terça-feira, 11 de julho de 2017


A Leitura de ASC

 

                            Para a leitura de ASC devemos tomar alguns cuidados.

                            DOIS GRUPOS DE LEITORES

a)      De casa (Gabriel e Clara, que aliás são ávidos leitores);

b)     De fora (alguns amigos ou de preferência estranhos?).

É claro que não espero facilidades, porque se trata de enfrentamento do mercado, visando tantos os leitores (que pagam o suado dinheirinho, 40 a 60 reais, ou o que for como preço de capa por uma leitura tranqüila, fácil, prazerosa, lucrativa em termos emocionais e de crescimento pessoambiental) quanto a construção posterior de um filme, que vale muito tem termos de contrato, milhões de dólares até, se o cara dá sorte de o tema ser interessante. Por outro lado, se 50 mil exemplares são excepcionais no Brasil (a 40 reais, daria dois milhões, de que 10 % seriam 200 mil), no estrangeiro chega-se à casa dos milhões deles só nos EUA. Se o total da edição no mundo fosse de 50 milhões de exemplares se chegaria a mil vezes o valor acima como lucro potencial, 200 milhões de reais. Não que seja o caso disso e daquilo, são apenas cálculos que revelam a responsabilidade terminal de qualquer escritor, porque esse é o limite, o potencial. Contando que, como os atores fazem, pode-se fazer um contrato de venda do texto para o cinema por um percentual, que seja 10 % de bilhão de dólares do lucro presumido do filme, são US$ 100 milhões. Então, ninguém está logo de início de brincadeira. Evidentemente esse é o caso de apenas um ou alguns, os outros passam longe.

Entrementes, uma leitura não isenta, dos amigos, pode ser ruim, porque críticas daninhas não-objetivas podem se manifestar, quando deveria justamente ser isenta, prendendo-se aos erros, sem se dirigir à pessoa. Quer dizer: há erros? Aponte aqui e acolá. Dê opiniões sem ferir. Daí que todo cuidado seja pouco.

DUAS CRÍTICAS

·       Crítica formal (da forma, do estilo ou modelo);

a)      Correção vernácula (ortografia e sintaxe, com consulta ao autor);

b)     Delicadeza do molde ou o que for;

·       De conteúdo (a lógica que conduz a criação ou fusão dos elementos todos, que podem ser muitos).

Enfim, crítica de livro, feita profissionalmente, não é fácil, porque pressupõe que o leitor carregue um caderninho para anotar, se desejar mesmo ajudar. Isso toma tempo e é aborrecido. Porisso deveríamos ter LEITORES PROFISSIONAIS, por encomenda.

Vitória, sábado, 14 de agosto de 2004.

A Índia que se Abaixou e Foi Montada pelo Himalaia

 

                            É sabido que o subcontinente indiano caminhou na placa que o sustenta na direção-sentido norte-nordeste e está se enfiando debaixo da placa da eurásia. É diferente da placa de Nazca, porque esta está quase toda coberta pelo oceano Pacífico, ao passo que a placa indo-australiana na Índia está emersa (assim como na Austrália).

                            A ÍNDIA ENTROU DEBAIXO E LEVANTOU O HIMALAIA


O TANTO QUE A ÍNDIA ESTÁ DEBAIXO (todo o Himalaia, pelo menos um milhar de quilômetros sul-norte)


UMA OUTRA VISTA (dá mais de mil e trezentos quilômetros em alguns lugares) – a vizinhança


Como sabemos pela Teoria dos Lobatos, há um arco de montanhas (o Himalaia), um cráton mais distante (lá para os lados da China ou da Rússia) e intermediário um canal Lobato de várias centenas de quilômetros, que antigamente foi mar e depois foi sendo elevado, até o ponto em que ninguém mais o reconhece como era. A importância de apontar isso é que nesse canal há uma imensidade de petróleo (enquanto no arco está o gás – no caso, lá no Tibet). Para os lados da Índia há uma planície, mas o cráton dela está na ponta sul; e essa parte baixa da Índia, logo abaixo do Himalaia, confrontando-se com o paredão, não deve ter petróleo nenhum, porque essa porção nunca esteve no fundo do mar. Está descendo agora para o manto, ao ritmo de vários centímetros por ano, certamente. Toda a Índia está sendo empurrada para as profundezas da Terra, montada pela placa eurasiática.

Assim, parece, a Índia tem a posição única de ter uma planície, porém nenhum petróleo nela; e na Índia como nação pode ter, contudo apenas na plataforma submarina.

Vitória, sexta-feira, 13 de agosto de 2004.

A Floresta Tropical do Saara

 

                            Como deduzimos do cronologicamente anterior artigo neste Livro 90, O Lobato da África, toda a África esteve no fundo do mar e foi criada nos últimos 273 milhões de anos (quando caiu o meteorito supergrande), especialmente nos mais recentes 65 milhões (quando caiu o grande). Se segue que a formação é como já foi descrita no artigo O LAN e o Futuro do Golfo do México, também deste Livro.

                            A seqüência é bem clara.

                            A FORMAÇÃO DE SARA (como dizem os portugueses)

1.       Era assoalho oceânico;

2.       Apareceram ilhas em todo o grande arco em U muito aberto a leste e a norte;

3.      Formou-se o LAF (Lobato da África);

4.      O oeste e o sul foram fechados, tornando-se o LAF um grande lago de água salgada;

5.      Passou a lago único de água doce;

6.      Surgiram inumeráveis lagoas e lagos, de que os atuais no alto da montanha (Victoria, Malaui, Mweru, Tanganica, Kivu, Edward) não passam de sombras pequenas, pois eram muito maiores e em número gigantesco, mais que no Canadá atual (pois enquanto o Canadá tem em torno de 9,5 milhões de km2, enquanto a África tem mais de 30 milhões e só o Saara mais de 8,5);

7.       Esses lagos foram sendo reduzidos e apareceram rios conduzindo para o sul, o oeste, o norte e o leste;

8.      Apareceram pântanos muito maiores que o Pantanal Mato-grossense (o Okavango é uma sombra deles); como sempre, podemos esperar que haja ali grandes aqüíferos;

9.      O Saara se tornou uma floresta luxuriante, exuberante, viçosa, extremamente produtiva;

10.   Virou uma grande planície com uma quantidade infindável de caça;

11.     Tornou-se sertão e finalmente deserto, essa mulher árida de hoje. Olhando a velhice seca quem pode dizer que daquele útero já saiu tanta vida?

Vitória, sábado, 14 de agosto de 2004.

A Cadeira do Professor

 

                            Como a cadeira do aluno, que vai se unir com a ciberprancheta, esta cadeira do professor é dupla, mas especial, pois é ativa (envia com controle total) e reativa (recebe ou sofre interferências moderadas). Claro, dos alunos para o professor não pode ser dada liberdade total, porque eles haveriam de manipular notas, alterar os desenhos, subverter por brincadeira ou maldade os conceitos ou formas, etc. E, é claro, alunos são submetidos a provas em sala de aula, enquanto professores, não, só de seus pares e administradores ou gerentes, digamos, o diretor. Os alunos não podem, sob condição de teste escolar, ligar-se com o exterior, enquanto o professor sim; depois, o professor deveria ter muitas telas na principal.

                            AS TELAS DO PROFESSOR

·       Internet banda larguíssima;

·       Alunos;

·       Professores da escola e do mundo inteiro, por níveis;

·       Biblioteca;

·       Comunidade acadêmica;

·       Solicitantes da socioeconomia, etc.

Mesmo quando esteja dando prova ele pode atender a solicitações. Então, parece a mesma, mas não é, porque muito mais poderosa; embora o processo de ensinaprendizado seja de dupla via é também, sem dúvida alguma, um funil, pois há mais de um lado, e é do outro lado que vaza para acumular. De modo nenhum pode ter o mesmo desenho.

O núcleo ou cerne é o mesmo, aquilo que em conjunto será a CPAT (CP, ciberprancheta, e AT, Atlas de Toque), mas há uma derivação que se deve ao cargo e nele às potências implícitas, pois ser um professor de primeiro grau, independentemente de quem esteja dando aula, não exige a mesma quantidade de informações do segundo e do terceiro graus, do mestrado, do doutorado, do pós-doutorado. Evidentemente as memórinteligências são diversas em cada caso e remetem a poderes variados.

Claro, para começar “cadeira” aí não é a coisa estática de agora, passa aos dinamismos cibernéticos e informacionais do futuro. De início será um mero ponto coligado aos bancos de informações, evoluindo aos poucos para ser uma inteligência artificial, na realidade MICA (memória, inteligência e controle artificiais).

Vitória, sábado, 14 de agosto de 2004.

Visconde, um Nobre

 

                            Visconde é proprietário de um bar em Venda Nova do Imigrante, onde no caminho para o posto fiscal Zito Pinel em Pequiá, Iuna, divisa com Minas Gerais paramos para lanchar.

                            Contou que menos aos domingos - são 52 num ano - há 29 anos acorda às 4:00 (quatro da manhã) e vai até as 22:00 horas (dez da noite), naturalmente fazendo alguns minutos de almoço. Contando uma hora de almoço e outra para as necessidades, são 16 horas por dia - o que é comum na empresa privada - nesses quase 30 anos teria trabalhado nada menos que 145 mil horas, a serviço das famílias que atendem todos juntos: ele, a esposa e agora a filha, mais os funcionários. Naturalmente acumulou alguma coisa, talvez terreno, construiu uma casa, comprou carro e deve ter algum dinheiro guardado, nada sei dele. Colocou uma pequena indústria de embutidos e sabe-se lá o que mais fez. Juntos, ele e os familiares prestaram várias centenas de milhares de horas de trabalho à população. Evidentemente ninguém discute que foi por interesse, pois, claro, como que não seria?

                            Nem se diz que não existam milhares como ele. Não estou louvando o indivíduo e sim o grupo representativo, ele como tantos outros que se empenham para prestar bons serviços. Já falei do Nelson, já falei de vários, escrevendo ou não. Sem dúvida é impressionante a capacidade humana de trabalhar. Quando vemos todas as coisas caminhando podemos com certeza ver nisso zilhões de horas de trabalho de tantos milhões de viscondes, os verdadeiros nobres deste mundo, que por décadas mourejam e nem recebem uma citação no rodapé de algum livro de história.

                            Pois fiz então questão de lembrar todos esses viscondes que estão espalhados pelo planeta.

                            Vitória, sábado, 07 de agosto de 2004.

Superfêmea

 

No artigo de Internet abaixo está marcado, mas não uso a palavra naquele sentido e sim num de - como coloquei no texto sobre o escritório de desenho para as mulheres - de criar uma supermulher, uma superfêmea para os novos tempos muito mais primorosos e altos.

A SUPERMULHER      (quanto valeria uma criatura assim em termos de amor e tudo?). Elas quererão o mesmo de nós.

·       Supersentinterpretadores externinternos (superolhos, superboca, superlíngua, superouvidos, supernariz, superpele – não no sentido de uma mulher biônica, mas de desenho do que já se tem, o que, aliás, vem sendo feito de vários modos, inclusive na cirurgia plástica);

·       Supervestimentas (supereconomia feminina, transformação total do que já existe);

·       Superprazeres (numa Superescola do Prazer);

·       Supermãe (que saiba apreciar a dignidade dessa supercriação que é o ter filhos – mas nunca muito, porque muito enjoa mesmo);

·       Superacumulação;

·       Superficiência no fazer, fazendo com supergosto;

·       Supercapacidade educacional;

·       Superidentidade de si mesmas;

·       Superespeito próprio e dos outros, etc.

Lembre-se de que não se trata de inventar um superescravo, é o contrário, totalmente o contrário – é o caso mesmo de inventar um ser superlivre, ela para nós e nós em resposta para elas. De certo modo isso já está em curso.

É uma nova era, porisso devemos fazer muito mais e melhor, pois merecemos muito mais do que o que já temos (que é muito bom, por sinal).

Vitória, sábado, 07 de agosto de 2004.

COMO CURIOSIDADE PERGUNTEI NA Internet

Anomalias Cromossômicas
Síndrome de Klinefelter
São indivíduos do sexo masculino que apresentam cromatina sexual e cariótipo geralmente 47,XXY. Eles constituem um dentre 700 a 800 recém-nascidos do sexo masculino, tratando-se, portanto; de uma das condições intersexuais mais comuns. Outros cariótipos menos comuns são 48 XXYY; 48,XXXY; 49,XXXYY e 49,XXXXY que, respectivamente, exibem 1, 2. e 3 corpúsculos de Barr.

Superespecialização dos Homens

 

                            Como já vimos, a Língua dos Homens (machos e pseudofêmeas) dizia respeito a 10 a 20 % da tribo, enquanto a Língua das Mulheres (fêmeas e pseudomachos) atendia de 90 a 80 % de todos (mulheres, meninos, velhos, guerreiros doentes, estropiados, doentes físicos e mentais, anões).

                            Então, a proporção de guerreiros é de 4/1 a 9/1, conforme os casos; e ser guerreiro era da maior importância, porque as fêmeas iam fatalmente procurá-los. Os velhos, os doentes (físicos e mentais permanentes, ou os que adoeciam), os aleijados voltavam a ser mulheres e isso era pior que a morte (o índice de suicídios devia ser grande, a ponto de inventarem tabus e doutrinação). Se a proporção é aquela acima, se segue que os guerreiros são importantíssimos, em qualquer instante, em qualquer civilização, numa faixa etária muito específica, que antigamente ia dos 13 até, digamos, três vezes isso, 39 anos no máximo, depois se tornando velho e sem forças, quer dizer, mulher. Dos ritos de passagem até a velhice prematura, 26 anos de foco e atenção plenas.

                            Tal separação notável nos diz que de cada quatro um, ou de cada nove um, é superespecializável naquilo que os homens adultos sabem fazer bem: caçar. Seja em empresas, seja em governos SÃO OS GUERREIROS os superespecializáveis em caçadas e não quaisquer outros. Se a empresa vai fazer investimentos (um termo de caça) deve empregar homens (machos ou pseudofêmeas identificados como tais) e não, de modo algum, mulheres. É preciso treinar os homens na Língua dos Homens (a ser redescoberta) e em técnicas de caça, tanto em táticas quanto em estratégias. Fazê-lo com os meninos (muito novos; de qualquer modo não estarão trabalhando antes dos 14 anos) ou com pseudomachos que passam por machos ou com fêmeas é pura perda de tempo, mesmo que haja algum gênero de mimetismo.

                            Por outro lado, desde que se possa identificar (é mais fácil porque a exclusão poderia ser de 50 % de corpos femininos, com pequena perda das pseudofêmeas, 5 % de 50 %; mais 25 % de meninos; mais velhos e doentes, etc.), agora devemos incidir em 25 % do total das pessoas ou menos. As mulheres, claro, terão outros empregos – só que estes de caçada não.

                            Vitória, quarta-feira, 04 de agosto de 2004.