segunda-feira, 17 de julho de 2017


Os Lobatos e a Riqueza Comum

 

                            A RIQUEZA COMUM NO ALMANAQUE ABRIL 2004

África do Sul 

Antígua e Barbuda   

Austrália         

Bahamas        

Bangladesh   

Barbados        

Belize 

Botsuana        

Brunei

Camarões       

Canadá            

Chipre

Cingapura      

Dominica        

Fiji       

Gâmbia           

Gana  

Granada          

Guiana             

Ilhas Salomão             

Índia   

Jamaica          

Kiribati            

Lesoto             

Malásia           

Malauí

Maldivas         

Malta 

Maurício         

Moçambique

Namíbia          

Nauru

Nigéria            

Nova Zelândia            

Papua Nova Guiné    

Paquistão       

Quênia            

Reino Unido  

Samoa             

Santa Lúcia    

São Cristóvão e Névis            

São Vicente e Granadinas    

Seicheles        

Serra Leoa     

Sri Lanka        

Suazilândia    

Tanzânia         

Tonga

Trinidad e Tobago     

Tuvalu

Uganda           

Vanuatu          

Zâmbia            

Zimbábue

Estão em toda parte, em todos os continentes (inclusive na Antártica, via acordos internacionais). Grandes e pequenos, ricos e pobres, em toda parte. Como os Lobatos estão em todos os continentes, eles distribuíram bem as possibilidades.

LOBATOS ONDE A RQ ESTÁ PRESENTE

LOBATO
NOME
PAÍS PARTICIPANTE
LA
Lobato da Austrália
Austrália
LAF
Lobato da África
Vários
LAN
Lobato da América do Norte
Canadá
LANT
Lobato da Antártica
Acordos internacionais de exploração conjunta
LAS
Lobato da América do Sul
Ex-Guiana Inglesa
LE
Lobato da Europa
Reino Unido, no Mar do Norte e em outras áreas
LEU
Lobato da Eurásia
(?)

Por conseguinte, eles estão bem representados em todas as regiões do mundo, para o que der e vier. O que quer que tenham feito, parece que fizeram bem o dever de casa e estão embasados para conseguir futuro, tanto com base nos valores individuais destacados quanto no valor coletivo.

Vitória, sábado, 28 de agosto de 2004.

Os Dentes do Cavalo Dado

 

                            Evidentemente o ditado (“não se olha os dentes de cavalo dado”) refere-se a não colocar defeitos em presente, em objeto dado, mas disso podemos tirar duas lições.

                            AS LIÇÕES QUE VIERAM COM OS DENTES DO CAVALO

1.       As pessoas, desde antigamente, já associavam dentes podres a problemas do corpo, a doenças; não é coisa de agora. Olhavam os dentes (inclusive de escravos) porque sabiam perfeitamente que dentes estragados indicavam corpos estragados, doentios. Como, por exemplo, o povo brasileiro está sempre com os dentes cariados isso significa que nossos corpos estão sempre com problemas mais ou menos graves, enquanto os da burguesia, não. Desde sempre a burguesia tratou bem seus próprios dentes (quando começaram a comer açúcar demais foi que deram importância aos dentistas; mas não para o povo, sempre abandonado);

2.       Se uma pessoa lhe dá presente estragado, não pode ser sua amiga. Você pode estar pegando uma carga pesada a transportar e é melhor não aceitar, ou doar a quem tenha condições de consertar. O correto seria olhar, sim, os dentes, porque pegar um cavalo doente pode significar que você terá de gastar o que tem e o que não tem para devolver-lhe a saúde (aí a doadora não estaria te dando solução e sim uma carga ainda maior de problemas).

Convém olhar muito de perto os dentes do cavalo.

Por outro lado, podemos ver que os conselhos antigos, só por serem antigos, não são sempre bons, nem muito menos perfeitos; a sabedoria não reside na Antiguidade, reside em ser sabedoria – quando é. É preciso sempre investigar os dentes da sabedoria, de modo a ver se não estão podres – o que indicaria que é sabedoria podre e como tal inservível, devendo ser descartada.

Vitória, domingo, 22 de agosto de 2004.

Ortodoxias e Heterodoxias das Cadeiras

 

                            Olhando as cadeiras dos alunos e dos professores, que são individuais, e os telões que são as interfaces coletivas, todos dependem de elaboração principal ou primária ou de lançamento e de reelaboração secundária ou seqüencial, como faz brilhantemente a Microsoft, apesar de tudo que dela dizem. Pois é preciso relançar de três em três anos.

                            Cabe a ortodoxia, que é o núcleo a conduzir toda a construção enquanto eixo, e as heterodoxias que evitam a morte precoce do antigo por puro enjôo da repetição. Assim, o heterodoxo ou inusual ou não repetitivo ou revolucionário deve penetrar no sistema, mas em que proporção? Muito, e as pessoas sufocariam sem uma referência, um apego, uma língua comum, mínima, que todos falassem e ouvissem, a moeda de troca; pouco, e haverá estancamento, cristalização no formalismo, exigência excessiva de cumprimento da forma, doença sobreafirmativa da forma ou superfície em rituais imbecis.

                            Se todos pudessem mudar o núcleo ninguém reconheceria a ordem de construção; e se ninguém o puder fazer nunca, não serão mais as pessoas a se servirem do instrumento e sim o contrário, escravizando os racionais. Daí que devem existir vários níveis de estancamento das heterodoxias ou de validação do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) novo, venha ele de onde vier. A pergunta é esta: o que é incorporável? O que pode fazer parte do conhecimento admitido na cadeira do aluno em termos de formas e estruturas, quer dizer, de desenhos e conceitos? Deve haver um tempo para maturação e incorporação, com código de cores, como no arco-íris, talvez seguindo as cores do espectro eletromagnético em tons mais pálidos e não ofensivos, conforme os artistas digam. De dois em dois anos uma passagem, o que é aborrecido mas necessário, porque deve haver um tempo mínimo para as discussões se darem; porém, se não houver um mercado paralelo mais ágil para os debates cairemos no marasmo do academicismo. Assim, proponho que haja um texto ANCIÃO e um texto LIXO, tirando-se deste os avanços por triagem. Os dois estariam disponíveis, tanto o oficial que é de todos quanto o não-oficial que é de quem o quiser freqüentar, dentro de certos limites (não pode ser violento ou obsceno).
                            Vitória, domingo, 29 de agosto de 2004.   

Oportunismo Capixaba

 

                            Houve um momento em que algum idiota inventou o “capixabismo”, sem atentar o que estava fazendo. O modelo diz que todo “ismo” é sobreafirmação do info-controle (informação-controle) ou verbalização ou comunicação. É excesso palavroso, é doença do IC mais apto, agoraqui a humanidade; especialmente, no caso do capixabismo, excesso capixaba. Sobreafirmar o capixaba é negar o brasileiro; hiperafirmar o americano no americanismo, quer dizer, a adesão sem raciocínios ao americano, é burrice criminosa, porque se os EUA constituem espetacularmente 25 % de toda a riqueza anual do mundo, ainda será verdade que o restante do mundo fica com 75 %, três vezes aquele tanto. Negar os EUA é ruim, porém negar o mundo é pior ainda.

                            Negar o ES é ruim, todavia negar o Brasil é muito pior.

                            Talvez haja um tempo em que se afirme a CAPIXAB/IDADE, o tempo em que teremos alguma satisfação especial em sermos capixabas. Talvez sim, talvez não, mas mais que isso é doentio. Deve-se estar sempre muito atento quanto a tal cuidado, porque há os restantes brasileiros, cujo trabalho e diário empenho, ano após ano, deve ser respeitado. Sair de uma condição de deboche quanto ao que é do ES para uma era de escarnecimento quanto ao que não é equivale a passar de uma escravidão a outra.

                            Tal oportunismo, o excesso de oportunidades, não é garantia de felicidade, nem de longe. Pode ser que uma família particularmente predadora se sinta feliz no interior de sua existência e, no entanto, seja amplamente odiada de fora, como foram os Bórgias, tão poderosos e detestados.

                            As lideranças não devem de modo nenhum apoiar esse tipo de manifestação. Pelo contrário, devem contraditá-las, pois excessos não levam a nada de bom.

                            Vitória, sexta-feira, 27 de agosto de 2004.

Ônibus Colorido e Florido

 

                            Vi num filme idiota uns ônibus italianos com uns desenhos, donde veio a idéia.

                            ÔNIBUS G (por esses motivos)

·       Animais ameaçados de extinção;

·       Flores e frutos;

·       Mapas urbanos e interurbanos;

·       Poesias;

·       Cartazes de filmes;

·       Obras de arte (são 22 as tecnartes que contei);

·       Livros famosos;

·       Máquinas e aparelhos especiais e assim por diante milhares de temas (para colocar nos nossos ônibus, se tivermos, ou colocarmos empresa que produza as imagens).

COLOC/AÇÃO (ato permanente de co-locar, locar junto; não tem epistemologicamente esse sentido, claro)

·       No sentido do comprimento;

·       No sentido da largura;

·       Em todo o ônibus ou só em parte;

·       Temas locais ou supralocais;

·       Grande variação (isolado o objeto, deslocado, de ponta-cabeça, mil situações).

São milhares e mesmo centenas de milhares de ônibus em todos os AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo), por todo tipo de motivo (de passageiros, de transporte de carga), pequenos e grandes, públicos e privados, de aluguel ou não, para toda espécie de emprego.

Infinito trabalho e diversão. Progresso ilimitado.
Vitória, sexta-feira, 27 de agosto de 2004.

O Telão da Sala

 

                            Naquela questão da sala parabolóide há a da definição da carteira, que não se confunde com o AT, Atlas de Toque, teórico, para os cientistas pesquisadores, nem com a CP, ciberprancheta, prática, para os técnicos desenvolvedores, nem muito menos com a Árvore do Conhecimento, cuja base ou fundação vem do CPAT, o conjunto da CP com o AT – vá seguir.

                            Por trás do professor - que tem sua própria cadeira-do-professor (principalmente destinada ao ensino), a que os alunos têm acesso restrito (e além da cadeira-do-aluno, relativa mormente ao aprendizado) - haverá uma interface entre ambos, que é relativa ao processo de ensinaprendizado (EA) professor-aluno, um telão que os alunos em geral olharão, visualizando sua própria cadeira quando quiserem ou tiverem dúvidas, atrasando ou adiantando o assunto.

                            Ora, esse telão deve ter letras grandes, claro, e clareza especial, desenho específico relativo não somente a distâncias, como também às possíveis dissonâncias de cada modo do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), que se aprenderá a dispor seqüencialmente, contornando os problemas que surgirem ou aprendendo a prevenir os que potencialmente estão adiante, com o que tiverem aprendido com outras classes. O telão não está tão próximo quando a carteira que se olha e ele é MÉDIO, refere-se à sala toda, com diferentes ritmos de aprendizado ou taxas de transferência pedagógica, segundo a Curva do Sino da classe (como já pedi para definirem).

                            Mas, mais que essa distância, o telão é um INSTRUMENTO DA LÍNGUA (formal e conceitual, superficial e profundo). Assim, ele deve ser definido e re-definido para cada conjunto, sejam PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) ou AMBIENTES (por seus representantes de: cidades/municípios, estados, nações e mundo) a assistir. Isso admitirá uma definição-de-entrada, conforme a norma da classe de assistentes contida num cartão qualquer magnético, com os dados gerais e específicos dela. Se forem velhos semicegos as letras devem ser grandes. Se forem grupos étnicos, há as adaptações a fazer.

                            Enfim, construir o TELÃO E/A é não apenas diferente como muito mais complicado que no caso de cada cadeira.
                            Vitória, segunda-feira, 23 de agosto de 2004.

O Rastro de Grandes e Supergrandes

 

                            Já vimos no artigo Nomenclatura dos Meteoritos, Livro 91, que existem de todos os tamanhos, dos micros aos gigantes (os hipermeteoritos). Há-os supergrandes como G-273, que abriu a era dos dinossauros, e grandes como G-65, que a fechou - entre eles acontecendo o interstício 208 milhões de anos, correspondendo a uma volta inteira na Galáxia. O grande caiu no Iucatã, no México, e o supergrande caiu no Brasil, sobre Minas Gerais. Mas onde estão os outros? Podemos desconsiderar os pequenos, de 26 em 26 milhões de anos, para nos fixarmos só nos grandes (G) e supergrandes (SG).

                            BUSCAMOS A GRANDEZA

·       G-3809 (milhões de anos)

·       G-3602

·       G-3393

·       G-3185

·       G-2977

·       ...

·       G-689 (explosão cambriana)

·       G-481

·       G-273 (abriu a ED, extinguiu 99 % da vida)

·       G-65 (fechou-a, extinguiu 70 %)                                    

·       G+143 (bastante tempo adiante).

Onde estão os intermediários? Como você pode imaginar, isso é da maior importância, porque todos eles são, pequenos e grandes, tique-taques do relógio da Vida na Terra. Determinam as paradas e as arrancadas, pelo mecanismo que já coloquei. Os pequenos são importantes, mas os grandes são fundamentais, criam os fundamentos ou as bases de nossas existências. Começam novos domínios lógicos. Daqui a 13 milhões de anos cairá um pequeno, mas daqui a 143 milhões um novo ritmo será dado. Porisso os grandes devem ser buscados antes, pois orientam as placas tectônicas, mudam tudo mesmo, reprogramam toda a Terra.

Parece haver um salto, devido a algum mecanismo inexplicado, entre um período de fartura de 208 milhões de anos e um outro a seguir bem apagado. Quando cai um supergrande há abastança logo a seguir, como depois de G-689 e depois de G-273. Quando cai um grande temos a seguir pulsação menor, menor irradiação, como depois de G-481 e G-65.

Vitória, quinta-feira, 26 de agosto de 2004.