quarta-feira, 21 de junho de 2017


Mentes Gordas como Represas de Problemas

 

                            No Livro 13 escrevi sobre as Mentes Gordas: não são os corpos que engordam, porque deixados sós eles não se alimentariam, definhariam, morreriam e se reduziriam às suas esculturas esqueléticas.

                            Se alguém desejar emagrecer deve reduzir sua mente: as dietas deveriam ser mentais ou psicológicas. Os programas de emagrecimento deveriam atacar os problemas mentais, psicológicos, racionais ou humanos e não os corporais, biológicos. Fora os problemas efetivamente biológicos/p.2 ou médicos/X2, que serão sempre pequenos e poucos, a grande maioria é de problemas mentais leves, médios e pesados, estes de agudos a crônicos.

                            Na realidade os mente-gorda estão estocando problemas, represando-os; tudo que está dentro deles são problemas que causariam aos seus ambientes ou às pessoas próximas (indivíduos, famílias, grupos e empresas). Mas, como as represas não podem estocar para sempre, esses problemas acabarão por vazar, de forma que faz o maior sentido estudar a questão e buscar resolver o problema maior de fundo, que é de fato a incapacidade do gordo ou obeso lidar com seus problemas. É um pusilânime, um covarde (como eu fui e sou ainda), um fraco, um inerme, um autoindulgente, um complacente, um condescendente a seus desejos exacerbados, um que premia a si mesmo como compensação do fato inequívoco de que não sabe nem consegue resolver seus problemas. Sequer sabe pedir socorro, tanto medo tem.

                            Então, quando vemos um gordo podemos com certeza afirmar que na maior parte dos casos (fora os poucos casos reais de doença biológica/p.2) ali está um doente mental que precisa de ajuda PSICOLÓGICA, devendo ser tratado por psicólogos, psicanalistas e psiquiatras e não por médicos ou biólogos.

                            Agora é possível compreender PORQUE os regimes médicos vêm falhando miseravelmente na maior parte dos casos. Onde deram certo é em razão de o presumido cuidado biológico ter correlativamente sarado a alma, sem se dar por isso, ou seja, sem perceber, o médico curou a alma do cliente de sua obesidade mental. Podemos ver que os gordos e obesos devem ir aos psicólogos gerais e não aos médicos.
                            Vitória, sábado, 22 de maio de 2004.

Mecânica GH

 

                            UM QUADRO GH

GEOGRAFIA
HISTÓRIA
COMBINAÇÃO GH
Cartografia
Jornalismo
Técnica associada
Com imagens
Com palavras
Com palavrimagens (PAL/I)
Dinâmica
Estática
Estáticodinâmica, mecânica
Do povo
Das elites
Do povelite/nação
Enciclopédia
Dicionário
Dicionárienciclopédia
Espaço
Tempo
Espaçotempo
Presente
Passado
P/p (mecânica correlativa)

Assim, a geografia é a disciplina científica que do presente promete explicar todas as passagens de um a outro plano (seja com qual temporizador ou métrico temporal for, quer dizer, pulso da contagem de tempo: segundo, minuto, hora, dia, semana, mês, ano, etc. Para tal se vale das OUTRAS GEOGRAFIAS que chamamos histórias ou passados. E vice-versa: a história é a disciplina que promete explicar o presente levando em conta ESTA HISTÓRIA, que chamamos geografia ou presente.

EM RESUMO

·        A geografia é a história DINÂMICA do presente;

·        A história é a geografia ESTÁTICA, pausada, reflexiva dos vários passados que deveriam ser, idealmente, reduzidos a um só, a linha da verdade (que, como sabemos, não é possível ao racional, só a Deus – quer dizer, O RACIONAL ESCOLHE racional ou irracionalmente, emocionalmente, mentir, modelar, seguir uma trilha preferencial; porisso TODAS as histórias são suspeitas e serviços de classe, isto é, tecnociências de dominação e de exploração).

Há, conseqüentemente, DUAS TENSÕES.

SAMBA LELÉ TÁ DOENTE E PRECISAVA DE UMA BOA PALMADA (que tentei providenciar, para ver se essa nega maluca GH acorda)

·        TENSÃO HISTÓRICA (relação das perdas e ganhos dos povelites ou nações ou culturas no passado, no fundo mesmo de como as elites se apropriaram das riquezas);

·        TENSÃO GEOGRÁFICA (atual serviço de classe, sobre as disputas atuais por poder, política ou controle, administração ou apropriação dos bens e serviços, etc.).

Como vimos, a GH está no centro mesmo da tensão psicológica (tensões das figuras ou psicanálises, conflitos dos objetivos ou psico-sínteses, confusões produtivas ou econômicas, desordens organizativas ou sociológicas – no centro, busca de explicação do quê são as crises espaçotemporais ou geo-históricas).

Ora, raciocinar sobre o passado não é fácil, mas lá as mentiras já assentaram em certa ordem oficial e oficiosa de expropriação mental, isto é, foram fixadas – pelas perdas forçadas ou não de memória ou lembrança dos acertos e equívocos - de um modo ou de outro e é difícil desfazer as ambigüidades, mas no presente AS MENTIRAS ESTÃO SENDO CRIADAS, isto é, as elites ainda não as firmaram em versões “plausíveis”, cuidadosamente elaboradas pelos geo-historiadores “desatentos” ou, como disse Gramsci, cooptados como propagandistas. Por conseguinte, o presente ou a geografia é o campo mais urgente de batalha, que pode redefinir a história, que pode re-visá-la, re-vê-la, re-construí-la. Eis então onde os políticos e os ideólogos devem batalhar: no presente. Apoderar-se da socioeconomia é, como disse Marx de outro modo, superestruturar toda a consciência, o fazer e toda autoavaliação. Pois é no presente que se trava a grande guerra e não no passado, é na geografia e não na história. A história é a avaliação dos esqueletos, mas a geografia fala de QUEM ESTÁ OLHANDO e de quem está montando os ossos para se parecer com o quê de preferência é esperado que se pareçam. Fica dito que a história é importante, mas a geografia é fundamental, pois é a geografia que está na base, no fundamento; é ela que conta a história. Cada história que conhecemos é a história-do-vencedor, quer dizer, a geografia que METICULOSAMENTE restou, a geografia que não foi apagada. A geografia é muito mais rica que a história. Incomparavelmente mais, qualitativamente (mas as histórias, enquanto coletivo, enquanto quantitativo, tornam a soma zero, pois são muitas geografias acumuladas).

Vitória, sábado, 22 de maio de 2004.

Mecânica GH e a História do Povo

 

                            Como vimos em Mecânica GH, neste Livro 81, a história é sempre sobre o passado e a geografia sempre sobre o presente. Como Gabriel perguntou, respondi que a história (o que já havia dito antes de outro modo) é o que explica a passassem entre os sucessivos planos G (i) (geográficos-i, i de 1 a n), MAS SEMPRE DO PASSADO, quer dizer, de quando as elites eram hegemônicas. A história explica como se passa de G1 a G2 e a Gn, desde o primeiro plano geográfico até o hoje; a geografia explica no hoje como as consciências montam as mentiras históricas como favor de classe. Elas, as elites não se tornaram ainda plenamente dominantes no presente, que é área de memórias instáveis, que estão sendo feitas pelas inteligências. E o povo só tem memória, que é a inteligência curtinha – O POVO EXISTE SOBRE O PRESENTE, linha finíssima em que ainda não se deu dominância.

                            DEFINIÇÃO DE HEGEMONIA (no Houaiss digital)

Substantivo feminino. 1, supremacia ou superioridade (cultural, econômica ou militar) de um povo ou cidade-estado nas federações da Grécia antiga. Ex.: h. de Atenas. 2, Derivação: por extensão de sentido. Supremacia, influência preponderante (exercida por cidade, povo, país etc.) Ex.: a h. que a União Soviética exerceu sobre os demais países socialistas. 3, Derivação: por extensão de sentido. Autoridade soberana; liderança, predominância ou superioridade. Ex.: a h. dos negros na evolução do jazz. 4, Rubrica: política, sociologia. Na tradição marxista, liderança política calcada no consentimento e não na violência, esp. aquela que, na luta de classes, o proletariado industrial exerce sobre o campesinato e sobre outros grupos submetidos da sociedade. 5, Derivação: por extensão de sentido. Rubrica: política, sociologia. Em Gramsci (1891-1937), forma de exercício do poder, comum às sociedades modernas e a um projeto de construção gradativa do comunismo, em que instrumentos, como a geração de consenso, alianças e convencimento no âmbito cultural, são priorizados em detrimento da violência.

                            Quer dizer, no presente ainda há tensões - intensos debates sobre domínio ou supremacia ou superioridade - não resolvidas. No presente o povo ainda pode mudar a história, no passado não mais. Ou, dizendo de outro modo, NO PLANO GEOGRÁFICO ou presente é que se trava a guerra de classes, entre a classe dominante e a classe dominada, agora entre o poder das burguesias e o querer dos povos. No agora, no aqui, no agoraqui é que se travam ou se trabalham as batalhas da guerra geral. No passado todas as tensões FORAM INTERPRETADAS, reduzidas, apequenadas, circunscritas pelo poder burguês. Como as burguesias são dominantes, a História geral que sobreviveu é a do seu domínio e a do domínio de suas verdades, tornadas incontestáveis; de sua visão-de-mundo, de sua percepção-de-mundo, de seu desejo-de-mundo, de seu Conhecimento (história das SUAS magias/artes, passado de SUAS teologias/religiões, antigas-geografias de SUAS filosofias/ideologias, recontagem das SUAS ciências/técnicas). Ou seja, a ciência que existe é a ciência dominante da burguesia, a que lhe interessa (por exemplo, não lhe interessa uma CIÊNCIA DA LIBERTAÇÃO, assim como também não a pedagogia da libertação de Paulo Freire – o único dos desterrados que ainda não voltou, mesmo morto). Só interessa contar a história da ciência-dominante, a ciência das burguesias, aquelas autorizadas por elas.

                            E por que a Geografia geral não é favorecida?

                            É porque ela é a HISTÓRIA DO POVO, devendo idealmente constituir a investigação DE SUA DOMINAÇÃO PRESENTE. Ela poderia ser contestada, ao passo que a História geral, não, esta não poderia, porque o povo não tem tempo, ele não pensa, ele age através da memória, que é caos, insuportável às elites. Assim, a Geografia é mantida em banho-maria, em condição subalterna, ela é diluída, esgarçada, desfiada na qualidade de tecido-vivo, enquanto as elites favorecem o ensinaprendizado das histórias porque elas louvam as burguesias, mostram como elas foram grandiosas em PROVER PRESENTE (lutando em guerras, defendendo contra os tiranos ou antidemocratas, etc.).

                            Vê-se que os ideólogos populares REALMENTE comprometidos com os povos devem abandonar as histórias como histórias-viciadas, falsificadas, e grudar nas histórias não-falsificadas, nestas de hoje, de agoraqui, deste pontinstante onde ferozmente estão se dando as disputas. Os ideólogos populares DEVEM ESTUDAR O PRESENTE onde se dão as GUERRAS PELO AMANHÃ, não pelo ontem, embora não devam descuidar de atacar as elites, obrigando-as a re-ver suas mentiras.

                            Pois se hoje, dia 22/05/2004 é a G22052004, geografia do dia 22, ontem já é história, não é mais geografia, é H21, vinda de H20 e assim por diante. Sobre ontem já estão incidindo as mentiras das burguesias. E elas usam o jornalismo e a cartografia, formas baixas ou técnicas das disciplinas psicológicas-científicas história e geografia, para montar o esquema fresquinho das mentiras que serão validadas.

                            Vitória, sábado, 22 de maio de 2004.

Jumangi Brasil


 

                            O filme Jumangi, com Robin Willians, fala de um jogo com Ouija em que o personagem representado pelo ator vai parar numa dessas “dimensões paralelas” de onde, depois de muitas peripécias consegue voltar já bem mais velho, tendo partido criança. Esse lugar, Jumangi, é um verdadeiro inferno, uma selva impenetrável cheia de vícios.

                            Acontece que pela Rede Cognata (veja Livro 2, A Construção da Rede e da Grade Signalíticas) Jumangi = BRASIL (se L não é vazio, se é consoante) = BOSTA = BESTA = TEMPESTADE = TORMENTA = BOMBA = BONITO = BERMUDA = TRONCO = TÍMIDO = DANADO = TOMADO = TONTO = BRANCO = TRAMADO = TRAZENDO = DOMINADO = JUSTO = JUNTO = TRAMADO, etc. Então compreendi que o Brasil é Jumangi, aquela dimensão paralela em que demos azar de nascer.

                            O quê este país causará ao mundo? Pois Cristo disse que "o número da Besta é 666" = O NOME/NÚMERO DO BRASIL É 666 (= SEXO, SEXO, SEXO). Tudo é estranho demais, mas o que restou da nossa experiência neste país foram resultados trágicos que demoraria descrever.

                            Vitória, segunda-feira, 24 de Maio de 2004.

Guerras da Bandeira

 

                            A BANDEIRA ELEMENTAR E AS GUERRAS

·        Guerras do ar (o ar é o elementar mais democrático e disseminado, não há restrição alguma por enquanto);

·        Guerras da água (estão começando a acontecer, pipoca uma ou outra através do mundo - as notícias começam a correr);

·        Guerras da terra/solo (essas acontecem desde o começo, desde os primeiros cultivos que as mulheres inventaram, há milhões de anos, entre os hominídeos);

·        Guerras do fogo/energia (foram retratadas no cinema com esse nome, num filme muito belo, A Guerra do Fogo:

O filme se passa nos tempos pré-históricos, em torno da descoberta do fogo. A tribo Ulam vive em torno de uma fonte natural de fogo. Quando este fogo se extingue, três membros saem em busca de uma nova chama. Depois de vários dias andando e enfrentando animais pré-históricos, eles encontram a tribo Ivakas, que descobriu como fazer fogo. Para que o segredo seja revelado, eles seqüestram uma mulher Ivaka. A crueldade e o rude conhecimento de ambas as tribos vão sendo revelados. O filme foi elogiado por criar ambiente e personagens convincentes, através da maquiagem (premiada com Oscar) e da linguagem primitiva (criada por Desmond Morris e Anthony Burgess). Vencedor dos prêmios Cesar de melhor filme e melhor direção (1981). Baseado no livro de J. H. Rosny).

·        No centro, guerras da Vida (não entre os vivos, que aconteceram desde o primeiro momento em que houve dois que disputaram o mesmo domínio alimentar, mas a respeito de posse dela);

·        No centro do centro, guerras da Vida-racional (vem desde a racionalidade, que foi o início da montagem das pessoambientes):

1.       GUERRAS INTERPESSOAIS:

·        Entre indivíduos;

·        Entre famílias;

·        Entre grupos;

·        Entre empresas;

2.      GUERRAS INTEAMBIENTAIS:

·        Entre municípios/cidades;

·        Entre estados;

·        Entre nações;

·        Entre mundos (não há nenhum, evidentemente, por enquanto).

Como é que nos dirigimos aos elementares? Quem é que pode retratar coletivamente essas guerras? Que lições podemos aprender sobre os racionais olhando as guerras gerais que são travadas pela posse? Que artifícios os racionais acharam na geo-história para justificarem acesso maior aos elementares? É preciso olhar a DIALÓGICA DAS GUERRAS ELEMENTARES, porque elas nos ensinam sobre a dificuldade dos racionais de chegarem racionalmente a um acordo sobre partilhamento.

Vitória, quarta-feira, 19 de Maio de 2004.

Governo 1.0

 

                            Veja essa tonelada de primitivos fazendo-nos bem e mal, com uns poucos profissionais (acredito que Fernando Henrique Cardoso, a nível federal, 1995/2002, e Paulo Hartung Gomes, a nível estadual, 2003/2006, foram os primeiros governantes com algum profissionalismo) tentando vazar algumas atitudes de maior significado. Já pedi uma escola para os políticos do Legislativo (câmaras de vereadores, assembléias estaduais, congressos federais), mas agoraqui é o caso de pedir uma outra para os governantes do Executivo. Não podemos mais tolerar o estado geral de atraso.

                            O programáquina Governo 1.0, à Microsoft evoluindo de três em três anos, seria dado a todos os freqüentadores da Escola Executiva.

                            FREQUENTADORES DA ESCOLINHA

·        Candidatos a, e prefeitos empossados;

·        Candidatos a, e governadores;

·        Candidatos a, e presidentes;

·        Assessores e funcionários gerais.

RELAÇÕES DOS GOVERNANTES

·        Com o Legislativo geral;

·        Com o Judiciário geral;

·        Com as empresas;

·        Com a forças vivas da coletividade, especialmente a Imprensa geral.

RELAÇÕES COM AS PESSOAMBIENTES

·        COM AS PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas - quatro departamentos);

·        COM OS AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo - mais quatro departamentos).

Acho que é uma bela área para alguma empresa audaciosa de nível mundial entrar, se estabelecer e prosperar indefinidamente, pois são de 200 a 300 mil municípios, pela minha estimativa, e uns quatro mil estados ou províncias, idem, além de 200 nações ou mais - os que estão dentro e os que querem entrar. Todos com muito dinheiro, ou seu ou dos outros.

Vitória, segunda-feira, 24 de Maio de 2004.

GH do Desperdício Público


 

 

                            Geografia (presente, espaço dinâmico, experiência em curso) e história (passado, tempo estático, experiência acumulada).

                            DOIS DESPERDÍCIOS

·        Desperdício quantitativo (o que vem na retaguarda e repete por memória, sem qualquer iniciativa – as repetições);

·        Desperdício qualitativo (as novas iniciativas, as inovações, os novos modos de a ferrugem e o caos se introduzirem na ordem para contaminá-la e destruí-la).

BENEFICIÁRIOS DOS DESPERDÍCIOS


·        PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas aproveitadoras);

·        AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo).

Dentro do darwinismo devemos pensar que o desperdício, embora virtual, irreal, está acoplado ao caminho correto e, portanto, assume sua realidade como correlata; ele evolui também e se aprimora sobre a base de memória, através da inteligência que lhe é dedicada, quer dizer, dedicada ao aprimoramento dos modos de extração.

OS MODOS DE EXTRAÇÃO


·        Caixa dois ou desvio de verbas e a compra associada de material de segunda ou terceira;

·        Todo gênero de armação sobre o INSS e órgãos públicos no Brasil e no mundo;

·        Descaso com as construções e objetos, instrumentos, aparelhos, máquinas, programas, materiais os mais variados;

·        Gasto desnecessário de energia, seja mantendo ligadas lâmpadas, seja projetando edifícios onde o uso diurno delas não seria indispensável não fosse o planejamento ruim de engenharia e arquitetura;

·        Outros.

Há uma inteligência que renova isso. A memória é o aproveitamento antigo, tendente a caducar, mas a inteligência que provê novos hábitos é do maior interesse, porque fala daqueles que depreciam o valor geral de sobrevivência ao desejar e buscar condições mais fáceis de vida e trabalho. Esses que “vivem com folga” à custa do coletivo reduzem o valor geral de sobrevivência, aviltam-no, depreciam-no. Ficamos mais fracos coletivamente PORQUE alguém decidiu viver com folga, seja sonegando, roubando, furtando, desperdiçando ou cometendo outros atos impróprios e indecorosos.

Todos os que vivem de artifícios, em condições especiais, sejam empresários, governantes, operários, no nível de povo, lideranças, profissionais, pesquisadores, estadistas, santos/sábios e iluminados acabam por nos conduzir a todos a esse enfraquecimento perante a Natureza. Não podemos tolerar essa gente não porque a distinção entre bem e mal seja chamada a tela, mas porque, simplesmente, eles diminuem nosso valor de sobrevivência – eles nos tornam fracos ao vivem em bem-estar derivado de trapaças, pois casam e passam adiante seu estilo de vida nos FILHOS DO DESPERDÍCIO.

Vitória, quinta-feira, 20 de maio de 2004.

                           

DEPERDÍCIO CITADO NA INTERNET

Campanha "Todas as nossas idéias contra o desperdício"
O uso desorganizado do patrimônio público tem sido motivo de críticas por parte da população e da Imprensa. Isso porque a grande maioria da população, que participa direta ou indiretamente do serviço público, ainda não tem a real noção de que a instituição é um bem de todo cidadão e, por isso, deve ser cuidada e preservada.