quinta-feira, 20 de julho de 2017


Sobrenomes Inteligíveis

 

                            Há sempre oportunidade de ganhar dinheiro, porque a curiosidade humana não acaba e as informações de origem vão perdendo nitidez, neste caso em relação a nomes e sobrenomes, sem falar em árvores genealógicas. As pessoas querem saber o que significam as palavras de seus nomes próprios e familiares, de onde vem e como funciona em geral a nomenclatura, isto é, a técnica de dar nomes e curiosidades gerais.

                            CURIOSIDADES GERAIS

·       Quanto aos significados dos primeiros nomes (individuais, digamos Albert; nos EUA o nome é o nome familiar, enquanto no Brasil é o contrário – aqui as pessoas se chamam pelo primeiro nome);

·       Quanto aos dos segundos nomes (familiares: Einstein);

·       Árvore genealógica (linha de parentesco; isso começou com a necessidade de justificar pretensões reinóis, dos que desejavam reinar);

·       Quanto à nomenclatura (na Espanha o nome do pai vem no meio e da mãe na extremidade: Marco Aurélio Souza e Silva teria pai Souza e mãe Silva, o contrário do Brasil; em Roma Caio Julio César era do clã ou tribo Caio, da família Júlio, cognominado ou apelidado César; ele seria chamado aqui César Júlio Caio);

·       Quem já teve nome igual dentre os famosos (há gente que aprecia isso);

·       Leis relativas a dar nomes (agora, no Brasil, é proibido dar nomes estranhos; em Portugal durante muito tempo foi proibido dar nomes estrangeiros);

·       Os nomes diferentes e estranhos que existem por ai;

·       Os nomes reais dos famosos e assim por diante.

Em resumo, um sítio na Internet pode virar uma fazenda portentosa, vendendo acessos (como as informações obtidas seriam repassadas adiante, seria preciso dar acesso cifrado às informações novas). Ou fazendo documentários em fita ou CD, ou programas de TV, ou artigos para jornal, ou livros. Enfim, há importante nicho para fabricar dinheiro.

Vitória, quarta-feira, 01 de setembro de 2004.

Sítio Arqueológico

 

                            Em geral “sítio arqueológico” aparece assim, como tirado da Internet (abaixo). Aqui quero falar de um site, um sítio sobre arqueologia, reportando PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e partes do mundo) que se dedicam à arqueologia. A psicologia (figura ou psicanálise, objetivos ou psico-síntese, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias) das pessoas que se dedicam a essas buscas, teóricas dos pesquisadores e práticas dos desenvolvedores, isto é, dos que ficam nos escritórios e dos que vão a campo. As economias (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos) que financiam a busca e como o fazem. Com relação aos indivíduos, os arqueólogos, sua formação no primeiro, segundo e terceiro graus, no mestrado, no doutorado, no pós-doutorado e as matérias que cursam. Sua linha de vida: onde nasceram, como cresceram, onde adotaram a idéia de fazer arqueologia, como atenderam a essa que se tornou sua necessidade primária e como se comportaram a partir de então com relação às outras que ficaram em segundo plano, a partir daí seus interesses secundários.

                            Sítio em dois grupos na tela, como o modelo sugere: 1) das imagens; 2) das palavras. As imagens, todas que existem, tanto publicadas em livros quanto não. As palavras, os livros que podem ser postos nas telas e dos demais citação bibliográfica com preço, editora, como pedir, onde encontrar. Onde obter financiamento governempresarial: a) dos governos; b) das empresas. Estas, por tamanho: micro (consorciadas), pequeno, médio, grande e gigante. O processo de preencher os formulários, a prestação de contas. Os instrumentos. Como procedem tanto leigos quanto profissionais. As revistas e a mídia (TV, Rádio, Jornal, Livro, Internet) restante, todo o burburinho em torno das atividades. Os precursores, os intermediários e os atuais pesquisadores. O tempo médio de cada achado, os mais interessantes, os frustrantes, os surpreendentes, os confirmadores dos livros sagrados. Há um milhão de coisas a revelar.

                            Vitória, quinta-feira, 02 de setembro de 2004.

                           

                            SÍTIO ARQUEOLÓGICO NA Internet (compactado)

O Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, está ameaçado. O local é considerado patrimônio cultural da humanidade. De acordo com o Fantástico, a região vem revolucionando várias teorias científicas. Algumas das imagens rabiscadas na Serra da Capivara têm 40 mil anos.

SG-689 e a Solene Inauguração da Vida Complexa

 

                            Vimos que deve ter caído um meteorito supergrande há 689 milhões de anos, inaugurando com a Explosão Cambriana a vida complexa. Por quê foi assim? Simplesmente porque havia vida simples e esta não regride, vai se montando em hólons, conforme disse Koestler, cada vez mais para o alto.

                            Ora, a vida propriamente foi inaugurada por HG-4017 (hipergrande de 4,017 bilhões de anos atrás) e ficou todo esse tempo patinhando, por 3,328 bilhões de anos; então a Natureza encomenda, mas dá prazo – se demorar ela cancela quase todo o projeto anterior (por exemplo, o SG-273 cancelou quase 99 % das linhas de existência, abrindo a Era dos Dinossauros) e começa outro, implacavelmente, como aliás deve ser. Na proporção de 3.328/689 = 4,83 a vida anterior foi incompetente; em SG-273 houve outra modificação de rumo, relação de 689/273 = 2,43 e novamente em G-65, relação de 273/65 = 4,20. Aliás, a Natureza é paciente demais; parece que Deus não tem tanta paciência.

                            Mesmo que vejamos o real, quer dizer, as quedas de meteoritos, não devemos esquecer que podemos tirar lições do virtual, a suposição de que há um prazo a cumprir; porque de um modo ou de outro cai mesmo e destroça tudo. Então, vale a pena a urgência. De tempos em tempos cairão meteoritos e se não formos competentes para sair do berço cósmico ele será esvaziado para a nova fornada.

                            Vitória, sábado, 04 de setembro de 2004.

Roça na Cidade

 

                            Tenho insistido muito, visando firmar bem, que a quantidade de gente está aumentando desmesuradamente e a quantidade de terra ou está ficando igual ou diminuindo (em vista das várias desertificações). Por outro lado, quanto mais aumentar a pressão maior será a conservação pública e privada, até um ponto em que o Governo geral estará tomando de volta o que cedeu ou vendeu. No futuro não haverá 100 ou 200 parques, mas milhares, quanto mais gente apareça. Só os ricos terão terra.

                            O processo começará pelas cidades, onde o solo livre mais faz falta; as cidades já são 200 ou 300 mil (com dois ou três milhões de bairros e distritos), na minha estimativa. Passarão de um milhão não demora muito e serão cada vez maiores. Do mesmo modo como as pessoas ficaram ansiosas por virem para os confortos e os benefícios das cidades, a que só os ricos tinham acesso, no futuro o movimento será inverso, de modo que qualquer pedacinho de terra nas cidades valerá uma fortuna.

                            Mais ainda, qualquer porçãozinha que seja retransformada em campo valerá o equivalente ao peso em ouro. Será preciso comprar desde já esses pedaços, desde lotes até espaços maiores, para retransformá-los em fazendolas, sítios urbanos. As pessoas irão a bares-fazenda, a restaurantes-sítios e a tudo que se assemelhe ao campo, com vacas mesmo, com cafezais, com tudo simbólico próximo ou muito semelhante ao que tinham e detestavam seus pais, avós ou bisavós. Uma empresa que faça isso nos próximos 30, 60 ou 90 anos pode ficar bilionária, tornando-se mesmo uma multinacional poderosíssima servindo a ricos e médios-altos, vendendo-lhes os terrenos “camponizados” (como se diria urbanizado só que ao contrário? A palavra não existe, nem para a urbanização do campo, já em curso, nem para a “camponização” da urbe, que tarda ainda), e aos pobres e miseráveis, alugando entradas aos governos.

                            Enfim, mina de ouro, pois cada centímetro quadrado será muito valorizado; vale a pena começar o processo e deixar a missão a filhos e netos treinados para isso: três gerações de riqueza sem medidas.

                            Vitória, segunda-feira, 06 de setembro de 2004.

Revista da SCTE

 

                            SCTE é “sala, cadeiras e telão do ensinaprendizado”.

                            Ao fim e ao cabo, se não fosse por mais nada (as revoluções são exponenciais: afetam o que está em volta e são afetadas pelas próprias modificações induzidas), tudo estaria tão diferente a ponto de não mais reconhecermos em nós o mundo anterior. Isso se dá em 30 anos. Veja o início da TV lá por 1950 e o que era o ano de 1980. Ao fim de 60 anos, então, está tão mais diferente que é inviável falar de um mundo ANTES do objeto. Veja a Internet, que começou no mundo em 1989 e no Brasil em 1995: como estaremos em 2019 e em 2049 em relação a ela? Ou a história do rádio, esse aparelho e sistema que se tornaram virtualmente onipresentes, que estão em toda parte: como imaginar o mundo sem eles?

                            Da mesma forma a SCTE em relação ao ensinaprendizado.

                            A FC não pensou nela nem ninguém se aventurou a conjeturar.

                            Estamos falando de não haver mais cadernos onde copiar, porque será enviado para casa num mundo totalmente informatizado; de não haver gente que tem caligrafia melhor ou pior, porque as letras serão os “tipos verdadeiros” (true type) de computador; de os desenhos saírem perfeitos; de se poder fazer qualquer gênero de pesquisa em enciclopédias próprias ou públicas, e na Internet; de os professores poderem isolada ou coletivamente planejar suas aulas, inclusive com ajuda universal, ou seguindo as receitas publicadas; de não se sair da sala não por quatro horas, mas por oito ou mais, com os intervalos de praxe; de toda garatuja individual ser entendida; de todos poderem ouvir e serem ouvidos; de as perguntas poderem ser respondidas sem que os alunos tenham de se levantar com vergonha de se manifestar em sala; de os professores pesquisarem novas formas de apresentação e de mais um milhão de novidades que virão das iniciativas individuais e coletivas, privadas e públicas, das empresas e dos governos dedicados a isso. Estamos falando de um mundo novo, novíssimo, brilhando de interesse e satisfação.

                            E com isso de uma revista que o represente. Na medida em que nasça a SCTE nascerá igualmente a mídia (TV, Jornal, Revista, Livro/Editoria, Rádio e Internet) associada, em particular uma revista de alto nível, tanto teórica quanto prática, 50/50. E de com ela ganhar dinheiro e ter imenso prazer de fazer.
                            Vitória, segunda-feira, 06 de setembro de 2004.

Reto Ler

 

                            Há necessidade de reelaborar toda a escrita matemática, porque os matemáticos, estando sempre tão ocupados, são como médicos que sabendo tanto de medicina quase nada sabem de administração.

                            RE-CRIANDO A MATEMÁTICA (administrativamente)                   

Re-palavrando a Matemática
(Nova palavra dada)
Re-imaginando a
Matemática (Nova imagem dela)

Assim, quando se lê nos livros de Matemática sobre uma reta no espaço, vemos escrito z = ax + by + c. Após o treinamento básico os estudantes compreendem tão profundamente (se forem bons estudantes, dedicados) que ultrapassam no interior de seus cérebros toda confusão e nem mais notam como poderia ser tão mais fácil.

O QUE QUEREMOS LER?

z = começo + acréscimo (primeiro + segundo)

C, que é a letra que marca a altura da reta no eixo Z, deveria ser logo a primeira: estar na frente a identificaria sempre como a altura. Se viesse z = c + by + ax veríamos em sequência. Seguramente os próprios matemáticos podem fazer muito mais e ir muito mais longe, revendo toda a matemática para essa nova leitura de palavrimagens.

Da mesma forma, quando escrevemos y = ax + b deveríamos colocar y = b + ax, sendo b (onde o eixo Y é tocado) o começo e ax o acréscimo.

UMA FORMA DE ESCREVER O EIXO X (para não confundir  com a letra  x, minúscula, nem X, maiúscula)


E assim por diante. Em resumo, há que compactar ainda mais a linguagem matemática e tornar toda a Matemática mais transparente.

Vitória, sexta-feira, 03 de setembro de 2004.

Quanto Vale o Petróleo dos Lobatos?

 

                            Como curiosidades, Gabriel e eu começamos a raciocinar quanto porventura valeria o petróleo de todos os Lobatos em terras emersas. Não é possível calcular, nem de longe, mas como chutei que duraria uns 400 a 500 em lugar dos atuais 40 anos projetados (fora o gás), sabemos que a produção brasileira é 2,5 % ou 1/40 daquela do mundo e como o país consume cerca de dois milhões de barris/dia, o mundo deve consumir cerca de 80 milhões barris/dia; por ano dá uns 30 bilhões de barris, cada um a 40 dólares, um trilhão de dólares gastos por ano na conta petróleo, dos cerca de 40 trilhões que o mundo produz anualmente.

                            Então, 400 a 500 trilhões de dólares é quanto uma pessoa pensando em casa pode produzir para as pessoas, se tudo for verdade. Veja que o preconceito é danoso, porque os teóricos são detestados pelos práticos como bizantinos, aquela gente que ficava pensando no sexo dos anjos. Sem ir a campo (a não ser através de mapas e outras informações antigas dos pesquisadores & desenvolvedores teóricos & práticos anteriores) se pode fazer muita coisa. Nem os teóricos devem desprezar os práticos, nem vice-versa. Ambos devem se respeitar porque ambos são úteis em diferentes momentos.

                            Ora, já fiz conta de poder poupar o governo brasileiro de sobregasto de 65 bilhões de dólares, por tê-lo avisado (pelo menos enviei os estudos sobre ciclos e a produção aumentou 40 % depois disso) da crise do petróleo que estava vindo (primeiro, avaliadas as “chamas do conflito”, o aviso, para 2001,5, depois para 2003,5, devendo chegar ao fundo do poço em 2011, saindo da crucialidade inferior em 2015). Isso é 1/6000 a 1/7000 da outra ajuda.

As coisas estão avançando para ficarem ainda melhores, podendo, pois portentos estão em curso.

                            Vitória, quarta-feira, 01 de setembro de 2004.