São Tantos os que Vem Até Minha Casa

 

Já escrevi várias vezes sobre o tema, com outras palavras, porque me encanta muito, demais: saber que há, além, uma rede até inexplicável que me sustenta - eu que quase nada sei fazer, fora pensar – chega a ser arrepiante. Se a gente pedisse a qualquer um que listasse aquilo de que depende e que, de um jeito ou de outro, compra até o limite de suas posses (alguns, além e muito além disso, os corruptos, os sonegadores, os governos), elas passariam dias na tarefa e ficariam muito espantadas de se verem como tão dependentes.

Milhares vem até minha residência todo ano: alimentos, água, refrigerantes às vezes, leite, colchas e fronhas e lençóis, meias, roupas, pasta de dentes e escova e fio dental, livros, filmes, material de limpeza, multidão incontável de coisas. Somos mal-agradecidos, até porque não aprendemos desde o pré-primário ou jardim ou pré-escolar ou creche ou socialização, ou o que for, a ver tudo que recebemos em troca de trabalho, tudo que está nos supermercados, farmácias, lojas de roupas, bares, ruas e calçadas. Eu colocaria como tarefa das crianças desde as primeiras letras (em combinação com pais e mães ajudantes) a encher vários cadernos com tudo de disponível.

Infinidade, mesmo para os mais pobres.

INFINIDADE, O QUE NÃO TEM FIM (até tem, mas para a curta vida humana é praticamente inesgotável)

A Grande São Paulo tem 2,5 mil quilômetros quadrados de área.	Hipermercados tão grandes que poderiam abrigar milhares de pessoas.
Fábricas tão gigantescas que comportam vários aviões.	Cidades são ultra mercados tão imensos que precisam de trens de alta velocidade para facilitar a circulação.

Tudo isso está em tese disponível, mais que qualquer indivíduo poderia ver numa vida de 70 anos caso - numa esteira rolante – passasse diante de si um item por segundo. Então, repito a pergunta, por que somos tristes, por que estamos sempre aborrecidos e raivosos? Temos mais do que podemos consumir. E os governos poderiam se organizar facilmente para oferecer mais acessos ainda com o que já arrecadam.

Vitória, terça-feira, 18 de julho de 2017.

GAVA.

No Paraíso não há Escritório de Registro de Patentes e Modelos de Utilidade

 

Não há Mídia do Paraíso (Web, Revista, Cinema, TV, Rádio, Jornal, Livro-Editoria) para que tenhamos notícias de lá, nada vazou por enquanto, exceto isso e aquilo que alguém imaginou ver. Contudo, há a dialógica, a lógica-dialética monal-relacional que nos permite avançar alguns pontos a partir do que é falado.

ALGUÉM IMAGINOU ALGO (a RC Rede Cognata diz que Paraíso = SENHOR = PAI, o que significa que é o próprio Deus)

Chamam de Paraíso, mas se tem contas de moradia, e deterioração, não é.	Jijoca de Jericoacoara, CE, já parece mais com a ideia.
Porto de Galinhas, BA.	O Paraíso das mulheres: cartão com crédito infinito, sem caixas de cobrança.

Em todo caso, já que qualquer coisa de possível e imaginável estaria disponível, não haveria Escritório de Registro de Patentes e Modelos de Utilidade, pois tudo estaria à mão, sem competição, sem capitalismo: não haveria a Lista da Forbes dos 500 Mais. Também não haveria bancos, nem blackouts como no desgoverno FHCB, nem corrupção como nos desgovernos Luladrão e Dilmanta, nem compra de congressistas como no desgoverno de Temerário.

Podemos usar o Paraíso para contraponto das coisas infernais da Terra, como a desconsideração e a rejeição: por exemplo, não haveria casamento, com as tragédias que são os serviços. Na realidade, seria oportunidade para muitos raciocínios sobre nossa vida terrena, por exemplo, sobre a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, Vida e Psicologia).

Veja só o que é a dialógica, sua potência implícita.

Vitória, terça-feira, 18 de julho de 2017.

GAVA.

Os Ternos que Pitágoras Usava ou Marcas Matemáticas

 

Como já disse, se tivesse havido civilização humana avançada ou alienígena que desejasse deixar mensagens para o futuro, ela faria isso através da Matemática, que é o que permanece de fato.

OS TERNOS PITAGÓRICOS (na realidade, eles aparecem milhares de anos antes dele, dizem os arqueólogos, estando nos megálitos de cinco mil antes de Cristo)

Terno pitagórico Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Representação dos ternos pitagóricos com c<4500. A abcissa e ordenada correspondem ao números a e b e a distância à origem, o número c. Em matemática, nomeadamente em teoria dos números, um terno pitagórico (ou trio pitagórico, ou ainda tripla pitagórica) é formado por três números naturais a, b e c tais que a²+b²=c². O nome vem do teorema de Pitágoras que afirma que se as medidas dos lados de um triângulo rectângulo são números inteiros, então são um terno pitagórico. Se (a,b,c) é um terno pitagórico, então (ka,kb,kc) também é um terno pitagórico, para qualquer número natural k. Um terno pitagórico primitivo é um terno pitagórico em que os três números são primos entre si. Os primeiros ternos pitagóricos primitivos são (3, 4, 5), (5, 12, 13), (7, 24, 25), (8, 15, 17), (9, 40, 41), (11, 60, 61), (12, 35, 37), (13, 84, 85), (16, 63, 65), (20, 21, 29)... Os ternos pitagóricos apareceram em problemas na Matemática Babilônia e, posteriormente, foram estudadas no período grego pelos pitagóricos e por Platão e aparecem de forma explícita na obra de Euclides e nos estudos de Diofanto. Também foi estudada por alguns matemáticos islâmicos e, nesse caso, estavam relacionadas com o Problema dos Números Congruentes, um antigo problema que remonta à época do matemático italiano Leonardo Fibonacci. Através dos séculos diversas gerações de estudiosos, cientistas e matemáticos têm tentado achar uma solução geral para esse problema, encontrando, na maioria das vezes, soluções parciais. Uma solução geral implicaria encontrar um algoritmo que permitisse determinar quando um número natural é congruente ou não. O Teorema de Pitágoras (e, portanto, os ternos pitagóricos) é a mais bela jóia da tradição pitagórica. Como lembrança inesquecível da época escolar, ele pertence à base cultural comum da humanidade. O seu estudo introduziu uma radical inflexão intelectual entre a prática empírica e indutiva e a argumentação lógico-dedutiva, tanto no aspecto histórico cultural matemático como no âmbito escolar.

Mais do que pirâmides de base quadrada, gostaria de ver aquelas que tivessem (base retangular) 5 de comprimento, 4 de largura e 3 de altura, o primeiro dos ternos pitagóricos (3, 4, 5), porque, repare, esta é origem das medidas sexagesimais (base 60: 3 vezes 4 vezes 5) que os sumérios nos legaram e estão em toda parte nos globos, nas contagens de tempo (60 minutos, cada qual 60 segundos) e, suponho, em outras partes. Demorei pare chegar a essa conjunção, pensava que a base verdadeira era 30, depois 15, até ver que a primeira tripla forma a base sumeriana.

TRIPLAS PITAGÓRICAS (Pitágoras – grego, 580 a 497 a.C. - pegou dos egípcios, que pegaram das origens)

Placa sumeriana Plimpton 322.	Pitágoras levou a fama.
Primeira das triplas.	Determinação dos conjuntos.

Marcas matemáticas, sim, teriam significado.

SE fossem notadas relações matemáticas avançadas em passado remoto, ISSO significaria civilização tecnocientífica antiga.

Vitória, terça-feira, 18 de julho de 2017.

GAVA.

Escolas de Psicologia

 

Tudo que é humano é psicológico, é racional.

Contaminamos de racionalidade tudo que tocamos: as vacas de hoje não são as que estavam na primeira natureza, N.1, biológica-p.2, da Vida (arquea, fungos, plantas, animais e primatas), de modo nenhum! As vacas naturais davam, sei lá, um litro de lei por dia, as vacas racionalizadas foram geneticamente modificadas e agora dão 50 litros/dia; seria interessante um livro contando a geo-história do gado bovino.

PSICOLOGIA DAS ESCOLAS (todos os professores são psicólogos, a grande maioria muito ruim, e sequer sabe que é psicológica sua atuação e existência)

PSICOLOGIA DOS AMBIENTES.	Melhoramento do mundo.
	Desenvolvimento das nações.
	Melhoramento dos estados.
	Desenvolvimento das cidades-municípios.
PSICOLOGIA DAS PESSOAS.	Melhoramento das empresas.
	Desenvolvimento dos grupos.
	Melhoramento das famílias.
	Desenvolvimento dos indivíduos.

Sempre o velho ensinaprendizado escolar.

DESENVOLVIMENTO DOS INDIVÍDUOS (vou colocar 15 anos, metade da geração de 30 anos)

1 a 15	16 a 30	31 a 45	46 a 60	61 a 75
Infância	Amadurecimento.	Topo.	Envelhecimento.	Velhice.
2,5 % da atenção e atentos.	90,0 % da atenção.			2,5 % da atenção e atentos.
Não são ouvidos.	Elevação da participação.	Domínio.	Declínio da participação.	Não são ouvidos.

Seria preciso oferecerem um caderno de psicologia a cada qual sobre tudo aquilo que, em média, enfrentarão nas várias faixas – agora, com a Web, é possível renovar diariamente nos desvios: alimentação, cuidados médicos, compra da casa, viagens, seguros, doenças, poupança, aplicações, conhecimentos, formação educacional, direitos e deveres, carteira de motorista, família, casamento, divórcio se houver, políticadministração, literalmente um mundo (resumido) de coisas.

Pode ser uma caixa de aço, daquelas com pastas penduradas.

Vitória, terça-feira, 18 de julho de 2017.

GAVA.

Começo da MICA, Trabalho Inicial, Evolução e Produçãorganização

 

                            MICA é memória, inteligência e controle (ou comunicação ou verbalização) artificiais.

                            Como ela começará? As pessoas vêem um instante preciso e há; mas há também uma reta que vem lá de trás, do começo do universo, passou pelo início da Vida na Terra, avançou para os primatas, os hominídeos e os sapiens. É tanto rompimento e salto quanto continuidade, assim como o ser humano vem de tudo isso que está para trás. Entretanto, o ser humano não é o hominídeo, nem os primatas, nem os mamíferos ENQUANTO ROMPIMENTO. É um salto evolucionário, uma novidade, como o será também a terceira natureza, essa dos seres-novos. Por um lado, a MICA já começou; por outro ela começará distintamente nalgum momento em que um primeiro dispositivo artificial pensar autonomamente.

Depois de independentemente surgir, que tarefas serão as mais urgentes? Claro, de início as que servirem aos seres humanos, pois há tanto a acertar; depois, sendo desde o começo uma potência que se tornará em superpotência, evoluirá rapidamente para além da humanidade (para além das PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas; para além dos AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundo), fazendo para si mesma, quer dizer, acumulando para si. De início serão migalhas, gotas que irão se tornando uma torrente, uma enchente, uma tempestade, uma avalanche. O trabalho inicial será de produzir e organizar para a humanidade, diligentemente, por obrigação ou por simpatia ou por tentação de resolver todos os problemas; como funcionará a velocidades incomparavelmente mais elevadas, em tempos computacionais muito mais curtos, sobrará tempo humano e ela começará a fazer para si mesma.

Evoluirá rapidamente e logo a humanidade inteira estará ultrapassada, ultraPASSADA, quer dizer, antiqüíssima e desnecessária. A evolução se dará TÃO RAPIDAMENTE que mal a compreenderíamos, se estivéssemos lá; de algum ponto em diante não estaremos mais. Se estivermos seremos os animais de então, pois a MICA produzirá-organizará num nível tão alto que não mais teríamos condições de acompanhar. Os que sobrarem serão mantidos como que em zoológicos, mesmo que sem grades, e por fim serão extintos. Assim mesmo, sem sustos e sem soluços, como o apagar de uma vela que chegou ao fim do seu tempo de vida.

Vitória, sábado, 04 de setembro de 2004.

As Duas Sujeições na Dupla Pirâmide

 

                            O Conhecimento é duplo.

                            CONHECIMENTO ALTO

·       Magia

·       Teologia

·       Filosofia

·       Ciência

CONHECIMENTO BAIXO

·       Arte

·       Religião

·       Ideologia

·       Técnica

E há a Matemática (geometrialgébrica), que é posta junto, mas é centro superior e inferior das duas pirâmides.

Você deve ver um cubo. Na face superior assenta uma pirâmide regular cujos vértices da base assentada constituem os modos dos conhecimentos altos; na face inferior, para baixo, está disposta uma outra, cujos vértices equivalentes são os conhecimentos baixos. Alto é considerado o conhecimento teórico mais apurado, longamente meditado, enquanto baixo é o conhecimento prático.

Os conhecimentos altos sujeitam os conhecimentos baixos PELA RAZÃO, mas há sujeição inversa, PELO SENTIMENTO, de modo que a sujeição é dupla, não é única; não está posta definitivamente de um jeito, como que para sempre. De modo nenhum. Basta virarmos do avesso e outra situação se apresenta. De maneira que os técnicos não são subalternos dos cientistas, nunca; cada um cumpre sua tarefa. Se é para fazer tecnociência com razão cabe atribuir aos cientistas; se é para fazer com sentimento, aos técnicos. Muitas vezes (o caso mais notável é o do avião, que os teóricos diziam ser impossível – vemos inúmeros impossíveis voar todos os dias – e os práticos provaram que não, que era perfeitamente viável) os técnicos passam à frente, tendo sido assim durante quase toda a geo-história; outras vezes foram os cientistas, mais recentemente com freqüência.

Então, ninguém está acima ou abaixo; é tudo questão de convenção; agora, convém dizer “baixo” e “alto” porque precisamos de mais razão, e também de mais sentimento, desejando-se por enquanto que este siga aquela.

Vitória, sábado, 04 de setembro de 2004.

As Cinco Soluções

 

                            Devem existir cinco soluções no Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), com quatro pares e um centro geral. Da parte do modelo, eis como evoluíram para os espaçotempos tecnocientíficos as soluções na pontescada científica (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5, Dialógica/p.6).

VAMOS FAZER O QUE SE SEMPRE QUIS (canta Leci Brandão, SIC) – uma proposta de solução tecnocientífica

PATAMAR DA PONTESCADA CIENTÍFICA	TEMPO USUAL, COMO ANUNCIADO PELOS TEÓRICOS	SOLUÇÃO DO MODELO, A DESENVOLVER, COMO PROPOSTO
Física/Química	Geológico	Balde Cosmogônico
Biologia/p.2	Paleontológico	Teoria dos Lobatos
Psicologia/p.3	Antropológico/arqueológico	Expansão dos Sapiens (Modelo da Caverna)
Informática/p.4	(?)	Ciberprancheta; Atlas de Toque; sala, cadeiras e telão de ensinaprendizado

Em resumo, para sair do planeta, para romper o ovo cósmico deve-se atingir um patamar superior do fazer. E esta é, no conjunto, mas resumida, minha proposta: atribuir uns tantos instrumentos que capacitem os racionais a se prepararem para o salto (os outros desenhos sobre o Estado e inúmeras questões postas estão no modelo, nas posteridades e nas ulterioridades).

O jogo se faz mais alto e seria, desde o alcance das preocupações que correm neste mundo, incompreensível, pois o planeta é muito primitivo. Mas há uma qualidade na gente humana que é auspiciosa: desafiada ela dá saltos. É com o que conto, pois maior diversão é esperada.

Vitória, segunda-feira, 30 de agosto de 2004.