quinta-feira, 20 de julho de 2017


A Ignorância do Povo e a Estupidez das Elites

 

Ignorância tem dois sentidos, um é o da brutalidade, outro o do não-saber, enquanto estupidez é poder saber e não querer. O povo não saber é trivial, pouco tempo tem para qualquer aprendizado, já que é ocupado com as grandes cargas que carrega. As elites não quererem saber é que é preocupante.

SEPARANDO PARA MELHOR JUNTAR

Resultado de imagem para bell curve
E
D
C
B
A
Miseráveis.
Pobres.
Médios
Médio-altos.
Ricos.
2,5 % e simpatizantes.
90,0 %
2,5 % e simpatizantes.
Povo.
Elites.
Estúpido (não sabe que ignora).
Ignorante (não conhece tudo).
80 %
20 %
Regra de Pareto 80/20.

O povo meramente não tem tempo, as tarefas são muito angustiantes e pesadas, não há tempo para leitura, ele fica no que consegue capturar no ar, no partilhamento de impressões, aquelas opiniões de que fala Platão. As elites deveriam ter certeza, particularmente com a especialização dos tempos modernos, contemporâneos, pós-contemporâneos.

Entrementes, no Brasil é o contrário, o povo é ignorante no sentido de não saber e as elites, para grande desespero nosso, são estúpidas, não sabem que desconhecem, nem se importam com isso.

Nem é somente o fato das elites desprezarem e maltratarem o povo, o que é detestável, é o fato delas serem estúpidas, incapazes de gerir e conduzir o país e a nação ao seu destino de grandeza. Agora mesmo aqueles deputados e senadores dos estábulos baixo e alto fazem manobras para permanecer no cargo, com todo tipo inaceitável de prestidigitação.

Já disse, o material da Natureza é muito ruim, ela não dá conta de produzir coisas boas, ao acaso faz tudo maligno, tudo péssimo.

Vitória, quinta-feira, 20 de julho de 2017.

GAVA.

A Ciberprancheta e Tau Csi

 

                            Como Newton, estamos construindo nossos próprios instrumentos. Neste caso precisamos fazer a ciberprancheta dos técnicos para com ela desenhar o espaçotempo tau csi onde épsilon dá passagem do nível psicológico-p.3 ao patamar informacional-p.4, quer dizer, de M1 a I5, como ficou determinado nos artigos correspondentes deste Livro 94.

                            O ALINHAMENTO DAS BOSSAS NOVAS

·       A ciberprancheta (CP), o Atlas de Toque (AT), a SCTE (sala, cadeiras, telão de ensinaprendizado), o laboratório virtual (LV) e finalmente a árvore do conhecimento (AC);

·       As condições de financiamento (locais, dinheiro, gente treinada em altíssima tecnociência e matemática);

·       Os superprogramáquinas que girarão os programas de construção;

·       A superverbalização inicial (que, para construir a MICA – memória, inteligência e controle ou comunicação ou verbalização artificiais – decidimos ser o nosso caminho, em vez de tentar entrar pelo lado da inteligência, dado que não sabemos construir inteligência, mas sabemos lidar com a Língua geral);

·       Outras necessidades.

Onde antes precisávamos dar um salto enorme, agora temos degraus que, cada um e todos eles não parecem menos imponentes. Cada degrau parece maior que todo o salto anterior, mostrando que a tarefa é fantástica mesmo.

Assim, a primeira empreitada, antes de sermos capazes de criar a vida-nova ou razão-nova, é gerar a ciberprancheta, o primeiro dos anúncios que nos levarão aos seres-novos. Antes caminhávamos como se fôssemos colher goiabas, de qualquer modo; agora sabemos para onde estamos indo, embora não saibamos ainda o que seja a CP. Mas podemos começar a raciocinar sobre ela, como comecei mesmo. Vamos nos concentrar na CP, que é “pequena”, antes de nos propormos trabalhos de gigantes.

Vitória, sábado, 11 de setembro de 2004.

A Ciberprancheta e a Superlíngua

 

                            Poderíamos ter construído o mundo com as “línguas” dos animais? De modo algum, elas não comportam flexibilidade nem amplidão suficientes. Não há espaço para memória gramatical nem para inteligência sintática, nem muito menos para controle sintanalítico, como coloquei no modelo.

SUPERLÍNGUA PARA A EXISTÊNCIA DA MICA (memória, inteligência e controle ou verbalização ou comunicação artificiais)

ÍNDICE
NA LÍNGUA
Memória
Supergramática
Inteligência
Supersintaxe
Controle
Superonda linguística (supercampartícula, super-SG, sintaxe-gramatical)

É o que nossa língua é em relação aos animais: uma superlíngua. No caso dos novos-seres da terceira natureza informacional-p.4 precisamos de superverbalização ou supercontrole ou supercomunicação que estará para nós assim como estamos para os animais (não tema, não estaremos mais aqui; e o trânsito será relativamente lento, relativamente suave).

Veja, ainda precisamos construir isso.

Eis porque é importante ligar a ciência da computação e a cibernética (ou mecatrônica ou robótica) às línguas e à Língua geral. Pois existem três caminhos (quatro, mas o quarto é pi) para chegar à MICA: a) através da memória artificial, que já existe, porém sem nos levar a nada adiante; b) por meio da inteligência artificial, onde não estamos conseguindo nada; c) com o uso da Língua, onde tantos militam há tanto tempo. O primeiro desses caminhos existe há bastante tempo (60 anos), sem qualquer proveito evidente; o segundo é uma incógnita; o terceiro pode ser uma promessa, apenas porque nunca o visitamos (na realidade pode se apresentar como um atoleiro ainda maior, mas pelo menos nunca estivemos lá).

Então, é claro, tanto os lingüistas vão ter de estudar computação e informática quanto os informáticos e os cibernautas vão ter de aprender a usar a língua (êpa!), mais profundamente (êpa!!).

Vitória, segunda-feira, 13 de setembro de 2004.

Vizinhança do Poço Partilhado e o Problema Australiano

 

                            Vimos no Livro 92 em Superpoder Australiano que o LA - Lobato da Austrália - pertence só àquele país, numa solução inusitada que parece dar tremenda proeminência a ele. Do modelo nós sabemos, pelo discurso dialógico, que algo têm também como solução seu contrário. Assim, o que parece tremenda facilidade pode se converter no ciclo de soma zero 50/50 no oposto, isto é, em tremenda dificuldade. Uma aplicação prática geo-histórica disso foi a descoberta das Américas pelos ibéricos e do contorno do sul da África (contornando o chamado “Caminho das Índias”) pelos portugueses; esses dois países, disparadamente os mais ricos em 1550, logo se viram com problemas de 1650 para frente.

                            Veja o LAS, Lobato da América do Sul, que tem Equador e Chile encarrapitados no alto dos Andes, exclusivamente com gás, e os demais de frente para o LAS ou dentro dele – e esse são todos os demais. Assim, dos 13 pelo menos 11 partilharão soluções e problemas. Aprenderão a resolver estes últimos e encontrarão futuro equivalente. Não ter problema nenhum significa não ter solução nenhuma, o que implica depender das soluções alheias, que custam caro; logo o capital se acaba e os conjuntos passam à dependência, como viram Portugal e Espanha em relação aos que encontraram soluções (Grã-Bretanha, França, Alemanha e todos aqueles a quem nada tinha sido dado de mão-beijada).

                            Todos que estão defrontes para o poço da região devem aprender a beber dele, partilhando companhia; os que não dependem de nada se deixam ficar nas mordomias do Paraíso e morrem de tédio, ou de fome depois de gastarem da herança. Desse modo, o partilhamento, que é de início dificuldade, logo se converte em vantagem; por outro lado a independência total australiana pode se transformar numa aguda desvantagem mais adiante. Ora, resta saber como o governempresa australiano fará para se prevenir.

                            AS SOLUÇÕES AUSTRALIANAS

1.       Gastar tudo sem produzir nada (solução fácil);

2.       Investir parte nas soluções alheias (produção parasita);

3.      Gastar com parcimônia e forçar os seus a solucionarem problemas;

4.      Deixar em estoque no subsolo e forçar o desenvolvimento da inteligência;

5.      Outras.

Vitória, segunda-feira, 30 de agosto de 2004.

União de Pares, os 10 % de Uniões Estéreis e os Pseudofilhos

 

                            Supondo os quatro sexos (machos, fêmeas, pseudomachos e pseudofêmeas) como partições que o modelo forneceu (47,5 %, 47,5 %, 2,5 % e 2,5 %), somando de cada lado homens (50 %) e mulheres (50 %), podemos distribuir os pares. Sendo machos (M), fêmeas (F), pseudomachos (m) e pseudofêmeas (f), teremos.

                            DISTRIBUIÇÃO DOS PARES

·       Macho-fêmea

·       Macho -pseudofêmea

·       Fêmea-pseudomacho                                         FÉRTEIS           

·       Macho-pseudomacho                                         INFÉRTEIS

·       Fêmea-pseudofêmea

·       Fêmea-fêmea

·       Macho-macho

Claro, fêmea-macho é a mesma coisa, é a mesma combinação. As duas últimas combinações serão raras, porque no caso FF ambas estarão esperando que a outra aja e no caso MM vai sair porrada. Raramente, pela própria natureza da falta de atração, tais uniões irão se constituir.

Os juizes, estupidamente, vem validando casamentos inférteis e até vem permitindo a adoção de filhos. Filhos não são apenas crianças nascidas, eles têm uma colocação biológica/p.2 e psicológica/p.3 bem precisa, devendo acontecer apenas nos casamentos férteis. Por algum motivo a Natureza preparou esses resíduos de 2,5 % de cada lado e isso nos leva a (5 + 5 =) 10 % de ligações extremas, devendo haver 90 % de uniões férteis para garantir a posteridade. Os que optaram por esse gênero de vida NÃO DEVEM sob hipótese alguma gerar pseudofilhos. É perigoso, é daninho e gerará no futuro grande guerra, que já está vindo. Não valem os argumentos de que podem dar bons pais e mães substitutos para filhos abandonados, de modo algum. Pais e mães são exclusivamente os das uniões férteis.

Vitória, segunda-feira, 30 de agosto de 2004.

Todos Querem a Morte do Gênio

 

                            Quando os gênios já morreram todos aplaudem e dizem que grande pessoa ele foi. Quando ele está vivo todos (ou quase todos) desejam sua morte. É a lógica.

                            QUE VIVO ERA O GÊNIO (o que é reconhecido depois que                                   ele morreu, graças a Deus)

1.       Só é considerado gênio quem dá prova disso (a presença dos gênios é existencialista; se você disser que A é gênio, sempre perguntarão o que ele fez de genial);

2.       Genialidade é contestação do “estado de arte”, isto é, da situação anterior, da ortodoxia, por qualquer heterodoxia VÁLIDA (pois é opinião diferente que vale; se não valesse seria besteira e portanto prova de burrice);

3.      Se for contestação, logo que cara – diz o modelo – 50 % serão ofendidos;

4.      Quanto mais genial é uma pessoa mais os outros 50 % se reduzem às proporções do modelo: 1/40 ou 2,5 %. Quer dizer, mais gente se colocará contra o gênio;

5.      As pessoas que o negam pertencem à ortodoxia, conseqüentemente podem expressar livremente seus pensamentos e podem agir para denegrir o gênio. O contrário não é verdadeiro: 1) o gênio, por definição, está excluído da expressão tolerada pelo poder; 2) se ele está ocupado em ser gênio, ou em criar, não pode perder tempo em infamar – porisso é unilateral, semrpe CONTRA o gênio, nunca o inverso;

6.      Ora, a ortodoxia, que é aceita pela maioria, faz vazar sua propaganda entre a maioria, razão pela qual o gênio é detestado pela maioria (gênios totais são detestados por quase todos);

7.       E assim por diante (você pode continuar listando).

Além do mais, gênios fazem as pessoas se sentirem pequenas e retraídas, o que elas detestam, razão pela qual preferem sempre (em relação aos gênios muito geniais, ardentemente) ficar longe deles. Eis porque os gênios parecem amargurados (mas não são; devem ser alegres, ou de outro modo não perderiam tempo em criar, pois a amargura é sempre julgamento desfavorável dos outros). Na realidade, para quase todos, “gênio bom é o gênio morto”. QED. Bater palmas, sim, porque de outro modo seria ingratidão, mas depois de findo o espetáculo e com o artista já tendo se retirado. Tal é o pensamento de quase todos.

Vitória, domingo, 05 de setembro de 2004.

Teclados com Afinidade Estatística Destra

 

                            O TECLADO QWERTY DO COMPUTADOR               

1234567890
QWERTYUIOP
ASDFGHJKLÇ
ZXCVBNM

Não estão todos os símbolos, apenas os que mais usamos e há toda uma história de como esse gênero de disposição triunfou, já que tantos tentaram chegar à proeminência e permanência.

Em todo caso, faltam estudos.

No começo as pessoas não tinham muito como raciocinar em profundidade, já que eram tantas as coisas a fazer e tão pouca gente para ajudar, mas agora não há desculpas, até porque a estatística avançou bastante. Por exemplo, já sabemos quantas vezes de bate a letra A e quanto cada outra numa multidão de batidas; e já há alguns teclados com porções coloridas. Podemos pensar que os de dominância destra usam o lado ou hemisfério esquerdo do cérebro e, portanto, deveriam ter teclado polarizado para a direita.

POLARIZAÇÃO DIREITA (faça a coisa certa)


 

 

 

 

 

Deveríamos ter, penso, uma quantidade de letras a mais na direita, e menor na esquerda, embora eu só use da direita por defeito de formação, por não ter seguido curso técnico de digitação, o dedo médio, enquanto da esquerda uso todos. Qual a razão de os números estarem misturados na direita com outros símbolos? Números são afeitos à representação aritmética, ligada aos quatro símbolos de operações (que deveriam ter botões maiores, e coloridos, sobre serem talvez ressaltados). Números de controle F (i), por exemplo F1, deveriam estar apartados, porque raramente são usados, só servindo para sobrecarregar a visão periférica. Qual é a premência estatística de uso dos símbolos do atual teclado? Isso pode ser facilmente medido. Ademais, é comodidade multinacional produzir um teclado mundial, não-nacional; parece burrice ressaltar a nacionalidade quando o que se deseja é a globalização, mas não se irá globalizar sem identidade nacional.

A AFINIDADE ESTATÍSTICA

Sinal mais usado de todos



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Só para ser diferente um símbolo do kannada

 

Veja, então, que o teclado não nos serve, de modo algum; só porque nascemos usando muletas não quer dizer que elas sejam melhores que pernas, muito mais naturais de usar, e que não devamos procurar a natureza do nosso conforto. Depois, por quê um teclado retangular? Talvez fosse melhor redondo ou losangular ou triangular ou quadrangular ou oblongo ou o que fosse. Enfim, precisamos pesquisar.

Vitória, sexta-feira, 03 de setembro de 2004.