O Rastro de Grandes e
Supergrandes
Já vimos no artigo Nomenclatura dos Meteoritos, Livro 91,
que existem de todos os tamanhos, dos micros aos gigantes (os hipermeteoritos).
Há-os supergrandes como G-273, que abriu a era dos dinossauros, e grandes como
G-65, que a fechou - entre eles acontecendo o interstício 208 milhões de anos,
correspondendo a uma volta inteira na Galáxia. O grande caiu no Iucatã, no
México, e o supergrande caiu no Brasil, sobre Minas Gerais. Mas onde estão os
outros? Podemos desconsiderar os pequenos, de 26 em 26 milhões de anos, para
nos fixarmos só nos grandes (G) e supergrandes (SG).
BUSCAMOS A GRANDEZA
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G-3809
(milhões de anos)
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G-3602
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G-3393
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G-3185
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G-2977
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...
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G-689
(explosão cambriana)
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G-481
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G-273
(abriu a ED, extinguiu 99 % da vida)
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G-65
(fechou-a, extinguiu 70 %)
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G+143
(bastante tempo adiante).
Onde estão os intermediários? Como
você pode imaginar, isso é da maior importância, porque todos eles são,
pequenos e grandes, tique-taques do relógio da Vida na Terra. Determinam as
paradas e as arrancadas, pelo mecanismo que já coloquei. Os pequenos são
importantes, mas os grandes são fundamentais, criam os fundamentos ou as bases
de nossas existências. Começam novos domínios lógicos. Daqui a 13 milhões de
anos cairá um pequeno, mas daqui a 143 milhões um novo ritmo será dado. Porisso
os grandes devem ser buscados antes, pois orientam as placas tectônicas, mudam
tudo mesmo, reprogramam toda a Terra.
Parece haver um salto, devido a algum
mecanismo inexplicado, entre um período de fartura de 208 milhões de anos e um
outro a seguir bem apagado. Quando cai um supergrande há abastança logo a
seguir, como depois de G-689 e depois de G-273. Quando cai um grande temos a
seguir pulsação menor, menor irradiação, como depois de G-481 e G-65.
Vitória, quinta-feira, 26 de agosto de
2004.
