domingo, 16 de julho de 2017


As Crostas Formadas

 

                            Agora podemos ver as crostas como FIGURAS geométricas com flechas ou vetores incidentes, traços matemáticos, e não mais os reais emocionais com que lidamos por estarmos em cima delas. Os tempos podem ser acelerados ou atrasados, podemos imaginar crostas rebentando em outros inumeráveis mundos, podemos nos des-emocionar, des-sentimentalizar, tirar de nossas matrizes todos os sentimentos e todas as indevidas emoções.

                            AS PLACAS TECTÔNICAS NA Internet


Podemos ver continentes, se quisermos, ou apenas as placas; tudo foi limpo e agora os programáquinas podem operar sem quaisquer restrições. Antes víamos as coisas todas juntas e não os espaçotempos separados, como pede o modelo, segundo a pontescada científica (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5, Dialógica/p.6). Sabemos agora que devemos ver o ET F/Q, aquele da geologia, e que os outros são diferentes. Os continentes pertencem em seu uso à nossa psicologia, enquanto nos outros níveis devem ser vistos em outros ritmos. Os continentes F/Q não estão aí para nos servir, eles ESTÃO; nós os usarmos como sustentação é somente facilidade acidental. Os tempos não se misturam. As crostas-geológicas nem sabem que as crostas-racionais estão aí, nem de longe; não “se tocam”, não são tocadas. Não passamos de uma leve penugem, de uma sombra ínfima (mas de enorme significação, não se vá cair no racionalismo amebiano).

Agora vemos as placas como tendo cada par (Brasil-África, por exemplo, logo acima) um certo tri-ângulo (três ângulos: um com a vertical e dois com o plano XY de base, o planisfério) uma seta ou flecha ou vetor incidente que começou há tantos milhões de anos a produzir a separação; a última flecha incidente foi há 13 milhões de anos e mudou pouco o cenário, pois foi um M-13, meteorito pequeno, bem diferente em tamanho e efeitos dos grandes e supergrandes.

Está ressaltado em verde o grande meteorito que caiu no Brasil e iniciou a separação há 273 milhões de anos, empurrando os futuros continentes em direções contrárias/complementares. Se o Globo de Flechas (neste Livro 92) estivesse pronto, teríamos o planisfério (com flechas de vários tamanhos representadas por pontos, como sugerido).

Agora não temos mais ligação emocional que nos impeça de ver a verdadeira face da Terra (essa face não está rindo para nós, nem está emburrada – é impassível, nos dando o tempo que precisamos, como um berço nos ofereceria proteção, mas não para sempre, pois quando crescemos temos de sair dele).

Vitória, sábado, 28 de agosto de 2004.

Ângulos e Locais de Incidência

 

                            Quanto aos meteoritos, podemos pensar em tempo e espaço de incidência. Os tempos, se são aqueles que os tecnocientistas confirmarão, estão determinados: de 26 em 26 milhões de anos, tendo acontecido uma queda há 13 milhões de anos, depois em M-39 (meteorito há trinta e nove milhões de anos, para contrastar com G, que é relativo a grande), em G-65 e assim por diante para trás e para frente. Quanto aos espaços é outra coisa, pois não é fácil determiná-los. Por acaso um foi mostrado como tendo acontecido na Península do Iucatã, México, há 65 milhões de anos. Pai e filho Alvarez determinaram isso.

                            Mas há um mecanismo lógico que pode ajudar.

                            Suponha que ao cair o meteorito cave um cone, como se vê quando algo cai na água, filmado em câmara lenta: depois das bordas começa a cair. Imaginado tal cone com a base para cima, essa base principia a ruir, por ser água, pó e lama sujeitas à gravidade. Menos no lugar de incidência, em todo lugar cai. Lembremos que a Terra está submetida a vários movimentos (translação, rotação, nutação e outros, que vão interferir pouco; contando ainda o esquentamento e o esfriamento diurno e noturno e os ventos) que os computadores podem calcular. Tudo isso fará assentar diferencialmente o que da Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia e Vida) tenha sido movimentado. Verificando-se em campo, pode-se fazer o filme regredir. Como extrações de solo nas verticais de vários lugares acumularão dados sobre os quais ninguém pode interferir, essa remontagem, obedecendo apenas aos algoritmos dos programáquinas, estarão livres de vícios. As velocidades muito grandes de operação das máquinas farão as poeiras assentadas em toda a Terra retornar idealmente ao ar, indo cair de volta nos lugares de onde realmente partiram, com pequena margem de erro. Assim se poderão tanto estimar esses lugares quanto aos ângulos de incidência.

                            A SEQUÊNCIA NATURAL

1.       Queda do meteorito;

2.       Levantamento das frações da BE;

3.      Queda parcial;

4.      Movimento plural, decomposição dos retidos no ar;

5.      Queda longínqua e demorada dos restos por anos a fio, acumulando em toda a Terra.

Daí é só achar um jeito de passar o filme ao contrário.

Vitória, quinta-feira, 26 de agosto de 2004.

A Província de Gás do Himalaia

 

                            Em tese, da Teoria dos Lobatos podemos concluir que um trio se configura, mostrando onde buscar gás e petróleo.

                            O TRIO QUE TOCA

·       O cráton original que estava acima do nível do mar e onde não há mais que petróleo residual;

·       O Lobato intermediário, fonte abundante do óleo;

·       O arco de montanhas onde está, preferencialmente, o gás.

O TRIO QUE TOCA NA AMÉRICA NO SUL

·       O Planalto Brasileiro, do qual duas ilhas constituem o Planalto das Guianas;

·       O LAS, Lobato da América do Sul, por desenhar;

·       A Cordilheira dos Andes, arco de montanhas onde está o gás sulamericano.

Particularmente, o Chile, com 4,4 mil quilômetros (medidos com régua a partir da escala no Grande Atlas Mundial Globo e Seleções; e 4,6 mil km com o medidor circular suíço) de comprimento, não tem um pingo de óleo, mas tem gás de sobra e poderá viver para sempre sem preocupar-se com energia. Que dê média de 200 km, já serão (0,2 x 4,4 =) perto de 900 mil km2 de área de gás.

Agora, avaliando grosso modo a província de gás do Himalaia, supondo que este tenha 4,0 mil km de comprimento por 1,3 mil km de largura serão (4,0 x 1,3=) mais de cinco milhões de km2 de área; e basicamente isso é tudo da China, quer dizer, tanto quanto cinco ou seis vezes o Chile todo, ainda que postas as diferenças de produtividade dos campos práticos.

Em resumo, o Himalaia é o que há, porque se petróleo é bom gás é melhor ainda, pois é fácil de transportar, pode ser usado como é retirado do solo, pode ser aprimorado, pode ser agregado, pode ser transformado no que se quiser. Por se expandir é facílimo trazê-lo para baixo. O petróleo seria ainda mais fácil, mas ele só existirá por lá residualmente. E custaria alguma energia e dinheiro elevá-lo de baixo.

OS PAÍSES COM TODO O GÁS

·       Na América do Norte: Canadá, EUA e México;

·       Na América do Sul: Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Chile (no Brasil quase não há, perto daquelas quantidades);

·       Na Europa: um arco mediterrâneo até a Turquia e o Irã;

·       Na Austrália a própria, na Grande Cordilheira Divisória;

·       Na Ásia: China, Tibete, Butão e outros;

·       Na África: os países do grande arco em U aberto, da África do Sul ao Marrocos.

Particularmente, Chile e China foram os grandes privilegiados. A China porque o Himalaia quase todo está dentro dela e ela ainda pegou o Tibet, podendo se associar ao Butão; mas o Chile foi o grande premiado, porque todo ele é uma imensa província de gás. Entrementes, o Chile, sendo todo ele uma única província de gás que pode viver apartada do resto do mundo para sempre, é pequeno, não interfere propriamente no destino do mundo. Com a China é muito diferente. Com 1,3 bilhão de almas, 1/5 ou 20 % da população do mundo; com PIB que passa dos dois trilhões de dólares ou 1/20 do mundo, com grandes cidades e grande território (9,6 milhões de km2, 7,3 % das terras emersas do planeta), com uma grande base de Conhecimento, em especial tecnocientífica, seguindo o Caminho de Duas Vias (confucionista/taoísta/budista e cristão) ela é temível e dará verdadeiramente trabalho ao Ocidente. Parece que, afinal de contas, Deus gosta muito da China.

Vitória, domingo, 29 de agosto de 2004.

 

                            O CHILE NO ALMANAQUE ABRIL 2004.

GEOGRAFIA – Área: 756.626 km². Hora local: -1h. Clima: de montanha (interior), árido tropical (litoral N), mediterrâneo (litoral centro), temperado oceânico (litoral S). Capital: Santiago. Cidades: Santiago (5.148.486), Viña del Mar (298.828), Antofagasta (298.153), Valparaíso (270.242), Talcahuano (249.274) (2002).

A Passagem do Conhecimento, Telões e Cadeiras e os Desenhistas da Frente

 

                            Se tivermos aquele telão da sala e as cadeiras (do professor e dos alunos) na nova configuração do processo de ensinaprendizado, como é que se dará a passagem do Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática) da frente a ele e a elas?

Porque, lá adiante estão os doutores e pós-doutores e todos os pesquisadores da frente de batalha com o desconhecido e lá para trás todos os que não sabem ainda e que estão esperando tudo isso vazar para a tela, onde os alunos captarão os elementos transferidos, de modo a sustentar a civilização (desse contingente emergirão os que irão para tal frente de batalha – são muito poucos, afinal de contas).

                            Na frente devem estar os das 22 tecnartes (DA VISÃO: fotografia, desenho, pintura, poesia, prosa, dança, moda, etc.; DO PALADAR: comida, bebida, pasta, tempero, etc.; DO OLFATO: perfumaria, etc.; DA AUDIÇÃO: música, discurso, etc.; DO TATO: teatro, cinema, arquiengenharia, urbanismo, paisagismo, decoração, tapeçaria, esculturação, etc.) que farão a transposição dos conceitos dos pesquisadores para as telas, agora com o luxuoso auxílio da computação gráfica ou modelação computacional. Como é que se habilitarão os desenhistas de modo a fazerem as transferências dos elementos-limite, que estão surgindo agora mesmo, até as telas? Eles devem ter tanto treinamento mínimo na tecnarte quanto naquilo que se está sondando; ou seja, deve haver um GRUPO ADMINISTRATIVO de pesquisadores situados um pouco mais atrás dos luminares cuja tarefa seja a de conversar com os tecnartistas, de modo a estes não fazerem besteira ou não demorarem demais a entender. Pois não podemos mais esperar que tanto tempo se interponha entre a descoberta e sua comunicação aos boxes mais atrasados. É preciso converter logo.

                            Desse modo, esse GA deve ser criado pelo governo mundial para todos o consultarem (o que demanda um senhor canal de comunicação, com as autorizações-padrão dadas pelas instituições de origem). É o mínimo que se pode fazer nos novos tempos que estão vindo, visando tornar os telões e as cadeiras mais interessantes.
                            Vitória, segunda-feira, 23 de agosto de 2004.

A Faculdade dos Nossos Sonhos

 

                            Desde quando as palavras foram inventadas elas suprimiram progressivamente os sentimentos, substituindo-os pela razão; até as palavras das 22 tecnartes, que deveriam liberar as emoções, fazem-no de forma contida, estamental, compartimentada. Para começar, são sentimentos que usam palavras (racionais) para expressar-se. Assim, o ID ou inconsciente foi suprimido pelo EGO ou consciente; o ID não pode mais se manifestar, pois tudo é palavra e razão.

                            Até mesmo quando Freud interferiu para dar nova credibilidade aos sonhos eles reemergiram momentaneamente, apenas, para serem novamente mergulhados no nada. Todos sonhamos, nós, os 6,3 bilhões de humanos; todos os que nasceram e morreram, 100 bilhões, dizem os cientistas; em nossas vidas de, digamos 70 anos, 70 x 365,25 (várias vezes por noite), quase 26 mil noites (várias vezes) cada um. Se um fenômeno desses não é interessante, não sei o que será. Além disso, diz o modelo, o mundo é 50/50, metade de razão metade de desrazão e só vimos privilegiando uma – de modo que está errado e em algum momento vai estourar. Talvez já tenha estourado. Talvez o mundo como o vemos, cheio de dor e de gente ferida venha exatamente disso.

                            Precisamos colocar uma universidade que estude os sonhos, tanto como simbolismo quanto como biologia/p.2 e outra psicologia/p.3, tanto material quanto idealmente.

                            Vitória, domingo, 22 de agosto de 2004.

             

                            JORNAL DOS SONHOS NA Internet

O Jornal SONHOS é a primeira e única publicação brasileira especializada no estudo do mundo onírico.  SONHOS foi lançado em fevereiro de 1997 e circula em Belo Horizonte, MG. Se você quiser conhecer o jornal SONHOS antes de assiná-lo, clique aqui. Editor: Fernando Rocha Nobre – Psicólogo Nosso endereço é: Av. Contorno 4045 sala 309. Belo Horizonte – MG. CEP 30110-090. (31) 3287-2757 ou 9913-2790  

                            INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS NA Internet

A interpretação de sonhos é uma prática comum na psicoterapia. Na pesquisa apresentada neste artigo, cada participante viu um clínico que interpretou o relato recente de um sonho como sendo um sinal de que o participante sofrera experiência levemente traumática quando tinha menos de 3 anos, como por exemplo, ficar perdido por um longo período ou sentir-se abandonado por seus pais.

A Condenação pela Superabundância de Energia

 

                            Supondo que sejam verdadeiras as indicações dos Lobatos devem existir 10 em terra e proporcionalmente mais 20 no mar, 30 no total, cada um deles um mundo de petróleo e gás, este nos arcos vizinhos. Em vez de energia para mais 40 anos, até 2040, teríamos para mais 400 ou 600 anos, de 10 a 15 vezes tanto quanto.

                            Isso parece uma boa notícia, mas pode ser bem ruinzinha, porque sabemos que os impérios entram em decadência rápido quando as coisas se tornam muito fáceis. E vimos no modelo que o futuro é alcançado resolvendo problemas; se não há mais problemas não há mais futuro – decai-se e morre-se. Os conjuntos (no caso humano, PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas; e AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundo) que não resolvem problemas estão se candidatando a desaparecer. Talvez caiamos na prostração e no comodismo, o excesso de comodidade. A crise de energia de 1973 e a de 1980 nos levaram a aprimorar os instrumentos, objetos, máquinas e aparelhos; por exemplo, os carros passaram de média de consumo de 7 km/l para 14 km/l, pelo menos o dobro, enquanto na era de fartura anterior não melhoraram quase nada. Se a energia de petróleo estivesse por acabar em 2040, lá por 2020 o alarme seria disparado e em 2030 já teríamos uma solução, mesmo contando que haja aí uma margem de segurança de 20 ou 30 anos (quer dizer, o governo mundial diria que iria acabar em 2040, mas de fato acabaria mesmo em 2060 ou 2070, de modo que no perigo de 2030 ainda teríamos mais 30 ou 40 anos reais).

                            Seria bom fazer uma lista de países que tiverem em excesso e que nada tinham; posso apostar que os sem recursos os desenvolveram e que os que tinham em abundância caíram em seguida na submissão.

                            PODEMOS LEMBRAR ALGUNS CASOS

·       Portugal e Espanha, que tiverem excessivamente logo depois de 1500, foram dominados e viveram 350 anos de miséria em seguida a 1650;

·       Os árabes da atualidade estão gastando do capital do fazer alheio e perdendo tudo aquilo que a Natureza lhes deu;

·       Os índios brasileiros, que apenas precisavam colher o que a Natureza em abastança lhes entregava, nada produziram de útil;

·       Pelo contrário, os japoneses, com 65 % de seu território inacessível, com duas bombas atômicas rompedoras caindo sobre eles, sem recursos materiais e energéticos, desenvolveram uma cultura das mais pujantes;

·       Os do Norte geral, em especial os nórdicos, vivendo no meio do gelo, desenvolveram algumas das culturas mais avançadas da Terra.

Há uma quantidade de exemplos de um e outro lado, divirta-se procurando. Então, a questão é que a superabundância de energia pode destruir-nos, se a humanidade de fato não tiver ultrapassado a infância gastadora. Talvez esse seja um teste da Natureza; e, uma vez que a humanidade gaste, já não haverá para outros depois. A Natureza está jogando uma cartada decisiva ao entregar essa cornucópia aos filhos.

Esperemos que não seja o planeta condenado por sua burrice.

Vitória, sábado, 28 de agosto de 2004.

6,5 Mil Revoluções

 

                            Dizem que existem 6,5 mil profissões. Para haver uma perfeita reabertura cristã do mundo seria preciso revolucionar todas essas profissões. Não é possível uma pessoa só estar em todas elas, nem de longe, mas é possível instituir um movimento geral de revisão dos conceitos e elaborar um eixo central que sirva de referência para cada um desses 6.500, que de lá iriam até a referência para tomar sua transformação individual, adequando o eixo único à sua particular visão.

                            Isso pode parecer uma solução, mas o modelo levou-nos a ver claramente que toda solução é igualmente problema. Assim uma 6,5-mil-solução é um 6,5-mil-problema, quer dizer, potencializar 6,5 mil soluções é potencializar 6,5 mil problemas, porque a soma zero do modelo de pares polares opostos/complementares nos mostra um mundo 50/50; a potencialização de um é a potencialização de outro. Os 6,5 mil problemas resolvidos abrir-se-ão como 6,5 mil funis de soluções E DE PROBLEMAS, cada qual POTENCIALIZADO, isto é, a solução para os pedreiros trará novos problemas para eles (e para os outros 6.499 - multiplicativos). Os pedreiros introduzirem novidades em sua profissão implicará que todos os outros não apenas terão de lidar com suas próprias revoluções como com a dos pedreiros, configurando 6.500n, 6,5 mil tomados n-a-n. Isso é absolutamente assustador e só pode ser feito uma vez, esperando-se com fervor que as criaturas estejam prontas para a mudança, porque de outro modo a confusão reinante será enorme, intragável pelos imaturos. Se o fim da infância chegou cedo demais, fora da faixa certa da adolescência humana, a humanidade perecerá.

                            Vitória, segunda-feira, 23 de agosto de 2004.