segunda-feira, 10 de julho de 2017


Os Atlantes da Península Itálica

 

                            OS ETRUCOS NA Internet

Antes do florescimento da Civilização Romana, desenvolveu-se na Etrúria uma das mais originais culturas do mundo antigo. O domínio dos etruscos sobre grande parte da península itálica, inclusive a região de Roma, perdurou por mais de seis séculos.

                            OS ETRUSCOS NA BARSA DIGITAL 1999

Etrúria. Antes do florescimento da civilização romana, desenvolveu-se na Etrúria uma das mais originais culturas do mundo antigo. O domínio dos etruscos sobre grande parte da península itálica, inclusive a região de Roma, perdurou por mais de seis séculos. O núcleo inicial da Etrúria, no noroeste da península italiana, limitava-se ao norte pelo rio Magra e os Apeninos, a leste pelo rio Tibre e ao sul e oeste pelo mar Tirreno. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

                            Homero colocou Enéias fugindo de Tróia destruída em 1,25 mil antes de Cristo (nas avaliações dos historiadores e arqueólogos), ou seja, 500 anos antes de sua presumida existência (pois tolas controvérsias foram geradas sobre isso, ele ter existido ou não). Na realidade, em ASC Tróia Olímpica caiu em 1,74 mil antes de Cristo, mil anos antes de Homero.

                            Roma só surgiu mitologicamente de Rômulo e Remo em 750 antes de Cristo; portanto, Enéias não deu origem aos romanos e sim a seus predecessores, que nos mil anos anteriores, de 1,74 mil a 0,75 mil a.C., dominaram a península. De fato, na Rede Cognata, etruscos = ATLANTES = GOVERNANTES = ADÂMICOS = CELESTIAIS, etc., e tirreno (de mar Tirreno, o mar Adriático atual) = TROIANO, quer dizer, mar troiano.

                            Por conseguinte, Enéias não deu propriamente origem aos romanos, que disso se orgulhavam, a ponto de Virgílio ter feito o romance Eneida, se vangloriando de ter sido Enéias, o troiano, antepassado de todos eles; na realidade foi-o dos seus “inimigos”, os etruscos, que ali estiveram desde mil anos antes de qualquer um deles. Alguns dos etruscos eram “deuses”, mas decaídos, da estirpe castigada de Enoque, o sujo; eram do grupo dos Impuros que ficaram em Tróia depois da expulsão dos Puros ou Renegados.

                            Vitória, quinta-feira, 05 de agosto de 2004.

Oficina Governamental

 

                            Podemos criar oficinas para PESSOAS (oficinas individuais, familiares, grupais, empresariais) e para AMBIENTES (oficinas urbanas/municipais, estaduais, nacionais, mundiais), no conjunto oficinas pessoambientais; oficinas governamentais e oficinas empresariais, no todo governempresariais; oficinas políticas e oficinas administrativas (completamente, oficinas políticadministrativas).

                            DUAS OFICINAS

·       Práticas ou de objetos;

·       Teóricas ou de conceitos.

DOIS TIPOS DE INVESTIMENTOS

·       Individuais ou solitários (em interesses próprios, casos isolados);

·       Colegiados ou coletivos (em interesses semelhantes, partilhados).

Os governos municipais urbanos (como fazem de maneira imprópria no agregado municipalista, Casa dos Prefeitos) das 5,5 mil cidades/municípios do Brasil poderiam se unir para providenciar massa crítica prateórica de capital investigativo (quem estivesse longe das oficinas reais, com endereço real – digamos, em cada um dos estados e no DF -, enviaria os objetos a consertar pelos Correios ou por transportadoras, quando valesse a pena, isto é, fosse um conserto localmente impossível). O grupão, de todos os estados e DF e dos principais municípios/cidades (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e demais regiões metropolitanas e alguns grandes que não são) colocaria uma Escola da Oficina, tanto para consertar quanto para providenciar avanços, através de um grupo-tarefa, um tanque de pensamentos.

Só assim poderíamos dar os saltos de que necessitamos, e necessitamos de muitos, porque o Brasil é terceiro-mundo e está terceiro-situado em tudo ou quase tudo. Mesmo no que não está há uma rebarba de ineficiência terceiro-mundista colada, pendurada como um peso morto. É preciso juntar as pequenas potências de cada um numa solução nova de grande potência.

Vitória, terça-feira, 03 de agosto de 2004.

O Treinamento dos Jovens Guerreiros e a Grande Caçada

 

                            Na Rede Cognata (veja Livro 2, A Criação da Rede e da Grade Signalíticas) caçada = GRANDE = GIGANTE, quer dizer, era um enorme empreendimento.

                            Já vimos que os primatas em 100 milhões de anos criaram o indivíduo e a família e que os hominídeos em 10 milhões de anos nos deram o grupo e a empresa, nesse sentido de empreendimento de caça, a caçada. Também percebemos que há duas línguas, a Língua dos Homens para 10 a 20 % de guerreiros e a Língua das Mulheres, para 90 a 80 % do contingente. Os 10 a 20 % é que dão futuro à humanidade, enquanto os 90 a 80 % apenas repetem o passado, as ortodoxias.

                            As caçadas é que resolviam os problemas. E era a solução deles que possibilitava futuro, que abria as margens do depois. As caçadas ALARGAVAM O FUTURO, tornavam-no mais que deter a posse da caverna pontual. Davam domínio sobre as outras tribos. Porisso caçar bichos e gente tornou-se o esporte preferido dos guerreiros, pois na retaguarda lhes proporcionavam as fêmeas, filhos e prazeres preferenciais e na linha de frente aventura que abrir a o futuro.

                            Daí que aquele MOMENTO DE PASSAGEM do não-guerreiro a guerreiro na adolescência (que acontecia muito mais cedo antes, até os 13 anos) de então tinha um significado que nem podemos compreender, o que vem sendo imitado atualmente nos esportes e nos jogos, inclusive os eletrônicos, e nas aventuras de conhecer, que são também grandes caçadas. Tudo é muito real e muito simbólico. Aquilo tudo que ficou perdido nas brumas do tempo não vem sendo investigado. Por exemplo, empresas e governos, como quase todos os conjuntos SÃO EMPREENDIMENTOS DE CAÇA, mesmo que não pareçam; não tratá-los como tal não os faz deixar de ser e por outro lado os apequena. Então, o novo treinamento do ensinaprendizado socioeconômico devia ser reconstruído, reelaborado, remontado para se parecer mais com as grandes caçadas, adaptadas à pós-contemporaneidade, à atualidade. Os jovens guerreiros devem ser retreinados.

                            O filho da Clarice Lispector lhe perguntou se estávamos no século XX (quando era isso) e ela respondeu que sim, ao que ele acrescentou: “como estamos atrasados, meu Deus!”.

                            De fato.

                            Vitória, quinta-feira, 05 de agosto de 2004.

O Tanto de Dinheiro que uma Idéia Poupa

 

                            Lá por 1997 enviei ao governo federal (não sei se chegou) um dos meus trabalhos sobre ciclos, falando de Ravi Batra e seus ciclos de trinta anos que, idealmente no modelo, teriam de ter 28 anos (4 x 7); contando da primeira crise do petróleo em 1973, em 2001 deveria acontecer outra (depois modifiquei para 2003, para acompanhar o mundo imperfeito; há no ciclo toda uma nomenclatura bem precisa dos altos e baixos, não é apenas linearidade de 30 anos, que já estava afirmada em Batra). O fato foi que de 50 % de produção interna relativamente ao consumo já se chegou a 90 % ou mais em poucos anos. Contando, grosso modo, que tenhamos um consumo diário de dois milhões de barris e que o barril tenha passado de 20 a 40 dólares, de 50 para 90 % de produção interna, teremos: 2.106 barris/dia x 40 % (90 – 50) de poupança x 20 dólares (40 – 20) = 16 milhões de dólares por dia; por ano seriam quase US$ 6,0 bilhões. Como a crise está prevista no modelo para durar desde as “chamas do conflito” ou anúncio Dela até a saída da crucialidade inferior por (7,5 + 3,75 =) 11,25 anos, são no total mais de 65 bilhões de dólares poupados para o Brasil. Veja quanto o conhecimento e principalmente o conhecimento antecipado podem valer. E isso para um país de terceiro mundo, como o Brasil, que é tão somente 2,5 % da produção mundial. Em relação ao mundo seriam potencialmente 40 vezes aquilo ou 2,6 trilhões de dólares. Tenham ou não recebido o texto e tenham ou não seguido suas indicações, eis a verdade.

ANEXO DA Internet (na publicação será preciso colocar quadros detalhados da evolução, com números mais precisos)

A civilização desenvolveu-se graças ao consumo de materiais e energia presentes na Terra. Antigamente, os seres humanos utilizavam animais, plantas, rios, vento etc. para gerar calor, luz e energia que servissem à iluminação, ao preparo de alimentos, à agricultura, ao transporte etc. Isso ocorria porque apenas a energia solar não era suficiente para servir a civilização da época.

O Que Ficamos Sabendo Quando Vemos a Solidariedade

 

                             Solidariedade (no Aurélio século XXI: S. f. 1. Qualidade de solidário. 2. Laço ou vínculo recíproco de pessoas ou coisas independentes.  3, Adesão ou apoio a causa, empresa, princípio, etc., de outrem. 4. Sentido moral que vincula o indivíduo à vida, aos interesses e às responsabilidades dum grupo social, duma nação, ou da própria humanidade. 5. Relação de responsabilidade entre pessoas unidas por interesses comuns, de maneira que cada elemento do grupo se sinta na obrigação moral de apoiar o (s) outro (s). 6. Sentimento de quem é solidário. 7. Dependência recíproca. 8. Jur. Vínculo jurídico entre os credores (ou entre os devedores) duma mesma obrigação, cada um deles com direito (ou compromisso) ao total da dívida, de sorte que cada credor pode exigir (ou cada devedor é obrigado a pagar) integralmente a prestação objeto daquela obrigação) tem todas essas definições, é certo, mas na Rede Cognata solidariedade = SUJEIRA = PUTARIA = POBRE, etc.

                            Por outro lado, ainda, quando a vemos sabemos que os governos não cumpriram seus deveres.

                            OS DEVERES GOVERNAMENTAIS MAIORES

1.       Dilatar o futuro, de modo que todos possam pretender crescer sem nunca precisar de ajuda solidária de ninguém;

2.       Evitar cobrar muitos tributos dos pobres (com isso quase não fazendo leis; como diz o taoísmo, “governar é como fritar peixe pequeno”, não se pode mexer muito);

3.      Educar todos e cada um a evitar ao máximo o auxílio alheio (como dizia Luiz Gonzaga, pai, “seu dotô, uma esmola, para o homem que é são, ou lhe mata de vergonha, ou vicia o cidadão”, veja letra em anexo);

4.      Reduzir a solidariedade quase a zero, pois ela avilta quem a recebe e substitui a dignidade básica do cidadão, sua autonomia, pela dependência futura, subnutrindo-o de liberdades e de aspirações;

5.      E tantas reprovações mais que poderíamos pensar.

Enfim, a solidariedade é uma porcaria. E haverem tantos solidários, nos diz que tudo já saiu dos trilhos e deve ser refeito. Os governos perderam a ponta da corda.

Vitória, quinta-feira, 05 de agosto de 2004.

 

ANEXO (cifra da música de Luiz Gonzaga)

1.  Artista: Luiz Gonzaga
2.  Música: Vozes da Seca
Tom: G
 
C                  D7         F        G
Seu doutô os nordestino têm muita gratidão
F           G             F       G
Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão
G7
Mas doutô uma esmola a um homem qui é são
A7         D         G
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão
C           D        F           G
É por isso que pidimo proteção a vosmicê
F          G             F          G
Home pur nóis escuído para as rédias do pudê
G7
Pois doutô dos vinte estado temos oito sem chovê
A7                      G
Veja bem, quase a metade do Brasil tá sem cumê
C             D              F        G
Dê serviço a nosso povo, encha os rio de barrage
F            G           F        G
Dê cumida a preço bom, não esqueça a açudage
G7
Livre assim nóis da ismola, que no fim dessa estiage
A7        D            G
Lhe pagamo inté os juru sem gastar nossa corage
C          D            F         G
Se o doutô fizer assim salva o povo do sertão
F           G          F           G
Quando um dia a chuva vim, que riqueza pra nação!
G7
Nunca mais nóis pensa em seca, vai dá tudo nesse chão
A7        D             G
Como vê, nosso distino mecê tem na vossa mão

O Processo de Abertura e os Candidatos ao Processo de Abertura

 

                            Já vimos que Jesus foi o grande iniciador do processo de abertura. Todos os iluminados (Abraão, Moisés, Buda, Lao Tsé, Confúcio, Zoroastro, Vardamana, Gandhi, Maomé, Clarice Lispector e outros) abrem o mundo, mas Cristo foi o maior de todos. Jesus ligou o alto e o baixo, o de cima e o de baixo, os senhores e os escravos, as elites e o povo, fazendo aquelas trabalharem (também) para este.

                            Já vimos igualmente que o futuro é alcançado no que tem de maior e melhor pelos que resolvem problemas; quanto mais agudas as questões são mais o futuro se abre. Governempresas que decidem incorporar a muitos no processo de desenvolvimento socioeconômico e em geral psicológico candidatam-se a resolver muitos problemas novos e a alcançar muitos futuros novos.

                            Como saber os que estão resolvendo bons problemas e com isso se candidatando a bons futuros?

RESOLVENDO BONS PROBLEMAS (essa é uma métrica universal, para todos os conjuntos)

·       Externos;

·       Internos:

1.       Das elites;

2.       Do povo:

·       PROBLEMAS PESSOAIS DO POVO:

1.       Individuais;

2.       Familiares;

3.      Grupais;

4.      Empresariais.

·       PROBLEMAS AMBIENTAIS DO POVO:

1.       Urbanos/municipais;

2.       Estaduais;

3.      Nacionais;

4.      Mundiais.

É só percorrer as chaves e bandeiras do modelo e ver quantos problemas QUALITATIVOS ou relativos ou percentuais e quantos problemas QUANTITATIVOS ou absolutos ou conceituais estão sendo resolvidos por unidade de tempo. Tanto VELHOS PROBLEMAS quanto principalmente NOVOS PROBLEMAS, que ninguém nunca viu.

Vitória, quinta-feira, 05 de agosto de 2004.

O Conhecimento de Freud

 

                            O Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) do modelo nos diz que Freud era - como cada um de nós não pode deixar de ser, só por estar na definição de racional – incompleto. É menos importante pensar isso do que os nove modos se voltarem para estudá-lo EM COMPLETUDE, quer dizer, definitivamente, sem desculpas, não só para percebê-lo em todas as dimensões como, principalmente, para ultrapassá-lo, pois Freud, por ser tão alto, oculta o futuro (é assim com cada um; e quando maior é o indivíduo, mais ele impede o futuro, além da facilitá-lo, porque ao se tornar autoridade no assunto oculta tudo que é contraditório de si; o maior de todos os seres humanos fará o futuro todo girar em torno de si e de suas propostas). O ideal, mesmo, é que a PESSOA (indivíduo, família, grupo ou empresa) seja DESAUTORIZADA, quer dizer, que a autoridade ou contração das potências seja retirada dela, pois na medida em que resolve uns problemas congrega tudo em torno daquele modo de resolver – o que é obviamente ruim.

                            Assim, para alcançar a Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias) geral além de Freud precisamos entendê-lo completamente, para negar o que nele for impedimento em relação ao futuro além dele. E assim deve ser com todos e cada um.

                            Deveria haver um grupo-tarefa encarregado de promover congressos-de-ultrapassamento em todas as áreas, especialmente na Psicologia, que é o que nos trava atualmente (dado que a Física/Química, a Biologia/p.2 vão bem). O ideal, portanto, é o GT se empenhar em reunir gente de todas as áreas, promovendo a construção de um quadro geral de todas as posições da Psicologia (que não é somente psicanálise, diga-se de passagem). Depois disso, a pergunta: o que falta, para ultrapassarmos os teóricos e os práticos da Psicologia atual?

                            Não estarmos fazendo essa pergunta é que dói, porque significa que estamos satisfeitos com a autoridade, ou seja, com o passado.

                            Vitória, quarta-feira, 04 de agosto de 2004.