sexta-feira, 16 de junho de 2017


Valente Filmagem

 

                            PRÍNCIPE VALENTE NA Internet      

A Opera Graphica Editora está lançando a 18a edição da coleção do Príncipe Valente — a mais tradicional do Brasil. Com Príncipe Valente: Sementes da Revolta, a Opera dá continuidade aos álbuns de luxo — em formato tablóide e com capa dura — originalmente produzidos pela EBAL, a partir dos anos 70, colocando no mercado mais um volume riquíssimo com a arte minuciosa de Harold Foster [considerado, pela crítica e pelo público, um dos grandes mestres das histórias em quadrinhos].

HAROLD FOSTER NA Internet (sou grande fã dele)

Hal Foster - self-portrait
Hal Foster - signature
Author Brian Kane wrote a biography of Hal Foster published in November 2001 by Vanguard Press. Here is a dramatically condensed preview. I'm grateful for the honor. Buy the book from Bud Plant Comic Art - it's out and it's wonderful!

Foram injustos com o personagem e com seu criador, Hal Foster, ao colocar nos filmes que já fizeram homens de mais idade, mais de trinta, quando Foster o fez jovem aprendiz que aprendia rapidamente com os erros e os acertos, pessoa de grande estatura, que endureceu verdadeiramente sem nunca perder a ternura. Cresceu, amadureceu, casou, teve filhos e tudo com a maior dignidade, salvando amigos e até inimigos, modelo de pessoa, de postura física e psicologicamente impoluta. Nos filmes até agoraqui o fizeram idiota.

É preciso com urgência refilmar, um filme por álbum, um grande projeto que dê dignidade a essa personagem memorável e a seu autor inolvidável. Se há algum lugar em que os quadrinhos podem ser chamados de Arte é em Hal Foster.

Vitória, domingo, 09 de maio de 2004.

Vidempresarial

 

                            Agora que me voltei para o empresariado espero poder propulsioná-lo adiante e tenho pensado uma série de coisas favoráveis.

                            Os empresários são posudos, porque se destacam da multidão. De casta subalterna na Antiguidade passaram à proeminência e ao orgulho. O certo seria não estarem nem em um nem em outro pólo, pelo contrário, ficarem na média. Por exemplo, a pompa e as circunstâncias, levando àquele distanciamento dos ternos e das poses para fotografia impedem que arregacem as mangas da renovação, ficando sempre na ortodoxia. Claro, empresários ocupados, chairmen (os homens nas cadeiras, indicando os chefes, os diretores) não podem fazer todas as tarefas, está claro, mas em empresas médias, pequenas e micro os proprietários podem participar de revoluções heterodoxas, aprendendo e ensinando muito mais rápido.

                            Aqui também é uma empresa, uma espécie de Playboy dos empresários, mas sem sacanagem, visando proporcionar experiências novas dentro e fora da empresa, planejando suas vidas integralmente, se o desejarem, de clubes a passagens de avião, palestras, revistas a receber conforme os interesses, mídia restante (TV, Livro, Jornal, Internet e Rádio). Uma retaguarda sempre pronta a solucionar e a aconselhar, quando conselho for pedido. Enfim, ocupando-se de suas vidas, como se fossem gueixas, ouvindo suas queixas (das mulheres também). Homens e mulheres (repito, sem envolver jamais sexo, nunca mesmo – serão profissionais dedicados a soluções, desde desenho de prancheta a quaisquer outras tecnartes) servindo em alto nível a quem pode pagar. Para os médios, menos, os médios-altos e os ricos custando muito, cada vez mais, por serviços especializadíssimos. Não deve a empresa começar assim e a chamado de qualquer um derivar para a sexualidade, isso não, nunca. É empresa seca e dura, responsável, equilibrada, competente, cumprindo suas funções de amenizar as vidas desses homens e dessas mulheres, respeitando suas famílias e grupos e retirando-se quando acabe a tarefa. Não deve haver confusão de propósitos.

                            Então, pode ser associada a ela uma revista Vidempresarial, que dê conselhos, como a Playboy noutra direção dá aos homens, neste caso dos empresários mostrando todo tipo de crescimento individual, familiar, grupal e empresarial para os proprietários, os gerentes, os chefes.

                            Vitória, sábado, 08 de maio de 2004.

Usando Chifres Longos

 

                            A Microsoft está para “soltar”, lançar em 2005 o Longhorn, novo programa que, parece, irá abandonar o OS (operational system, sistema operacional) que esteve na base de tudo que fez até agora. Ao que foi dito o Longhorn será muito mais volumoso e perfeito que o Windows XP, por exemplo.

                            UMA NOTÍCIA DE Internet

Em meados do ano de 2005, esta previsto o lançamento do novo sistema Operacional da Microsoft, chamado de Longhorn. Segundo a empresa de Bill Gates, o Microsoft Longhorn será um sistema totalmente remodelado, tendo como alicerce um novo sistema de arquivos que oferece aos usuários um caminho único para os dados, independente de como eles sejam criados ou em que local de um PC ou rede eles estejam armazenados.  “A próxima versão do sistema operacional Windows, conhecida como Longhorn, será tão diferente dos seus antecessores que talvez os usuários não gostem muito dela inicialmente" (Bill Gates).

                            E MAIS UMA

Microsoft oferece versão alpha do Windows Longhorn
Quinta-feira, 6 de Maio de 2004 - 15h50
IDG Now!
A Microsoft está oferecendo desde quinta-feira (06/05), a partir de sua divisão para desenvolvedores MSDN, versões alpha (para testes) de seu novo sistema operacional em desenvolvimento, o Windows Longhorn. Para ter acesso a esses arquivos, no entanto, é necessário que o usuário seja um membro registrado da comunidade de desenvolvedores de software organizada pela Microsoft.

                            Veja só, deve ser importante, porque até o Bill Gates, que está dentro, diz que será revolucionário. As potências implícitas do Windows já são bem grandes.

                            O que nos interessa, se vamos seguir a veia econômico-financeira, é apostar fundo, a ponto de exigir não apenas leve conhecimento, mas garantir fortemente que os programas sejam profundamente conhecidos, até nas minúcias, porque a potencialização é gigantesca. Eu, que sei só de ler um pouco e ir dando cabeçadas, já acho admirável, imagine-se tudo que um completo conhecedor pode fazer. O que nós queremos verdadeiramente é que os funcionários TODOS sejam da geração info-alfabetizada, sendo desde crianças treinados no uso de computadores. Analfabetos digitais não interessam, a menos que seja naquelas áreas imaginárias recuperadas, como está posto desde A Ditadura das Palavras, Livro 70.

                            Qualquer que seja a data de chegada, devemos começar nosso pensamento empresarial mirando a construção de uma geração de funcionários de chifres longos, que possam usar o novo programa (e seus concorrentes) para entrar com cada vez mais categoria no mundo das informações. Creio que o treinamento para uso deveria ocupar 25 % do tempo de trabalho, ou seja, se os dias forem de oito horas de trabalho, duas horas por dia apenas para aprender a usar programas de todo tipo. Isso dará mais de 400 horas por ano de aprendizado. Se uma empresa possui 10 mil empregados no conjunto pode obter 400 x 10.000 = 4,0 milhões de horas-homem POR ANO dedicadas ao info-aprendizado.

                            Vitória, sábado, 08 de maio de 2004.

TA de TO


 

                            Devemos pensar nas tecnartes (TA) da Tróia Olímpica (TO).

A VISÃO DE TO (TO vê o planeta e o planeta vê TO; provas devem ser achadas em toda parte, depois que começaram a procurar, retratando a Montanha Sagrada em prosa e verso)

·        Fotografia (não depois, porque não havia mais motivos, mas pelo menos no início a Grande Nave fotografou o planeta inteiro superficial e profundamente, descobrindo petróleo e gás);

·        Desenho (tudo depende de motivação ou conceito profundo, porisso o gênero de desenhos que faziam depende de onde vieram e o que estavam fazendo aqui);

·        Pintura;

·        Dança;

·        Poesia (longas declamações são esperadas);

·        Prosa;

·        Moda (os desfiles não eram artificiais, era apresentações das coisas imaginadas, feitas nos teares da Casa Celestial), etc.

A AUDIÇÃO DE TO (ver os atlantes compondo músicas – que diferirão destas atuais e das históricas depois de 1,74 mil antes de Cristo)


·        Música;

·        Discurso, etc.

O PALADAR DE TO (pesquisar receitas antigas, falar dos acepipes, das “comidas dos deuses” das lendas e mitos. Mostrar os fartos banquetes, que duravam horas, dado que eles nada tinham de fazer senão conversar, pesquisar e estudar, e tudo de um modo que os servos nem podiam entender)

·        Pastas;

·        Temperos;

·        Comidas;

·        Bebidas, etc.

O OLFATO DE TO (evolando no ar, espalhando-se em volutas)

·        Perfumaria, etc.

O TATO DE TO (como cuidado diplomático e como modos de projeção)

·        Cinema;

·        Teatro (aquele que os gregos depois copiaram do Egito);

·        Decoração;

·        Tapeçaria (lindos motivos nos tapetes = TEXTOS, na Rede Cognata);

·        Arquiengenharia;

·        Paisagismo/jardinagem;

·        Urbanismo (começando pela construção completamente inusual dos jardins da Casa Grande);

·        Esculturação (muito motivo para embelezamento plástico da série, com os e as atlantes ou descendentes adâmicos fazendo muita coisa que passou por ser de outros), etc.

Aqui é preciso ver AS MOTIVAÇÕES dos celestiais, o que eles queriam fazer, a solidão perante um mundo inculto, eles podendo se expressar apenas para si e os seus, porque ninguém mais, entre os sapiens e os humanos mestiços inicialmente podia entender o que elaboravam. Então, mostrar as obras era um prazer especial, principalmente até a morte de Adão em 2,82 mil a.C. e até uns 150 anos depois de sua morte, no período de luto, quando as obras se tornaram mórbidas, e até bem depois, na fase de decadência.

Vitória, quarta-feira, 05 de maio de 2004.

Sobre a Cidade e o Mundo


 

                            Em Os Símbolos dos Augustos, neste Livro 79, falei do cajado e do mangual que os faraós usavam como símbolos, explicando as razões.

                            O papa diz Urbe et Orbi, do latim À Cidade e ao Mundo, supondo que é a Roma, sede do papado e da Igreja Católica Apostólica Romana, e ao mundo, tudo que é exterior, isto é, completo domínio SOBRE A CIDADE E SOBRE O MUNDO, menos ostensivamente dizendo estar apenas se dirigindo ou falando a Roma e ao planeta.

                            Entrementes, a cidade aqui mencionada é A Cidade, a Cidade Celestial, a Tróia Olímpica, a Cidade de Adão, a Casa Grande. Ela não era uma em centenas de milhares como agora, era a única. Quando se dizia cidade dizia-se CIDADE – o resto era não-cidade, campo, lá pelo interior do mundo, lá longe, tudo que era fora da Cidade Celestial. A Casa Grande encimando a Montanha Iluminada que ficou nas memórias como Árvore de Natal (= CRIADORA DA MUNDO = GERADORA DO MODELO, etc.) representava O QUE EXISTE, tudo mais sendo negror, miséria do ser, fracasso, estupidez, inconsciência, ignorância, deficiência e tudo que era ruim.

                            Então, quando os governadores da Casa Celestial falavam estavam ordenando - diferentemente do papa, que fala como um conselheiro, não como um rei geral, apenas o vice-rei de Jesus para os cristãos – A TODOS, tanto da cidade quando do mundo, isso durando até a morte de Adão. Era um decreto universal realmente, só por falar.

                            Observe que “o cajado e o mangual” = A CIDADE E O MUNDO, na Rede Cognata. Por conseguinte, o faraó estava falando a todos também, apenas por portar os símbolos, que o papa não usa mais (os outros poderes na Terra ficariam alucinados e fariam guerra total, pois é esperado que apenas o messias seja capaz de portá-los legitimamente). Se segue que o cajado e o mangual são símbolos de totalidade, do domínio completo do mundo, tanto da partícula quanto do todo.

                            Deve ser mostrada a passagem entre os símbolos em sua criação lá na TO e sua posteridade entre os egípcios, dando um salto entre o real e o representativo.

                            Vitória, quarta-feira, 05 de maio de 2004.

Símbolos dos Augustos

 

                            O livro Mitos e Lendas do Egito Antigo, São Paulo, Melhoramentos/USP, 1976, p. 23 mostra o faraó usando cajado e o mangual.

                            Esses símbolos vieram dos atlantes ou adâmicos da Cidade Celestial, a Tróia Olímpica em Uruk, sendo depois de Adão usado pelos reis augustos, que meramente eram chefes-de-obra, como simbolização de sua condição de chefes presumidos da Casa Grande na ausência de Adão. Depois que este morreu em 2,82 mil antes de Cristo sim, ai realmente passou a haver dinastia celestial por herança, ferozmente disputada, tendo passado o sistema depois da queda em 1,74 mil a.C. aos reinados terrestres de humanos mestiços, onde se fixaram sem referências ao que eram de início, meramente símbolos, indicações de conceitos de fundo.

                            O cajado era um pedaço de pau qualquer no qual a pessoa se apoiava como se estivesse enfraquecida, simbolizando a aceitação do Estado e sua dependência da união do povelite, povo e elites na cultura ou nação geral. Falando de debilidade incitava todos a se servir da proximidade com o Estado, a não ter receios, a ir conversar e pedir com total tranqüilidade, eliminando o fosso que tenderia a aparecer pela reverência, natural em alguns, com o poder.

                            O mangual era um chicote (na realidade ele não era o chicote-atlante, o ANK, como vimos em texto com aquele título, O Chicote Atlante, neste Livro 79), era apenas um sucedâneo. Indicava o poder e contrastava com o cajado. O mangual indicava o poder, o cajado a doçura dele, um anulando o outro, para mostrar o equilíbrio do poder. Os dois olhos acima do faraó na figura indicavam a esquerda e a direita, ou seja, o domínio dos pólos dos pares polares opostos/complementares, quer dizer, a completa consciência do virturreal.

                            Assim, o conjunto dos símbolos era bem preciso, indicando a grandeza do rei, sua condição de adequado SUCESSOR DE ADÃO (= RABINO), isto é de Rei empossado por ele e de sua confiança. Adequação ao MANDATO DO CÉU era tudo. Com isso o reinado queria dizer-se inamovível, imóvel, totalmente parado PORQUE não era preciso mover-se. Se o rei e seus exércitos se movem é porque foram inábeis em diplomacia, precisando apelar à guerra e à punição, o que demonstra oposição. A pior coisa que podia acontecer num reinado antigo era haver oposição, denotando que o rei havia agido destemperadamente.

                            Vitória, domingo, 02 de maio de 2004.

Se o Mal é Sutil

 

                            No Brasil a Editora Abril Jovem publicou lá por 1995 uma série, Vertigo, cuja origem é, creio, inglesa, falando de magia e de um certo Tim (Timothy) aprendiz de feiticeiro e no futuro mago graduado, Sir, Cavaleiro do Reino. Há muito sangue, cortes, caretas medonhas, conspirações, escuridões, maldades explícitas e implícitas, muita dor definida e indefinida, sofrimento e expressões variadas dele. O mal se disfarça assim e chama a aplicação de dor na Internet de BDSM, Não sei bem, mas creio que “bondage (BD) e sadomasoquismo (SM)”. Fui saber no dicionário e BONDAGE é servidão, escravidão. Não falam o nome direto, disfarçam-no.

                            Creio que esse Vertigo é um dos mais extraordinários objetos de estudo do Mal, o que tem propósito por trás dos males, e do mal, o pequeno agente. A expressão artística é boa, as capas chegam a ser excelentes, os roteiros são coerentes, há um tratamento de qualidade que faz durar – esse é o objetivo.

                            Qual é a Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias) disso? Na Inglaterra os magos fazem missas negras, essas coisas ditas ocultas, que são aparatosas e inofensivas. E há isso, muito mais sutil, de passar as mensagens de angústia e malícia sobre a forma dos quadrinhos. Aquele mal exposto e simbólico dos rituais bobocas não é preocupante, mas o outro sim, porque mostra uma ferida não-curada na alma inglesa, isto é, no contrato de convivência que aderiu à mensagem de Cristo. E isso está em toda parte, julgando a preciosa vida humana desprezível e retalhável a troco de tudo e de nada. É sem dúvida alguma muito impressionante e merece uma pesquisa dos tecnocientistas e dos filoideólogos, para não dizer dos teo-religiosos e dos magicartistas, que não podem aderir a essas manifestações chinfrins.

Vale bem a pena avaliar em todo o mundo em quantas nações e sob que formas se manifestaram esses elementos destrutivos e sacanas.

Vitória, sábado, 01 de maio de 2004.