domingo, 23 de julho de 2017


A Base dos Dinossauros nos Crátons

 

                            Imagine que todo o desenho atual do mundo apareceu depois de SG-273, o supergrande de 273 milhões de anos atrás que inaugurou a Era dos Dinossauros; terminada pelo G-65, o grande de 65 milhões de anos atrás que a fechou.

                            GRAFICAMENTE


Entre 273 e 65 (273 – 65 = 208) transcorreram 3,2 vezes o tempo que vai desde esta mais recente ocorrência e nós: os dinossauros estiveram aí muito tempo. ONDE FICARAM? No início existiam somente os crátons, de forma que eles apareceram por lá, em cada um que havia (por exemplo, o Brasil estava unido à África e ambos tinham um cráton só, que agora está no Brasil – na África nada ficou). Mas os Lobatos se formaram principalmente DEPOIS da Era dos Dinossauros, nos mais recentes 65 milhões de anos, de forma que os lagartos gigantes ficavam nos crátons mesmo e se aventuravam nas redondezas, as ilhas que iam sendo formadas e que para eles, animais de vida curta, existiam desde sempre, desde bem antes do nascimento. Para a ED propriamente devemos procurar saber dos Lobatos apenas o que se formou na era intermediária.

O que enterraria os dinos em rocha sólida e dura de cráton? Não vejo como eles seriam soterrados, a não ser por enchentes; assim, alguns devem ter se aventurado além das bordas duras dos crátons, nas páleo-fozes e além, nos pântanos, ali morrendo. Pântanos fornecem as condições corretas: 1) são traiçoeiros, 2) os lagartos afundariam instantaneamente, sendo protegidos da decomposição total; 3) têm muitas formas de vida e são porisso mesmo atrativos; 4) vão acompanhando o mar e se transferindo para adiante, na medida em que os Lobatos tenham parcialmente se formado na ED. Enfim, alguma vida comestível os deveria atrair; eles deveriam afundar para serem enterrados sem condição de sair.

Podiam viver lá para dentro, mas penso que as condições mais propícias se apresentariam nas bordas dos crátons, juntos aos páleo-pântanos e às páleo-fozes. Assim, eles seriam sucessivamente enterrados sempre nas margens das páleo-fozes e dos páleo-mangues, na medida em que estes fossem se deslocando para diante, porque a tendência é ir buscar comida, os maiores comendo os menores (e os menores ainda comendo os maiores, fechando o ciclo). Haverá vida em toda parte, é certo, mas havendo mais num lugar é ali que morrerão mais espécies e espécimes. Até hoje ficamos à margem dos rios e à margem dos pântanos. Muitas de nossas cidades surgiram assim.

Isso concentra muito a busca, pois desde que consigamos definir as páleo-fozes conseguiremos também dizer onde preferencialmente estarão os esqueletos.

Vitória, segunda-feira, 20 de setembro de 2004.

A Apresentação da Teoria dos Lobatos às Escolas de Geologia

 

                            Como vimos no artigo anterior deste Livro 95, A Apresentação da TL e da TF aos Governempresas, as escolas de geologia estão em sexto lugar na lista. Evidentemente em termos de ciência elas deveriam estar em primeiro, mas os cientistas divulgam tudo em que põe as mãos, como deve mesmo ser; e nisso são como crianças, como aconselhou Cristo: “sêde como crianças”.

                            Entrementes, no chamado “mundo dos negócios” há ocultamento, porque pagando caro pela teoria em primeira mão como conhecimento privilegiado a companhia de energia quererá tirar proveito, o que significa adquirir direito de acesso às províncias de petróleo e gás antes de qualquer um; com as informações privilegiadas ela comprará baratíssimo áreas que depois sairão muito caro. E há as questões de Estado, de rearranjo do mundo para a ulterior produçãorganização que o modelo requer e pede. Os três poderes devem ser comunicados, segundo a estratégia-tática geo-histórica do governo nacional, bem como as alianças a fazer na direção-sentido do novo mundo e sua políticadministração governempresarial, mas cumpridos os ritos há que comunicar.

Os geólogos têm experiências de 50, 40, 30, 20, 10 anos e da formação recentíssima em atualidades; como indivíduos e como coletividade são muito respeitáveis, devendo-se ter por eles a máxima consideração. É claro que os geólogos de dentro, da companhia compradora, saberão primeiro, mas estarão obrigados ao silêncio por contratos especiais. E cada vez que um governo ou empresa for chamado levará seus geólogos, de modo que o conhecimento mais ou menos se espalhará, de qualquer modo; apenas a colocação seqüencial lógica é que é aquela. A comunicação OFICIAL é que deve se fazer daquela forma.

                            Por outro lado, sendo responsáveis pela comunicação das teorias ao mundo mais vasto, algum gênero de compromisso a companhia terá com as escolas no sentido de fornecer material ilustrativo, dinheiro, recursos variados; inclusive financiando novas alas em cada escola existente, assim como criando faculdades novas, pois com toda certeza a coisa toda vai pegar fogo.
                            Vitória, sexta-feira, 17 de setembro de 2004.

A Acumuladora e o Celibato da Igreja

 

                            No texto anterior deste Livro 95, Produtores e Organizadoras, vi que a Natureza foi extremamente sábia, juntando ao projeto de sexualidade o de produçãorganização, pois homens são produtores e mulheres organizadoras. Assim, junto de cada produtor na Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos) deve haver uma organizadora. Homens são excelentes produtores-aumentadores e as mulheres excepcionais organizadoras econômicas ou poupadoras. Em razão da construção das famílias a Natureza já proporcionou que para cada homem houvesse na retaguarda uma mulher; e vice-versa. Preventivamente o fez. Mas atualmente muitos homens e mulheres optaram por viver sozinhos, ao resguardo das regras capitalistas avançadas de produção e poupança, pois tudo está tão disseminado.

                            Devemos ir mais longe, garantindo que nas empresas hajam pares na direção, assim como no governo, do jeito que já coloquei.

                            Em todo caso, a Igreja foi feliz nessa questão do celibato, porque as mulheres, para fazerem sobreviver seus filhos, tendem a querer a separação do bolo, o seccionamento das heranças. Fazendo todos os homens e mulheres da Igreja produzirem para um centro a Igreja (católica, apostólica, romana – universal, pregadora-expansora, com sede em Roma) garantiu que não haverá separação, tanto assim que é a única que têm direção mundial, fora o patriarcado oriental. Onde é permitido o casamento as igrejas se fragmentam, pouco sendo possível em termos de união (= HOMEM). Para garantir o futuro dos seus as mulheres tendem a segmentar. Na Igreja todos produzem para o funil, que organiza com base num conselho qualquer, a Santa Sé e o Sínodo (senado) dos Bispos, o Colégio dos Cardeais. Assim, a produção está a salvo da separação; tudo é capitalizado para o mesmo lugar, sob as ordens de um diretor geral, o vice-rei de Cristo, o Papa (= PAI = HOMEM), e nenhuma mulher pode dizer onde aplicar (se pudesse seria, fatalmente, nos próprios filhos, com prejuízo de todos os demais). Perdem de um lado os padres, os indivíduos isolados, ganha do outro o coletivo. A tensão individual é grande, mas os ganhos gerais são imensos.

                            Vitória, quinta-feira, 16 de setembro de 2004.

                           

                            A OPINIÃO DA Internet (contra e a favor)

Sem querer, acessei este site, que eu nem sei de onde e, mas fiquei muito triste em ver as respostas ao Professor que tentou falar sobre o celibato dos padres. Ao invés de responder as sensatas e profundas alegações do professor, o representante deste site somente repetiu a ladainha que a maioria da Igreja Católica diz, quando nos, os fieis, queremos discutir este assunto tão delicado, mas que, com certeza, diz respeito a nos e não só ao clero, porque somos diariamente guiadas por estas pessoas que, como disse o emérito professor, nem sempre são pessoas com personalidade formada e com absoluta convicção de que desejam mesmo abdicar do sexo em prol da Igreja.

Vizinhança Estelar na Pontescada

 

                            Como vimos no artigo anterior deste Livro 94, A Curva do Sino na Pontescada Científica da Galáxia, podemos esperar que a Via Láctea tenha, para seus 400 bilhões de estrelas uma distribuição CS na pontescada desde o espaçotempo físico-químico até o ET dialógico/p.6. É de esperar que 200 bilhões de estrelas tenham entrado no estágio químico, que 100 bilhões tenham passado à fase inicial biológica, 50 bilhões a p.2 e assim por diante, conforme os estatísticos determinarem.

FAIXAS GALÁCTICAS: podemos esperar que contando do centro para a borda pelos 50 mil anos-luz de raio da Galáxia faixas se estabeleçam, correspondendo à probabilidade de Vida e vida-racional, levando em conta vários fatores: a) energia presente para financiar o avanço; b) incidência das flechas ou meteoritos; c) tipo de ADRN construído; d) equilíbrio do acaso e das necessidades; e) insistências dos modelos locais, etc.

CO-ESFERAS: dependendo de em que faixa ou classe de desenvolvimento galáctico o sistema solar esteja haveríamos de perguntar pelo enquadramento da esfera dele, isto é, não apenas em que constelação estamos como principalmente em que grupo mais amplo? Haveria um sistema-de-esferas? Certamente o SS é parente dos demais sistemas estelares da constelação. O coletivo de esferas seria uma co-esfera.

C0ESFERAS PARENTAIS: a pergunta seguinte é a que grupo de co-esferas a Terra pertence, ou seja, se existir uma esfera-de-semelhança em volta da constelação, sendo igual a ela ou maior, quantas outras há nas proximidades partilhando o mesmo grau de desenvolvimento? Se o Sol tem 10 bilhões de anos, não há nenhum planeta que tenha 12 bilhões de anos de desenvolvimento; terá necessariamente menos – no caso, sempre metade, a Terra tendo 4,5 bilhões de anos. Grupo de bolinhas todas próximas. Não deve ser possível estrelas contíguas desenvolverem pontescadas muito adiantadas ou muito atrasadas. Talvez bastante, mas não demais.

EXPONENCIALIZAÇÃO NA PONTESCADA E OS SALTOS CIVILIZATÓRIOS: assim como temos cinco mundos, na pontescada também o patamar biológico/p.2 tem cinco subníveis. Estar no primeiro mundo é bem diferente de estar no terceiro. Se considerarmos cada salto como equivalente a 10, como na Escala Richter de terremotos, em que há exponencialização, M1 seria 10 vezes mais poderoso que M2 e assim por diante até M5 (quinto mundo), que se situaria 100.000 vezes mais para baixo na escala da compreensão, em relação ao primeiro-país de M1. Desse modo B1 (começando de B5, níveis dos fungos), quem sabe nível dos primatas (dependendo de classificação dos biólogos), estaria 100 mil vezes acima de B5. No patamar psicológico, digamos os EUA se situariam em termos de complexidade 100 mil vezes além de um país do quinto mundo.

                            Desse modo, a passagem para o primeiro nível de I/p.4 (informática/p.4) equivaleria a um salto de 10 vezes, de M1 para I5, e assim por diante, de maneira que em I1 estaríamos (100.000 x 100.000 ou) 1010 vezes além de M5. Logo que uma sociedade pulasse para I5 ela acabaria por esquecer os interesses P1 (ou M1) vigentes anteriormente. Não faria o menor empenho em se julgar nossa parente racional. E quanto mais avançasse mais seria assim. Em I1 estaria 10 degraus além de M5 (quinto mundo ou P5): completamente incompreensível por estes últimos, além de totalmente desinteressados neles. Que interesse teríamos em compreender os propósitos intelectuais dos fungos?

                            Vitória, sexta-feira, 10 de setembro de 2004.

Universal Fusão do Conhecimento

 

O CONHECIMENTO (a Matemática não é conhecimento, coisa a conhecer; ela existe desde sempre; conhecimento é o acesso      racional ao universo)

·       Magia/Arte;

·       Teologia/Religião;

·       Filosofia/Ideologia;

·       Ciência/Técnica.

São oito pólos, que tomados dois a dois somam 56 possibilidades como permutação, e outros tantos departamentos, por exemplo, magia/ideologia (que é diferente de ideologia/magia, pois o primeiro é o dominante, em nome do que o segundo trabalha). Magia com todas as outras sete, daí a soma: 7 + 6 + 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = 28; isso dobrado, porque o inverso conta também, pois é diferente. Veja que a técnica serve à arte cinematográfica nos efeitos especiais do Cinema geral.

Então, seriam 56 departamentos em oito centros, cada centro de referindo-se a um pólo, digamos Centro de Ciência, com a atenção desta a todos os demais (56/8 = 7): 1) ciência da magia, 2) ciência da arte; 3) ciência da teologia; 4) ciência da religião, 5) ciência da filosofia, 6) ciência da ideologia, 7) ciência da técnica. E, é claro, a ciência em si, oitavo departamento. Então, no total (56 + 8 =) 64, pelo quê será uma universidade não só diferente como muito grande, formidável em sua dimensão extraordinária e capacidade de criar o novo. Uma universidade lindíssima 8 x 8 (∞ x ∞), prometendo crescimento eterno, como a humanidade nunca viu. Claro, é preciso financiar: a) espaço; b) construções; c) bibliotecas; d) museus; e) salas de palestras; f) salas de conversação; g) salas de debates (são todas distintas); h) restaurantes e estacionamentos; i) salas de reprografia; j) pesquisadores presentes e visitantes; k) estudantes talentosos e assim por diante.

Sugiro que os governempresas se unam em volta de um protótipo, que seria quando viável reproduzido fartamente pelas nações da linha de frente do fazer (ou iniciativa) e da riqueza (ou potência de pôr em prática, transformar o pensado em feito).

Vitória, terça-feira, 07 de setembro de 2004.

Todos os Enfrentamentos do Escrever

 

                            Newton (inglês, nasceu em 1642 e morreu em 1727) escreveu segundo quem investigou mais de um milhão de palavras nos escritos alquímicos. Como há 72 toques em cada uma das 30 linhas numa página, são pouco mais de 2,1 mil toques por página; havendo em cada palavra em média seis toques isso nos leva a 350 palavras por página, de modo que passou das 2,8 mil páginas, um livro grosso. Estão falando mal dele até hoje. Lorde Keynes (John Maynard; também inglês 1883 – 1946), o economista que comprou seus escritos, disse dele que foi o último alquimista. Uns o chamaram de grande mago e insigne herege.

                            O que a gente fica sabendo de quem escreve e publica é que essa pessoa tem grande resistência, pois há enfrentamentos em vários níveis.

                            ENFRENTA/MENTE (pois enfrentamento corporal é que não é)

a)      Durante a vida;

b)     Depois da morte:

·       PESSOAIS:

1.       Individuais (há alguns que viram inimigos jurados);

2.       Familiares;

3.      Grupais;

4.      Empresariais;

·       COLETIVOS: todos os conjuntos desse patamar.

Uns são extremamente ferinos, bestiais, brutais e atacam o escritor mesmo e não os seus escritos. Outros são covardes e vis, baixos, desprezíveis. Críticas acontecem para todo o sempre, pois mesmo hoje há gente atacando Aristóteles, depois de 2,3 mil anos.

Assim são as coisas, prosseguindo para toda a vida e depois da morte. E em nome de quê? Há alguns que perseguem dinheiro, fama ou glória, porém há outros que nem isso.

Vitória, quarta-feira, 08 de setembro de 2004.

Tipos de Catástrofes das Quedas

 

                            Quanto às quedas das flechas (meteoritos ou cometas), de que tipos elas são? Quando começamos a perguntar, perguntas muito interessantes surgem. De Einstein ter feito a pergunta que ninguém tinha feito, sobre o que veria uma pessoa montada num fóton, ele deduziu muitas coisas formidáveis.

                            TENHO UMA QUEDA POR VOCÊ

·       Quedas na água:

1.       Águas profundas (mares e oceanos ao largo da costa);

2.       Águas rasas (para os meteoritos, que caem com extrema violência: lagos, rios, plataforma continental);

·       Quedas em terra:

1.       Desertos de gelo e de areia;

2.       Em montanhas duras, em planícies aluviais, em florestas;

·       Quedas na interface terra/água (lama é levantada);

·       Explosão no ar (como o cometa de 1908 em Tugunska, na Rússia),

Cada caso é diferente.

Como há 2/3 de oceanos para 1/3 de solo, evidentemente as quedas na terra terão 33 % das chances. Mas, mesmo assim, tomando só um dos dois, não é nada semelhante, como já vimos, porque as flechas são distintas em tamanho, forma, velocidade, ângulo de incidência, era da queda (tempo mais ou menos antigo, medido em milhões de anos) e outros quesitos, provocando maior ou menor número de vulcões e vulcanismo subseqüente. Diferem nas composições internas e no que é disperso na atmosfera. Diferem nos efeitos provocados na vida então existente, diferem na orientação das placas tectônicas. Diferem de milhares de modos e até de milhões, conforme os mundos onde provavelmente caíram.

No entanto, quando são mostradas só vemos as bolas de fogo, algo de desinteressante à beça, pois não há diversidade. É como ver um milhão de cubos, todos do mesmo tamanho e com a mesma cor: de um podemos deduzir todos os outros. Ora, a Natureza é, sobretudo, variedade, e ninguém pode ficar satisfeito vendo tudo igual, porque não é natural.

Então, devemos concluir que a visão oferecida pela geologia no que tange às flechas é antinatural e isso não pode ser bom nem prazeroso.

Vitória, domingo, 12 de setembro de 2004.