quarta-feira, 12 de julho de 2017


O Brasileiro Gerd Achenbach

 

                            No livro já muito citado de Lou Marinoff, Mais Platão Menos Prozac, p. 103, ele diz: “Por outro lado, os conselheiros filosóficos trabalham com pacientes individuais. Gerd Achenbach acendeu o estopim em 1981, quando inaugurou a sua prática de aconselhamento filosófico na Alemanha. O ‘movimento’ da prática filosófica agora está explodindo na consciência pública por todo o mundo”.

                            Isso põe duas questões.

                            A primeira é que as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) brasileiras existem por procuração das estrangeiras, sempre representando seus AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e regiões do mundo). Nunca é nossa gente. Temos que ser bons porque os alemães são, os franceses, os americanos. Recorremos à humanidade, nunca à brasilidade. E o Espírito Santo é pior ainda, porque aí não somente somos todos humanos como somos todos brasileiros. Ser somente capixaba é pobrezinho, é quase ridículo, pois nada de grande tem nascido aqui (ou se nasceu é desconsiderado).

DESIMPORTANTE PÁTRIA NOSSA (disse Cazuza e eu estou plenamente de acordo – pelo menos por enquanto)

BRASIL: Tom: B
Intro.: (A E B)
 
B
Não me convidaram
C#7
Pra esta festa pobre
A
Que os homens armaram
E
Pra me convencer
B
Apagar sem ver
C#7
Toda essa droga
A
Que já vem malhada
E                 (A  E  B)
Antes d'eu nascer
B
Não me ofereceram
C#7
Nem um cigarro
A
Fiquei na porta
E
Estacionando os carros
B
Não me elegeram
C#7
chefe de nada
A
O meu cartão de crédito
E
É uma navalha
B                  C#7
Brasil mostra a tua cara
A
Quero ver quem paga
E
Pra gente ficar assim
B                    C#7
Brasil qual é o teu negócio
A
O nome do teu sócio
E  (A E B)
Confia em mim
 
B
Não me convidaram
C#7
Pra esta festa pobre
A
Que os homens armaram
E
Pra me convencer
B
Apagar sem ver
C#7
Toda essa droga
A
Que já vem malhada
E
Antes d'eu nascer
B
Não me sortearam a
C#7
garota do Fantástico
A
Não me subornaram
E
Será que é o meu fim
B
Ver TV a cores na
C#7
Taba de um índio
A
Programada pra
E
Só dizer sim, sim
B                  C#7
Brasil mostra a tua cara
A
Quero ver quem paga
E
Pra gente ficar assim
B                    C#7
Brasil qual é o teu negócio
A
O nome do teu sócio
E
Confia em mim
G
Grande pátria desimportante
 
Em nenhum instante
A    E
Eu vou te trair
B            (A  E   B)
Não, não vou te trair
B                  C#7
Brasil mostra a tua cara
A
Quero ver quem paga
E
Pra gente ficar assim
B                    C#7
Brasil qual é o teu negócio
A
O nome do teu sócio
E
Confia em mim
B                  C#7
Brasil mostra a tua cara
A
Quero ver quem paga
E
Pra gente ficar assim
B                    C#7
Brasil qual é o teu negócio
A
O nome do teu sócio
B          A
Confia em mim,
A           C#m     B
Confia em mim     Brasil...


ABRASILEIRANDO GERD ACHENBACH (na Internet)

SUPERINTERESSANTE
 A TERAPIA DA RAZÃO PURA
 (Outubro de 1999)
  Nas quartas-feiras de manhã, quando não chove, Carmen B., de 31 anos, e Ana Maria Retamar, de 53, caminham juntas pelas alamedas do Parque da Redenção, em Porto Alegre. Quem vê as duas mulheres jamais imaginaria que não se trata de um passeio, mas de uma sessão de terapia. Carmen, funcionária de um sindicato, sofre de depressão e Ana Maria é a sua terapeuta. Psiquiatra? Psicanalista? Não. Ela é uma filósofa.

A segunda questão remonta àquela abordagem frágil de Hart quanto à cristianização do mundo (desconsiderada por ele). Foi exatamente porque o Brasil não se cristianizou o bastante que não surgiu nenhum Gerd Achenbach no Brasil, pois tanto quanto a Alemanha o Brasil já conhecia a Filosofia em 1981 e poderia perfeitamente ter se preocupado em auxiliar os outros através dela.

Agora eles contam desde 1981 (estamos em 2004) com 23 anos de vantagem, milhares de filósofos trabalhando nessa linha de apoio filosófico ao povelite das nações mais avançadas, com centenas de livros já publicados por lá, todo um capital de iniciativas que vai à nossa frente. Quer dizer, eles sempre se destacam, enquanto o Brasil e outros países pervertidos ficam para trás.
Vitória, domingo, 15 de agosto de 2004.   

Nova Nomenclatura Trigonométrica

 

UM QUADRO TRIGONOMÉTRICO (não sei fazer o desenho das letras; seria preciso a ajuda de um modelador)

FUNÇÃO
ATUAL
PROPOSTO
NOMENCLATURA
Seno
Sen
S
(Mesma)
Cosseno
Cos
C
(Mesma)
Tangente
Tg
T
(Mesma)
Cossecante
Cossec = 1/sen
_
S
S-barrado
Secante
Sec = 1/cos
_
C
C-barrado
Cotangente
Cotg = 1/tg
_
T
T-barrado
Arco-seno
Arc. Sen
°S
S-bola
Arco-cosseno
Arc cossen
°C
C-bola
Arco-tangente
Arc tg
°T
T-bola

Com os símbolos pouparemos muitas letras, no conjunto da escrita matemática através do mundo muitos milhões. Além disso, uma vez que seno não mais precisará das demais letras poderemos escrever seno 30º como S30 ou Sπ6 (π/6, vindo antes; S6π, seriam seis vezes PI). Uma notação muito mais econômica, como queria Occan, economizando-se nas categorias.

Penso que tal proposta poderia ser enviada pelo Departamento de Matemática da UFES ao IMPA (Instituto de Matemática Pura e Aplicada) e à SBM (Sociedade Brasileira de Matemática).

Antes deveríamos treinar entre os alunos e ver a aceitação pelos professores, realizando inúmeros testes expressivos, quer dizer, de facilidade de expressão na própria UFES, tanto em Vitória quanto em São Mateus. Depois, enviar a proposta a outros departamentos de outras universidades, bem como visitar os cursinhos preparatórios pré-vestibular e os cursos de segundo grau, para ver também ali a aceitação (ou rejeição). A seguir, realizar um documentário para enviar via Internet a todos que o requisitarem. Gravar CD’s e DVD’ com aulas (pode ser em disquete, pois é pouca coisa; mas os disquetes estão caindo em desuso).

Vitória, quinta-feira, 12 de agosto de 2004.

Newton a Cavalieri, Hook e Wren e o que Ele Fez Depois

 

                            Isaac Newton é essa figura extraordinária que todos justamente admiram, pois ele transformou seu presente, que dependia do passado em quase tudo, em futuro, em busca do amanhã. Mais que tudo que disseram dele, é principalmente um divisor na tecnociência: a.N. e d.N. (antes e depois de Newton).

                            Diz Richard Morris em seu livro, Uma Breve História do Infinito (Dos Paradoxos de Zenão ao Universo Quântico), Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1998, p. 62, sobre Hook e Wren: “A contribuição capital de Newton não foi, contudo, a invenção de uma lei da gravitação do inverso do quadrado. Seus contemporâneos, o cientista inglês Robert Hook e o arquiteto Christopher Wren, também perceberam que a lei da gravidade teria de ter essa forma. Se a descoberta da lei da gravidade é geralmente atribuída a Newton, é porque ele foi o único a possuir as habilidades matemáticas necessárias para demonstrar que, se a gravidade realmente decrescia com o quadrado da distância, disso se seguia que os planetas tinham órbitas correspondentes às elipses de Kepler”.

                            E de Cavalieri, na página 72: “Um dos primeiros a fazer uso de quantidades infinitamente pequenas, ou dos infinitésimos, como mais tarde passaram a ser chamados, foi Cavalieri, um matemático jesuíta que se considerava discípulo de Galileu. Cavalieri mostrou que era possível calcular os volumes de corpos sólidos mediante a suposição de que eram feitos de números imensos de lâminas infinitamente finas que chamou de ‘indivisíveis’. (...) Mas, embora não pudesse dar nenhuma explicação clara do que estava fazendo, deu um dos primeiros passos em direção ao conceito de infinitésimo”.

                            Como sabemos, Leibniz inventou o cálculo separadamente de Newton, embora alguns anos mais tarde; podemos imaginar agora que ambos beberam da mesma fonte, Cavalieri.

                            Há duas linhas maiores: 1) da astronomia; 2) da matemática.

                            Em cada uma é como uma árvore em que os ramos vão dar nos galhos e estes no tronco, que é Newton. Pelo lado da astronomia Newton é devedor de Copérnico, Kepler (onde está embutido Tycho Brahe), Galileu, Hook e Wren; pelo lado da matemática, de Cavalieri (ambos, Newton primeiro, 20 anos ou mais de diferença, Leibniz depois, sem saber de Newton, apoiaram-se nele e em seus infinitésimos). Newton disse nitidamente que se sustentou em “ombros de gigantes”, mas se disse quais não fiquei sabendo.

                            Veja que no quatro abaixo (*) marca a distância das meias vidas, em cada caso. Tomei esse conceito da akmé dos gregos, apresentação, quando a pessoa se mostra ao mundo; grosso modo afirmei que é no meio da vida de cada um (o que nem sempre será o caso). Isso ajuda a - sem dados mais precisos vindos dos estudos das bibliografias de todos e cada um (o que daria com precisão quando se tomou algo de alguém) – afirmar quem precedeu o outro. Veja na tabela abaixo que nosso herói (não existe nenhuma ironia nisso, ele é mesmo) Newton foi o último da seqüência. Contudo, os livros de geo-história das ciências não colocam a árvore de descendências (chamemos assim).

                            Newton foi prematura de sete meses, colocado no corredor para morrer, mas sobreviveu e virou tal fenômeno. Se ele não tivesse existido o mundo teria ido adiante? Sim e não. Existe crueldade em ambos os lados, em ambos os pólos do par polar oposto/complementar, na disputa entre personalistas (que afirmam os gênios como fundamentais) e os ambientalistas (que desconsideram sua presença como supersignificativa). Ora, se Newton não tivesse existido Leibniz ainda teria nascido várias centenas de quilômetros além e construído o cálculo vinte anos depois, ou mais, mas não teria juntado a astronomia e a física ao cálculo, carecendo este do campo de aplicação. Se Newton não tivesse vivido, Wren e Hook talvez prosseguissem, todavia não teriam tido o cálculo para incrementar suas conclusões.

                            Foi porisso que Newton foi um divisor de águas: PASSADO/FUTURO: antes e depois dele. Nele juntaram-se eficazmente física/astronomia e matemática (além de filosofia).

                            Se Lorde Keynes (que comprou os manuscritos alquímicos de Newton) disse deste que ele foi o “último mago”, o último caldeu, pode estar certo, porém Newton também foi o primeiro dos cientistas lúcidos, livre da Idade Média; porisso considerarei a data de sua akmé (1685) como o fim da Idade Média na Ciência: a partir daí findou o declínio e começou a ascensão do conhecimento autônomo da humanidade.

                            Como com Cristo (em outra conjuntura muito mais vasta), Newton foi simultaneamente o último da era anterior e o primeiro da era seguinte.

                            Vitória, domingo, 15 de agosto de 2004.

                           

O QUADRO DAS DATAS                     

PERSONA-GEM
NACIO-NALIDADE
ÁREA EM QUE TRABALHOU
VIDA
MEIA-VIDA
(Akmé)
*
Copérnico
Polonesa
Astronomia
1473-1543 (70)
1508
-177
Kepler
Alemã
Astronomia
1571-1630 (59)
1601
-84
Galileu
Italiana
Física e astronomia
1564-1642 (78)
1603
-82
Cavalieri
Italiana
Matemática e astronomia
1598-1647 (49)
1623
-62
Hook
Inglesa
Astronomia e matemática
1635-1703 (68)
1669
-16
Wren
Inglesa
Matemática e arquitetura
1632-1723 (91)
1678
-7
Leibniz
Alemã
Filosofia e matemática
1646-1716 (70)
1681
-4
Newton
Inglesa
Matemática, física, astronomia e filosofia
1642-1727 (85)
1685
0

                            NA Internet

Isaac Newton nasceu em 4 de janeiro de 1643 e, era tão pequeno, que quase morreu. Talvez ele tenha sido o maior gênio que já viveu. Filho único, seu pai faleceu 3 meses antes que ele nascesse e foi criado pelos avós maternos. Ele era um homem solitário, com poucos ou nenhum amigo e nunca se casou.

Neo e as Sombras que o Retesam

 

                            No filme trilogia Matrix o personagem principal parece uma criação da Oráculo (= G, na Rede Cognata, veja Livro 2, A Criação da Rede e da Grade Signalíticas) e do Arquiteto (= T), que constituem um par polar oposto complementar: G = 0/T ou T = 0/G. São os opostos um do outro, como que estando na terminação de uma esfera em pontas antagônicas do mesmo diâmetro. Acontece que, justamente, Neo = ESFERA. Assim, parece que G e T são projeções = SOMBRAS = FILMES = PROJETOS = ANTENAS = PODERES, etc., de Neo.

                            Dizendo de outra forma, são sonhos seus.

                            E ele, Neo, seria o centro = ABSOLUTO = CRISTO = GOVERNANTE = ADMINISTRADOR = GERENTE = ATLANTE = CELESTIAL = AUGUSTO = GRANDE = GIGANTE, etc.

                            Portanto, como há sonhos bons e sonhos ruins, pesadelos (os americanos dizem bad dreams), por vezes os sonhos extrapolam e saem do trilho. Pode ser que Neo viva na solidão da eternidade, como Eli (Ele/Ela, Natureza/Deus) criando e recriando versões sem fim para divertir-se. Então, Neo não estaria sendo sonhado pela disputa entre a (grande) Oráculo e o (grande) Arquiteto, mas sonhando a ambos em várias versões-esfera, quer dizer, esferas de vários diâmetros, com maior ou menor potencial. As mencionadas seis versões de Neo seriam de fato seis sonhos-Neo, seis modos anteriores de ele sonhar. Assim, o sonho-mundo de Neo é a realidade tal como a vemos. Por vezes, quando ele acorda, tudo cessa, deixa de existir como se nunca tivesse existindo. De dentro ninguém lembra porque de fato não há ninguém dentro, as criaturas não passam de sombras, de personagens (= PSNGNS = PGS = SOMBRAS = PROJETADAS, ETC.). As sombras não se lembram porque suas memórias-de-terem-existido desaparece [mas o modelo diz que isso acontece somente 50 % das vezes; em outro tanto a consciência permanece, quer dizer, Neo guarda ou salva 50 % das memórias-sombra ou, dizendo de outro modo, ele salva 50 % dos atores e das atrizes desse grande filme (= PROJEÇÕES) que é o universo]. É como no filme 13º Andar, só que recuando ao infinito, computações (= CRISTOS = ABSOLUTOS, etc.) dentro de computações, todas servindo ao mesmo propósito de divertir “Neo”. E todos servem prazerosamente, embora alguns exacerbem e atrapalhem, para grande aborrecimento dele. Por vezes ele manda mensagens a ele mesmo, que está dentro de seu próprio sonho.

Seria um modo diferente de os irmãos W filmarem.

                            Vitória, sábado, 14 de agosto de 2004.

Na Ponta da Língua

 

                            As pessoas dizem que está “na ponta da língua” quando querem significar que estão prestes a lembrar-se, que sentem nitidamente que irão recordar-se logo a seguir.

                            Quando mais penso no Modelo da Caverna mais sinto que as duas línguas, a Língua dos Homens e a Língua das Mulheres, misturadas agora, são o que há de relevante não apenas porque foi admirável o processo (natural e errado) de fusão, como também porque a Língua geral despontará com uma força e um carisma difícil de descrever de onde estou vendo o futuro.

                            Aqui quero significar com o título:

1.       Dever ser a Língua geral uma memória PRONTA, imediatamente acessível como quantitativo e qualitativo de grande porte, muitos supercomputadores tratando da alta matemática da Língua;

2.       O extremo, a ponta, o limite, a frente do trem-de-ondas das pesquisas & dos desenvolvimentos teóricos & práticos em todo o futuro mais adiante.

Quer dizer, superavanços quantitativos/qualitativos tanto como suporte-da-Língua, instrumental e maciço, quanto como supercapacitação dos pesquisadores & dos desenvolvedores.

Pois é certo que quando descobrirem como no modelo que a Língua é o grande instrumento de memorização e de construção da humanidade, que resolver problemas e obter aptidão ao futuro é TAMBÉM dispor de uma boa língua (assim como de uma boa lógica) quase todos, menos os tolos, se jogarão a ela com tanta necessidade e urgência quanto no passado recente a desprezaram.

As línguas se tornarão objeto de cobiça, até de moda, para todos os que puderem pagá-la, mas principalmente para os cientistas, particularmente quando o processo de globalização estiver concluído, porque quando se vir como um só o povo humano quererá apurar seu domínio da verbalização ou controle ou comunicação.

Vale a pena colocar muitas escolas de línguas (vernácula, inclusive ou principalmente).

Vitória, terça-feira, 10 de agosto de 2004.

Museu e Biblioteca dos Lobatos

 

                            Os Lobatos nem foram ainda apresentados ao mundo e já estou imaginando que deles advirão um museu-laboratório e uma biblioteca-universidade ao estilo de Alexandria, tal será a profusão dos materiais e dos livros escritos sobre esses canais notáveis, que estão por ai desde sempre e não foram notados.

                            É evidente: as pesquisas trarão uma infinidade de descobertas, coisas vindas do fundo da terra, encobertas que estiveram por milhares e milhões de anos; e as pesquisas ensejarão o aparecimento de inumeráveis livros, contando todas os desventramentos, todos os achamentos, tudo que for revirado em mais de oito milhões de km2. Tanta gente procurando, financiada pela Petrobrás e as companhias petrolíferas e de energia todas (para fazer propaganda diante dos ecólogos, colocando os demais pesquisadores na outra ponta da corda) certamente promoverão inicialmente uma enxurrada de artefatos indígenas e depois uma quantidade de elementos outros de prova, nas camadas mais para baixo (arqueológicas, antropológicas, paleontológicas, geológicas). Pessoas do mundo inteiro virão como numa corrida do ouro, tanto do chamado “ouro negro” quanto do outro amarelo mesmo, e de muitos, muitos metais preciosos. O Oeste se encherá de novos milhões de escavadores e de moradores, uma nova fronteira mundial inacreditavelmente fértil. Mal dá para visualizar, mas será algo de grande (depois o mesmo sucederá nos demais Lobatos, um por um e todos).

                            Onde colocar o Museu LAS (Lobato da América do Sul - MULAS) e a Biblioteca LAS (BILAS)? Penso que o lugar natural, do lado do Brasil, é em Mato Grosso do Sul, Campo Grande, capital daquele estado, mas é conveniente que haja filiais em cada estado e especialmente no Distrito Federal, Brasília, assim como nas maiores cidades de cada estado. Propaganda e ensinaprendizado ao mesmo tempo.

                            Vitória, terça-feira, 10 de agosto de 2004.

Modelação Computacional dos Lobatos

 

                            Será dupla.

                            DOIS DESFILES DE MODA/LAÇÕES (e o que virá depois)

·       Modelação conceitual (essa que podemos fazer desde agora, qualitativa, com base apenas na pesquisa teórica - primária);

·       Modelação de campo (aquela que virá da comparação dos dados obtidos localmente; quantitativa, que virá do desenvolvimento prático – secundária);                                                      

·       Reconceitualização (a terceira onda – novas teorias baseadas na segunda modelação);

·       Requantificação (a quarta onda – as novas teorias indicando novas buscas muito mais precisas);

·       Quinta, sexta e sucessivas ondas, cada vez mais finas e precisas, assinalando pontualmente.

Então, deve ser criado do campo (“n” pontos no mundo inteiro) até a atualização teórica recuada em LABORATÓRIO TEÓRICO de computação gráfica um canal com fluxo não inter-rompível de dados por banda larguíssima, permitindo contemporanizar todos os elementos (como convencionalmente acordado entre as partes no jogo), havendo contínua remodelação computacional, com atualização diária a todos os agentes em campo. Isso é vital, no sentido de poupar esforços e dinheiro.

E tudo se centra na primeira das modelações, que deve ser tão primorosa quanto possível, evitando-se tanto as delongas quanto o tratamento que é, na alegria dos momentos de descoberta, consensualmente permissivo (dada a importância do que está em jogo não se deve cair - nem nesse instante - no comodismo e na euforia desatenta). A primeira impressão é a que conta, como dizem; e neste caso mais que em qualquer um, pois o futuro da energia está em jogo.

Ser econômico, nos dois sentidos, é imperativo: 1) gastar pouco, em relação aos resultados esperados; 2) ser preciso, incisivo, focando diretamente no assunto em pauta, sem permissão de vacuidade ou inabilidade ou decaimento na estupidez da jactância ou presunção ou vaidade.

Demonstrar no mínimo, sair e deixar os geólogos pensarem.

Vitória, sábado, 14 de agosto de 2004.