domingo, 16 de julho de 2017


A Velocidade dos Acontecimentos

 

TIREI DE ‘UNIVERSOS EXPRESSÁVEIS’ (com que frequência caem os cometas e meteoritos, as flechas?)

MACROPIRÂMIDE
N.5, natureza cinco
22
Pluriverso
p.6
DEUS
21
Universos
Máximos controladores.
20
Superaglomerados
Dialógica
H7
19
Aglomerados
H6
N.4, natureza quatro
18
Galáxias
p.5
H5
17
Constelações
H4
16
Sistemas estelares
Cosmologia
H3
15
Planetas
H2
MESOPIRÂMIDE
N.3, natureza três
15
Mundos: TERRA AGORAQUI.
p.4
 
 
 
 
Humanidade = H1.
14
Nações
13
Estados
Informática
12
Cidades-municípios
N.2, natureza dois
11
Empresas
p.3
10
Grupos
09
Famílias
Psicologia
08
Indivíduos
MICROPIRÂMIDE
N.1, natureza um
08
Corpomentes
p.2
07
Órgãos
-1
06
Células
Biologia
-2
05
ADRN-replicadores
-3
N.0, natureza zero
04
Moléculas
Química
-4
03
Átomos
-5
02
Subcampartículas (10-18 m)
Física (17 degraus).
-6
01
Cê-bóla © (10-35 m)
CAMPARTÍCULA FUNDAMENTAL.

Quais as velocidades características nas proximidades de cada objeto? Chamei a isso de MAPAS VET (velocidade, espaço, tempo), por exemplo, MVET em torno da Terra, além da atmosfera, e dentro dela: quais as velocidades na superfície do planeta? Velocidades da Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a Vida, no centro do centro a Psicologia) - em Júpiter as tempestades ocorrem a velocidades tremendas, o ar é movido a centenas de quilômetros por hora, bem como em Saturno.

As velocidades da Vida (arquea, fungos, plantas, animais e primatas) não passam de alguns km/h, ao passo que as da Psicologia vão até centenas (trens-bala) e milhares de km/h (foguetes).

Quais as velocidades no sistema solar?

Evidentemente não foram mapeadas.

Quais as velocidades termomecânicas, digamos dos ventos solares?

Veríamos montes e vales, assim como para a gravinércia.

Veja só quão poucas diversões são oferecidas às crianças, não admirando mesmo nada que sejam tão inquietas, o que é mostrado pelas arruaças e pelos jogos/games tão violentos.

Vitória, domingo, 16 de julho de 2017.

GAVA.

Histórias Policiais

 

                            Não sei se há alguma PESSOA (indivíduo, família, grupo ou empresa) que não tenha medo deles, nem saberia avaliar em que nível os AMBIENTES (cidade/município, estado, nação ou mundo) conseguiriam enfrentá-los como corporação local e supralocal, estadual ou nacional.

                            Que é necessário fazê-lo é mesmo.

                            São como os pretorianos, acabam por aterrorizar a população, pois vivem perto demais do poder.

                            A desconstrução deles deve contar com esforço do mundo inteiro, a começar pelas tecnartes (são 22 as que consegui identificar), em particular o cinema. E a mídia (TV, Revista, Jornal, Livro/Editoria, Rádio e Internet), começando concertadamente no mesmo dia em toda parte, no planeta inteiro. A Polícia geral deve ser desconstruída para ser mais bem elaborada depois.

                            O ataque (pois é isso mesmo, ainda que haja, como em qualquer corporação, inclusive na minha categoria, o Fisco, boas pessoas; isso deve ser ressalvado de antemão, com as forças armadas de prontidão) deve começar contando as histórias de todo o planeta, casos de abuso e perversão, intercalados de casos de auxílio e grandes gestos humanitários de alguns representantes; e assim por diante, por anos a fio em novelas, em mini-séries, em filmes, feitos por todos os países que sejam capazes, de modo a purificar sem ridicularizar, enaltecendo o que seja visto de bom, falando do que se quer no futuro, reedificando a Polícia desde o âmago. Isso doerá neles e em toda gente, porque todo mundo conhece uma história de bondade. Contudo, nos novos tempos a Polícia terá um papel de amigo e não de inimigo; e alto nível, com universitários, mestres, doutores e pós-doutores pesquisando a fundo mesmo.

                            Com o tempo será hora de parar e fazer o movimento contrário, investindo bastante para recomeçar do zero. Custará muito dinheiro, muito tempo gasto em pensar a nova Polícia e grande atenção das lideranças, porém é necessário. Não se poderia ter um elemento central de ajuda à população com qualquer grau de podridão. De todo modo a soma zero 50/50 nos faz entender que recomeçará a sujeira em algum ponto, exatamente porque o fato de todos voltarem a acreditar nela atrairá os bandidos. Mais adiante se fará outra limpeza.

                            Vitória, sexta-feira, 27 de agosto de 2004.

Guerra Criadora

 

                            Para meu eterno pavor descobri na Rede Cognata que uma das traduções de guerra é CRIADORA = ÚTERO = ÁRVORE = CORTADORA = GERADORA, etc. Sempre tive raiva da guerra, porque ela destrói as preciosas pessoas e as obras ambientais. O nosso primeiro momento é esse de uma visão direta, instantânea, de repulsa por algo que fere.

                            Contudo, o modelo é impositivo, porque a soma zero dos pares polares opostos/complementares nos diz que o par paz/guerra é 50/50. Não é apenas a paz que constrói, não é apenas a guerra que destrói, pois cada par oscila diante de todos os outros, digamos alegria/tristeza, dor/satisfação e assim por diante. Há alegria na paz e na guerra, há tristeza na guerra e na paz. Há dor na paz e na guerra, há satisfação na guerra e na paz.

                            Acontece mesmo de tudo.

                            A guerra é tanto destruidora quanto criadora, a paz é tanto criadora quanto destruidora. E a maior novidade vem de a Rede Cognata (veja Livro 2, A Construção da Rede e da Grade Signalíticas) afirmar que a guerra é mais criadora que destruidora. Como eu já havia visto antes, rompendo os laços a guerra permite novas formações de alianças desimpedidas e crescimento noutros sentidos não-vistos e não-trilhados antes. Não só se cria o heterodoxo, porque são necessárias soluções novas, como se cria num ritmo muito mais agudo, porque imperioso que assim seja em vista das pressões dos adversários. O passado de antes de 1939, com seus compromissos mesquinhos, fechados sempre nas mesmas PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas dominantes) e nos mesmos AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e alianças mundiais preferenciais), abre-se depois de 1945 numa série de outras ligações. Seria interessante focar dessa forma, fazendo um livro com esse título “Antes de 1939 e Depois de 1945” com máquinas, aparelhos, instrumentos, casas, carros, aviões e o resto todo. Esse corte de seis anos significou, claro, rompimento com o passado; tudo que vinha antes teve de se enquadrar nos novos moldes inventados. Desafogou, por assim dizer. Desobstruiu de todos aqueles passados rançosos, sebosos, sufocantes.

                            A guerra em si pode ser ruim, mas que ela é criadora lá isso é mesmo; ninguém a deseja, mas quando ela vem é para criar novos cenários e novas pulsações. Ninguém a pede, mas cada um e todos agradecem seus produtos.

                            Vitória, sexta-feira, 27 de agosto de 2004.

Grandes e Pequenas Bolas de Gelo

 

                            Se houver uma queda qualquer (pequena a hipergrande, mas nunca dos micros) de meteorito, logo depois começa uma oscilação, como vimos no texto anterior deste Livro 92, Bola de Gelo e Bola de Fogo. A questão é que quando tudo já está quase pacificado, de 26 em 26 milhões de anos cai um meteorito e balança fortemente a crosta; a introdução de calor anteriormente ausente da equação faz o subsolo ferver, a crosta rebentar, explodirem vulcões que juntam ainda mais poeira e água à atmosfera, o Sol ser ocultado, a Terra congelar e logo em seguida vir a Bola de Fogo e ficar assim oscilando até o nervosismo passar, como numa pessoa que está irada.

                            Então, tal como para os meteoritos, temos HIPERBOLAS, SUPERBOLAS, BOLAS GRANDES e BOLAS PEQUENAS. Grandes meteoritos levam a grandes bolas de gelo e a grandes bolas de fogo; supermeteoritos promovem o aparecimento de superbolas, tanto de gelo quando de fogo. Na realidade, então, a Terra é uma onda como outra qualquer; é uma bola que oscila tremendamente entre extremos de frio e de calor. Os seres sobre ela são apenas acidentais, não contam realmente para as grandes equações geológicas e a estabilidade térmica, que não vem sendo estudada a contento.

                            Como tivemos um grande meteorito em G-65, a oscilação que então aconteceu começou com uma Bola de Gelo, BG-65, havendo logo em seguida uma Bola de Fogo, BF-65, as duas em conjunto fazendo uma (BG+BF) -65 que se propagou nos milhões de anos a seguir, nas várias glaciações, das quais a última terminou há apenas 11 mil anos. Estamos num período interglacial, porque as oscilações não terminam nunca, já que daqui a 13 milhões de anos cairá outro meteorito, embora pequeno. Jamais pára, continua sempre; apenas amortece. A Vida prossegue nesses amortecimentos. É como se a Bola de Gelo inflasse e esvaziasse, enchendo então a Bola de Fogo, esvaziando, e assim por diante, indefinidamente. Esse ritmo GEOLÓGICO nada tem a ver com os outros ritmos, por exemplo, o paleontológico, o antropológico, o arqueológico, o geo-histórico, todos muito mais curtos. São tempos MUITO DIFERENTES, que não se tocam, que não interferem com suas modelações, suas construções próprias. Embora as elaborações mais vastas contaminem as mais curtas, o contrário não é verdadeiro. Foi pura presunção humana achar que interferimos na modelação geológica.

                            O velho orgulho, pura bobeira.

                            Vitória, quinta-feira, 26 de agosto de 2004.

Globo de Flechas

 

                            Veja no artigo anterior, neste Livro 92, Planisfério de Todas as Flechas, que supomos não-existente o tempo para obter o artifício educativo de sobreforçar a memória do leitor no sentido de impressioná-lo, cavando sulcos profundos para levá-lo a sobreestudar as quedas de meteoritos e as flechas que os representarão. Essa forte impressão provocará, quem sabe, o efeito desejado de lançar o estudante a sobredeterminações em cascata no sentido de outras qualificações fenomênicas, isto é, de ligar outros fenômenos às quedas. De fato, não tem tanto significado assim, mas é um auxílio, formidável neste instante em que nada sabemos. E depois permanecerá uma curiosidade - ainda que risível para a posteridade - aos geo-historiadores, tomado assim como um desses mecanismos que o tempo lança para avançar.

                            Para o prosseguimento dos estudos interessa mesmo é a determinação geral e completa de todas as flechas temporalizadas, isto é, existindo no tempo e no espaço. ONDE e QUANDO caíram efetivamente os meteoritos? É isso que precisamos saber. Uma representação esquematizada, esvaziando-se o real dos excessos que comprometeriam a visão direta, é esperada; transcorrendo no metro temporal de milhão de anos veríamos as quedas ocorrendo e provocando as mudanças esquemáticas, desconsiderados os continentes em suas demonstrações completas, como as vemos desde baixo e de muito perto.

                            Um globo-esquemático girando no espaçotempo esquemático (ETE) pode ajudar muito; flechas pequenas e grandes, indicando a quantidade de movimento, com círculos na ponta delas mostrando os volumes e as massas (metade do círculo o volume, a outra metade a massa, ou m/v = d, densidade implícita), tudo na base visual, com números anexos se desejarmos quantificar. Os efeitos se espalhariam na crosta, gerando os movimentos dos crátons, criando os continentes esquemáticos que representarão os que conhecemos; por fim os efeitos esquemáticos seriam mostrados como reais, no término da construção com o apertar de botões, quando se desejasse. Pareceria um “São Sebastião das flechadas”, um globo todo espetado de flechas, mas seria legal. E, depois, as flechas já extintas em seus efeitos passados poderiam continuar virtualmente ali, como fantasmas, sem interferirem no passar do tempo, apenas para vermos onde estiveram.

                            Vitória, sexta-feira, 27 de agosto de 2004.

G-65 e os Primatas

 

                            O modelo apontou 100 milhões de anos para os primatas e 10 milhões para os hominídeos, enquanto os cientistas dizem que os sapiens estão aí há 100, 50 ou 35 mil anos. Então, se os meteoritos caíram há 13, há 39, há 65, há 91, há 117 milhões de anos e para trás, os primatas viram uma queda nove milhões de anos depois de seu aparecimento; e mais uma 26 milhões de anos depois de surgirem, presenciando todo aquele horror que está descrito em Bola de Gelo e Bola de Fogo, neste Livro 92.

                            Quer dizer, houve várias violentas oscilações - ondas pavorosas que levaram de um a outro extremo - bem no começo da vida deles. Nove milhões de anos é muita coisa, 35 muito mais, mais foi logo no começo de sua existência como espécie. A vida dos primatas não foi festinha de fim de semana ensolarado, não senhor, foi luta permanente, um constante vencer de desafios, um após o outro. Temos de admirar esses nossos antepassados. Os hominídeos foram grandes ao inventar das PESSOAS o grupo e a empresa, mas os primatas não ficaram atrás. Temos visto esses parentes com certo desprezo, mas a verdade é bem outra; foram heróis dos mais admiráveis, porque não se tratava apenas dos predadores que ficavam rodeando – sabemos que a vida nunca é fácil para ninguém, pois sobreviver é algo que consome a pessoa, já que há um milhão de disputas todos os dias com outras pessoas e com os ambientes. Os primatas foram valentes e enquanto grupo não deram o braço a torcer. Só porque os hominídeos e os sapiens foram ainda mais longe não quer dizer que eles não mereçam nossos aplausos.

                            Acredito que devam ser mais bem estudados e melhor representados nos museus e nos livros, pois lhes devemos muito mais do que queríamos admitir. Aqueles pequeninos foram de uma valentia a toda prova, tanto como indivíduos quanto como grupo. Lembre-se que não havia cultura para ajudá-los. Num ambiente muito mais hostil que o nosso, borbulhante, fervente, com infinitamente menos recursos eles sobreviveram. Por quatro vezes (há 91, 65, 39, 13 milhões de anos para trás, antes de há 10 milhões de anos aparecessem os hominídeos), logo no início da vida deles, seu mundo virou de ponta-cabeça.

                            Nós mesmos, de hominídeos para cá, nunca conhecemos algo assim, pois a última queda se deu há 13 milhões de anos.

                            Vitória, quinta-feira, 26 de agosto de 2004.

Escola de Caça e a Políticadministração como EC

 

                            Depois que vi as atividades dos meninos como preparação para a caçada de outrora, em quase tudo que é masculino passei a ver essa incubação racional DOS HOMENS (machos e pseudofêmeas) caçadores do Modelo da Caverna.

                            Por exemplo, há em Jardim da Penha, como em vários locais do país, que copiou os EUA e o mundo, as tais Lan (Local Area Network, Área Local de Rede, não sei traduzir direito) House, quer dizer, Casa LAN, que não passa de uma escola de caça disfarçada, onde os meninos vão aprender a preparar-se para investigar a presa e capturá-la. Não existe mais a caça antiga, para a qual os jovens pretendentes eram treinados pelos maduros e os velhos guerreiros, mas há agora as novas versões, muito mais variadas e dinâmicas. São as ESCOLAS DOS CAÇADORES VIRTUAIS, dissimuladas como eventos cibernético-eletrônicos.

                            Por outro lado, para adultos há outro sistema, que é duplo: 1) política no Estado; 2) administração nas empresas. A política, digamos, está representada simbolicamente pelo Toni Ramos na novela da Globo, Cabocla, onde ele interpreta o coronel Bonerges (do PCB, partido do Coronel Bonerges), gesticulando muito e se enfurecendo, liderando seu grupo de caça em predação-racional, pois não visa bicho ou animal e sim gente, embora sem estripar, sem dilacerar fisicamente. Mas tudo se passa como se fossem tomar o campo do inimigo, preparando armadilhas. Claro que as coisas não podem ser reduzidas, sob pena de se perder a totalidade, que é o que dá graça; mas a contração cuidadosa nos permite a indução verdadeira que tem enorme significado, porque aponta transientes, os moldes que transitam entre um e outro tipo de expressão, dos mais baixos aos mais altos. Os tecnocientistas vem usando classicamente esse tipo de redução proporcional.

                            Resulta disso que a política é formestrutura substitutiva de caça, é predação também, predação política. E será melhor prateoria se for tratada como caça, com um grupo cercando pela direita, outro pela esquerda, outro atacando pelo centro e todos se preparando antecipadamente com grande apuro. É uma guerra, como outra qualquer, só que em geral não há mortos e feridos. Nem sempre, pelo menos. Ou, não sempre pelo menos nos países civilizados.

                            Vitória, domingo, 29 de agosto de 2004.