terça-feira, 20 de junho de 2017


Patriotas do Encontro

 

Minha rotina de aposentado não tem sido ficar à toa:

1.       Coloco 20 artigos no BLOGAVAREPUBLICA no Blogger do Google;

2.      Escrevo cinco e coloco também;

3.      Vem o almoçar, ler, dormir, ler;

4.     Agora venho colocando as falas no Youtube;

5.      Assisto os Youtube da Joyce, do Antagonista, da Bia Kicis de Sordi, da Zoe Maria Martinez, da Carla Zambelli quando dá;

6.     Vejo alguns sítios, inclusive de divulgação militar, e os doidões;

7.      Assisto filme no Netflix (cheio de porcarias hipersexuais) e no Dramafever;

8.     Às vezes leio mais um pouco;

9.     Medito os assuntos mais profundos antes de dormir.

Não falo isso para me jactar, claro que não, é só para dizer que há muitas fontes de informação e que podemos contribuir, mesmo os aposentados. Este texto é sobre o Encontro de Patriotas no Nacional Clube de São Paulo em 17 de junho de 2017, vídeo postado por José Márcio Castro Alves, de que gosto, porque aborda as questões de forma inusitada e é um debochado com a fake-imprensa, a imprensa que mais inventa que noticia (sempre cito o escrito nas paredes da década dos 1960: “não compro jornal, invento minhas próprias mentiras”). Os presentes na conferência são intervencionistas, eu não sou, acredito que não podemos chamar papai cada vez que nossas brigas de rua ameaçam dar errado: devemos enfrentar.

Um dos presentes, Dr. Thomas Korontai, forneceu (sobre a CF de 1988) dados muito úteis, que tento espelhar abaixo, deveria desenvolvê-los em livro:

CF BRASILEIRA.
COMPARE COM A AMERICANA.
250 artigos.
 
101 emendas.
 
54 mil dispositivos.
 
2/3 não-regulamentados (não vale nada).
 
1/3 regulamentado produziu a caminho de 5,0 milhões de leis, decretos, portarias.
 

São as elites mais incompetentes e perdulárias do mundo em todos os tempos (mais que as portuguesas e espanholas, que em certo momento do século 18, creio, eliminaram um milhão de leis cada).

O que há de novidade é que os patriotas estão se levantando em todo o país e serão do mesmo percentuais daqueles colocados contra Luladrão, Dilmaluca, PT/FSP/CUT e os demais, quer dizer, de 80 a 90 %, de 168 a 189 milhões de brasileiros (lá por 1989 comecei a ver que aconteceria a grande onda patriótica). E, veja, esse é o tempo da MÍDIA UNIVERSAL (Revista, Jornal, Livro-Editoria, Internet, TV, Rádio, Cinema), algo de impensável antes, comunicação instantânea em todas as línguas (porque sempre há nos países alguém que saiba português, sem falar nos 270 milhões de falantes nacionais; e nos brasileiros espalhados em todas as nações).

Vitória, terça-feira, 20 de junho de 2017.

GAVA.

Espaçotempo Linguístico do Ser/Ter

 

                            Usando a Rede Cognata (ver Livro 2, A Construção da Rede e da Grade Signalíticas), podemos perceber a tramurdidura por trás das meras construções lingüísticas, por enquanto apenas no plano das palavras ou das partículas gramaticais.

·        Mão boba e mão morta = MÃO DIREITA E MÃO ESQUERDA (= NEGATIVA = MUNDO = ESCURA = NEGADA). Se a mão esquerda é a negativa, então a direita é a positiva = PRONTA = POLÍTICA (dar a mão esquerda é, no âmbito do português, índice de afastamento político) = SEGURA = PONTO = PÁLIDA = SOMBRA, etc.;

·        Importante = SIGNIFICATIVO = PORTANTE = PRESIDENTE = PATENTE = INTELIGÊNCIA, etc.;

·        Direito = LÓGICA, quer dizer, no interior das regras do português "fazer direito" = FAZER LÓGICA e os advogados, promotores, juizes estão obrigados a saber lógica (veja neste Livro 81 o texto A Lógica do Paraíso), o que não lhes é ensinado, de modo algum, mas deveria ser. Os cursos de direito deveriam primar por inserir lógica na grade curricular.

Acontece então de estarmos dentro de um espaçotempo lingüístico, conformado pelo português, quer dizer, nosso SER e TER dependem das regras modeladas remotamente quando se construiu essa língua. Agora tudo que fazemos e dizemos está dentro das margens dessa invenção original e de seus desenvolvimentos evolutivos posteriores. Resulta que o português é língua DENTRO DA QUAL existimos e acumulamos. Perceber o português, para os estrangeiros, é perceber como somos e como fazemos para acumular. E o mesmo se dá para o inglês e as outras línguas, o que torna tudo      MUITO MAIS interessante, pois agora devemos obrigatoriamente conhecer as línguas para conhecer as culturas ou povelites nacionais.

Vitória, sexta-feira, 21 de Maio de 2004.

Escola da Doença

 

Asimov, como retratei tantas vezes, dizia que há quatro mil doenças e há outros que falam em cinco mil tipos diferentes. Qualquer que seja a verdade é muita coisa e há espaço para um programáquina Doença 1.0 (e não Cura 1.0, porque a cura é o estado de ausência de doença e estamos falando de multiplicidade - até porque queremos curar e porisso precisamos conhecer as doenças). Precisamos entender profundamente as doenças, o que significa juntar numa Escola Mundial a mídia (TV, Revista, Jornal, Livro/Editoria, Rádio e Internet), o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) e os demais elementos. Esse seria um dos principais esforços nossos, o de procurar entender as doenças sob todas as óticas ou pontos de vista.

Segue abaixo uma lista (incompleta, certamente) delas segundo o CID, conforme aparece na WWW.

Vitória, quarta-feira, 19 de Maio de 2004.

 

ANEXO: CÓDIGO INTERNACIONAL DAS DOENÇAS NA INTERNET


D-800 Visual

 

                            Estou mudando minha concepção, achando que o D/800 (Dicionário Oitocentos) original deve mesmo migrar para o L/8000 (Língua Oito Mil), onde seguirá o esquema: 1) a palavra (substantivo feminino ou masculino); 2) pronúncia ou fonética, 3) as palavras (plural), 4) pa-la-vra (divisão silábica ou soletração), 5) desenho ou clipart, 6) definição mais extensa. Já o D-800V ou DV-800 (Dicionário Visual-800), como preferirem, estou vendo agora que deve ser assim:

                            O DV800 (à direita a figura)

O dicionário
 
 
(Figura)
(Fonética; pronúncia)
Di-ci-o-ná-ri-o
Os dicionários

Em lugar de longas definições (no Houaiss digital de um verbete aparecem às vezes 57 delas), apenas a palavra associada a uma imagem, como aparece no precursor (no Brasil) Dicionário Visual Melhoramentos. Da maior simplicidade, porque o povo não dispõe de tempo para ler nem muito menos para procurar raciocinar. Então, vamos poupar tempo e chegar os propósitos: GARANTIR O DOMÍNIO DE 800 PALAVRAS, dentro das categorias do modelo, ou seja, seu sistema classificatório.

Depois, na bibliografia citar vários dicionários.

BIBLIOGRAFIA (indicando para aprimoramento)

·        Houaiss de papel e digital;

·        Aurélio de papel e digital;

·        Dicionário Visual Melhoramentos;

·        Vários outros que sejam usados.

Do objeto para a palavra, movimento mínimo dos analfabetos, o mais rasteiro e desnecessitado das letras possível (levando a todo um movimento de alfabetização, como auxiliar dos pedagogos alfabetizadores). Da palavra para o objeto, ajuda aos mal-afabetizados para confirmação, garantindo apuro. E aí aquela (que percebo cada vez mais como) excelente idéia de Reinaldinho faz supersentido: olhando alternadamente o DV800 brasileiro e o estrangeiro qualquer pessoa poderá saber que palavras usar, colocando-se a fonética. Se couberem quatro caixas em cada página, para 800 palavras precisaremos de 200 páginas, 100 folhas. Muito compacto e manuseável.

Vitória, quarta-feira, 19 de Maio de 2004.

Configuração Final de ASC

 

                            Caminhando para a construção do texto.

·        AUTOR: um brasileiro qualquer, físico (para entender as implicações da viagem da Grande Nave, e outras) e geo-historiador (pelas ligações com os pesquisadores de campo: antropólogos, geólogos, arqueólogos, paleontólogos);

·        OS ATORES DE FUNDO: governos de um lado e o colegiado dos padres de outro; Adão e Eva e os seus;

·        AS FONTES: a) a Bíblia; b) Tolkien e O Senhor dos Anéis; c) George Lucas e a série A Guerra nas Estrelas, seis episódios; d) sagas nórdicas; e) mitos egípcios; f) livros hindus (Mahabharata e Ramaiana); g) livros gregos de Homero (Ilíada e Odisséia) e romano de Virgílio (Eneida); h) Stephen Spielberg e a série Indiana Jones; i) depois, lá para trás, Frank Herbert e os livros de Duna;

·        MÉTODO DE CONSTRUÇÃO: o modelo, a Rede Cognata, certa linha de desenvolvimento, os textos de A Expansão dos Sapiens que serão colocados ANTES, como embasamento;

·        ESTILO DO LIVRO: o de um autor falando apressadamente de algo bombástico;

·        CUIDADO: o de ocultar meu nome sob o pseudônimo do autor;

·        COMPOSIÇÃO: de um filho (de Deus) que é posto fora de casa, constitui família, se instala, vai trabalhar, morre - a família sofrendo depois dor e separação;

·        ROTEIROS: paralelos, de um monte de conspirações;

·        FINAL: na Conclusão uma quantidade de indicações de como foi composto, levando as pessoas a fazerem as decifrações que lhes trarão confiança e inquietação.

·        INDICAÇÕES: aos diretores de cinema, de jogos e outros sobre como fazer.

Tudo isso deve estar contemplado. O ideal seria ter mais gente para ajudar a ver detalhes, mas não há jeito.

Vitória, sexta-feira, 21 de Maio de 2004.

Composição Escatológica


 

                            Mais e mais aceito que haja um painel, uma composição final que faz um chamado escatológico, do fim para o começo; podemos ver vários painéis, infinitos deles a realizar esses chamados. Em especial alguns são válidos em Uo, o duploverso em que estamos. Tudo isso existe em virtual, porém não é menos satisfatório enquanto oportunidade de compreensão que o real a compor dos acontecimentos e ao acaso os cenários que vemos. Por exemplo, lá existe EM POTÊNCIA uma tela-da-racionalidade, que puxa dos elementos biológicos/p.2 as razões-de-SER psicológicas, o Ser geral racional.

                            Quais são as linhas mínimas de funcionamento de uma fábrica que monte pilhas de energia? Podemos pensar em tais fábricas ou usinas como constituindo uma Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas desde a fábrica-mínima, de máximo rendimento, até a fábrica-máxima, de mínimo rendimento ou máximo desperdício.

                            Em tese deveriam sobreviver a fábricas mais aptas, as composições mais aptas, isto é, de índices lógicos mais elevados, de maior eficiência, mas isso não é sempre verdadeiro, porque há becos sem-saída e há galhos que caem ou são podados, deles ficando somente os tocos, os esqueletos caídos para apodrecer – sinais apontando aos incautos os perigos da lógica-podre. E há reserva de mercado, quistos, enquistamentos, proteções ou preferências de tais ou quais linhas lógicas que sob tais proteções subsistem, com pressões dialógicas menores tornando-se mais frágeis e menos competitivas. O grupo sustenta aquele quisto, mas as partes dentro dele se tornam menos aptas, enfraquecem. Aquele setor protegido sobrevive, é certo, mas irá em algum momento morrer, depois de ter contaminado tudo em volta. É uma composição menos apta, morrerá, mas leva muito tempo para morrer, como no Brasil a proteção de mercado dada à computação “nacional”: durou vinte ou trinta anos e atrapalhou toda a nação.

                            Entrementes, no todo UMA composição será a mais apta DE TODAS, aquele UM que realiza a assíntota da Curva do Sino rumo ao não-finito. E é para esse UM que todos caminham, alguns conseguindo chegar e outros não, como uma árvore que começando de inumeráveis folhas lógicas caminha para ramos, galhos, tronco e chega à terra ou todo, à compreensão final. Todos contribuem, mas no que formalmente cada folha se assemelha ao tronco?

                            Vitória, terça-feira, 18 de maio de 2004.

Circulando na Economia


 

                            Hoje cedo no jornal de TV na padaria o jornalista repetiu aquilo que os pequenos economistas dizem sem qualquer raciocínio: que dois bilhões de reais iam circular na economia. Antigamente eu me deixava enganar por esse tipo de afirmação, mas pensando bem, tudo é Economia (agropecuário/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos), de modo que tudo deve estar circulando em algum lugar.

                            O que se quer dizer com “circulando”?

                            Deve ser circulando no meio dos pobres e miseráveis, pois de outra forma estaria entesourado. O que é melhor: circular na Economia D e E ou ser poupado pela Economia A, B e C? A questão não é bem essa, mas o tipo de multiplicação que é provocada, como já analisei. O que se quer realmente dizer com “circulando” é que em baixo há, supostamente, maior multiplicação, porém isso nem sempre é verdadeiro, como já apontei – o que conta MESMO é a animação provocada, o que conta de fato é a multiplicação do ânimo, quão fissuradas ficam as pessoas. Se a animação se acelera vira supermultiplicação – tudo é questão de propaganda. Porque, se não há aumento da animação esse dinheiro simplesmente é gasto dentro da ortodoxia e nada de novo emerge.

                            Percebemos que os jornalistas vivem explorando fosso entre a falsa sabedoria deles e a ignorância ainda maior do povo. Vivem do fato inelutável de que o povo se sente intimidado por essa distância, esse aparatoso afastamento que foi interposto pelas burguesias e pelas elites, que fazem questão dele, que fazem toda questão de parecerem sabidas. O povo é prático: “lá estão os bandidos e enganadores, tratemos de continuar vivendo até melhor tempo”.

                            Vitória, quinta-feira, 20 de maio de 2004.