quarta-feira, 19 de julho de 2017


Indorlência

 

INDOLÊNCIA NO DICIONÁRIO ELETRÔNICO HOUAISS

Substantivo feminino
1.           ausência de dor
2.           estado daquele que se põe acima das paixões; impassibilidade, indiferença, ataraxia
3.           caráter do que revela indiferença, apatia; distanciamento
4.          falta de disposição física ou moral; morosidade, ócio, preguiça

Coloquei DOR no interior da indolência para orientar nossa atenção pr’aqueles 50 % do mundo 50/50 que vivem - metade em volta da outra metade, como está no diagrama Yin/Yang – secando e sangrando os demais; conduzindo, tal dor, à sensação de mal-estar até mesmo nos mais fortemente convictos de que é certo operar a extração parasitária de vida d’outrem.

 
 
 
 
Vivacidade.
Yin E Yang, Equilíbrio, Símbolo, Religião, Tao, Taoísmo
 
 
 
 
Indolência.

Chamei, ao diagrama Yin/Yang, cabeça-do-sim em corpo-do-não e vice-versa o contrário-complementar, cabeça-do-não em corpo-do-sim, querendo dizer que os contrários conduzem um ao outro: dentro da indolência há dor levando ao auge da vivacidade, e de volta ao fundo. Nasce em cima e conduz para baixo ao fundo do poço, donde o oposto-complementar irá emergir, pequenino e não-notado, como está acontecendo agora no Brasil, onde a esquerda levou o país ao fundo do poço, de onde a direita o está pegando para levar ao alto da excelência.

É CLARO que os indolentes aceitaram as doações da dupla caipira Luladrão/Dilmanta, todos os que esperam ver o mundo acabar em barranco para viverem encostados no INSS, deitados na rede dos esforços alheios.

Como não poderia deixar de ser, a dor promovida pela indolência dos vagões leva a locomotiva a trabalhar em dobro para levar de baixo para cima.

Pode não ser uma visão de todos, mas no modelo é trivial.

No entanto, há várias questões significativas não respondidas:

1.       Como a indolência toma conta de um conjunto de PESSOAS (indivíduo, que é um conjunto; família, grupo, empresa) ou de AMBIENTES (cidade-município, estado, nação, mundo)?

2.       Como ela se insinua, já que é pequena? É exatamente por ser diminuta que as pessoambientes não lhe dão o devido respeito, permitindo seu crescimento até o domínio; quando, saturado o conjunto, este começa a repudiá-la;

3.      Quais são os PARTIDOS DA INDOLÊNCIA, distributivista (doutrina da distribuição desregrada, a qualquer custo e sem justificativa)? No Brasil temos o PT, a Rede, o Psol, o PCdB e outros, insistentemente empenhados em dar o que é dos outros;

4.      Como sabemos, os 2,5 % ou 1/40 irredutivelmente indolentes atraem primeiro seus aderentes, seus admiradores e depois contaminam todo um lado 50 %, daí podendo chegar a 97,5 % de todos, ou 39/40.

Em resumo, como a indolência se instala enquanto conforto mental para a metade que não sente vergonha nenhuma em parasitar os demais? Que é que já existe na mente humana a deplorar o trabalho, auto justificando racionalmente o apossamento do alheio? Não é questão trivial, está no próprio desenho das possibilidades, algumas naturezas imprimindo mais e outras menos.

O custo disso para as diversas locomotivas do mundo é grande e, pior de tudo, o custo acumulado oprime o lado trabalhador e leva a guerras e conflitos de todo tipo.

Vitória, quarta-feira, 19 de julho de 2017.

GAVA.

Pós-1968

 

Como já analisei, o período de 1946 a 1968 (23 anos incompletos) deve ter sido o mais feliz da humanidade, produziu numerosíssimas expressões de alegria e satisfação, peguei isso de 1954 a 1968, 14 anos que muito me valeram. Tal faixa aconteceu em virtude da tremendíssima Segunda Guerra Mundial de 1939 a 1945, sete anos incompletos, faça as contas, proporcionalmente 23/7 ~ 3/1. Se houvesse uma regra caraterística, poderíamos pensar que depois da Grande Guerra (não tinha havido outra tão larga, não tinha acontecido a segunda para chama-la de primeira) durou de 1914 a 1918, cinco anos incompletos, quem sabe alguém quer fazer as contas em termos de dias? Na proporção 3/1 deveriam haver 15 anos felizes depois da primeira, de 1918 a 1933, sei lá, deve haver alguma lei (já que concluímos que existe uma lei geo-histórica girando em torno de Phi = 1,618... Depois da fase feliz, as pessoas começam novamente a guardar ressentimentos, a internalizar até explodir como um vulcão. E quanto menos a guerra anterior esvaziou, tanto mais dura será a próxima.

PHIZERAM ALGO

Proporção áurea
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Proporção áurea, número de ouro, número áureo, secção áurea, proporção de ouro é uma constante real algébrica irracional denotada pela letra grega ϕ {\displaystyle \phi } (PHI), em homenagem ao escultor Phideas (Fídias), que a teria utilizado para conceber o Parthenon, e com o valor arredondado a três casas decimais de 1,618. Também é chamada de se(c)ção áurea (do latim sectio aurea)[1], razão áurea,[2] razão de ouro, média e extrema razão (Euclides), divina proporção, divina seção (do latim sectio divina), proporção em extrema razão[3], divisão de extrema razão ou áurea excelência.[4][5] O número de ouro é ainda frequentemente chamado razão de Phidias .[6][7][8]
Desde a Antiguidade, a proporção áurea é usada na arte.[9] É frequente a sua utilização em pinturas renascentistas, como as do mestre Giotto. Este número está envolvido com a natureza do crescimento. Phi (não confundir com o número Pi π {\displaystyle \pi } ), como é chamado o número de ouro, pode ser encontrado de forma aproximada no homem (o tamanho das falanges, ossos dos dedos, por exemplo), nas colmeias, entre inúmeros outros exemplos que envolvem a ordem de crescimento na natureza.
Justamente por ser encontrado em estudos de crescimento o número de ouro ganhou um status de "ideal", sendo alvo de pesquisadores, artistas e escritores. O fato de ser apoiado pela matemática é que o torna fascinante.

Como isso estará necessariamente mais à frente, enquanto possibilidade de percepção, devemos apenas ver que anos de guerra produzem esvaziamento posterior, tornando as pessoas mais suscetíveis à proximidade e à amizade.

TANTO ANOS DE GUERRA, VÁRIOS OUTROS DE ARREFECIMENTO

GUERRA INTENSA.
PAZ DISSEMINADA.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

As guerras não sumiram, durante a faixa houve a da Coreia; hoje, pós-1968 acontecem muitas: é mais que durante certo tempo há felicidade no ar, no Brasil nasceu a Bossa Nova que modificou o mundo, houve aborbulhamento de Champagne ou de espumante, as pessoas ficaram definidamente mais conectáveis de 1946 a 1968, por comparação com este mundo de agora pós-1968, quando há tanta excitação e mau humor.

De 1968 a 2017 vão quase 50 anos de desesperos e tragédias, as populações vêm se fechando como ostras, guardando ciumentamente suas preciosidades, em lugar de comunicar a beleza da simplicidade ao mundo.

GUERRA E ARREFECIMENTO, DEPOIS FECHAMENTO

2ª Guerra, sete anos (1939 a 1945).
Começa em 1946.
23 anos de 1946 a 1968 (época de esplendor).
Encruados ou fechados pós-1968 (1968-2017, 50 anos em 2018).

Não estou pregando que de tantos em tantos anos façamos guerra para abrir as válvulas da panela de pressão, por todos os raciocínios é coisa horrível mesmo. Estou propondo o estudo da questão para encontrarmos os padrões, aconteceram (segundo a contagem dos soviéticos) 14 mil guerras na geo-história escrita, temos amplo material para estudos.

De o MP Modelo Pirâmide sugerir que tudo é 50/50, devemos depreender que os 72 anos de paz desde 1946 não vão levar a nada de bom, acontecerá algo de ruim em prazo curtíssimo.

Vitória, quarta-feira, 19 de julho de 2017.

GAVA.

Dia a Dialógica

 

É tentador tentar elucidar a estupidez humana, mas desde já podemos pensar ser completamente inútil.

JOSÉ EINSTEIN JÁ DIZIA (como colocou Raul Seixas na música Como Vovó Já Dizia, 1975, a respeito de Newton, nacionalizando-o em José Newton, Zé Newton)

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Alguns dizem que os governos e as elites não desejam educar o povo para continuar explorando folgadamente o país e a nação, não sei como poderíamos desconsiderar a experiência de Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Hong Kong, que investiram pesadamente na educação de seus povos, como antes fizeram os europeus e os americanos.

A dialógica, lógica-dialética, é das possibilidades reais mais tocantes.

ENSINANDO DIALÓGICA AO POVO (desde o pré-primário)

NATUREZA.
DEUS.
Dialética.
Lógica.
Relações, explicação parcial.
Totalidade das possibilidades.
Aqui cabe todo o Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica).
Aqui a Matemática e as potências inescrutáveis de Deus, nunca conheceremos a totalidade
Inventos, patentes e modelos de utilidade.
Descoberta (tudo já está pronto, não pode ser inventado).

 Seria o caso de as elites pesquisadoras ensinarem:

1.       Dialética do método tecnocientífico, permitindo ao povo se tornar inventivo;

2.       Lógica divina para o total apuro no avançar.

Dia-a-dia dialógica desde o comecinho, desde o maternal, para evitar erros ao máximo e tantos gastos excessivos (inclusive nos três poderes) - outrora chamei a isso SOBRETRABALHO, a ideia de que trabalhamos mais que o necessário: dizia que a soluções poderiam ser multiplicadas por dois com 1/3 dos operários, 600 % de aumento da produtividade.

Vitória, quarta-feira, 19 de julho de 2017.

GAVA.

A Lei como Desfavor, e o Voto

 

MAIS DE 5,0 MILHÕES DE LEIS (continuam produzindo-as furiosamente para manietar o povo, são os piores psicólogos da face da Terra)

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Mais de 5,0 milhões de leis desde 1988, sequer conseguiríamos ler, menos ainda entender.
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Dentro estão as quase 100 mil leis tributárias que nos envenenam.

E os culpados são os votantes e os acomodados porque, primeiro, colocamos os políticos lá para fazerem leis e concessões estudadas, como a leis preparadas especificamente para as construtoras; segundo, por não os vigiarmos de perto, manifestando nosso desagrado. Por não o disciplinar, ao Congresso, criamos esse filho mimado horrível, agora, estamos pagando pela desatenção, recompensando-os por nos desfavorecerem com essa profusão inaceitável de leis.

De dois em dois anos os brasileiros vão lá votar e encorajar essa trapalhada incrível, esse excesso nacional de leis (seria bom comparar com os demais países), como se o cavalo de corrida estivesse atado e retido por milhões de cordinhas que o dilaceram, impedindo-o de dar tudo de si.

Vitória, quarta-feira, 19 de julho de 2017.

GAVA.

As Usinas Nucleares Enterradas

 

Por volta de 1976, como já contei tantas vezes, fomos RLB e eu até Rosilda de Freitas, Rose de Freitas, então radialista e agora senadora para investir com a rádio do marido contra a energia nuclear, o que se espalhou pelo mundo.

DESASTRES NUCLEARES LOGO EM SEGUIDA

1979
1986
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Chernobyl, totalmente abandonada, nova estrutura de contenção deverá ficar pronta este ano, 2017.

O DESASTRE DE FUKUSHIMA TEVE ORIGEM EM MAREMOTO E TSUNAMI (não começou na usina)

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Afetou o Oceano Pacífico, inclusive chegando à América do Sul.

Quando, antes de 1997, enviei para os militares os textos dizendo estar vindo uma crise de energia, apontei também os países que passariam ao largo dela, entre eles a França, justamente por ter as usinas: tinha, em 2015, 58 usinas nucleares que produziam 75 % de sua energia. Evidentemente fizeram suas tarefas cuidadosamente, ao contrário dos EUA e da ex-URSS.

A dialética diz que o que era ruim fica bom e o que era bom muda para ruim, depois volta, é ciclo de 30 anos. Em 1976 a energia nuclear era ruim, as usinas inseguras, a partir de 2006 já haviam mudado para o contrário. Por conseguinte, agora já podem ser construídas com segurança.

Entretanto, ficou o ranço, o temor inconsciente, a ideia de insegurança, hoje a energia nuclear sendo olhada com suspeita, daí a ideia de construí-las enterradas, debaixo do solo, envoltas em um cubo de cimento e chumbo, longe dos olhos da população, colocando-se em cima, e um pouco de lado (para preservar as usinas de ataques), parques onde a população possa estar e passear.

A POPULAÇÃO NADA VERIA, FICANDO TRANQUILA (a segurança geral seria muito favorecida)

http://www.cm-porto.pt/assets/misc/img/AMBIENTE/Jardins%20e%20parques/JARDINS_PALACIO_DE_CRISTAL_20.JPG
Jardins do Palácio de Cristal, Porto, Portugal.

Em resumo, toca a construir usinas enterradas.

 

ANEXO

OS 10 MAIS EM ENERGIA NUCLEAR

Exame.
Os 10 países no mundo mais dependentes de energia nuclear
O Japão anunciou recentemente que vai abandonar até 2030 a fonte nuclear, que supria 30% de sua demanda antes do desastre de Fukushima. Veja outros países no mundo extremamente dependentes de usinas nucleares. Alguns já têm planos de abandoná-las
9 jan. 2014
1
A França é o país mais dependente dessa fonte de energia radioativa, que representa 77,7% da matriz energética. Os dados são da ONG World Nuclear Power e foram atualizados em setembro. Anualmente, os franceses produzem 423 bilhões de kWh, perdendo só para os Estados Unidos. Não à toa, a energia nuclear é um dos principais pontos de debate do programa dos candidatos à eleição presidencial. No país, existem 58 reatores em operação, além de um em construção, outro na fase de planejamento, e um terceiro cuja proposta ainda está sendo estudada.
2
Mais da metade de toda a energia consumida na Bélgica (54%) vem de usinas nucleares. Seus sete reatores operantes são antigos e às vezes apresentam problemas, como fissuras que em agosto obrigou o fechamento de uma das centrais. Em 1999, o país anunciou a descontinuação de seu programa nuclear durante 40 anos, mas acabou retomando-o em 2000. A Bélgica produz 14.8 bilhões de kWh de fontes nucleares, o triplo da geração brasileira.
3
Na Eslováquia, a energia nuclear supre 54% das necessidades do país. Quatro reatores são responsáveis pela produção anual de 14,3 bilhões de kWh. Outras quatro centrais estão sendo construídas, duas estão em fase de implementação e mais uma encontra-se em estudo pelos governantes do país.
4
Palco de um dos piores acidentes nucleares da história, na usina de Chernobil, a Ucrânia é o quarto país que mais consome energia nuclear no mundo. Por ano, seus 15 reatores em atividade produzem 84,9 bilhões de kWh de energia nuclear, montante que supre 47,2% das necessidades energéticas do país. Atualmente, existem duas novas usinas em fase de implementação e propostas sob análise para criação de mais 11 reatores.
5
Quatro centrais nucleares são responsáveis pelo suprimento de 43,2% da energia consumida na Hungria. Há propostas de implementação de mais dois reatores no país, que produz anualmente 14,7 bilhões de kWh, equivalente à produção brasileira.
6
Localizada a 120 quilômetros da capital, fica a única usina nuclear da Eslovênia. A central atômica de Krsko produz anualmente 5,9 bilhões de KW, que abastecem 741,7% das casas, prédios, indústrias e outras unidades consumidoras do país. Há uma proposta para implementar mais uma central, mas a ideia ainda aguarda aprovação.
7
Atualmente, 40,8% da eletricidade consumida na Suíça vem da energia nuclear gerada por cinco reatores. O país, que produz anualmente 25,7 bilhões de kWh, estuda no entanto abandonar a energia atômica até 2034. Para compensar a saída de cena das atuais centrais nucleares e garantir a segurança energética do país, o governo helvético promete investir pesado na geração alternativa a partir de fontes renováveis, como hidráulica, solar e eólica.
8
Quase 40% da energia consumida na Suécia vem de usinas nucleares. Somadas, as dez centrais do país produzem anualmente 58,1 bilhão de kWh. Aos olhos do governo local, o uso da energia nuclear (que não gera emissões de gases efeito estufa) é uma de diminuir a participação sueca no processo de aquecimento global.
9
Nono país mais dependente de energia nuclear, a Coreia do Sul conta com 23 usinas para produzir 147 bilhões de kWh necessários para abastecer 34,6% da demanda. Segundo a Ong World Nuclear, quatro reatores estão em construção atualmente no país, e outros cinco estão em fase de planejamento.
10
Cerca de 33% de toda a energia consumida na Armênia vem de fontes atômicas. Ou melhor, de um único lugar, o complexo nuclear de Metsamor, considerado um dos mais perigosos do mundo. Em 1988, a usina chegou a ser fechada depois de um terremoto atingir o país. Mas, sete anos depois, ela foi reaberta sem nenhuma melhoria ter isso feita no sistema de segurança. Há estudos em andamento para a instalação de mais um reator.