quinta-feira, 22 de junho de 2017


Prédio-Espiga

 

                            No Jornal do Campo da Rede Globo de hoje fotografaram uma espiga de milho de baixo para cima, de forma que me veio à memória por associação a imagem de um prédio amarelo (= PODER = ENERGIA, na Rede Cognata, veja Livro 2, A Construção da Rede e da Grade Signalíticas) de apartamentos ou de escritórios com os grãos de milho sendo os balcões projetados das varandas dos apartamentos ou dos escritórios.

                            Tanto a forma quanto o conteúdo do prédio são elegantes, porque por dentro, onde fica o bagaço, o sabugo, estaria a luz do prédio, correndo por dentro até a base. E se houvesse ligação das varandas que tenham essas grandes projeções elas poderiam ser coletivizadas, virarem em conjunto uma área pública com plantas, com água corrente, com arranjos de flores e árvores, pedras, todo um ambiente. Se houver um conjunto de espigas como prédios melhor ainda.



                            UM DESENHO DE ESPIGAS

                            Inclusive o verde-amarelo é uma boa combinação, como nas cores nacionais brasileiras. Penso que todo gênero de combinação poderá ser feito porque as espigas realmente se prestam, pela formestrutura, a muitos ensinamentos e aprendizados, dando um bom conjunto visual, até porque se fundiriam com a grama do chão e com a vizinhança, formando conjuntos ainda mais belos. Se os arquiengenheiros trabalharem essa questão poderão produzir cenários formidáveis.

                            Vitória, quarta-feira, 19 de Maio de 2004.

Petrobrás 100 anos

 

                            Abaixo, pé da página, você poderá ver um super-resumo da Folha de São Paulo online. A questão que coloco é que a PETRO/BRAS, Petróleo Brasileiro S.A. é uma gigantesca empresa anã.

A PETROBRAS E AS COLIGADAS (cada uma delas uma gigante, o que torna a piada mais trágica ainda)

Além das atividades da holding, o Sistema Petrobras inclui subsidiárias - empresas independentes com diretorias próprias, interligadas à Sede. São elas:
Petrobrás Gás S.A - Gaspetro, subsidiária responsável pela comercialização do gás natural nacional e importado.
Petrobrás Química S.A - Petroquisa, que atua na indústria petroquímica.


Criada para ser independente e tornar independente o Brasil tornou-se uma empresa enorme, enormíssima até pelos padrões mundiais, mas não tanto quanto poderia. Não há planos para a P/100, para somar 50 anos e chegar aos 100. Se a pergunta for feita acharão absurdo, mas esse exercício de futurologia colocaria por si só muitos problemas agudos, cujo apontamento de solução ajudaria a re-pensar o presente e o passado.

Deveríamos perguntar o que será a PETROBRAS dentro de 5, 10, 15, 20 e até 50 anos. Como se ligará com as empresas brasileiras e estrangeiras, governos estaduais e federal e estrangeiros? Que políticas agressivas de conquista de mercado deve lançar? Que terrenos pesquisará? Que novas tecnociências de busca deve financiar? Está poupando tudo que poderia? Que tipo de buscas tecnocientíficas antipoluentes financiar? Não a vejo editando aqueles livros sobre energia que espero ver aparecer.

Enfim, ela deixa muito a desejar. Enriquece os particulares que compram suas ações, apóia o programa governamental de transferência de riqueza às elites, dá boa vida aos seus privilegiados trabalhadores, mas de importantes a importantíssimos programas populares não consigo ver sequer um. Há todas essas políticas “sociais” bobocas apaziguadoras, mas nada de arrojado mesmo: a PETROBRÁS está voltada para os 50 anos passados, para comemorações e não para os 50 anos vindouros, de luta. Se contenta com o passado construído, não pensa no futuro. Porisso é gigantesca-anã: gigantesca em relação ao passado, anã em relação ao futuro.

HISTÓRIA É SEMPRE PASSADO (morto reverenciado)

Campos de petróleo com capacidade para produzir 2.700 barris por dia (bpd);
Bens da Comissão de Industrialização do Xisto Betuminoso;
Refinaria de Mataripe (BA), processando 5.000 bpd.


 

                           


Acho que os pesquisadores, no sentido de balançá-la para acordá-la, deveriam publicar urgentemente um livro com tal nome, GIGANTESCA ANÃ.

Vitória, sábado, 22 de maio de 2004.

Os Vírus que se Tornaram Avós


 

                            Há uma polêmica entre os biólogos sobre se os vírus são ou não vivos, porque devem acoplar em algo para começar a multiplicar, ao contrário das bactérias, que se reproduzem sozinhas.

                            Então, deveríamos esperar que os vírus fossem porções menos eficientes das bactérias, surgidas primeiro, tendo perdido depois parte das linhas de programação e nessa forma reduzida se tornando os vírus. Contudo, diz-nos a realidade, as coisas montam-se do mais simples para o mais complexo: tijolos, pisos, massa, massa corrida, marcos de portas e janelas, telhas, tesouras de sustentação do teto, cimento, argamassa e uma quantidade de partes que vão compor a casa. Não surge primeiro a casa, que ulteriormente se divide em seus componentes. Ninguém, nunca, viu uma casa que tivesse surgido pronta e fosse se decompondo em seus componentes. É sempre o contrário. Listas de produtos, todos diferentes, acabam por compor a casa por se tornarem os pré-conjuntos da composição escatológica, isto é, final.

                            É preciso ver os vírus como partes da bactéria e da célula e não o contrário; uma quantidade de vírus, todos diferentes, mas no conjunto necessários e suficientes ou mais-que-suficientes deveria compor o DOMÍNIO DE FUNCIONAMENTO dos conjuntos maiores. De quantas linhas mínimas a primeira bactéria ou primeira célula auto-suficiente precisaria para funcionar a contento e a quantos primeiros-vírus isso corresponderia? Evidentemente a presença coletiva desses vírus-de-composição inicial é esperada; eles podem continuar ou não presentes, como os biólogos vem raciocinando. A célula-casa é claramente a composição de vírus soltos. Mas, como estes se duplicavam? Certamente havia um espelho fora, um vírus-replicação, encarregado da multiplicação dos outros. Isso resolve um problema e coloca outro: como ele mesmo se duplicava? Os duplicantes o duplicavam, é evidente. Assim, quando o primeiro duplicador surgiu, ele passou a duplicar os outros, mas não a sim mesmo; contudo, há a mutação e uma cópia melhorada de si prosperou, tornou-se filho que teve filho e assim por diante, intervindo então as orientações darwinianas.

                            Um tipo de vírus-tijolo se juntaria ao vírus-argamassa PELA LÓGICA compondo todos os superconjuntos. Assim, os vírus isolados se juntaram num programa cooperativo maior, tiveram descendência, que também teve prole, da qual remotamente somos os descendentes, os tataranetos. Somos vírus ou doenças altamente complexas.

                            Vitória, terça-feira, 18 de maio de 2004.

Os Tempos Inteiros e os Tempos Partidos

 

                            Como já coloquei na questão dos regimes escolares antigos, eles eram inteiros, não eram partidos como agora, por exemplo, no regime universitário de créditos.

                            Os anos eram inteiros e as almas também. Existiam apenas dois semestres, pertencendo ao mesmo ano, ao passo que agora os semestres são períodos contados autonomamente e em vez de cinco anos de engenharia são 10 períodos. Tempos partidos e almas partidas, rebentadas, dissolvidas. Quanto mal isso fez ao separar os alunos e dissociá-los de seus mestres? A tese era obter uma coletividade mais fluída, não presa aos valores ortodoxos nem àquela reverência de fundo francês-europeu com os lentes, os professores. O que se obteve, de fato? Ninguém estudou detidamente a questão, nem respondeu a ela. Já não há ligação professor-aluno e aluno-aluno, foram todos dissociados, deixaram de ser sócios no projeto educacional e, como dizem os idiotas, psico-pedagógico (não existe pedagogia outra que não seja a racional ou psicológica, na Terra a humana; porisso não convém a redundância).

                            Teve algum esperto que decidiu rescindir nosso contrato com a inteireza, tanto física quanto moral. Resultou daí que os alunos estudam de manhã, de tarde e às vezes de noite, com isso indo à escola em três horários distintos, forçando o sistema de transportes, interrompendo os horários de estudos, fragmentando as consciências, rompendo as identificações.

                            Já que a soma dos pares polares opostos/complementares é zero, sabemos de antemão que houve benefícios e malefícios. Seria interessante uma sintanálise qualificada e equilibrada do assunto, por um grupo de pesquisadores do Espírito Santo e de grande capacidade. Foi bom para a coletividade aqueles camaradas lá na retaguarda decidirem isso? Foi no bojo da ditadura: decisões escondidas e sem discussão são adequadas e as melhores para nosso futuro? Isso deve ser sopesado detidamente, com grande cuidado.
                            Vitória, sexta-feira, 21 de Maio de 2004.

Os Negros e as Pálidas Sombras


 

                            Na Rede Cognata (veja Livro 2, A Construção da Rede e da Grade Signalíticas) negro = ESCURO = MODELO = EXÉRCITO = ESTUDO = MORTAL = HOSTIL = MUNDO = MISTO = MISTURADO, etc., enquanto preto = POBRE = PÁLIDO = SOMBRA = PLANETA = PONTO = SANTO = SUJO = SANDÁLIA, etc.

                            Assim, negro # preto, isto é, é o anticognato exato.

                            Pálido é a mesma coisa que sombra = PROJETADO = PROJETO = PARTE = PADRE = PASTOR, etc.

                            Então, por essa compreensão derivada da RC podemos ver que temos o negror e o restante é palidez; ou vice-versa: temos o pálido ou pontual e o restante é negro. São declarações equivalentes. Por exemplo, temos o planeta (= PONTO) Terra e em volta tudo é mundo = NEGROR. Parece que há todo um aprendizado a fazer quanto à língua cognata.

                            Quem são os negros? São todos os que não puderem ser ditos pálidos ou pardos ou sujos ou secos. Assim, os negros de fato são muito poucos, tanto nos EUA quanto no Brasil – quase todos são na verdade mestiços fora da África, e mesmo na África há um tanto de misturados = MESTIÇOS. Tal colocação redefinirá a compreensão das posições que se dizem opostas em toda parte, em particular nos dois países que colocam as maiores oposições, o que muda toda a ideologia. Os negros nos EUA não poderão mais usar os mestiços para suas causas de oposição, no sentido de ganhar poder, porque há vários graus de palidez e todos são pardos, inclusive os brancos, que tem a pele pintada de um jeito ou de outro, embora alguns quase nada.

                            Evidentemente o universo pós-RC será outro, bem diferente.

                            Vitória, quinta-feira, 20 de maio de 2004.

quarta-feira, 21 de junho de 2017


Família e Amor II

 

Já escrevi um texto, outra abordagem.

AS PESSOAMBIENTES POSTAS PARA FABRICAR CADA VEZ MAIORES DOSES DO AMOR QUE AGLUTINA (inclusive evitando o excesso de amor que faz desabar a construção, como a atratividade do buraco negro prende tudo)

TRATAMENTO AMBIENTAL DO AMOR.
Geração mundial (face voltada para o Brasil, 1/40 de tudo).
Alimentação brasileira do amor.
Nutrição capixaba do amor.
Afluxo do amor em Vitória.
TRATAMENTO PESSOAL DO AMOR.
Preparação empresarial do amor.
Elaboração grupal do amor.
Gestação do amor pelas famílias.
Aporte pelos indivíduos.

É o amor que promove a união, a aglutinação, agregação, o ajuntamento dos elementos separados, a associação dos díspares, assim com os átomos são juntados pela atração das quatro forças.

Sem o amor-atração não há mundo, não há universo.

Quanto ao amor individual por si, é um desastre, é o narcisismo, o excesso fulgurante de Narciso, que vê só a si no espelho do orgulho (poder, riqueza, beleza e fama/glória), não vê o mundo mais amplo. No grupo começam as brigas e nas empresas elas se tornam mais acirradas, com imensas retaliações e todo tipo de trapaça, inclusive espionagem socioeconômica (agropecuária-extrativista, industrial, comercial, de serviços e bancária) que, essa sim, é a profissão mais antiga do mundo. E nem vamos falar de cidades-municípios para cima, que aí nem conseguiríamos retratar.

Por conseguinte, o amor é gestado nas famílias e toda aproximação posterior foi alimentada inicialmente ali. Não é à toa que aquilo a que chamam Adversário ataca a Cristo, à Igreja, à família e à educação familiar.

E é porisso mesmo que temos de defende-la.

Vitória, quarta-feira, 21 de junho de 2017.

GAVA.

Armamentistas

 

Gostaria de abordar ponto por ponto o livro de Flávio Quintela e Bene Barbosa, Mentiram para Mim Sobre o Desarmamento, Campinas, Vide Editorial, 2015. Contudo, tomaria muito tempo, empenharia várias horas nisso e há mais coisas a fazer.

Os argumentos deles são frágeis e facilmente desmontáveis.

FLÁVIO QUINTELA.
LIVRO.
BENE BARBOSA.
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Não são argumentos de pessoas do Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática), pois são jornalistas, sendo o jornalismo o lado baixo da história (assim como a agrimensura o é da geografia), o livro é composto meramente de discussões de notícias lidas aqui e acolá.

OS NÍVEIS DOS POSTULADORES

NÍVEL MAIS ALTO EM CIMA.
COLOCAÇÃO DOS AUTORES.
Iluminados.
 
Santos-sábios.
 
Estadistas.
 
Pesquisadores.
 
Profissionais.
Estão acima de liderança e abaixo de pesquisador.
Lideranças.
 
Povo.
 

Claro, falam coisas que ultrapassam o nível daqueles desacostumados a pensar, a ponderar, a investigar: deparando o leitor com a exposição deles e não querendo aprofundar os argumentos, fatalmente será capturado pelas falácias. Quem já esteja propenso a aceitar o argumento armamentista, facilmente cairá na lábia deles. Entretanto, estão certos naquilo que denunciam, de os governos esquerdistas quererem desarmar as populações para dominá-las e submetê-las à escravidão fascista-esquerdista.

DEVERÍAMOS COMEÇAR DO ESTABELECIMENTO DE UMA BASE LÓGICA PARA RACIOCÍNIO (tirado de A Questão das Armas)

SOLUÇÃO.
FORÇA.
OPERACIONALIZAÇÃO.
Negação total: ninguém (nem os policiais ou as forças armadas, agora desarmadas) portaria quaisquer armas. Estaríamos em condição de total respeito político mútuo, em paz universal.
100 a 75
CULTURA TOTAL (a mais elevada moral e confiança), foi nisso que apostei: depende de maturidade nacional.
Negação parcial: policiais e militares, mas não o povo e as elites (muito menos os bandidos, qualquer um – quem fosse encontrado com elas seria imediatamente preso). Pressuporia defesa nacional extremamente competente (como no Canadá e China).
75 a 50
 
Afirmação parcial: o povo gabaritado (sob prova psicológica) também, como nos EUA, onde há 270 milhões de armas em situação política maciçamente perigosa em caso de declínio socioeconômico, de crise, de colapso.
50 a 25
Os portadores brasileiros querem essa tese do Clube do Rifle americano, com base na emenda deles (que é de outra realidade).
Afirmação total: TODOS poderiam portar armas, inclusive os bandidos (ninguém esposa essa tese).
25 a 00
INCIVILIDADE TOTAL (sociedades selvagens).

Sem tal base lógica, como enfrentar a dialética, a relação que é temporal, que é momentosa? Sem alicerce não encontraremos o suporte atemporal, que serve a todos os tempos.

Eles sequer foram conversar com os pesquisadores.

Vitória, quarta-feira, 21 de junho de 2017.

GAVA.