sexta-feira, 21 de julho de 2017


Desafios ao Espírito Santo

 

                            Já vimos em vários textos deste Livro 94 que há uma aceleração da Psicologia no presente tempo, todas as pessoambientes devendo travar uma luta insana por atualizações que as mantenham vivas e com direito a futuro, pois este não existe para todos, como sabemos – muitos morrem sem deixarem descendentes, sejam corporais, sejam mentais.

                            OS DESAFIOS DO ES

·       DESAFIOS PESSOAIS:

1.       Impulsionar os indivíduos (de um milhão de modos novos; pelo menos uma parte fiquei tentando inventar);

2.       Fazer crescer as famílias (qualitativa e quantitativamente);

3.      Ampliar os grupos (em número e eficiência de resultados);

4.      Dar maior rendimento às empresas;

·       DESAFIOS AMBIENTAIS:

1.       Melhorar extraordinariamente todas as cidades/municípios (são apenas entre sete e oito dezenas);

2.       Supercapacitar o estado (do ES) em superconhecimento e supertecnociência;

3.      Ajudar no que for possível o Brasil, ligando-se às atitudes vitoriosas;

4.      Agregar-se ao que for positivo no mundo.

E há todas aquelas chaves e bandeiras do modelo.

Como estamos em tau csi, a faixa espaçotemporal em que se dará o salto para a terceira natureza, evidentemente o ES não pode atrasar-se, pelo contrário, deve fazer de tudo para avançar para o primeiro batalhão, o primeiro mundo, renunciando ao passado de atrasos e participando das vitórias do futuro. A partir de agora o passado é anátema, excomungado, derrotado que foi, e não podemos sobrevalorizá-lo. Por curiosa coincidência, foi negado passado ao ES, daí não termos mesmo para com ele grande reverência, como outros povos, não ficando tão difícil ao povelite capixaba reprogramar-se para o devir. Conto que seja competente, porque nasci aqui e durante muito tempo tive verdadeira veneração por esse solo.

Vitória, domingo, 12 de setembro de 2004.

quinta-feira, 20 de julho de 2017


Depois de Entregue o Modelo

 

                            Excluídos o quarto e o quinto mundos, que não saberiam o que fazer do modelo e suas conseqüências, ficam o primeiro, o segundo e o terceiro, como está posto no texto deste Livro 94, O Dilema da Entrega do Modelo. O terceiro mundo, representado, por exemplo, pelo Brasil, é o último nível inferior onde se pode pretender colocá-lo. Mas aqui, por mais de trinta anos fizeram questão de me chamar de babaca e de judiar de mim psicologicamente, como está fartamente retratado.

                            Entregue ao segundo mundo ele com alguma dificuldade e de certo modo guardando segredo até pegar o V0 (na física a velocidade inicial), quando então dispararia na frente e passaria o primeiro mundo, seria capaz de avançar. Entregue ao primeiro mundo este disparará tanto na frente de todos que não poderá mais ser alcançado. A situação é até agônica, porque a China tendo trilhado o Caminho de Duas Vias - que equilibra Confúcio, Lao Tse e Buda com a doação de Cristo - pode facilmente, se quiser, formar com superesforço 100 mil engenheiros num único ano, se ela desejar se voltar completamente para isso. Se focarem num ponto do modelo, aplicando dois mil ou cinco mil geólogos na Teoria dos Lobatos em poucos anos teriam multiplicado o que já fiz por várias dezenas ou centenas; combinando os efeitos todos do que já está pronto com o que ainda pretendo fazer, seria multiplicar por milhares e até milhões. Enquanto isso na Bahia o carnaval dura dois meses. São distintas abordagens.

                            Depois que o primeiro mundo pegar, nada nem ninguém mais o alcançará; ele desejará levar o segundo, porque estão próximos e são aparentados, e talvez abra brecha para alguns do terceiro, mas o quarto e quinto serão abandonados, mesmo com a insistência da caridade. Os fossos se tornarão progressivamente maiores até se tornarem intransponíveis. Quem dentre nós, por achar os primatas interessantes, se casaria com uma chimpanzé? Você pode pensar que estou exagerando, mas é muito mais que isso.

                            Eles focarão MILHARES de indivíduos em cada ponto do modelo. Como eu disse, não apenas esses pontos serão multiplicados como também interagirão com o que é já conhecido, multiplicando-o também; os pontos serão multiplicados entre si e assim por diante. Em algumas décadas mal reconheceremos a Terra que vai existir como descendente desta de 2004. Duas espécies, os humanos de agora e os super-humanos, existirão então.

                            Vitória, domingo, 12 de setembro de 2004.

Congresso da Superlíngua e a Gestação de Épsilon

 

                            A memória artificial que já existe não foi capaz de em 60 anos criar MICA (memória, inteligência e controle ou verbalização ou comunicação artificiais), não foi capaz de avançar; nem se fez qualquer coisa que remotamente se assemelhasse a inteligência artificial. Então, o jeito vai ser nos virarmos para o supercontrole ou superverbalização ou supercomunicação – da qual, pelo menos, já temos muitas versões menos altas na Língua geral racional ou humana. O próprio fato de a atenção ser focada noutro dos vértices já fará os outros dois pularem.

                            Leia neste Livro 94 Superverbalização e Épsilon para atentar para épsilon (ε), a letra grega que marca os saltos de natureza, digamos logo a seguir da segunda em que estamos para a terceira em que já existirão os superseres ou novos-seres. Os lingüistas serão tomados de surpresa por se pensar que deles possa sair a nova-razão, a super-razão. O prestígio e o dinheiro só devem ser dados na medida em que eles produzam resultados. Eles precisam fornecer conhecimentos que possam ser transformados em programas. A vantagem disso é que o campo é a própria mente humana capaz de verbalizar; você não precisa ir longe em busca de dados e informações. Cada lingüista já carrega em sua cabeça tanto a motivação quanto os elementos de razão dos quais, com alguma sabedoria, poderão sair avanços notáveis em poucos anos.

                            Desse modo, unindo programadores e lingüistas faremos programas-de-língua, programas-de-PL ou PL de segundo grau, depois PL3, PL4 e assim por diante, indefinidamente, até quando esta senda esteja provisoriamente esgotada. Quando isso acontecer muitos passos já terão sido dados e voltaremos a um dos outros pólos, que se beneficiarão desses avanços e poderão sair de seu próprio esgotamento, sair da mesmice, da ortodoxia, do congelamento para uma nova versão não-contemplativa (pois, por exemplo, na memória artificial se contentam presentemente em espantar as criancinhas e donas de casa com novos programas/software e máquinas/hardware, novos e brilhantes programáquinas ou SH) da MICA. Quando se tiverem passado alguns anos será realizado o congresso da SL (superlíngua), com apresentação de todos os avanços que os congressistas puderem mostrar em torno de εi, épsilon-informacional, o salto para N.3, natureza dos seres-novos.

                            Vitória, terça-feira, 14 de setembro de 2004.

Como é Bom Quebrar!

 

                            O MÉXICO QUEBROU EM 1987 (na Internet)

Em janeiro de 1995, enquanto o mundo acompanhava estupefato as terríveis cenas de destruição do terremoto de Kobe no Japão, que matou mais de cinco mil pessoas, um outro terremoto abalava literalmente o sistema financeiro internacional: em 15 dias o peso mexicano desvalorizou-se em 60%, provocando uma fuga em massa de divisas do país e desencadeando uma onda de desconfiança em todos os mercados financeiros dos países em desenvolvimento, o chamado "efeito tequila" (bebida nacional mexicana).

                            A RÚSSIA QUEBROU EM 1995 (na Internet)

Em agosto de 1995, o Banco Central da Rússia se viu obrigado a realizar uma gigantesca operação de socorro no sistema bancário do país, que num único dia viveu uma crise de liquidez tão grave que ameaçou quebrar pelo menos uma centena de bancos. O Banco Central permaneceu intervindo no sistema "para evitar pânico ou uma onda de quebras", nas palavras do presidente da instituição. Uma semana depois os jornais noticiavam que a "confiança no sistema financeiro do país havia sido afetada", e o gerente-geral de um grande banco russo admitia que "seis ou sete instituições ainda poderiam quebrar".

A ARGENTINA QUEBROU EM 2003 (na Internet)

Existe uma grande expectativa sobre o futuro da Argentina após a eleição de Nestor Kirchner para a Presidência da República.
As especulações são as mais diversas, mas geralmente otimistas. Isso é compreensível, até porque a crise econômica argentina chegou a um limite quase insuportável, tornando visíveis índices de pobreza existentes há muito, mas até então mascarados.

EM RESUMO

PAÍS
ANO DA QUEBRA
México
1987
Rússia
1995
Argentina
2003

Passados esses 17 anos desde a crise do México o país, unido ao NAFTA, passa de 600 bilhões de dólares por ano de PIB; a Rússia, que estava nos 300 bilhões passou depois da crise a 1.300 bilhões; a Argentina cresce a 8 % ao ano, ao passo que o Brasil, que cumpriu todos os compromissos e vem dando dinheiro a rodo aos credores superexploradores só vai de mal a pior. É claro que é tudo falso, mas o PIB como anunciado desceu de 800 a 500 e agora já deve estar nuns 300 bilhões.

Parece que neste mundo só é dado conforto e alegria a quem descumpre as obrigações.

Vitória, quarta-feira, 08 de setembro de 2004.

Balde de Flechas

 

                            A SEQUÊNCIA

·       Modelo Cosmogônico Solar (MCS);

·       Balde Inercial (BI) substituto da esfera gravitacional. Os dois anteriores geraram o Balde Cosmogônico;

·       Teoria das Flechas (ou dos meteoritos);

·       Os três anteriores gerariam o BF, Balde de Flechas, quer dizer, o Globo de Flechas do Livro 92 aplicado ao Balde Cosmogônico;

·       Que então daria as condições de formação dos Lobatos na Teoria dos Lobatos.

Agora temos o BC recebendo as flechas ou meteoritos: tudo no mesmo lugar, sem temporalização, isto é, sem continuidade. Quando posto para caba objeto celeste todos deverão aparecer, colocando-se os parâmetros PARTICULARIZADORES do modelo, isto é, para Marte o BF(M), Balde de Flechas de Marte. Coletando-se dados sobre as crateras de lá o modelo reconstituiria todo o passado daquele planeta, a partir dos primórdios mesmo. Desde que fôssemos capazes de reconhecer de fato as crateras em seus espaços (visíveis) e em seus tempos (invisíveis, mas deduzíveis), poderíamos ver as flechas saindo uma por uma, todas e cada uma, quando retornássemos no tempo, quando fôssemos para trás. No filme rodado ao contrário as flechas todas emergiriam de T0, tempo zero, no presente, contando de milhão em milhão de anos (essa foi sem motivo algum - fora o número de zeros – a escola do metro). O mesmo pode ser feito para cada planeta e cada objeto do sistema solar e de todos os sistemas estelares, desde que possamos obter as crateras no espaço, recolocando-as no tempo; mesmo que não possamos ver os planetas reais poderemos gerá-los aos montes, aos milhares. As crianças se divertirão e os adultos aprenderão. Quando começar, muitos saltos serão dados rapidamente, como eu já disse.

Vitória, sexta-feira, 10 de setembro de 2004.

Balde de Flechas nos Mundos

 

                            Lendo Balde de Flechas neste Livro 94 você verá que podemos colocar o BC (balde cosmogônico) da Terra espetado de flechas, para ver meteoritos e cometas caindo nos espaços e tempos em que o fizeram. Isso que podemos fazer para a Terra podemos igualmente fazer para todos os planetas em que sejam identificáveis as quedas pelas crateras expostas, conforme possam ser temporalizadas (já que em Marte, Vênus, na Lua e Mercúrio estão bem visíveis) ou espacializadas (nos satélites gelados a queda no gelo terá sido apagada pelos movimentos posteriores); nos gigantes gasosos não dá para fazer nem uma coisa nem outra.

                            A questão, então, é colocar mãos à obra, realizar mesmo.

                            Tal realiz/ação, ato permanente de realizar, exige co-oper/ação, ato permanente de co-operar, operar juntos; para tal os governempresas do mundo devem se organizar.

                            Agora, quando olhamos os planetas e os satélites não os vemos com flechas, os vemos tal como são; da Lua há a figura agora clássica, montada depois das fotografias das naves espaciais e do mapeamento subseqüente. Não há flechas saindo dela ou entrando nela: nem todas no espaço, mostrando as quedas, nem algumas em cada tempo, cada milhão de anos. Nem para os demais corpos do sistema solar. Eu tenho grande admiração pela astronomia, mas tal atraso é bastante aborrecido, pois ideal seria vermos as posições esquematizadas ou o real das crateras dos mapas comuns com as flechas indicando as posições de queda (longitude, latitude e altitude – medida em relação à media de profundidade/altura – do planeta em questão), com seus ângulos em relação ao sistema tricoordenado, isto é, com a flecha e seus números, como sugerido. Estamos bem atrasados.

                            Esse mapeamento sugeriria imediatamente a realização do outro trabalho, de pesquisa virtual das possibilidades em cada sistema estelar. Deste viria uma certa familiaridade bastante louvável de estudantes e professores com o espectro de probabilidades. Disso viriam ousadias e, portanto, portentos. Destes, grande alegria. Como nada foi começado, esses que não fizeram têm nos poupado essas tais grandes alegrias esperadas. É isso que é chato pra caramba.

                            Vitória, domingo, 12 de setembro de 2004.

Aptidão Linguística e Conquista Ambiental

 

                            Supondo o par polar figura/ambiente (no caso psicológico/p.3 da Terra, pessoa/ambiente) geral 50/50, metade das construções do futuro são dadas pelas figuras e metade pelos ambientes. Não adianta colocar o ser humano no espaço sideral sem apoio ambiental: ele morreria.

                            Há também para as línguas uma Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas; umas são mais e outras menos eficazes. Umas são mais aptas e outras menos aptas na luta pela sobrevivência. Será que poderíamos estimar quais estão num e quais no outro extremo? É claro que a língua determinará tanto o ambiente quanto este a ela. Assim, a língua alemã GERMANIZA o ambiente, ao passo que o ambiente de lá PEDE UM ESPECTRO de reações. Caso este não apareça, caso vá para lá uma língua macia mediterrânea, rapidamente ela se tornará nórdica, dura e ríspida, porque naquele ambiente só sobrevivem pessoas endurecidas. É de se pensar que o francês, romanizado na origem, tenha se mantido mais macio em Québec à custa da Igreja, que o romaniza. Se lhe fosse sobreposto o domínio inglês ou anglo-saxão ela se tornaria rude. Línguas do frio serão línguas sem amortecimentos que conduzem à brandura perigosa, em regiões em que a luta é muito mais intensa; planetas inteiramente gelados terão línguas rascantes e impiedosas, que combatem a fraqueza e o enternecimento.

                            Assim, AS LÍNGUAS SE AMBIENTALIZAM, tanto quanto os ambientes se adaptam às línguas. O ambiente brasileiro está todo sendo aportuguesado (abrasileirado, pois não é mais língua portuguesa pura, porque que lhe foram somadas as línguas indígenas e africanas, sem falar na introdução mais recente de palavras asiáticas). Se a língua inglesa fosse introduzida no Brasil poderíamos esperar duas coisas: a) o ambiente se anglicizaria; b) a língua se abrandaria. Daí, podemos ver que haverá línguas mais e menos aptas, conforme os ambientes.

Podemos também pensar em línguas mais ou menos complexas. Tanto as mais complexas quanto as mais simples se candidatarão à aptidão. As mais complexas promoverão a ascensão ao poder das elites (como na Alemanha e na França) e as mais simples a do povo (como nos EUA) por meio da elites representativas. No primeiro grupo os ambientes serão elitizados e no segundo popularizados. O que decorre da premissa sobre a abertura promovida por Cristo é que o grupo de base mais ampla promoverá a necessidade de maior número de soluções, levando a mais estudos. Assim, os EUA tenderiam mesmo a dominar; os outros tenderiam a ser dominados, a menos que se cristianizem, como França e Alemanha (depois de 1868 e de 1945 o Japão; depois de 1953 a Coréia do Sul; depois de 1986 a China) fizeram. Desse modo, a língua mais simples de todas, que pode ser entendida por quase todos, tende a conquistar todos os ambientes.

                            Razão pela qual toda nação que pretenda avançar deve CONSTRUIR UMA LÍNGUA POPULAR muito simples, mas segura, que seja entendida por todos (correspondendo ao programa amplo de fazer vazar as benesses a todos, sem restringi-las ao lado de cima). Não pode mantê-la no nível acadêmico, deve popularizá-la. O jeito de fazer isso é duplo: 1) simplificando-a ao número mínimo de termos; 2) escrevendo numerosíssimos livros de diversão (de modo que os populares a aprendam sem nem se darem conta; porque não é a forma ou gramática que conta e sim a estrutura ou sintaxe) muito baratos, que sejam levados a todas as casas.

                            Vitória, quinta-feira, 09 de setembro de 2004.