segunda-feira, 19 de junho de 2017


Qualivida

 

                            Venho seguindo nessa trilha que já foi posta em prática de certo modo na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro desde há 30 anos como cópia de algo que começou na Inglaterra há 60 anos ou mais.

                            Mas não é do mesmo jeito, nem estou copiando.

                            Aqui seria, digamos, um pináculo inexpugnável no meio, com grande defesa em baixo, de tal modo que as pessoas pudessem estar totalmente defendidas para dormir. Neste prédio teríamos quatro apartamentos por andar. Em outros, com metade da altura, dois por andar. Num terceiros grupo, com um quarto da altura do primeiro, um apartamento por andar. Um quarto grupo de construções seria de casas e um quinto de mansões imensas, de forma que teríamos só ricos A, B, C, D, E, quer dizer, AA, AB, AC, AD, AE, todos ricos que partilhariam o ambiente imenso, quatro ou cinco alqueires de lagos, riachos, morros e montanhas, parque, praças, ruas e avenidas, áreas com brinquedos, ginásios, áreas de Cooper, matas cerradas, observatórios, salas de jogos, clubes comuns, capelas, salas de conferência, teatro, cinemas, conchas acústicas, música de câmera, etc.

                            Em resumo, o que estaria sendo vendido pela QUALIVIDA seria qualidade-de-vida focada por essa firma de construção civil POR CONCEITO.

                            Uma comunidade de quatro mil pessoas, com duas mil crianças PARA AS QUAIS ESTARIA SENDO FEITO O CONDOMÍNIO. Não se dirigiria aos adultos e sim às crianças. Os adultos herdariam o sistema, sendo felizes também ou até mais que antes porque com toda certeza a comunidade contrataria pesquisadores do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) para trabalhar a questão de uma qualidade de vida simples, distinta, mansa e extremamente digna que só a alta riqueza pode realmente pagar. As pessoas desde o começo não deixariam entrar ou fariam por afastar os indesejáveis, sempre suspeitando do que seja “normal”, quer dizer, suspeitando de si mesmos e de normalidade demais.

                            Como sempre a idéia é ir para a periferia, mas não à americana, do modo como lá nos EUA as casas muito bonitas e sem cercas isolam as pessoas. O CONCEITO DE COMUNIDADE é que embasaria tudo. O que é preciso para construir uma comunidade 24 horas, isto é, que viva as 16 da gente comum e tenha divertimento também para quem vive por preferência ou obrigação à noite?

                            Vitória, domingo, 16 de maio de 2004.

Problemassoluções


 

                            Problemas = SOLUÇÕES, na Rede Cognata (veja Livro 2, A Construção da Grade e da Rede Signalíticas), de modo que o que há mesmo é um círculo, um ciclo de problemas-soluções. Nunca produzimos mesmo uma solução como se estivesse terminada. Tudo que veremos terminado ou acabado será apenas um corte no contínuo P-S, que se estende de sempre para sempre.

                            Como vimos neste Livro 80, em Para Maior Glória de Deus, não há jeito de os seres humanos cooperarem com ELI em qualquer sentido, exceto o do suave divertimento, como que num filme de todos que pensam encontrar a Solução geral, definitiva, a que só o UM pode chegar ao realizar o salto não-finito. Todos os demais padecem na Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas de variados graus de ilusões.

                            Os filmes ou projeções que ELI vê são da mesma categoria dos que assistimos, ou seja, dramas, comédias, de ação, de amor e assim por diante, só que em larga escala, envolvendo milhões e bilhões. ELI é cruel? De modo algum seria só isso, é o contrário também, é compassivo com os encarnados, isto é, os atores e atrizes dessa vasta realização, pois toda vez que se cria uma classe de soluções cria-se igualmente a classe seguinte de problemas que demandam soluções de segundo grau, com problemas de terceiro grau e por aí vai. Os racionais, com toda certeza, “vestem a camisa”, empenham-se mesmo a ponto de alegria e dor, de tremenda agonia de procurar e não-achar e intensa satisfação de encontrar: castigos e prêmios, infinitamente distribuídos conforme as potências dos conhecimentos. O sistema é fechado nessa combinação de recompensas positivas (prêmios) e negativas (castigos).

                            Desse jeito fica o universo lotado de diferentes graus de satisfações e insatisfações, uma imensidão de seres encaixados numa árvore P-S.

                            Vitória, sexta-feira, 14 de maio de 2004.

Parque-Roça e Parque-Fazenda


 

                            Já falei da necessidade de comprar cinturões de terra em volta das cidades, porque elas crescerão desmesuradamente ainda por largo tempo, as pessoas vão enriquecer, haverá muito mais gente nostálgica dos “bons velhos tempos” (que não serão tão velhos, nem foram somente bons) e pagarão grandes fortunas por qualquer nesga de solo.

                            O PARQUE-ROÇA é uma roça “inculta”, preparada para parecer abandonada, primitiva, arcaica, selvagem. Como nos filmes de Hollywood, até o menor gesto “natural” será artificial, cuidadosamente posto ali para tal. Porções de solo preparadas por biólogos e ecologistas para recontar a história da Terra aos do futuro.

                            O PARQUE-FAZENDA não, esse já é diferente, será uma fazenda-modelo exemplarmente posta para mostrar como é a agropecuária e o extrativismo, dando lições ao vivo, fazendo tudo que se faz em fazendas de verdade, só que em pequena escada, um pouco de cada coisa, com salas de palestras, classes de aula, bibliotecas, restaurantes, observatórios – nem que seja tudo subterrâneo, para preservar a rusticidade artificial dos elementos todos.

                            Em conjunto as duas atividades podem render rios e oceanos de dinheiro, porque as cidades são, pelas minhas estimativas, 200 a 300 mil, e se 20 % forem consideradas ricas (5 %) e médias-altas (15 %) em gente, serão 40 a 60 mil delas onde o campo está bastante distante para quase ter sido esquecido pelo centro, pelos urbanizados há muito tempo, que tendem a esquecer os cheiros e os gostos da terra. Não apenas no chamado agro-turismo, mas principalmente como atividade de ensinaprendizado com centro no campo, a pedido dos governempresas e por pagamento seu ou dos solicitantes privados. Atividades para escolas por encomenda de tempo e serviços, para empresas, para desanuviamento das mentes por solicitação de clínicas e SPA’s, para todo tipo de ajuda biológica e psicológica, para lições pagas de ecologia, para todo tipo de atividade através do mundo humano.

                            Vitória, segunda-feira, 10 de maio de 2004.

Para Maior Glória de Deus


 

                            Os anjos que supostamente fazem na TV obra de salvação, os seres humanos que pretendem secundar Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI = ABBA = ALÁ em sua obra não passam de insolentes, pois a idéia de um Deus não-finito é de algo onisciente (que sabe tudo), onividente (que vê tudo), onipresente (que está presente em tudo), todo-poderoso (que pode tudo).

                            Se na Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas há UM SÓ que além da assíntota da direita realizou o mergulho não-finito, ENTÃO se segue que ELI não necessita de modo algum de auxílio, sendo ofensivo e blasfemo acreditar que é o contrário. Acreditar que qualquer gesto humano pode interferir na Criação é absurdo.

                            O que pode acontecer?

                            Se ELI cria O Mundo PARA DAR LIVRE ARBÍTRIO, para ver como os seres se envolvem com seus problemas e os re-solvem em soluções que criam uma REDE DE PROBLEMASOLUÇÕES, essa metade que é livre operando por conta própria, mas não em nome de ELI e sim de qualquer ser menor, qualquer dos poderosos (= ANJOS) que estão antes e que estando antes serão sempre incompletos, podendo se situar em oposição à Criação perfeita de ELI. É presunção e não pode ser senão presunção acreditar que se está proporcionando acréscimo à glória de ELI. As pessoas não sabem para o quê estão trabalhando, se para a esquerda ou para a direita, havendo somente um centro ou absoluto. Como saber, fora do centro, numa das margens, em qual se está e para quem se está trabalhando? Evidentemente nenhum racional, nenhum que se faça a pergunta pode saber, só ELI, que SABE em si mesmo (a). Só ELI sabe reconhecer aqueles que se encontram FORA D’ELI. O resto é pretensão e abuso. Não há NADA que se possa fazer para maior glória d’ELI. Mas há algo que diverte, a pretensão de saber. Isso é divertidíssimo e é para isso mesmo, para ver todas as demonstrações sutis e escancaradas de orgulho ou tolice que ELI cria ou gera O Mundo, o conjunto de todos os mundos.

                            Vitória, sexta-feira, 14 de maio de 2004.

Os Presentes que o Caçador Traz

 

                            Já previmos que as mulheres ao viajar vão querer parar a todo instante para demarcar terreno. Os homens, não, não faz sentido mijar muito em caçada, pois isso pode atrair predadores, e por outro lado não faria sentido demarcar terreno longe de casa, num lugar a que eles poderiam nunca voltar.

                            As mulheres vão querer parar a todo instante PARA CONSTRUIR CAVERNA, ou seja, seu urinar corresponde a marcar os pontos a que elas poderiam voltar em segurança com seus olfatos muito mais apurados. Os homens fariam isso apenas para que fosse cheirado por seus cachorros, marcando uma linha de retorno.

                            Assim, ao ir longe, que presentes os homens trarão? Essencialmente coisas que as mulheres não podem coletar perto; novidades. Trazer objetos que podem ser coletados por perto é furo n’água. É errado e até ofensivo. Só o novíssimo e o heterodoxo agradarão e farão sucesso com as fêmeas.

                            Já as mulheres colherão qualquer coisa, basicamente. Entretanto, como as áreas crescem para o quádruplo com o dobro da distância elas só irão o dobro de distância se as coisas coletadas forem quadruplamente interessantes. A pressão contra é enorme, até porque elas correm risco: com o dobro da distância o desconhecido multiplica por quatro, de modo que elas resistirão também quatro vezes tanto quanto. Elas sentem verdadeiro horror ao desconhecido. De forma que só irão longe o dobro se o interesse implícito na raridade multiplicar por quatro. Desse jeito, se os homens vão trazer quaisquer coisas devem mirar objetos com raridade quadruplicada, multiplicada por oito, dezesseis ou o que for.

                            Devemos concluir que alguns presentes que o caçado traz serão aceitos com júbilo e outros desprezados.

                            Vitória, terça-feira, 11 de maio de 2004.

Orientando os Jogos na Caverna

 

                            Seguindo o Modelo da Caverna dos homens (machos e pseudofêmeas) caçadores e das mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletoras podemos dizer que tipos de jogos servem para quem (e como orientar as propagandas).

                            DE QUEM SÃO OS JOGOS

·        JOGOS DE CAÇA (de inteligência): dos homens;

·        JOGOS DE COLETA (de memória): das mulheres;

·        JOGOS MISTOS (de controle ou comunicação ou verbalização – como aqueles de composição combinada de palavras e palavras-cruzadas). Se formarem pares devem ser um homem e uma mulher contra outro homem e outra mulher.

JOGOS DE CAÇA

·        Baralho;

·        Dama e xadrez;

·        Videogames ou videojogos;

·        Esportes;

·        Imitação de guerra (wargames, jogos de guerra, tipo WAR);

·        Conquistas econômicas (banco imobiliário, etc.);

·        Obstáculos das forças (magnética, elétrica, fraca e forte, e gravinercial, nos chamados “jogos gravitacionais”: patins, skates, etc.)

·        Arco-e-flecha, martelo, lança, etc.

Não adianta oferecer jogos de caça às mulheres, elas não vão gostar. Nem vice-versa, jogos de coleta aos homens.

Assim, qualquer jogo velho deve ser redefinido para a caça, se quiser agradar em cheio aos homens (mesmo aos homens-mirins, os garotos) e os novos jogos que venham a ser planejados devem ser direcionados à caça.

A CAÇA QUANTITATIVA (volume da caça)

·        Muitíssima;

·        Muita;

·        Média;

·        Pouca;

·        Pouquíssima.

A CAÇA QUALITATIVA (variedade pontual)

·        Um a “o” objetos.

A caça fica mais interessante se o próprio caçador está sendo caçado e se deve observar à frente e para retaguarda, se a quantidade de obstáculos é grande, se há vários planos para eles (vários níveis de terreno), se o cenário VOLUMÉTRICO é perfurado (digamos, por chuva, granizo, insolação, enchentes), se o acaso das manifestações é introduzido e assim por diante.

Em resumo, se os novos planejadores forem criar novos jogos, devem de agora em diante, para serem mais bem sucedidos, observar o modelo. Os prêmios podem ser marcados por pontos ou números, é claro, como vem sendo, mas se forem colocados objetos a trazer de volta às cavernas nas expedições, melhor ainda, pois agradarão mais.

O planejador (master-of-games) de jogos deve, como eu já disse noutro texto, mirar as caçadas, tanto as antigas quanto as atuais.

Vitória, terça-feira, 11 de maio de 2004.

Octavius Augusto e Jesus Cristo

 

                            OTÁVIO AUGUSTO NA Internet (1)

Roma, o governo dos libertos
 
Um dos fenômenos sociológicos mais interessantes da História do Império Romano foi o gradativo desinteresse das elites que compunham o patriciado em quererem conduzir os assuntos do estado. Ditadores e imperadores autocratas, ao longo do tempo, escorraçaram as pessoas melhores qualificadas para a gestão pública, substituindo-os por lacaios e libertos. Assim, enfraqueciam o núcleo dirigente sem que esse fosse o objetivo deles, preparando a decadência.

OTÁVIO AUGUSTO (2)

“Augusto”, terceiro volume da coleção “Os senhores de Roma”, que ratifica a imensurável qualidade da série escrita por Allan Massie.
Durante a restauração de um mosteiro na Macedônia, em 1984, foi descoberta uma cópia da autobiografia de Augusto, autenticada pelos especialistas.

OTÁVIO AUGUSTO NA BARSA DIGITAL 1999

Idealizador da pax romana e do império, Augusto foi um extraordinário político e administrador. Sem revogar as leis e instituições republicanas, concentrou todo o poder em suas mãos, inaugurando uma época de esplendor e prosperidade no mundo antigo. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

Octavius nasceu em 63 a.C. e morreu em 14 d.C. Numa das minhas buscas entendi que Cristo nasceu em 11 a.C. e não no ano zero (que nem existiu), nem em 4 ou 7 a.C. como dizem alguns a partir de Kepler. Na Rede Cognata (veja Livro 2, A Construção da Rede e da Grade Signalíticas) Octavius = OCTVS = DTVS = DEUS, Augusto (apelido adotado depois da campanha do Egito, cujo nome antigo era Aiguptus = AUGUSTOS = ATLANTES = ADÂMICOS = CELESTIAIS = CRISTOS = ADEPTOS, etc.) = CRISTO = ABSOLUTO = CENTRO = GOVERNANTE. Jesus = JOSÉ = DEUS = BOSE = DOIS, etc.

Então, Octavius = JESUS = DEUS e AUGUSTO = CRISTO = ABSOLUTO = CENTRO, daí Octavius Augusto = Jesus Cristo. Não que Octavius fosse Jesus, mas que Jesus pode ter sido seu filho, pois Maria = NÚRIA = MÃE e Maria, Mãe de Deus = NÚRIA, MÃE DE JESUS, uma princesa judia que na passagem de Octavius por Jerusalém lhe foi oferecida pelos sacerdotes judeus, descendentes de Abraão, último dos atlantes, para fundir o sangue dela com o dos romanos = HUMANOS, os descendentes mestiços dos adâmicos e com isso tomar o trono de Roma. Um José qualquer foi colocado como marido-tampão de Maria, com o cuidado de ser um sacerdote da linha de Aarão.

Em 11 a.C. Augusto teria (63 – 11 =) 52 anos, ótima idade para procriar. Resta saber se há uma passagem de Augusto vitorioso em 12 a.
C. (pois devemos considerar os nove meses de gravidez) em Jerusalém. Em 14 d.C. Jesus teria (14 + 11 – 1, do ano zero, =) 24 anos. Até então era considerado o presumido herdeiro, mas é evidente que Tibério não queria nenhum concorrente, mandou perseguí-lo e matá-lo. Por algum motivo Augusto decidiu que não poderia adotá-lo, quando soube, e o abandonou à própria sorte. Mas Deus propriamente interferiu na trama geral de uns e outros. Com vimos Jesus foi ao Egito e aí já entraram em cena outros conspiradores.

A ADOÇÃO DE TIBÉRIO NA BARSA (grifo e itálico meus)

O reinado de Tibério, segundo imperador romano, contribuiu para o assentamento do poderio de Roma de tal modo que, graças a ele, o império foi capaz de sobreviver aos lendários excessos de seus líderes. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

Assim, no ano 4 Jesus tinha (11 + 4 – 1 =) 14 anos e deve ter sido levado a Roma, onde foi tentado por Augusto a se tornar imperador e dominar o mundo inteiro (o que foi depois a estória, história subvertida, da tentação pelo demônio = DEUS = OCTAVIUS). Como Augusto não conseguiu seu intento adotou finalmente Tibério, rendendo-se ao inevitável, com graves conseqüências, fazendo perder-se Roma.

Essa é a geo-história que contaremos.

Vitória, domingo, 16 de maio de 2004.