sexta-feira, 23 de junho de 2017


Cinco Mil Deuses

 

AS CINCO MIL FAMÍLIAS MAIS RICAS NA Internet

(Gazeta de Macau, RN, 30/05/2004) RICOS CADA VEZ MAIS RICOS NO PAÍS DO FOME ZERO. Adrovando Claro. O número de ricos no Brasil dobrou em 20 anos, gerando uma concentração de renda direcionada apenas para cinco mil famílias, que detêm 45% da riqueza do país.

Como viu Gabriel com uma clareza extraordinária, essas cinco mil famílias ganham com seus 45 % (A Gazeta, ES, noticiou 40 %) mais que o estado de São Paulo inteiro, cuja renda participativa nacional chega aos 35 %; ou, disse ele, tanto quanto provavelmente duas ou três Grande São Paulo. Ou, posso dizer dos 2,5 % do estado do Espírito Santo, tanto quanto 18 ES.

Tendo a concentração de renda aumentado de 1991 para cá de forma acelerada, mais do que antes, isso se deu em virtude do Plano Real, como previ, já que minha tese era de que para dar fim ao processo superacumulador da inflação as elites pediriam algo em troca, quer dizer, 30 % a mais REAIS de apossamento. Foi noticiado que o 1 % da população que detinha 13 % da renda reduziram-se a 0,6 %; e que os 20 % de ricos e médios-altos caíram a 15 % (veja o artigo Campo de Concentração, Livro 81), dado que 85 % da população se encontram com dificuldades de pagar as contas no mês e não podemos imaginar ricos e médios-altos com tais problemas. Assim, 5 % de médios-altos foram excretados em 13 anos, de 1991 a 2004. A concentração se acelerou tanto a ponto de cinco mil famílias terem quase 50 % das rendas nacionais.

É a hora de aparecer um sociólogo brasileiro que fale e liste tais famílias, pois como viu também Gabriel apenas (em geral) cinco mil homens controlam a nação, dado que há poucas mulheres. E podemos ver que eles se falam, pois cinco mil podem facilmente fazer isso de tempos em tempos, estejam onde estiverem. Com celulares ficou ainda mais fácil. É verdade, então, que os 175 milhões de brasileiros trabalham para 20 mil pessoas, menos que uma cidade pequena.
Vitória, domingo, 30 de maio de 2004.

Certos Espantos de que Vivemos

 

                            Mais e mais a Rede Cognata (veja Livro 2, A Construção da Rede e da Grade Signalíticas) decifra as coisas.

·        ANJO = SOMBRA: quando as pessoas vão às igrejas protestantes (antes iam à Católica, que não aceita mais isso) denunciando que sombras vivem à sua volta, pode até ser real, no sentido de seres que não vemos porque nossos órgãos da visão não conseguem tanto alcance. Se tivéssemos sentidos mais apurados talvez conseguíssemos percebê-los;

·        ESTUDO = ESPANTO = MORTE: assim, estudar é se espantar, e só é estudo o que for espanto, contraste chocante. Não se pode ensinar com interesse do estudante sem provocar espanto. Os professores deveriam mirar isso. Por outro lado, a morte deve ser algum tipo de espanto, algum choque tremendo;

·        PLANO = PROJEÇÃO (PLN = PJNN = PJÇN) = PROJETOS = FILME = SOMBRAS, etc. Um projeto de engenharia é um conjunto de sombras que passam por ser a coisa em si, mas não são. O real é o modelo = MAQUETE, o contrário ou anticognato de sombra. E TEATRO DE SOMBRAS (de Platão) = TEARRA DE PROJEÇÕES = TELA DE FIGURAS, como no cinema, em que as figuras que passam no retângulo da tela querem representar a realidade. De modo nenhum representam, nem podem representar. Podemos até pensar que aqueles anjos (= SOMBRAS = PROJEÇÕES) são projeções na tela de nossa realidade, como se estivessem sendo projetados - por um poder superior - em nós. Complexo, mas é da ordem da compreensão.

Enfim se pudéssemos investigar toda a Língua geral depararíamos com número muito maior de surpresas.

Vitória, terça-feira, 25 de maio de 2004.

Cerealização e a Marcha dos Genes

 

                            Onde há excedentes alimentícios o povo e as elites riem.

                            Comecemos ainda de antes.

                            DOIS EXCEDENTES

·        Excedentes para as elites (superliberdade de TER, superenriquecimento);

·        Excedentes para o povo (superliberdade de SER, superfolgas).

Se há maior produção que consumo vem a confiança no futuro, a respeito da presença dos filhos, garantindo-se a satisfação alimentar deles, de onde virá em geral saúde. Essa alegria geral popular traz mais gente e se o nível de emprego é mantido espalha-se a idéia de prosperidade local, que vai bem além nos outros conjuntos, em especial nas nações. Se o Egito antigo superproduzia arroz e outros cereais sobrava para armazenar nos silos do Faraó, sinal do Estado; a natural produção mais as reservas garantiam os nascimentos e os que já estavam. Uma situação de confiança geral dava calor às almas.

Assim como a marcha da cerealização foi a marcha da Civilização geral, ela foi a afirmação dos genes mais aptos, aqueles que sobrepujaram os outros. Onde não havia suficientes cereais, como na Europa do norte, eles precisaram aprender a trocar produtos da inteligência pelos cereais. A China é um caso especial a estudar, como grande projeção da cerealização: o 1,3 bilhão de chineses são uma demonstração cabal da importância dos cereais para prosperidade da Civilização. Os cereais empurraram para adiante e para o futuro os genes dominantes, justamente em virtude de os cereais serem tão produtivos, já que de um único grão de milho virem várias espigas, destas centenas e milhares de grãos, numa velocidade incrível de ciclo. Então, ter acesso aos cereais e potencializá-los é fundamental, porque eles garantem futuro e trazem liberdade, democracia e outros índices. Quem tem cereais tem tudo, quem não tem fica sem, porque por mais interessante que carne seja não é para todos. Carne custa caro, pois é um redutor energético nos níveis tróficos, enquanto cereais expandem. Cereais são expansores genéticos.
Vitória, quinta-feira, 27 de maio de 2004.

Brilhante Europa

 

O que tenho a dizer é pouco, aqui: a Europa está brilhando, tanto física quanto psicologicamente, para não falar biologicamente.  Decidiram escolher cores claras, lâmpadas brilhantes, abertura nos edifícios, liberdade de ser e ter, democracia, confiança, esperança no futuro, receptividade no trato. Da tirania e da ditadura mergulhada nas convulsões internas a Europa foi curada pelas duas guerras mundiais e principalmente pela democracia americana. Como a dialética diz que aconteceria os EUA absorveram a antidemocracia européia e a libertaram de terrível fardo. É a Europa que está daquele jeito que os EUA já foram antes da Primeira Guerra Mundial, entre as duas guerras e de 1945 a 1968, especialmente. Aquela luz que estava nos Estados Unidos foi para o antigo continente, extinguindo-se (não se sabe por quanto tempo) nas origens. Ela já esteve na Grécia e em outros lugares, chegando finalmente à América, donde voltou para a Europa. É um belo instante para aqueles sofredores povos. Fica o meu aplauso, pois a luta foi longa.

Vitória, quinta-feira, 27 de maio de 2004.

 

A EUROPA DOS 25 NA INTERNET (nem bem foi inaugurada e já existem várias notícias na Rede - que maravilha é a nova comunicação WWW)

A Europa dos 25: o maior projeto de paz do nosso tempo: Por George A. Papandreou. Ministro de Relações Exteriores da Grécia. BRUXELAS (ANSA), 17 ABR - A quarta-feira 16 de abril em Atenas se desenvolveu um dos mais significativos eventos da história europeia.

MAIS EUROPA

Europa dos 25 é um novo desafio para o Mercosul. A partir de amanhã, a União Européia (UE) passa por sua histórica quinta e maior ampliação, com a adesão de mais 10 países. Um dos mais óbvios impactos disso para o Brasil é a inclusão oficial desses novos membros à negociação do acordo comercial entre o Mercosul e o bloco europeu, já em curso com os outros 15 sócios da UE e previsto para ser assinado no segundo semestre deste ano.

É BOM NOTICIAR QUEM DEU CERTO

União Europeia (UE) - O Maior Bloco Econômico do Planeta. E.E. Prof. Renê Rodrigues de Moraes - Guarujá/SP - Prof. Silvio. Introdução - Origem da União Europeia - Blocos Econômicos. A origem da União Europeia (UE) confunde-se com a origem dos Blocos Econômicos.

TUDO FICA TÃO EMOCIONANTE

05 de maio de 2004
O impacto dos países do leste na Europa ampliada. A expansão da União Européia ao leste europeu (Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia, Hungria, Rep. Tcheca, Eslováquia e Eslovênia) e ao Mediterrâneo (Malta e sul do Chipre) tem despertado especulações entre os analistas.

Aquele Gravador que Você Tem

 

                            Vi e ouvi uma moça falando no TV que o computador é um gravador como outro qualquer, uma das declarações verdadeiras mais extraordinárias. Naturalmente ele é um processador também e um ordenador, como dizem os franceses, e tem outras funções, mas eu nunca o havia visto assim diretamente como um gravador e nem sei de ninguém que tenha feito avaliação geral de onde os computadores e a computação penetraram COMO GRAVAÇÃO: celulares, microeletroeletrônicos, controles gerais, automação bancária, etc.

PODEMOS RE-VER OS GRAVADORES (aqueles que existiam antes, renovados, remoçados)

·        Antigas funções;

·        Obediência ao ritmo da fala (não apenas aceitar comandos por voz, mas em IA, inteligência artificial, e mais amplamente em MICA, memória inteligência controle artificial respondendo e dialogando);

·        Orientação das conversações para escaninhos, conforme determinação prévia;

·        Escaneamento da Internet em busca de paralelos;

·        Gravação ouvida por muitas linhas telefônicas participantes (gravação como conferência on line, em linha, de voz), através de celulares – isso permitirá fazer muitas gravações o tempo todo, através do mundo participando muita gente;

·        Outras opções a pensar.

Pois se os computadores são gravadores, vice-versa os gravadores podem ser computadores; podem ser máquinas fotográficas, como já são; podem ser instrumentos de medição, através do acoplamento a laser. Novos caminhos estão sendo abertos DE MONTÃO, como diz o povo.

Veja o que é a emanação. O simples falar da moça abriu sendas e sendas onde antes nada havia. Há falas que são como diamantes, reverberando na luz que as ilumina. Seguramente essa fala, comigo e com outros, prosperará, sendo dela ou de outros, todavia extraordinária.

Vitória, domingo, 30 de maio de 2004.

As Lições de Jorginho


 

JORGINHO FOI MUITO FALADO (na Internet, em português, compactado, não-corrigido)

Jorginho Guinle: morre o último dos playboys. Deborah Dumar
O ex-milionário e eterno playboy Jorginho Guinle, símbolo do refinamento e um dos primeiros e maiores divulgadores do Rio de Janeiro no exterior - um verdadeiro embaixador da Cidade Maravilhosa - morreu na madrugada de ontem, por volta das 4h30, aos 88 anos, em uma suíte do Hotel Copacabana Palace, na Zona Sul do Rio.

JORGINHO INTERNACIONAL

(Na Internet) The New York Times - April 5, 2003. At 87, a Playboy Can Dream, Can't He? By LARRY ROHTER
AT 87, Jorge Guinle still retains the penetrating blue eyes and suave charm that once helped make him one of the world's most celebrated playboys. What he no longer has, aside from his youth, is his fortune.

                            Embora como pessoa ele nada dissesse, o seu viver resgata os otários que, acreditando nas promessas da burguesia, se matam inutilmente de trabalhar pelos sonhos roscofes oferecidos. Ele trouxe dignidade ao “doce fazer nada”, como dizem os italianos. Teria sido bom para qualquer um viver essa vida boa que ele viveu – quem não gostaria?

                            Misterioso é Deus, que na vida de Jorginho ofereceu uma incógnita aos que falam de dignificação do trabalho.

                            Acho que vale a pena estudar a existência dele e de outros que viveram a “boa-vida”, como resposta às elites bandidas que pregam as virtudes do trabalho.

                            Vitória, quarta-feira, 26 de maio de 2004.

A Submissão dos Guerreiros e a Poligamia

 

                            No Modelo da Caverna podemos ver que os homens caçadores saíam e ficavam muito tempo fora, as mulheres coletoras controlando 80 a 90 % de todos. Elas inventaram a agricultura, a irrigação e tudo que é inicial. Na medida em que os animais vinham comer nas hortas próximas das cavernas foram se tornando cada vez mais íntimos e domesticados, caseiros, sendo finalmente aprisionados, com isso surgindo os primeiros gados de cercado - já não era necessário procurar proteína noutros lugares e os homens foram submetidos pelas facilidades.

                            Com a força e esperteza que tinham adquirido, caçando os pequenos e fugindo dos grandes em força e astúcia, os homens logo se apoderaram das reservas de frutas, de cereais, de proteínas em volta das cavernas, os mais fortes e astutos de cada vez mais, com isso alimentando mais gente, conseguindo mais fêmeas, depositando mais esperma, garantindo estreitamento genético em volta de si e seus projetos, dominando o futuro e tornando-o mais parecido consigo. Os machos dominantes criaram famílias dominantes, grupos dominantes e empresas dominantes, forçando os machos mais fracos a terem menos filhos e futuro.

                            Sem condição de alimentar a muitos, talvez não mais que a si mesmos, os machos mais fracos não podiam acessar muitas mulheres, se é que podiam conseguir alguma; muitos ficavam sem, e da distribuição 50/50 entre homens e mulheres os fortes ficaram com cada vez mais mulheres, criando a poligamia. Assim, a submissão dos homens pela chamada Revolução Agrícola de 10 mil anos atrás, sua retenção em volta das cavernas criou as primeiras cidades e as primeiras uniões poligâmicas, um macho e várias fêmeas, o que acelerou ainda mais a CONCENTRAÇÃO GENÉTICA em favor de uns ramos e em desfavor de outros. Resultou das invenções iniciais das mulheres o apossamento de mais delas por uns poucos. Como vem acontecendo na concentração dos produtos socioeconômicos a concentração de genes foi ampliada e hoje somos quase todos descendentes desses primeiros bem-sucedidos em termos de domínio de várias fêmeas. A monogamia atual, tal como diz a dialética, é descendente da poligamia primitiva. Quanto mais eficientes foram se tornando esses dominantes mais seções do futuro eles conseguiram. Mas a monogamia foi boa, porque fechou o funil concentracionista genético que teria levado ao fechamento da diversidade e talvez ao fim da humanidade.
                            Vitória, terça-feira, 25 de maio de 2004.