sexta-feira, 23 de junho de 2017


Duas Coréias e o Estado Confuciano


 

O Almanaque Abril mais antigo que tenho é de 1978 em papel e o mais recente é de 2004 em CD. As duas Coréias de que falo não são a do Norte e a do Sul, no mesmo tempo, mas da mesma em tempos diferentes, a Coréia do Sul do passado e do presente, com diferença de quase três décadas. As pessoas que dispõe de mais tempo e de fontes mais apuradas que façam comparações melhores e mais definidas. Mesmo que os dados não tenham o apuro desejado, veja o salto extraordinário, ainda que se leve em conta a perda de poder de compra do dólar.


CORÉIA DO SUL          (Almanaque Abril)


ÍNDICE

ANTIGA
ATUAL

População (milhões)

34,7 (1975)
47,7 (2003)
Área (milhares km2)
98,5
99,2
Densidade (hab/km2)
352
481
PIB (bilhões US$)
18,70 (1975)
422 (2001)
PIB PERCAPITA (milhares de US$)
550 (1975)
9,1 mil (2001, est.)

                            A CORÉIA DO SUL NA INTERNET

Nascida da divisão da península Coreana após a II Guerra Mundial, a Coréia do Sul consegue em poucas décadas grande desenvolvimento econômico. Entre 1980 e 1993 estima-se que seu PIB tenha crescido em média 9,1% ao ano, uma das taxas mais altas do mundo. É um dos Tigres Asiáticos.

A CORÉIA DO SUL NO ALMANAQUE ABRIL 2004. (Compactado).

GEOGRAFIA – Área: 99.237 km². Hora local: +12h. Clima: temperado continental. Capital: Seul. Cidades: Seul (aglomeração urbana: 9.888.000, cidade: 9.853.972 em 2000); Pusan (3.655.437), Taegu (2.473.990), Inch'on (2.466.338), Taljon (1.365.961) (2000).

O que permitiu à Coréia do Sul sair da condição de nação de terceiro mundo e chegar à posição de destaque no primeiro mundo? Muitas são as explicações, mas central é esta: depois de 1953 ela juntou o eficiente estado confuciano, que produz para as elites, os de cima, com o estado cristão distributivista, chegando antes da China (mas depois do Japão, que começou em 1945) ao Caminho de Duas Vias (na realidade, como Coréia e Japão não são comunistas, na prática só há uma via nesses dois países).

Brilhantemente os coreanos do sul juntaram os elementos de um e outro modo de ver e agora dispararam na frente, ao contrário dos coreanos do norte, que não adotaram as Duas Vias chinesas e continuam na miséria e no atraso.

Vitória, sábado, 29 de maio de 2004.

Eficiência Confuciana no Ocidente


 

                            CONFÚCIO NA INTERNET


Nasceu entre 550-551 AC. na província de Shantung, no século XXII da dinastia Ling-Wang, mais exatamente na aldeia Tsen, hoje Kio-fen-hien em Yentseve, na província já citada, região de LU. O pai morreu quando ele tinha 3 anos e foi adotado pela família KI, uma das 3 maiores da linhagem principesca de LU, dando-lhe depois um emprego de guarda do depósito.


                            Como já disse, o Japão primeiro (em 1868 fracamente e depois definitivamente de em 1945), a seguir a Coréia a partir de 1953 e a China em seguida a 1986 ao adotar o Caminho de Duas Vias, todo o Oriente está adotando REALMENTE o cristianismo e Cristo, fazendo vazar de cima para baixo os conhecimentos acumulados. Lá se juntam o confucionismo chinês do Estado eficiente, de cima, das elites, com o cristianismo, produzindo um superestado povelite, ou nacional ou cultural que realmente produz (pelo lado do confucionismo) e distribui (pelo lado do cristianismo).

                            O Ocidente já tem o cristianismo, que demorou dois milênios para vicejar plenamente, tornando-se vitorioso; falta agora adotar os valores orientais do Estado Perfeito que puna as falcatruas das elites, que vigie atentamente os elementos dissonantes da coletividade.

                            A menos que faça isso o Oriente derrotará irremediavelmente o Ocidente, com grande pena e terror nosso. Caso aperfeiçoe o Estado geral o Ocidente terá mais um grande tempo de vida e prosperidade.

Vitória, sexta-feira, 28 de maio de 2004.

Dois Supergrupos de ASC

 

                            Já tinha visto, mas a conversa com Gabriel apurou que devemos terminar o primeiro supergrupo de ASC com Abraão olhando as ruínas fumegantes da Tróia Olímpica, passando-se milhares de coisas pela cabeça dele sobre o passado, o presente e o futuro em flashs ou relâmpagos, em cenas muito rápidas.

                            COMO FICARAM OS TÍTULOS NO ARRANJO ATUAL

0.     Introdução

CAPÍTULOS

1.       Criação, Adversário e Punição

2.      Sentença, Prisão Azul, Interdição

3.      Assentamento e Trabalho

4.     Lar e Satisfação

5.      Conflitos e Separações

6.     Morte e Dor

7.      Decadência e Guerra

8.     Invasão e Destruição

9.     Fuga e Futuro

POSFÁCIO

·        Linha de Descobrimento

·        ASC...

·        ...e o que Vem depois

Embora deva continuar assim, é certo que devem ser feitos dois filmes, o que leva até Abraão saindo e o outro dando um salto para FUGA E FUTURO, pois esta parte seria ficção dentro da ficção, como se fosse um futuro sobre o qual se deve raciocinar: despertar ou não-despertar Adão? Enfrentar ou não enfrentar as consequências que podem ser previstas? Um filme dentro de outro filme. Aqui, talvez seja conveniente fazer o primeiro com atores humanos e o segundo com CG, computação gráfica, ou o contrário, não me decidi.

O importante é esse fosso, de 1,74 mil a.C. até 2,00 mil d.C, de 3,74 mil anos, quase quatro milênios, porque ai se encaixarão duas eras que ainda não trabalhei muito, o chamado Período Judeu (de 1,75 mil a.C. a 0,25 mil d.C.) e daí o Período Cristão (de 0,25 mil a 2,25 a mil d.C.), na sequência: a) primeira era (da união relativa), b) segunda era (dos Impuros), terceira era (dos Puros), d) quarta era (da reunião).

Com esse salto de quase quatro mil anos passa-se do passado para o futuro, dos atlantes para o reino humano renovado.

Vitória, sábado, 29 de maio de 2004.

Derrotados e Desterrados

 

                            Depois que os Puros foram derrotados pela segunda vez (a primeira foi ainda em vida de Adão, em 3,05 mil antes de Cristo e a segunda em 2,45 mil a.C.) os Impuros os expulsaram; parte deles foi empurrada para o extremo Oriente, então selvagem, e os povos aliados da Tróia Celestial levaram-nos embora, instalando-se nos caminhos entre as montanhas, os "passos" ou passagens, onde se postaram, tanto no fundo quanto no alto dos morros e para a esquerda e a direita várias centenas de quilômetros, de tal modo a impedirem mesmo toda tentativa de retorno. Lá longe, foram os precursores da civilização chinesa e um dos "anjos", um dos "deuses", o imperador-anjo, tornou-se o primeiro governante = ATLANTE = CELESTIAL de lá, criador de civilização.

                            Outra linha foi para a Fenícia, o Egito e a Índia, onde criaram as bases das respectivas civilizações, embora no Egito as pirâmides existissem desde 200 anos antes e a Esfinge desde bem antes, ainda com Adão vivo, sendo seu retrato, como vimos.

                            Os atlantes não matavam outros atlantes, exceto durante os conflitos, a saber a Grande Guerra dos Deuses e a própria Guerra do Alcance, isto é, nas refregas, nunca durante os períodos de paz. Então, quando os Puros, depois dessa data os Renegados se desentenderam com os outros, estes apenas os colocaram para fora dos muros, impedindo os servos de os alimentarem (mesmo assim eles desciam alimentos por meio de cordas, desde a Cidade Celestial, ou os traziam na calada da noite desde longe, por amor). Mas a situação era insustentável e eles foram embora, os que não foram desterrados para a futura China. Esses que não eram os mais perigosos e nervosos foram para a Fenícia, Egito e Índia.

                            Todos os Renegados, como passaram a ser chamados, tramaram desde então a queda de Tróia Olímpica. E mesmo os longínquos chineses mandaram tropas aos milhares, 700 anos depois, para vingar-se e queimar Tróia até as raízes. Com que fúria e prazer agiram então, ao fim de tantos séculos de revolta e desgosto! Com que intensidade atacaram Tróia! Falaram a verdade sobre as riquezas humanamente cobiçáveis e mentiram sobre as riquezas divinas, que cobiçavam, porque estas não ficaram, foram preventivamente transferidas, ou não existiam mais, deixaram de funcionar sem qualquer conserto.

                            Vitória, segunda-feira, 31 de maio de 2004.

De Má Vontade

 

                            O governo Lula entrou e desejou taxar os inativos, decretando 11 % de descontos (re-desconto, pois já foram descontados para aposentar), às vezes 10 % nos estados. No Espírito Santo, em particular, o IPAJM (Instituto Pensões e Aposentadorias Jerônimo Monteiro, popularmente conhecido como PIJAMA) passou o desconto dos ativos de 5,0 para 7,5 para 10,0 % ao longo de alguns anos. Mesmo assim, o governo só desconta a nossa parte e não repassa a sua, que seria de 20,0 % - está devendo desde o governo Albuíno, a partir de 1993, dívida que já chega a mais de bilhão de reais e nunca é cobrada pelo órgão.

                            Os aposentados já pagaram.

                            Pagaram durante 25 ou 30 anos, caso das professoras e dos professores, e durante 30 ou 35 anos os demais, aposentando-se proporcionalmente aos 25 ou 30 anos e perdendo parte da renda, se optarem por isso. Durante décadas os governos todos (federal, estaduais e municipais/urbanos) gastaram à bangu, desbragadamente, à vontade, sem medir esforço para gastar o que é dos outros. Aplicaram mal as receitas, desviaram verbas, pagaram juros excessivos, compraram e venderam dólares em momentos errados e fizeram mil coisas erradas, que seria muito interessante colocar em livro, justamente para contrastar com essas cobranças indevidas. De um lado as superexigências governamentais sobre o povo e do outro os desperdícios dos tributos e dos empréstimos feitos a juros extorsivos.

                            Como já contei várias vezes, durante o governo Geisel ocorreu a segunda crise do petróleo (a primeira foi de 1973 e a segunda de 1979) ele decidiu que no sentido de evitar idas e vindas de ônibus (ainda não existia o vale-refeição), para evitar de os funcionários irem a e voltarem de casa no período do almoço decidiu-se unilateralmente por um período de trabalho de seis horas por dia e não de oito horas. Essas horas transcorreriam de manhã ou de tarde, das 7 à 13 e das 12 às 18. Depois de os trabalhadores se acomodarem a isso, anos depois os governantes decidiram voltar atrás na UFES, quando propuseram voltar ao regime de oito horas diárias, contra o quê me coloquei. Por puro acidente o Brasil foi o primeiro país a adotar o regime semanal de 30 horas e não mais de 44 horas.

                            No recente processo de votação no Supremo Tribunal o ministro que votou a favor da cobrança justificou: 1) as pessoas se aposentam muito cedo (é culpa do INSS ou das fontes que não investigam, se errado, ou é resultado de começarem a trabalhar muito cedo, 14 ou 18 anos + 25 dando 39 ou 43, ou + 30 dando 44 ou 48 anos); 2) no governo ganham muito mais que nas empresas privadas (ninguém conta as incertezas políticas e o período em que no governo padecemos de inflação acelerada que nunca era reposta - no ES existia a famigerada trimestralidade que nos devolvia 60 % da inflação a cada três meses, comendo 40 % de uma inflação assustadora; nem a insegurança das perseguições políticas, nem nada daquilo que era ruim); 3) que os donos de escravos também alegaram direito adquirido, porém não é a mesma situação, a aposentadoria decorre de um CONTRATO DE TRABALHO CUMPRIDO (e comprido, de três décadas em média, para curta expectativa de vida).

                            Enfim, há dois pesos e duas medidas: a) o governo promete uma coisa; b) na hora de cumprir ele muda de idéia e golpeia.

                            Ficamos assim, nesse Brasil vil: não temos segurança de nada. Se você compra uma mercadoria (a aposentadoria) e paga (com trabalho), deve recebê-la. Não é possível ao empresário continuar cobrando 10 % da mercadoria o resto da vida, não faz sentido. É ilógico. Pagou, está definitivamente pago. As relações deveriam ser cristalinas, corretas, sem vícios, sem desconfianças de parte a parte. Quem pode viver em tal insegurança?

                            Vitória, quinta-feira, 27 de Maio de 2004.

Conformação do Instituto GH

 

                            ARRANJANDO O IGH (para publicação)

·        Introdução e Resumos

·        Textos

·        Conclusão, Bibliografia e Disquete

UM QUADRO DE RESUMOS

TÍTULO
DESCRIÇÃO SUCINTA
 
 
 
 

A publicação necessária do livro serviria de ponte de ligação com os geo-historiadores, trazendo-os a nós, para o processo de mútua acomodação. Com o dinheiro amealhado talvez seja possível colocar duas faculdades novas, uma para geografia e outra para história, e uma terceira para a GH enquanto conjunto. Ou buscar nas universidades, nos cursos já existentes. E certamente colocando um espaço, um Instituto GH com escritórios para ganhar dinheiro com geografia e com história, como está amplamente posto. O disquete é no sentido de permitir a leitura cronológica ou alfabética dos textos, podendo-se reorientar, conforme o Windows.

Uma discussão seria começada sobre G, H e GH no nível de prática, de teoria e de conjunção prateórica para povo e elites, para burgueses e para proletários, para governos e para empresas. Isso seria intensificado, levando-se a discussão a cada cidade, como propaganda mesmo, visando lucro. A idéia é originar sustentação, permanência, criando-se programáquinas G.1, H.1 e GH1, à Microsoft apurando-se de três em três anos. Propagandas na mídia (TV, Revista, Jornal, Livro, Rádio e Internet). Debates nas escolas de primeiro e segundo graus, universidades, cursos de mestrado, doutorado e pós-doutorado. Abertura para o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) e para as tecnartes.

Os funcionários da empresa devem se dividir em duas metades, a que cuidará do que é massivo, pesado, quantitativo, a GH de venda, e a outra metade que será qualitativa, dedicada a aprofundamento racional, a pensamento, a avanços teóricos.

Vitória, segunda-feira, 31 de Maio de 2004.

CMEI


 

                            Ao custo próximo de 1,5 milhão, como já retratei, a Prefeitura Municipal de Vitória, PMV, na administração de LPVL (01/01/1997 a 01/01/2005) está em construção em Jardim da Penha o CMEI, Centro Municipal de Educação Infantil, que na propaganda feita por ele fiquei sabendo irá abrigar 600 estudantes. O bairro tem uns 40 mil habitantes e se um quarto estiver em idade estudantil de primeiro grau, até a oitava série, serão 10 mil em escolas públicas e privadas. Os 600 constituirão 6 % da totalidade dos alunos nessa condição.

                            A estrutura é de primeiro mundo, pois parece que o LPVL vem se esmerando, com sua consciência formada na PUC/RJ, onde se graduou em engenharia. Soa como muito caro, para abrigar somente 600 alunos, mas devemos fazer as contas. Se colocarmos apenas 250 reais (cerca de 80 dólares) por mês nas escolas privadas de nível equivalente, serão 12 meses/ano x 250 reais/mês x 600 alunos por ano, só aí dá 1,8 milhão e passa dos 1,5 milhão do custo. Como essa escola pode atender por 50 ou 100 anos, enquanto duração, na realidade o custo é 1/60 ou 1/120 da vantagem. Mesmo se houve superfaturamente (que de modo algum deveria acontecer), a comunidade lucra tremendamente, pois além disso é estabelecida concorrência com as escolas privadas, que devem então elevar seu nível para não perder clientela.

                            São boas iniciativas.

                            Os prefeitos que agem assim profissionalmente estão elevando suas cidades. Quando vemos uma cidade dominante vemos conjuntamente seus dirigentes (governantes do Executivo, políticos do Legislativo e juizes do Judiciário), que agiram corretamente no passado, de um modo ou de outro, e potencializaram seus conjuntos ambientais (cidades/municípios, estados, nações e mundos). Por outro lado, quando vemos cidades depauperadas vemos colinearmente o egoísmo de seus comandantes, sua ânsia de lucro pessoal. Cidades boas: dirigentes que pensaram nos outros; cidades ruins: dirigentes que pensaram somente em si e nos seus. Basta fazer as listas das cidades que melhoraram, associando-as aos que ali empolgaram o poder, e das que pioraram, estas sendo tristes notícias do personalismo. Faça sua lista, relacione os prefeitos.
                            Vitória, quarta-feira, 26 de maio de 2004.