quinta-feira, 13 de julho de 2017


Vermelhazul, uma Teoria das Cores

 

                            O modelo mostrou que devem existir cinco cores (e não três; estas são quantas bastam para compor as demais no mínimo) há bastante tempo. Ficou nisso. Mais recentemente, depois de muitos anos tendo conhecimento da Rede Cognata (veja Livro 2, A Construção da Rede e da Grade Signalíticas), traduzi vermelho = BRANCO (VML = BNC) e azul = NEGRO (AZL = NG), o que dá o começo (ou fim) e o fim (ou começo) da escala das cores (ou campartículas ou ondas) na janela de visão do espectro eletromagnético, pois de um lado há o vermelho e do outro o azul. Por motivos ignorados a RC diz que vermelho é o mesmo que branco e azul o mesmo que negro. De fato, nós somos chamados de “brancos”, embora sejamos meio-rosas, e os negros, que não são negros mesmo, vem daquele azulado africano, com as pessoas dizendo que alguns chegam a ser “tão negros a ponto de serem azuis”. Então, temos duas raças extremas, VERMELHA e AZUL, ou branca e negra. Porém branco e negro não são tidos como cores, pois o branco é superpresença de luz (que é toda devolvida da incidência) e o negro é superausência (pois toda a luz é retida). As raças branca e vermelha seriam a mesma. Teríamos VERMELHA/BRANCA, AMARELA e AZUL/NEGRA.

                            UM QUADRO DAS CORES

VERMELHO/
BRANCO
Laranja
AMARELO
Verde
AZUL/
NEGRA

Supomos haver quatro raças, mas o modelo diz que devem ser cinco, das quais três são mínimas (vermelha/branca, amarela e azul/negra); entrementes, outras duas estariam faltando, LARANJA e VERDE (que, naturalmente, seriam muito esquisitas). Deveríamos contar percentualmente 0 a 20 %, 21 a 40 %, 41 a 60%, 61 a 80 %, 81 a 100 %.  Teria a genética algo a ver com composição de cores? É um caminho novo que nunca foi tentado. Acontece que cores = COMPOSIÇÕES = CRIAÇÕES, na RC, de modo que bem pode ser.

Além disso, quando da criação da Teoria das Completa das Ondas devemos computar tudo isso.

Vitória, quinta-feira, 12 de agosto de 2004.

Univer-cidades

 

                            Cada governante do Executivo, cada juiz do Judiciário, cada político do Legislativo acha que sabe lidar com os AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo) sem qualquer preparação específica. Há formação nas 6,5 mil profissões e em geral em cada um dos ramos do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, na Ciência/Técnica e na Matemática), mas não para gerir prefeituras que têm milhares de empregados e centenas de contratos de vulto com outras tantas empresas.

                            As PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) não são treinadas para administrar os ambientes, nem entre eles particularmente as cidades e municípios; há algumas pessoas que fizeram tais ou quais cursos universitários e realizam uma administração um pouco melhor, mas no geral não há qualquer desenvolvimento prático ou teórico especial, focado sobre as necessidades das pessoas. Não há departamentos para indivíduos, famílias, grupos e empresas – o atendimento é genérico, inespecífico. Nem há separação para as idades (bebês, jovens, adultos, maduros, da terceira idade). Não há visão renovada sobre o espaçotempo urbano, em particular sobre as praças, como já pedi. Não há quem se ocupe da relação com os demais ambientes. Não há especialistas dentro daquela única prefeitura ou num conjunto qualquer delas para se ocupar das relações com a Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e em especial bancos). Se começarmos a pensar em tudo cairemos no puro pavor de nos vermos conduzidos por pessoas que sabem pouco mais que nós ou até menos.

                            O ideal seria focar o tremendo poder organizador e produtivo das universidades (com centenas de anos de processos) nas cidades. Gerar administradores de cidades, de estados, de nações, de mundos. Gente com competência especial naquilo, que levasse a décadas de pesquisas teóricas & desenvolvimentos práticos em laboratórios e bibliotecas criadas só para isso. Afinal de contas, só no Brasil temos 5,5 mil cidades/municípios, havendo umas 200 ou 300 mil no mundo. Quase toda a população da Terra mora em alguma cidade e em algum município, fora os cantões mais remotos em que nem há definição de território. Essa gente não merece mais respeito?
                            Vitória, quinta-feira, 12 de agosto de 2004.

Temas das Palestras dos Matemáticos

 

                            Visando aproximar os estudantes (mais jovens e mais velhos) de toda a criação da Matemática, eis algumas sugestões de temas.

                            PALES/TANTO

·       ALGORITMOS E MÁQUINAS: programas, tabelas e máquinas como auxiliares na repetição de cálculos;

·       APLICAÇÕES NAS ERAS: até 476, daí até 1453, a 1789, a 1991 (queda da URSS) e adiante;

·       AULA DE MATEMÁTICA EM CHINÊS (escrito e falado): por meio da qual se verá que mesmo sem falar a língua consegue-se entender tudo;

·       BIBLIOGRAFIA DA MATEMÁTICA: todo livrinho pequeno e grande que já se fez alguma vez;

·       BIBLIOTECAS DE MATEMÁTICA: quais os endereços dos livros que nos faltam e dos livros raros que ensejariam novas abordagens?;

·       CADERNOS DE MATEMÁTICA DA UFES: onde autonomia é pleiteada, porque se desejamos que o Espírito Santo seja primeiro-estado e o Brasil primeiro-mundo, devemos ter primeira-matemática.

·       CARTILHA DE MATEMÁTICA: o bê-á-bá da pirâmide do fazer, onde cada degrau leva a mais encucações, chegando-se no mais alto a ver como o infinito é distante;

·       CENTROS DE EXCELÊNCIA: em que os estudantes mirariam para encontrar o paraíso das tensões de ensinaprendizado, em termos de exigência?;

·       CURSOS DE MESTRADO E DOUTORADO: onde aqueles que desejam ir iriam atingir o cerne da resistência lógica à imprecisão?;

·       DEZ MAIORES: pode-se pegar qualquer número, mas dez implicará esforço coletivo e debates no sentido de selecionar quantidade e qualidade das obras dos maiores, contemplando os dois grupos;

·       DICIONÁRIOENCICLOPÉDICO DE MATEMÁTICA: as palavras e as figuras (os matemáticos) da Matemática (geômetras, algebristas e geo-algebristas), ou seja, as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e regiões do mundo) onde mais se faz Matemática;

·       EXPRESSÃO NA PONTESCADA: na pontescada científica, na Física/Química, na Biologia/p.2, na Psicologia/p.3, na Informática/p.4, na Cosmologia/p.5 e na Dialógica/p.6; e na pontescada técnica, na Engenharia/X1, na Medicina/X2, na Psiquiatria/X3, na Cibernética/X4, na Astronomia/X5 e na Discursiva/X6;

·       FUTURO DA MATEMÁTICA: que não acaba amanhã, prossegue para sempre, mesmo que sem humanidade (porque não existe racionalidade sem matemática);

·       GEO-HISTÓRIA DA MATEMÁTICA: a geografia (presente) e a história (passado) da Matemática, mais focada no Ocidente, mas sem esquecer o Oriente, especialmente o de agora;

·       GRANDES PROBLEMAS: paradoxos, conjecturas e demais picuinhas da área mais aguda do pensamento;

·       INSTITUTO DE MATEMÁTICA: queira ver a sugestão em anexo;

·       LÓGICA MATEMÁTICA E SUA EXPRESSÃO SIMBÓLICA: a LM como desafio compreensivo e a expressão compactada nos símbolos como um caminho de maior extensão a percorrer rumo a uma língua ideográfica;

·       LÓGICOS E BOUBARKI: Bertrand Russell, Gottlob Frege, Alfred Whitehead e outros, e o Grupo B e tudo que eles significaram de novas tensões no ar, para todos que queriam facilidades;

·       MATEMÁTICA NAS OUTRAS CULTURAS: há nações que muito investigaram e investiram em Matemática, e coincide que são elas as mais desenvolvidas em cada era;

·       MATEMÁTICA NO BRASIL: qual tem sido a relação entre esta nação e a capacidade final de resolver problemas para obter futuro? Quanto se tem investido em termos de supercapacitação resolutiva?;

·       MATEMÁTICA NO SÉCULO 20 E NO SÉCULO 21: o grande salto do século passado e o que passado significa de responsabilidade para o futuro;

·       MATEMÁTICA NOS MUNDOS: no primeiro-mundo os primeiros-matemáticos, e nos dos vagões que são puxados os matemáticos que seguem a locomotiva;

·       NAÇÕES COM MAIS MATEMÁTICOS: existe alguma correlação entre o número de matemáticos e o índice de desenvolvimento?;

·       ÓRGÃOS DE APOIO À MATEMÁTICA NO BRASIL: privados e estatais, onde procurar amparo se desejarmos desenvolver as pessoas e os ambientes?;

·       QUANTO TEMPO OS MATEMÁTICOS DEMORAM A RESOLVER PROBLEMAS? Ilustrações sobre a humanidade dos matemáticos e as dificuldades de resistir à tentação de ir às boates resolver o corpo;

·       REESTRUTURAÇÃO DA MATEMÁTICA NA UFES E NO MUNDO: exemplos de caso e detalhamento das propostas de reeducação matemática do planeta;

·       SERVIÇOS À ECONOMIA: à agropecuária/extrativismo, às indústrias, ao comércio, aos serviços e aos bancos;

·       SERVIÇOS AO CONHECIMENTO: à Magia/Arte, à Teologia/Religião, à Filosofia/Ideologia, à Ciência/Técnica;

·       SÍTIOS DE MATEMÁTICA: como se fosse uma fazenda onde em se plantando tudo (com grande dificuldade) dá, com safras e safras de teoremas;

·       USO PELO LABOR: até onde a Matemática serve os operários, os intelectuais, os financistas, os militares e os burocratas;

·       VERBAS PARA A MATEMÁTICA NO BRASIL: quanto os governos brasileiros têm conseguido enxergar o passado, o presente e o futuro da humanidade brasileira?;

A questão de achar as verbas com um bom detalhamento da audácia da proposta é talvez menos difícil de resolver do que encontrar tempo dos matemáticos para a preparação dos cursos (pesquisar, escrever, falar, colocar na Internet, visitar outras escolas, difundir).

Vitória, sexta-feira, 13 de agosto de 2004.

Rosita, Quando Mais de Ti Eu Preciso

 

                            ROSITA NA Internet

Roberto Carlos
Intr.: G D7
G
Rosita, Rosita
D7
Onde estás que não vens?
Rosita, Rosita
G
Só a ti eu quero bem
Eu vivo tão triste
C
Sozinho e abandonado
G
Rosita, Rosita
D7 G
Vem viver ao meu lado.
Rosita, Rosita
D7
Não me deixe indeciso
Nesta hora de angústia
G
Que mais de ti eu preciso
Rosita, Rosita
C
Me tire da solidão
G
Rosita, Rosita
D7 G
É teu o meu coração
D7 G

A música que Roberto Carlos canta é antiga, está num disco de 1965 (não procurarei saber agora de que data é, exatamente, a composição). Em todo caso, Rosita = MULHER, na Rede Cognata. É claro que nós os homens cantamos as mulheres, é da trivialidade dizer isso, dado que acontece há milhares de anos. Essa é justamente a coisa que é interessante, pois o Modelo da Caverna colocou tudo diferente, começando com os 100 milhões de anos dos primatas, os 10 milhões de anos dos hominídeos e os 100, 50 ou 35 mil anos dos sapiens, quando as moléculas foram sendo selecionadas para promover nos homens os elementos de chamado sexual que cooptassem as mulheres para a invasão uterina pelo feto ou predador. É claro que interessa a elas, mas se você disse a uma cidade que será bom para ela no futuro ser invadida agora no presente ela abrirá as portas, capitulará à invasão?

O canto posiciona moléculas. A música é, como diz o modelo, uma máscara. Como é que essa máscara condiciona a mulher ouvinte a ser receptiva? Não se trata mais de canto biológico, ao nível da biologia/p.2, é um convite (= CANTO) no patamar psicológico/p.3. Que apelos o homem faz e deve fazer para “derreter” o coração das mulheres? Algumas palavras são preferenciais a outras, evidentemente, mas revelando quais condições? Certamente apela ao “sentimento maternal” das mães, colocando o homem em situação de pedinte, como se fora uma criança, porém o que mais?

Nada disso foi bem analisado, nem de longe.

Vitória, domingo, 15 de Agosto de 2004.

Programas Gerativos da Caverna

 

                            Se virmos homens (machos e pseudofêmeas) caçadores e mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletoras como curvas do sino e a Grande Caverna geral do Modelo da Caverna como conjuntos de formas onde aquelas CS (curvas do sino) gerais entram em interação, na dança socioeconômica precursora das formestruturas atuais, fica muito mais fácil tratar os elementos, porque as valorações foram retiradas.

                            Agora, vendo o par fundamental primata adentrando para permanecer na primeira caverna e esse zero dando origem ao que se seguiu, em termos de borbulhamento interno, com as separações familiares subseqüentes, podemos passar o que já induzimos pela lógica, como postulados, a um programa com uma série de linhas de programação que nos levem aos elementos de prova dispondo de testáveis apontamentos de futuro, enquanto projeção, enquanto previsão.

                            REPETINDO

1.       Postulados (vindos da lógica implícita desenvolvida no Modelo da Caverna);

2.       Construção do programa;

3.      Embate das linhas como teste do molde;

4.      Linhas vitoriosas testáveis;

5.      Pesquisa das previsões.

Um programa formal, isto é, baseado meramente em formas, dependendo de volume da caverna, de área em volta, de disposições da Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a vida, no centro do centro a vida racional referida no programa) e de outros contingentes pode ser implementado como um jogo-de-computador, um virtual qualquer que faça os apontamentos. Se for implementado isto deverá ocorrer aquilo: será que aconteceu no real? Deixando-se buracos para as necessidades a serem confirmadas pelas pesquisas de campo o modelo se provará sozinho, nesses termos. Então a Caverna-real terá se transformado numa Caverna-virtual tratável em programáquina. Não precisaremos mais ir olhar a todo instante o real. Mas quando formos saberemos o que perguntar; isso fará a observação dar saltos sucessivos.

DUPLAMENTE:

a)      Os programas geram as cavernas (visitações virtuais, em programáquinas próximos do pesquisador);

b)     A Caverna (raramente o real, poucas vezes retroalimentação desde o campo) gera os programas.

Vitória, quarta-feira, 11 de agosto de 2004.

Preparação Final de ASC

 

                            Só quando se faz se passa a ter idéia mais completa da imensidão do número de tarefas, que constitui sempre um iceberg de operações: o que o público vê de um livro são os 10 % que firam de fora (e nem agradecemos os outros 90 %).

                            Para ASC (e os demais livros) tivemos e teremos dois grupos de trabalhos, um de criação e outro de preparação da pré-edição.

                            A PREPARAÇÃO INICIAL (incompleta)

1.       Escrever os até agora cerca de 600 textos que embasarão a construção da trama;

2.       Estabelecer a linha básica homogênea cuja fluidez garantirá a leitura tranqüila e a presumida aceitação dos elementos (próximo passo);

3.      A leitura final e correção;

4.      Introdução dos desenhos hiperealistas a bico-de-pena;

5.      Escolha da letra (garamond, possivelmente), do formato [lei áurea: x/a = a/ (x - a), múltiplos de 8 x ~13 cm] e outros condicionantes;

A PREPARAÇÃO DA PRÉ-EDIÇÃO

1.       Impressão de duas cópias fiéis (uma para guardar e copiar, outra para enviar à Biblioteca nacional, R$ 17 através registro via UFES), das quais tiraremos cópias xerox, várias, encadernáveis com garras, e duas encadernáveis com capa dura de papelão;

2.       Leitura (escolherei Gabriel e Clara, que são rápidos e apaixonados por leitura, além de críticos; mais dois de fora da família, para uma análise mais severa);

3.      Correção por profissional contratado;

4.      Contato com editoras;

5.      Contrato de editoração (com muita atenção, pois somos marinheiros de primeira viagem; mas deve haver um contrato-padrão).

Naturalmente existem muitos detalhes, pois houve uma compressão, dado que nunca editei livro; os autores mais antigos poderiam talvez estender bastante, acrescentando muito mais linhas. De fato, seria bom alguém experiente contar num livro como os livros são criados e editados.

Vitória, quarta-feira, 11 de agosto de 2004.

Possibilidade Quantitativa e Qualitativa de Alcançar Futuro

 

                            Pela lei furada da evolução de Darwin só os mais aptos alcançam o futuro. Ela não pode ser verdadeira pelo simples fato de que definidos cinco mundos para as 220 nações, em grupos de 44, sobrevivem tanto as do primeiro mundo quanto as do quinto mundo, isto é, tanto as mais aptas quanto as mais inaptas.

                            OS EUA E O ZIMBABÚE (no Almanaque Abril 2004)

OS ESTADOS UNIDOS: GEOGRAFIA – Área: 9.372.614 km². Hora local: -2h. Clima: temperado continental (L), subtropical (SE), de montanha (centro e Montanhas Rochosas), árido tropical (SO), mediterrâneo (costa O), árido frio (NO). Capital: Washington D.C.
ZIMBABÚE: GEOGRAFIA – Área: 390.759 km². Hora local: +5h. Clima: tropical. Capital: Harare. Cidades: Harare (1.868.000) (aglomeração urbana) (2001); Bulawayo (621.742), Chitung-wiza (274.912), Mutare (131.367), Gweru (128.037) (1992).

Pela sua definição de aptidão apto seria todo aquele que alcançasse o futuro, e ambos alcançarão, tanto o qualitativo dos EUA quanto o quantitativo do Zimbábue. Se o Zimbábue não pode chegar à tecnociência de primeiro mundo dos EUA, ele todavia produz muita gente e no ambiente apartado de quinto mundo em que existe continua existindo de qualquer modo. De que vale a definição de Darwin se na luta pela sobrevivência dos mais aptos sobrevivem tanto os mais quanto os menos aptos?

DUAS APTIDÕES

·       Aptidão quantitativa (do tipo do Zimbábue);

·       Aptidão qualitativa (da espécie americana).

Deveríamos poder dizer que do Zaire sobrevive a quantidade, enquanto do Zimbábue sobrevive a qualidade. Os americanos foram aumentando de número, passando de uns poucos milhões (seria interessante obter um gráfico apontando precisamente) em 1776 a mais 290 milhões agora em 2004. Além de quantidade, como em toda parte, somaram qualidade de vida e de razão, de modo que seu jeito de vida (american way of life) está sendo copiado em toda parte e sobreviverá no futuro, nos povos que estiverem lá, assim como os romanos e os gregos sobreviveram em nós. As mentes zimbabuanas que estiverem no futuro estarão cheias de razões americanas.

Vai daí que a sobrevivência não seja apenas quantitativa. É preciso distinguir. E a qualitativa poderia ser redividida em cinco partes: altíssima qualidade, grande, média, baixa e baixíssima. Aqui podemos ver que as razões que estiverem no futuro estarão impregnadas de motivos ou descobertas americanas.

SOBREVIVÊNCIA QUALITATIVA (ou racional)

·       Altíssima sutileza;

·       Grande esperteza;

·       Média astúcia;

·       Baixa agudeza;

·       Baixíssima argúcia.

Em resumo: a sobrevivência do mais apto de Darwin está malposta e malexplicada. Foi uma razão ruim, que serviu em certo instante e não serve mais; prova de que as razões ruins também sobrevivem (mas devem fazê-lo obedecendo às razões boas: mesmos os atrasados de agora são mais adiantados que os mais adiantados de 10 mil anos atrás).

Vitória, sexta-feira, 13 de agosto de 2004.