quinta-feira, 13 de julho de 2017


Possibilidade Quantitativa e Qualitativa de Alcançar Futuro

 

                            Pela lei furada da evolução de Darwin só os mais aptos alcançam o futuro. Ela não pode ser verdadeira pelo simples fato de que definidos cinco mundos para as 220 nações, em grupos de 44, sobrevivem tanto as do primeiro mundo quanto as do quinto mundo, isto é, tanto as mais aptas quanto as mais inaptas.

                            OS EUA E O ZIMBABÚE (no Almanaque Abril 2004)

OS ESTADOS UNIDOS: GEOGRAFIA – Área: 9.372.614 km². Hora local: -2h. Clima: temperado continental (L), subtropical (SE), de montanha (centro e Montanhas Rochosas), árido tropical (SO), mediterrâneo (costa O), árido frio (NO). Capital: Washington D.C.
ZIMBABÚE: GEOGRAFIA – Área: 390.759 km². Hora local: +5h. Clima: tropical. Capital: Harare. Cidades: Harare (1.868.000) (aglomeração urbana) (2001); Bulawayo (621.742), Chitung-wiza (274.912), Mutare (131.367), Gweru (128.037) (1992).

Pela sua definição de aptidão apto seria todo aquele que alcançasse o futuro, e ambos alcançarão, tanto o qualitativo dos EUA quanto o quantitativo do Zimbábue. Se o Zimbábue não pode chegar à tecnociência de primeiro mundo dos EUA, ele todavia produz muita gente e no ambiente apartado de quinto mundo em que existe continua existindo de qualquer modo. De que vale a definição de Darwin se na luta pela sobrevivência dos mais aptos sobrevivem tanto os mais quanto os menos aptos?

DUAS APTIDÕES

·       Aptidão quantitativa (do tipo do Zimbábue);

·       Aptidão qualitativa (da espécie americana).

Deveríamos poder dizer que do Zaire sobrevive a quantidade, enquanto do Zimbábue sobrevive a qualidade. Os americanos foram aumentando de número, passando de uns poucos milhões (seria interessante obter um gráfico apontando precisamente) em 1776 a mais 290 milhões agora em 2004. Além de quantidade, como em toda parte, somaram qualidade de vida e de razão, de modo que seu jeito de vida (american way of life) está sendo copiado em toda parte e sobreviverá no futuro, nos povos que estiverem lá, assim como os romanos e os gregos sobreviveram em nós. As mentes zimbabuanas que estiverem no futuro estarão cheias de razões americanas.

Vai daí que a sobrevivência não seja apenas quantitativa. É preciso distinguir. E a qualitativa poderia ser redividida em cinco partes: altíssima qualidade, grande, média, baixa e baixíssima. Aqui podemos ver que as razões que estiverem no futuro estarão impregnadas de motivos ou descobertas americanas.

SOBREVIVÊNCIA QUALITATIVA (ou racional)

·       Altíssima sutileza;

·       Grande esperteza;

·       Média astúcia;

·       Baixa agudeza;

·       Baixíssima argúcia.

Em resumo: a sobrevivência do mais apto de Darwin está malposta e malexplicada. Foi uma razão ruim, que serviu em certo instante e não serve mais; prova de que as razões ruins também sobrevivem (mas devem fazê-lo obedecendo às razões boas: mesmos os atrasados de agora são mais adiantados que os mais adiantados de 10 mil anos atrás).

Vitória, sexta-feira, 13 de agosto de 2004.

Plano de Saúde Psicológica

 

                            De passagem, em seu livro Mais Platão Menos Prozac (A Filosofia Aplicada ao Cotidiano), 5ª edição, Rio de Janeiro, Record, 2002 (sobre edição americana de 1999), Lou Marinoff diz, p. 45: “O segundo maior problema das terapias psiquiátricas e psicológicas é imitarem o modelo clínico. São licenciadas como se fosse medicina, e planos de saúde dão cobertura (pelo menos em parte) ”.

                            Disso me veio a idéia de um plano de saúde que faça atendimento da alma, do espírito, do GAP (gerador-de-autoprogramas, a mente), o que pode ser muito expandido no sentido do modelo.

                            A SAÚDE NO MODELO

·       SAÚDE DE PESSOAS:

·       Saúde de indivíduos:

1.       Saúde corporal (o corpo humano é inseparável da mente);

2.      Saúde mental (vice-versa):

·       Saúde de figuras ou saúde psicanalítica;

·       Saúde de objetivos ou saúde psico-sintética (escolher objetivos saudáveis);

·       Saúde de produções ou saúde econômica;

·       Saúde de organizações ou saúde sociológica;

·       Saúde de espaçotempos ou saúde geo-histórica;

·       Saúde de famílias;

·       Saúde de grupos;

·       Saúde de empresas;

·       SAÚDE DE AMBIENTES:

·       Saúde de cidades/municípios;

·       Saúde de estados;

·       Saúde de nações;

·       Saúde de mundos.

Tudo isso está trabalhado no modelo. Vou voltar outras vezes à questão, pois é muito importante. Entretanto, agora quero focar a questão da criação de um GRUPO PSICOLÓGICO (e não grupo médico), com vários psicólogos que no modelo são todos aqueles citados (psicanalistas, psico-sintetizadores, psico-economistas, psico-sociólogos e psico-geo-historiadores), visando dar atendimento geral. As pessoas pagariam as mesmas taxas que pagam aos planos de saúde, chamemos médico-corporais; em nosso caso familiar pagamos 560 reais, uns 190 dólares para quatro pessoas.

Lá existiria gente de todo o Conhecimento (mágicos/artistas, teólogos/religiosos, filósofos/ideólogos, cientistas/técnicos e até matemáticos) dando atendimento geral para indivíduos (se fossem outras pessoas e os ambientes seriam muito mais caro, claro), seguindo a trilha que Marinoff e outros que vieram antes dele estão colocando.

O ser humano é, maciçamente, psicológico e não biológico; deixou de ser apenas corpo muito para trás, ainda durante o período de 100 milhões de anos dos primatas, dos 10 milhões de anos hominídeos e dos 100, 50 ou 35 mil anos dos sapiens. Esses três funis abriram desmesuradamente a mente que veio dar em nós.

Assim, é preciso colocar CLÍNICAS PSICOLÓGICAS nesse sentido pleno, com planos de saúde psicológicos. Com certeza só os ricos e médios-altos poderão pagar de início, mas depois os governos verão que é de todo interesse seu pagar para os médios, os pobres e os miseráveis, financiando a saúde psicológica coletiva.

Vitória, terça-feira, 10 de agosto de 2004.

Os Nobres e os Cavalos

 

                            Quando Adão viu os cavalos enlouqueceu e pôs novamente a perder os planos de Deus, pelo quê foram diminuídos vários milhares de anos de sua vida; depois, é claro, endireitou-se e fez a oferenda que foi aceita.

                            Como resultado da extrema preferência dele, seus descendentes diretos todos e os humanos mestiços tornaram-se obcecados com os cavalos, inclusive os padres, mas principalmente os matadores, depois conhecidos como nobres; como os adâmicos andavam empinadinhos, em virtude do resto de herança mental de serpente-do-paraíso, resquícios mentais que mantinham suas colunas eretas, os nobres passaram a imitá-los, o que se tornou índice de nobreza. Aquilo que no princípio era apenas um detalhe da construção mental dos atlantes, restos de programação que ficaram na construção dos corpos de Adão, Eva e Set, ou que Adão deixou propositalmente, sei lá, tornou-se apontamento de futuro.

                            O fato é que os celestiais desfilavam garbosos sobre as montadas e os seus acólitos humanos no decorrer dos milênios buscaram imitá-los, nisso como em tudo mais. De origem era muito bonito. Claro, no começo mesmo só Adão andava a cavalo, ninguém mais podia, porque ele os havia domesticado e mudado bastante, geneticamente, para adequar-se a seus propósitos, mas tinha ciúme deles e os conservava somente para ele. E assim foi muitos séculos. Foi somente quando finalmente admitiu que seus filhos e netos passassem a montar que as montarias se disseminaram; e apenas com a morte dos dois, Adão e Eva, todos os descendentes decidiram ter, homens e mulheres, todos os augustos senhores e augustas damas. Os sapiens nem pensavam em ousar, mas os humanos, audaciosos que eram, logo que se puseram longe das vistas de seus senhores trataram imediatamente de treinar seus cavalos, levando-os onde iam, em todas as direções. No final das contas foi interessante, porque não apenas o treinamento dos cavalos espalhou-se como se podiam ver excelentes galopadas, o que também agradou a Deus, digamos assim (mas a punição permaneceu, porque se palavra de rei não volta atrás muito menos a de Deus – que não tem sociedade nenhuma a obedecer).

                            Vitória, terça-feira, 10 de agosto de 2004.

Os Lobatos e os Grandes Rios

 

                            Da Teoria dos Lobatos devem advir previsões, como sempre acontece na ciência; e ela pretende ser na conseqüência das provas científica.

                            A DISPOSIÇÃO GERAL

·       Cráton (que virtual e aparentemente cria os demais, porque só ele estava acima do mar; na realidade é o movimento da placa continental que o faz);

·       Intermediário o canal Lobato;

·       Surgindo primeiro que o anterior, o arco de montanhas.

UMA DISPOSIÇÃO PARTICULAR

·       Planalto Brasileiro (com o Planalto das Guianas como ilha);

·       O LAS Lobato da América do Sul;

·       O arco dos Andes.

Podemos deduzir coisas.

Se um Lobato está se levantando, vindo do fundo do mar, com certeza será uma planície com uma “floresta luxuriante” e nele haverá um (ou mais de um) rio grande, um consórcio de rios recentes que foram páleo-rios antes.

Abaixo há uma lista, mas pode haver outros, não identificados devido ao pouco tempo e aos mapas falhos (outros mapas devem ser preparados, seguindo as indicações, elevando os arcos de montanhas e os crátons para ressaltar artificialmente os canais intermediários – que podem ser além disso afundados, para aumentar o contraste, as distâncias entre os extremos verticais e horizontais).

Assim, fica tudo muito claro, com esta seqüência de existências: 1) cráton, 2) arco de montanhas, 3) Lobato, 4) nele os grandes rios. Que podem estar: a) visíveis ainda (como o rio Amazonas), b) em processo de desaparecimento (como na Europa), c) desaparecidos, podendo ser rastreados no subsolo (como na Austrália), d) congelados dentro do gelo (caso único da Antártica). A Índia é um caso solitário, como já explicado, porque ela é uma placa em processo de afundamento no manto – nela há um cráton, mas não um Lobato, porque o arco de montanhas que se formaria está entrando debaixo do Himalaia e afundando no manto. É um caso atípico. E devemos lembrar que o Mediterrâneo é uma antiga placa que está sendo montada de dois lados (Europa no sentido do sul; África no sentido do norte).

Vitória, domingo, 15 de agosto de 2004.

 

COLETA DE DADOS (fiz uma parte, faça o resto)

REGIÃO OU PLACA
CRÁTON
LOBATO
ARCO DE MONTANHAS
GRANDE RIO
África
(Está no Brasil)
LAF, Lobato da África
Arco em U muito aberto, da África do Sul até a Etiópia e até o Marrocos
Nilo
América do Norte
Apalaches
LAN, Lobato da América do Norte
Montanhas Rochosas
Missouri-Missisipi
América do Sul
Planalto Brasileiro
LAS, Lobato da América do Sul
Andes
Amazonas e Rio de Prata
Antártica
(Debaixo do gelo)
LANT, Lobato da Antártica (debaixo do gelo)
(A cordilheira de lá)
(Debaixo do gelo; se fosse possível fotografar grandes linhas se manifestariam)
Ásia
(Para os lados da Mongólia)
LEA, Lobato da Eurásia
Himalaia
Amarelo e Yang Tse
Austrália
Montes Macdonell
LA, Lobato da Austrália
Grande Cordilheira Divisória
(Não há, mas deve ter havido um consórcio desaparecido; está como forma abaixo da areia)
Europa
(Para os lados dos nórdicos)
LE, Lobato da Europa
Alpes (toda a grande cadeia, da Espanha à Turquia e além)
(Estão em processo de desaparecimento lá pelos lados da Polônia e Rússia; seus desenhos devem estar escondidos no solo)

Os Lobatos e os Desertos

 

                            Eu lia nos livros de geografia que os desertos tinham tal ou qual relação com o equador, com as estações e com as temperaturas e nada disso me satisfazia. Agora, com os Lobatos, temos uma explicação geral, completa mesmo, não apenas do passado que podemos sondar e do presente que podemos ver, como do futuro que está oculto.

                            OS LOBATOS E OS DESERTOS NAS PLACAS                         

PLACA
ARCO DE MONTANHAS
DESERTO
CONDIÇÃO
África
Atlas, arco que vai da África do Sul à Etiópia
Saara ao norte, Namíbia a oeste
Estágio terminal
América do Norte
Rochosas
Vale da Morte, Nevada, Colorado, etc.
Meio caminho da formação
América do Sul
Andes
Atacama
Primária, micro deserto
Antártica
-
-
Não há chances, enquanto coberta de gelo
Ásia
Himalaia
Gobi
Surgimento
Austrália
Grande Cordilheira Divisória
Grande Deserto Vitória, Deserto Gibson, Deserto Sturt, etc.
 
¾ da formação
Europa
Alpes
-
Não surgiu ainda (ficará para os lados do Norte)

Podemos procurar onde houve, ver os que existem e desde quando começaram, prever os que surgirão e sua extensão, pois tudo vem de que os grandes arcos de montanhas impedem as chuvas; mas vem mais de que os solos levantados não possuem mais rios que os visitem. Onde, como no Saara, os arcos ainda são pequenos e, todavia, o solo foi muito arqueado todos os rios (eles podem ser buscados e serão achados) foram suprimidos, não há mais água para implementar a Vida no centro da Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo e fogo/energia no centro fazendo surgir a Vida e ns centro do centro possibilitando a Vida-racional).

Vitória, domingo, 15 de agosto de 2004.

quarta-feira, 12 de julho de 2017


A Economia em Revista

 

O álbum é O Legado de Júpiter, Barueri, Panini, 2016 (originais de 2013 a 2016), roteirista Mark Millar, desenhista Frank Quitely, cocriadores, livro formidável, desenhos quase inigualáveis, inclusive a revista resolveu problema colateral para mim.

AS DENÚNCIAS DA REVISTA SOBRE A SÓCIOECONOMIA (valia para os EUA de 1929, bem como valem para os EUA e o Brasil de agora, 2017, com os ataques pela China pelas costas – haverá troco, resposta muito violenta, nos aguardem, conspiradores traidores chineses)

PÁGINA E CITAÇÃO.
AVALIAÇÕES FUTURAS.
9. “Tudo que tínhamos adquirido foi pulverizado em um único dia pelo pânico da bolsa de valores de Nova York”.
 
9. “A América foi a maior ideia da história humana, o povo mais engenhoso que o mundo já conheceu (...)”.
 
    9. “Poderia toda a nossa estrutura de livre-mercado ser destruída por alguns empréstimos duvidosos e banqueiros irresponsáveis? ” [Negritos no original].                                                                                           
 
22. “A América está entrando em colapso. A Zona do Euro está sangrando até a morte, a economia global está por um fio (...)”.
 
22. “Os políticos estão bagunçando com tudo (...)”.
 
22. “Esta América que devíamos proteger está prestes a ser varrida do mapa”.
 
22. “Por isso deixaram os bancos correrem soltos como fizeram em ’29 e começaram todas essas guerras que não pudemos arcar”.
 
22. “O quanto tem que ficar ruim antes que finalmente nós admitamos que o sistema não funciona mais? ”
 
75. “(..) nosso país está morrendo e querem que voltemos e endireitemos tudo de novo”.
 

Os artistas veem antes de todos, são os mais intuitivos, com os magos de que são dependentes (é uma das minhas razões preferenciais para seguir as revistas e álbuns em quadrinhos até hoje, aos 63). Colocam nas revistas acontecimentos da frente, como os poetas são PROFETAS (na RC Rede Cognata), enxergam as conjunções d’adiante. São apreensões das premonições, mas não são as mais perfeitas, há variações que levam às preferidas potências de Deus.

Em todo caso, é preciso olhar as revistas/álbuns.

Vitória, quarta-feira, 12 de julho de 2017.

GAVA.