sábado, 15 de julho de 2017


Todos os Tipos de Formações de Placas


 

                            De quantos modos as placas podem se combinar ao formar a crosta? Vou tentar achar. Se eu falhar, outros que completem.

                            OS MODOS DE FORMAR (espaciais)

MODO
PLACA
Vista vertical (Forma plana)
Quadrada/retangular
Redonda
Triangular
Losangular (e outras)
Altura (Em relação ao nível do mar, em média)
Muito acima
Acima
Abaixo
Muito abaixo
Encontro (relação das duas placas)
Duas para cima
Duas para baixo
Empate
Uma monta a outra
Corte (Na vertical)
Arqueada na ponta de trás
Arqueada na ponta da frente
Arqueada no meio
Arqueada nas duas pontas

Por exemplo, a Índia, subcontinente, parte da placa indo-australiana, esteve sempre acima do nível do mar; já Cuzco, que entra debaixo da Placa da América do Sul, esteve sempre abaixo. Através do universo ocorrerão todas as combinações possíveis e imagináveis, mas na Terra, onde existem poucas placas, as combinações não poderiam naturalmente ser muitas. Ademais, há a velocidade de deslocamento (avanço e recuo, grande e pequena). As combinações podem potencialmente ocorrer em grande número. Isso nos dará uma infinidade de mundos modelados, ainda mais quando haja combinação com a Bandeira Elementar.

Vitória, sexta-feira, 20 de agosto de 2004.

Representação Esquemática dos Lobatos

 

UMA TENTATIVA DE REPRESENTAÇÃO (mirando o exemplo do Lobato da América do Sul, LAS, mas vale para todos, mudando o que deve ser mudado)                   

Elipse: Cráton (PLANALTO)                           

ARCO DE MONTANHAS

                            (Vai surgindo aos poucos)

 

 


 

 

 

 


                                                                      

O Lobato vai aparecer aqui

 

 

                           

 

Seria preciso proporcionar uma coisa assim, mas desenhada por quem sabe fazer, pelos artistas plásticos, de modo que ficasse convincente. Mais ainda, que viesse em dois quadrados, dentro deles mostrando a evolução dinâmica, temporal, uma sendo a vista de cima e a outra um corte vertical.

                            DOIS QUADRADOS PARA O MUNDO REDONDO                

Visão de cima, desde o alto, mudando no tempo o desenho no plano, formando aos poucos os continentes como os conhecemos
Corte vertical indicando o aparecimento das terras acima do nível do mar (talvez girando para mostrar mais)

Tal construção relativamente simples seria bastante para provocar violentos relâmpagos na mente dos geólogos, mesmo sem a apresentação muito mais apurada do Globo de Placa (q. v. Livro 66).

Vitória, quarta-feira, 18 de agosto de 2004.

Os Novos Mundos Modelados para FC

 

                            Eles ainda fazem muito, somente através da forma, ao apresentarem nas “aventuras espaciais” outros mundos com superfícies diferentes, se considerarmos que não têm acesso a recheio conceitual que vá mudando os planetas desde o interior.

                            NO QUÊ JÁ PODEMOS AJUDAR

·       Balde Cosmogônico (BC) para a modelação geral de sistemas e de interiores de planetas e objetos em geral, e proporções da Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia);

·       Teoria dos Lobatos (TL) para a forma final dos continentes, onde haja água, ou não;

·       Modelo da Caverna (MC) para o surgimento dos racionais e sua ulterior evolução rumo à civilização;

·       Modelo, posteridades e ulterioridades no que mais couber.

Em particular, trataremos agoraqui do luxuoso auxílio da TL.

Como colocado neste Livro 91 em Todos os Tipos de Formações de Placas elas podem ser inúmeras em termos de combinações de 16 tipos espaciais mais quatro temporais. Assim, tanto para mundos com água quanto para os sem, com vários tipos de relações de sólidos e líquidos, as conformações finais serão praticamente inesgotáveis, porque há a questão das dimensões de crátons, de arcos de montanhas e dos Lobatos em si, de modo que nunca se esgotarão os mundos geráveis em virtual por computação gráfica ou modelação computacional 2D ou 3D (três dimensões) e até em RV, realidade virtual, podendo-se andar dentro deles para aprender e ensinar.

Planetas muito realistas serão gerados e se tornarão altamente convincentes para os espectadores e telespectadores. Eles sentirão como se os mundos fossem verdadeiros. Se forem apresentados como tais, desde que a vida artificial neles circulando também convença, será difícil não acreditarem quando se disser que naves espaciais os descobriram acolá em qualquer constelação. Será muito difícil mesmo distinguir o real do virtual. Isso é preocupante em termos políticos, pois haverá com certeza forjamento de inverdades, como eu já disse noutra ocasião.

Em todo caso, na FC divertimento garantidíssimo, um prazer a mais para nós.

Vitória, sábado, 21 de agosto de 2004.

Os Lobatos e a Era dos Dinossauros

 

                            Veja que temos um meteorito grande G-273 abrindo a ED (Era dos Dinossauros) e outro G-65 fechando-a. Tiveram eles 208 milhões de anos, uma volta inteira do Sol em torno da Galáxia. O G-65 caiu na península do Iucatã, México, enquanto, como já afirmei, acredito que o G-273 caiu no Brasil, região de Governador Valadares, como vi em certo mapa há 30 anos, sem nem atinar então que se tratava disso. A lógica também o diz, pois o cráton (não existia o arco de montanhas, os Andes, nem o LAS, Lobato da América do Sul) foi empurrado para oeste-sul, sudoeste, enquanto a África no sistema newtoniano de ação-reação foi na direção-sentido contrário, para nordeste, norte-leste. A tremenda quantidade de energia do G-273 rebentou a crosta e iniciou o movimento do cráton, atual Planalto Brasileiro, para sudoeste, para onde ele vem se deslocando desde então, já metade (a outra metade foi a da África) de quatro mil quilômetros. Então, temos que os dinos viveram por aqui 208 milhões de anos, durante os quais a Terra produziu com exuberância uma quantidade de carbono orgânico incrível. Então caiu o G-65 no Iucatã e alterou novamente a relação de forças. Dependendo da incidência dele as placas começaram a adotar outras direções-sentido. Nisso acabaram os excelsos senhores do mundo de então.

                            Nesses 208 milhões de anos, o que aconteceu? Bom, se o G-273 caiu no cráton brasileiro de então, obviamente acabou com toda a vida (terminaram 99 % das espécies em toda a Terra; particularmente, no Brasil não apareceu nada por muito tempo – os dinossauros vieram da África depois, fosse nadando através da fossa estreita, fosse surgindo por ali mesmo – porque grande área estava calcinada, destroçada até as profundezas, surgindo na região um lago, cujos rastros devem ser procurados) antiga.

                            Sendo assim, onde os dinossauros devem ser buscados no Brasil? Nas bordas, radialmente desde Governador Valadares milhares de quilômetros, ou seja, para os lados do Maranhão e Ceará, no Nordeste, e para os lados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, no Sul, porque na região de Minas Gerais e Espírito Santo nada será encontrado, a não ser muito mais tarde, vários milhões de anos. Nem o será no LAS, Lobato da América do Sul, pois ele estava em formação, o arco de montanhas surgindo aos poucos e aflorando do fundo ou assoalho oceânico. Era o canal imenso já mencionado, depois lagos, a seguir pantanal, mais tarde floresta luxuriante intransitável – não era local aprazível para os dinos, exceto os marinhos. Isso evidentemente reconduz as pesquisas.

                            Vitória, sábado, 21 de agosto de 2004.

Os Dois Lados de G-65

 

                            Estou pretendendo elaborar uma nomenclatura para os meteoritos. Por enquanto diremos que o de 65 milhões de anos atrás, que caiu na península de Iucatã, México, era um dos grandes, o G-65, pois existem os pequenos de 26 em 26 milhões de anos, conforme determinaram os cientistas. É útil definir assim, porque encurta o falar, permite dizer mais em menos tempo, desde que saibam do que estamos falando. Como isso servirá primordialmente aos geólogos, professores e estudantes, cabe fazê-lo. Então, de um lado de G-65 havia a felicidade-clímax da superconstrução da Vida, em G-65 aconteceu a queda que matou 70 % das espécies e depois houve um vazio tremendo. Logo depois o pó subiu à atmosfera, com muita água, na realidade uma lama danada – deve ter chovido lama, barro molhado, durante muito tempo.

                            UM DESENHO DE G-65

                            Máximo da contaminação

                           

                            Queda                                                                       fim da névoa

                            Isso terá acontecido de cada vez, fosse grande ou pequena, especialmente na queda G-273, a grande de 273 milhões de anos passados, mas nas pequenas também, com triângulos mais altos ou mais baixos, mais largos na base ou mais estreitos, nesta ou naquela condição, conforme tenham caído no solo, na água ou na interface (levantando pó apenas, somente água ou uma mistura dos dois, lama, como foi o caso de G-65).

                            Evidentemente é muito importante para a pesquisa & desenvolvimento teórico & prático do petróleo e do gás saber quanto a vida produzia, quando e onde. Com segurança, no México logo a seguir a G-65, quase nada, enquanto noutras partes alguma coisa, talvez pouca. Tudo isso fará diferença nos somatórios, nas somas que obteremos aqui e acolá. Introduzidas as condições nos computadores/programas estes produzirão as somas, desde que sejam sabiamente instruídos a tal.

Vitória, sexta-feira, 20 de agosto de 2004.

O Que a Teoria dos Lobatos nos Dá

 

                            O que a TL nos daria, logo de cara?

ALÍVIO DE UMA RESPIRAÇÃO FUNDA E INDEPENDÊNCIA

Água abundante
Aquíferos de grande extensão (o Guarani é apenas um deles)
Materiais para adubos ou adubos prontos
Muitos depósitos de guano e outros adubos depositados nos páleo-ninhos de aves (será possível identificá-los com certa precisão)
Metais necessários
Na fissura meso-atlântica uma quantidade incrível de nódulos de metais com menos de 65 milhões de anos (em todo caso, menos de 273 milhões de anos)
Ouro e outros metais preciosos
Nas páleo-fozes, carreados pelos rios não por 65 milhões de anos como no oriente do Brasil, mas por bilhões de anos
Petróleo e gás
Petróleo para uns 400 ou 500 anos e gás para tempos indefinidos, a um ritmo mais acelerado de desenvolvimento (supercontrolado, como já disse, pois há mais perigo na abundância que na falta)
X
Outras coisas que os geólogos pensarão

É uma nova era, sem dúvida alguma.

Isso ensejará um crescimento absolutamente espantoso, para o qual o passado não tem metro, DESDE QUE OS GOVERNOS SEJAM SÁBIOS E SENSATOS, pois se pode facilmente cair na prostração dos meninos ricos que recebem herança já pronta de mamãe Natureza e de papai Deus, como um idiota bon vivant, um playboy ordinário, um boa-vida que só faça gozar a vida sem nada criar. Seria o fim da picada, o contrário do que se quer. Estamos passando à adolescência da humanidade, indo além do fim da infância, como se pediu; mas é justamente nessa fase, já o sabemos, que os garotos mimados caem na gandaia e esquecem o futuro.

É preciso orientar bem para chegar ao melhor amanhã.

Estou prevenindo ardentemente: é preciso tomar muito cuidado, de modo que a humanidade chegue lá na frente madura e capaz de seguir adiante. É só uma folga do sufoco da falta de energia em relação à ameaça de 2040.
Vitória, quarta-feira, 18 de agosto de 2004.

O Programáquina das Cavernas e a Nova Tarefa dos Paleontólogos

 

                            Como a gente lê (pouco) o desinteressante espaçotempo paleontológico (páleo, antigo; onto, ser, logos, estudo: estudo do ser antigo) e antropológico (antropos, homem), há saltos mortais, porque nada é explicitado dos 100 milhões de anos primatas, dos 10 milhões de anos hominídeos e dos 100, 50 ou 35 mil anos sapiens, fora os ossos todos descobertos, aos milhares catalogados nos museus do mundo inteiro. Não há sugestão de uma linha e agora com o Modelo da Caverna tudo aquilo me parece pura enrolação, pois não é lógico que os homens em caça levassem mulheres e filhotes, como que indo, nas pinturas que vemos, todos a um alegre piquenique de domingo. A coisa era bem outra.

                            Pelo contrário, seria preciso, como está despontando até como exigência do MC, que se fizesse um programa autônomo, baseado em condições que as vontades humanas não pudessem alterar para adequar-se. Ele deveria rodar sem intervenções, para vermos os resultados. O MC proporcionará, na evolução, exatamente isso. Com os chimpanzés passaram a hominídeos e estes a sapiens? Como entraram e saíram das cavernas? O que esta Caverna geral fez conosco, como nos moldou?             Como a Caverna se transformou em cidades?

O MC não diz que isso é súbito ou mágico. Tudo é processo que é temporalizado, é espacializado, isto é, que se construiu no espaçotempo de forma bem determinada. É uma escada em que se dá passos firmes em degraus, um de cada vez, sem escamoteamento. Passo por passo tudo é explicado. Entram nas cavernas, aparece o primeiro casulo, há uma embolação lá dentro com entupimento geral, borbulha para fora, há separação das bolhas, que vão andando para diante até se perderem nas distâncias e esquecerem as cavernas de onde partiram; de redondas as cidades vão se tornando quadradas, indicando a passagem do domínio feminino para o poder masculino, até chegarmos às cidades superquadradas de hoje. Todas essas passagens foram suprimidas na contagem das escolas antigas (posso dizer assim, agora) de paleontologia.

                            Tudo terá de ser revisto. É como se estivesse nascendo atualmente, com tremenda pressão revolucionária.

                            Vitória, sábado, 21 de agosto de 2004.