentes escolhas, não importa: todas as distâncias cabem com folga dentro do Brasil, são distâncias que não nos assustam, distâncias que os caminhoneiros daqui percorrem comumente. Ora, Portugal está ali pertinho, foi nosso colonizador e tem a vantagem enorme de falar português, tendo um fundo de cultura conosco. Está bem na cara que este vai ser um século crescentemente EUROPEU-UNIDO, dos, digamos assim, pela primeira vez na geo-história, ESTADOS UNIDOS DA EUROPA (como queriam chamar outrora e já não querem mais). É bem evidente também que o Brasil só começou sua trajetória de crescimento sob as novas condições de problematização e que irá bastante longe ainda, apesar de eu vituperar constantemente contra a situação de imundície e desleixo geral daqui. Não é que Portugal vá ser nosso representante comercial, pois nem nós queremos nem ele se prestaria a tal baixeza; é mais como uma nova parceria, uma nova amizade, posta nos termos muitos mais altos de ambos.

Vitória, domingo, 26 de dezembro de 2004.

Computação Gráfica de Garrincha

 

                            GARRINCHA NA ENCARTA 2002

Garrincha (1933-1983), jogador de futebol brasileiro. Manuel Francisco dos Santos nasceu em Pau Grande, no estado do Rio de Janeiro, a 28 de outubro de 1933. A singular curvatura de suas pernas lhe permitiu criar uma técnica de dribles desconcertante e insuperável. Enciclopédia Microsoft® Encarta®. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

                            PELÉ NA ENCARTA 2002

Pelé (1940-), jogador de futebol brasileiro, é considerado o mais talentoso do mundo em todos os tempos. Seu nome completo é Edson Arantes do Nascimento. De acordo com os principais críticos que o viram jogar, Pelé tinha grande domínio de todos os fundamentos do futebol: chutava, lançava, cabeceava e driblava sempre com altíssima média de acertos.

Pelé foi o gênio racional, Garrincha o emocional; não podendo apreciar em detalhes completos os jogos de cada um, Pelé tendo muito mais tempo, ainda acho Garrincha melhor, porque a genialidade emocional dele podia precipitar-se toda, vazar em cada jogo. Um espanto!

Então, para comparar os dois, seria preciso colocar DETALHADAMENTE todos os jogos dos dois em CG, computação gráfica. Pelé foi chamado de “atleta do século” e no documentário vi que recebeu o título de Sir no Reino Unido (Cavaleiro do Reino) e mais um punhado de honrarias, enquanto Garrincha morreu pobre aos 50 anos entre datas e está quase esquecido. Tudo para Pelé e nada para Garrincha, mas ainda acredito que este foi maior, naquilo que foi – a genialidade dos dribles, nunca mais repetidos. Só a CG vai poder mostrar todos os detalhes das jogadas. É preciso que os desenhistas se debrucem metodicamente sobre cada detalhe.

Vitória, segunda-feira, 03 de janeiro de 2005.

Cadernos da Vida e Vida dos Cadernos

 

                            É incrível mesmo que interessando a vida a todos (na bandeira elementar: ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a vida, no centro do centro a vida racional interessam de perto a cada um) não haja uma revista ou jornal de biologia. Por que será? Será desprezo dos biólogos? Há revistas de divulgação que falam de muitíssimos assuntos, tantos que até entontece, mas não há uma exclusivamente voltada a expor o que seja a vida. Não há um que se detenha a mostrar tudo da vida semana após semana com um título tão simples quanto VIDA, com tudo de biologia/p.2 e de medicina/X2, além de psicologia/p.3 e psiquiatria/X3. Que fale dos cinco reinos, especialmente do corpomente humano, e do que mais largamente lhe dá sustentação vital. Não há.

                            Quer dizer, essa abordagem geral não há.

                            Poderia mesmo ser um caderno de 50 folhas, 100 páginas, do tamanho de um livro pequeno, metade de uma folha A4, com arame na borda, de forma a ser facilmente manuseável, aquele jornalivro de que já falei, podendo ser guardado semana após semana em pé numa estante, acumulando-se centenas e até milhares no decorrer dos anos [em 20 anos chegariam a (52 x 20 =) 1.040].

                            Depois, urge também dar vida aos cadernos. A Tilibra, que é das mais avançadas na confecção de cadernos, é pobre de idéias, porque poderia haver replanejamento gráfico ou artístico, quer dizer, da forma (do aramado, do caderno em si, das folhas, dentro dele das linhas) e do conteúdo – da idéia de transmitir informações úteis que pudessem ser lidas repetidamente até serem memorizadas. Colocar mesmo uma quantidade relativamente grande de técnicos e de artistas para reprogramar TOTALMENTE a idéia de caderno, tornando-os colecionáveis, guardáveis, acumuláveis. Tornar as pessoas completamente devotas de seus cadernos como verdadeiras preciosidades que não devem ser jogadas fora. Os cadernos estão muito longe de ter esgotado sua potencialidade e quem acreditar nisso ainda vai ganhar muito dinheiro.

                            Vitória, terça-feira, 04 de janeiro de 2005.

As Propriedades do CP/F e os Gatilhos nas Distâncias dos Campos

 

                            No modelo assumi que há os campartículas fundamentais nas distâncias de Planck, depois os subcampartículas, a seguir os átomos e por fim as moléculas no nível Físico-Químico, sendo dois para a primeira e dois para a segunda.

                            O campartícula fundamental, é claro, é fundamental, fundamenta; e é campo-partícula, ou seja, onda, substituindo-se nas funções densas ou materiais como campo e nas ligeiras ou energéticas como partículas. Como fundamento deve fundamentar, criar bases, instituir as ligações primárias, ou seja, desde o princípio deve POSSIBILITAR o futuro que se exerce nos vários segmentos físico-químicos acima descritos e nas posições das forças, que no modelo são cinco em vez de quatro: 1) elétrica, 2) magnética, 3) fraca, 4) forte e 0) no centro, gravinercial, de soma zero gravitacional-inercial.

MONTANDO O CENÁRIO (a partir da definição G/I, gravinercial, isto é, deve haver UM ZERO G/I, uma definição primária, anterior a todas as demais)

αΩ – definição gravinercial primária

β – disparo da primeira força

γ – gatilho da segunda força

Δ – detonação da terceira força

ε – funcionamento da força mais exterior

Com esse desenho d_o (dê-zero, desenho do universo primário, U_o) começa tudo. Ou seja, pulada uma distância desde a propriedade métrica da materenergia (eu que digo assim, Stephen Hawking diz PM da matéria) para fora armar-se a primeira força, mais um pouco a segunda e assim por diante. Enfim, as forças sucessivas são desde o princípio MODULAÇÕES da força fundamental. Dizendo de outro modo, só é preciso desenhar o CP/F, tudo mais decorrendo daí (Era essa a proposta de Einstein com o campo unificado e é agora dos físicos com a Teoria de Tudo, a gravidade quântica).

Bem, como embutir na G/I da CP/F esses gatilhos?

Como estabelecer essas propriedades, de forma que todo um universo COMPATÍVEL seja produzido e se monte NECESSARIAMENTE dentro das margens de compatibilização ou atração do acaso?

Essa resposta vale muito mais que um milhão de dólares.

Vitória, quinta-feira, 30 de dezembro de 2004.

As Lagoonas que nas Plataformas se Formaram

 

                            MAIS UMA VEZ O LAGOÃO EM LINHARES

Quando ela finalmente estiver perfeitamente delineada pelos estudos do laboratório mental (teórico) e do laboratório corporal (de campo, prático, o desenvolvimento no terreno), pegue esse futuro desenho em sua mente e o desloque para a direita, rumo ao Atlântico, e para cima e para baixo na vertical do mapa (e todas para baixo na vertical para o centro da Terra) para ver as outras lagoonas virtuais que foram formadas nas diversas glaciações na plataforma continental, porque de cada vez que a água baixa ela define uma antiga linha-de-costa, uma páleo-linha e até uma proto-linha, de quando o Atlântico estava se formando desde 65 e desde 273 milhões de anos atrás. E em todo lugar do mundo o mesmo deve imaginariamente ser feito, ou seja, devemos visualizar constantemente as diversas lagoonas que foram se formando nas eras.

Quer dizer, quando a água do mar baixa mais, ele define outra linha-de-costa, que constrói outra lagoona, seja para o norte seja para o sul, sempre para a direita na costa brasileira, e também para baixo em altura, exceto se houver maior levantamento das águas que agora, com maior derretimento dos gelos. Neste caso o mar invadiria a terra e criaria uma nova linha mais à esquerda, definindo tudo de novo: 1) tomada pelo mar; 2) lagoona; 3) pântano; 4) grande número de lagoas; 5) pequeno número delas; 6) terras planas; 7) deserto. Ou seja, se o mar de agora subisse 20 metros ele entraria em terra vários quilômetros em Linhares, inundando tudo e recomeçando o processo; por outro lado, se houvesse uma nova idade glacial a água baixaria e tudo se daria à direita.

Então, lá estão em virtual não uma, mas VÁRIAS lagoonas, de vários tamanhos e conformações, em várias alturas – e isso no mundo inteiro.

Vitória, quinta-feira, 06 de janeiro de 2005.

As 10 Mil Lagoas Que Sumiram e o Areal que Apareceu

 

                            Seguindo do Livro 104, vimos que havia entre o que é hoje Aracruz e São Mateus, Linhares no Centro, imensa lagoa de dois mil km². Quando digo “10 mil” estou falando no sentido chinês de inumerável, da “totalidade do mundo”, a explicação completa. A maior das que ficaram, a Juparanã, tem no máximo 70 km2, o que para o Espírito Santo já é um exagero; se tivessem apenas dois km² caberiam apenas mil, nunca dez mil. Eram muitas, porque na medida em que a grande lagoa se transformou em um punhado de pequenas com rios correndo para o Doce e comunicando umas às outras sobraram partes altas que foram se tornando cada vez maiores, ao passo que as páleo-lagoas foram secando uma após outra, de modo que de centenas e centenas (como no Canadá, onde são literalmente milhares e dezenas de milhares) ficaram apenas essas que são 69 e serão em número cada vez menor. Naturalmente já foram em número maior, algumas secaram desde o povoamento indígena, não se sabe quantos milhares de anos atrás, e até desde o povoamento branco (o lugar tem uns 150 anos, por aí, enquanto o município deve ter uns 50 de emancipado – vá procurar saber, se quiser). Até em nosso tempo de vida devem estar secando uma após a outra, até que num dia mais distante estarão realmente todas secas ou as que sobrarem muito minguadas.

                            Quando cheguei com meu pai e minha mãe em 1963 ficamos sabendo do “nativo” lá no que é hoje o bairro Canivete e era então povoado “distante” 10 km; trata-se de uma área de extração de areia bem branca. O curioso em nossas cabeças era o contraste entre a areia estar associada ao mar e haver dela tão longe dele, o mesmo espanto dos europeus de 300 anos atrás quando acharam conchas no alto das montanhas. Claro, agora é possível saber porque: tudo aquilo foi um imenso depósito de sal, depois de areia, terra, árvores que vieram por cima e finalmente os povoadores atuais. Assim será em toda parte, como já descrevi repetidamente, de lagoão a areal passado e futuro.

                            Com toda certeza dentro das páleo-lagoas nadaram peixes e em volta delas estiveram seres vivos, talvez humanos, o que será motivo de muita pesquisa, como iremos retratar.

                            Vitória, quarta-feira, 22 de dezembro de 2004.