Planetas
Covarde e irracionalmente a União Astronômica
Internacional rebaixou Plutão da condição de planeta à de planeta-anão, o que
quer que seja isso. Os americanos se revoltaram e pela notícia de Internet de
2014 estavam fazendo lobby pelo retorno dele à condição de maioridade.
Veja só o que a falta de pensamento faz.
Para dizer o que é um planeta é preciso
definir os parâmetros.
AFASTAMENTO
PROGRESSIVO PELOS CRITÉRIOS
1) A massa tem de ter
colapsado numa pseudoesfera (os corpos do Cinturão de Asteroides, de todo corpo
não-esférico, cabem nessa condição e são abandonados):
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Isso exclui milhões de asteroides bem como
os satélites artificiais, mas mantém Ceres.
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2) Gira em torno do Sol
[contudo, a Lua e os satélites todos do sistema solar – agora Júpiter tem 69
deles, começando com os quatro galileanos (Galileu Galilei, italiano,
1564-1642) descobertos em 1610, há mais de 400 anos – giram em torno do Sol, é
certo, mas também giram em torno de planetas, são recusados]; não pode girar em
torno de planeta (os satélites naturais e artificiais cabem aqui e são excluídos);
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A Lua, satélite do terceiro planeta, e
todos os satélites naturais estão nessa condição.
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3) Não estando nas
condições acima, é planeta:
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A estupidez da União Astronômica
Internacional ao excluir Plutão.
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E burrice maior ainda ao
introduzir Caronte, que não é independente, circula Plutão. Porém Ceres, do
CA, sendo pseudoesfera, é planeta.
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Então a UAI caiu em outro erro, ao denominar os
planetas além de Plutão “transnetunianos”, quando devem ser chamados “transplutonianos”,
como é fácil de ver, situando-se todos dentro do Cinturão de Kuiper (inclusive
Plutão e seus satélites). Não é o tamanho que vale, é o conjunto de condições,
como exposto.
OS
TRANSPLUTONIANOS
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Cinturão de Kuiper, milhões de planetas.
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Nuvem de Öort, milhões de planetas.
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Plutão é planeta, Haumea
não é, pois não formou a pseudoesfera.
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Está vendo como uma definição correta
simplifica tudo?
Não é preciso disputa nenhuma.
Vitória, sábado, 17 de junho de 2017.
GAVA.






