sexta-feira, 16 de junho de 2017


Endurecendo e Perdendo a Ternura


 

                            Depois da morte de Adão em 2,82 mil antes de Cristo e dos 150 anos de luto a Cidade Celestial começou a afundar moralmente, de forma rápida e inelutável. Ao contrário da frase de Che Guevara, “endurecendo sem perder a ternura”, ou seja, fazendo política competente e firme sem esquecer a dimensão humana de proximidade, os Impuros que ficaram na Montanha Iluminada, vendo afastada a oposição dos Renegados – cujo primeiro entrevero se deu 220 anos depois do fim do luto universal – caíram na bandalheira.

                            Os impuros foram se tornando cada vez mais indisciplinados e cruéis, embora não naquele sentido de Enoque (veja neste Livro 79 A Primeira Chicotada e A Vida Secreta de Enoque), nunca no sentido de bater nos servos e nem nos humanos mestiços, mas sendo indelicados e grosseiros, o que nunca tinha havido antes, nem de longe.

                            Desejos cada vez mais estranhos, vontades disparatadas, desvios de conduta, desatinos, todo tipo de projeto desencontrado, perda total do Norte, depois que Adão morreu e deixou um vazio atrás de si, desnorteando todos que estava acostumados a ter sua liderança quieta por trás de tudo que acontecia. Enfim, um fosso imenso se abriu, tornando-se depois intransponível: os atlantes deixaram de compartilhar os sonhos de futuro da humanidade. Isolaram-se. Afastaram-se de qualquer programa e por quase mil anos ficaram apartados de todos, até quando Abraão, tendo sido expulso junto com Taré e os outros, voltou a se preocupar e a planejar.

                            Os humanos mestiços e os sapiens iam em busca de auxílio e eram afastados, repudiados, porque realmente os adâmicos descendentes tinham perdido a ternura = DOMÍNIO; perderam o domínio, se tornaram o quisto no tecido do mundo, apartados de todos. Se tornaram estranhos a quase todos. De amorosos passaram a esquisitos, personagens descentrados, excêntricos, perdidos como baratas tontas, exigindo tributos sem dar nada em troca. Tudo que a TO tinha de bom antes tornou-se o contrário e foi objeto de repúdio geral. Mas depois, no fim, mudaram de atitude e se purificaram, tornando-se novamente grandes na morte.

                            Vitória, sexta-feira, 7 de maio de 2004.

Enciclopédia do Sucesso


 

                            Geralmente fazem biografias, que como já mostrei podem comportar erros de dois modos: 1) de fora para dentro, de quem vê, erros de julgamento; 2) de dentro para fora, de quem viveu, autofavorecimento, enobrecimento indevido. Fixam-se na PESSOA (em geral no indivíduo; às vezes, raramente, estendem à família, grupo, empresa). Falam de sua geo-história ou espaço tempo: por onde andou e de quando a quando, começo e fim. Descrevem a figura, mas não muito, também; não são cuidadosos com a Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias), como também já disse.

                            Não observam os contrastes.

                            O que os outros faziam de igual que esse, diferente, contrastou a ponto de encontrar um caminho de pouca resistência que foi dar num grande veio de aproveitamento? Que novidades apresentou? Que soluções distintas e inovadoras apresentou? Que audácias teve de ter para romper adiante? Se todas as empresas faziam grandes carros até 1973, que razão nacional levou o Japão enquanto cultura a proceder diferentemente e fazer carros pequenos, considerados então pura asneira, coisa de pobres e atrasados?

                            Mas sucesso é fazer diferente? Não, obviamente não, pelo menos em termos de produto, que pode ser o mesmo com uma organização distinta. O caso do Wal Mart é esse: eles vendem o que todos vendem (não na mesma quantidade nem tantos itens, mas estes existem nos outros lugares, embora em muitos), apenas a maneira de lidar é diversa.

                            A pergunta ilustradora, iluminadora, deveria ser esta: o que em tanto repetição contrasta? Pois não queremos fazer a mesma coisa, até porque alguém já fez antes; queremos OUSAR fazer separado da manada. E é isso que se está ensinando nas fórmulas de sucesso – ousadia. Também demorei muito, pensando como quase todos, a perceber que o que estamos buscando aprender ao ler as biografias é encontrar esse tônus, essa rigidez muscular mental que leva ao sucesso. As biografias deveriam se concentrar nisso e perguntar finalmente (que é o que interessa à coletividade): de onde veio aquela extraordinária resistência, quando em volta todos afrouxavam?

                            Vitória, sexta-feira, 30 de abril de 2004.

Doutorzinho Empresarial


 

                            Existe uma pasta azul com esse nome, “doutorzinho”, que supostamente serve para tudo.

                            Devemos colocar uma empresa que auxilie psicologicamente (a restaurar figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias) outras empresas, restaurando suas metas e confiança geral, indicando caminhos, apontando soluções alternativas ou ortodoxas já praticadas noutros lugares, dispensando e recontratando pessoal chave, iluminando os ambientes, redirecionando os fazeres, providenciando capital e investimentos, arranjando idéias, se associado a elas, colhendo suporte material e espiritual. De nossa parte um grupo grande de pessoas e de recursos pesquisando a Economia (restauração agropecuária/extrativista, industrial, comercial, de serviços e bancária), desenvolvendo alternativas, recebendo os empresários num SPA empresarial: empresas gordas ou obesas, magras demais, doentes do corpo e da mente, viciadas em drogas, deslocadas, paranóicas, com todo tipo de doenças físicas e mentais e curando-as, devolvendo-as úteis e produtivas à coletividade.

                            É preciso observar as doenças das PESSOAS (dos indivíduos, das famílias, dos grupos e das empresas). São mentes diversas, corpos distintos, cujas curas devem ser proporcionais e qualitativas, devendo ser re-ligadas aos AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundos), segundo os novos propósitos.

                            Que defeitos comportam? Que curas devem receber? Que cenários especiais devem ser preparados para elas? É preciso criar um COLÉGIO DA EMPRESA, onde ela vá sentar-se no banco escolar como qualquer pessoa, chegando até muito especializadamente a uma UNIVERSIDADE DA EMPRESA.

                            Se são 150 mil empresas no ES e o Brasil têm 40 vezes isso, no país temos 6,0 milhões e no mundo 40 vezes o Brasil, 240 milhões, um espaço formidável para operações, descobertas, desenvolvimento, crescimento dessa empresa DE.

                            Vitória, quinta-feira, 06 de maio de 2004.

Construindo Alienígenas

 

                            Passou não sei em que canal fechado de TV documentário de alguém que realmente seguiu o caminho completo de construir um ser viável a partir de sua estrutura óssea, como venho dizendo faz tempo, mas me admira muito não existir depois de mais de 100 anos de filmes em Hollywood e no mundo e quase esse tanto de anos de películas de ficção dita científica (na realidade é ficção mágica, baseada na técnica, que redenominei FT, ficção técnica) empresa dedicada exclusivamente a esse mister. Melhor que nada, porém bem distante das possibilidades.

                            Naturalmente os preconceitos são idiotas e poderíamos construir a partir de qualquer carcaça. Aliás, seria um exercício interessante para biólogos/p.2 e para psicólogos/p.3, garantindo muitas horas de diversão e mais ainda de aprendizado, pelo desafio inerente de vencer os problemas multíplices postos por tais evoluções.

                            A EVOLUÇÃO DOS ORGANISMOS

·        Dos ambientes para os corpomentes (impulsos de modelação do ser);

·        Dos corpomente para os ambientes (readequação dos cenários ao ser racional):

1.       Ao corpo;

2.      À mente.

Os pesquisadores virtuais podem tomar qualquer ser, em qualquer estágio, para tentar levá-lo ao redimensionamento, à adequação. Como uma aranha se tornaria consciente? Que ambiente ela modelaria? Que coisas ofertadas como objetos pela Natureza ela reconstruiria para ocupar todos os continentes? Que concepções teria no Conhecimento (mágicas/artísticas, teológicas/religiosas, filosóficas/ideológicas, científicas/técnicas – a Matemática seria sempre igual)? Há muito espaço para tais exercícios. O próprio aparecimento de seres racionais viáveis ensejaria a construção de argumentos plausíveis. Não ficaríamos só nos antropóides ligeiramente modificados. Seria o caso de recorrer ao que já escrevi, assim como a outros autores. Na medida em que fossem construídos seres A, B, C, D a Z, teríamos confrontos AC, DK, duplos, e triplos ou quádruplos ou o que fosse, com muito mais consistência de um lado e satisfação do outro. Isso nos ajudaria a sair do prinvincialismo, o que teria conseqüências até na socioeconomia, aliás muito positivas, além de no repensamento de Defesa geral, etc.

Vitória, sábado, 08 de maio de 2004.

Clubempresa

 

                            Se as empresas forem 150 mil no ES, no Brasil serão 40 vezes isso, grosso modo, ou 6,0 milhões. Caso a proporção seguida (esse levantamento não foi feito, mas deveria, classificando-as como ricas, médias-altas, médias, pobres ou médias-baixas e miseráveis ou A, B, C, D, E) seja a mesma do Brasil para os indivíduos, teremos 20 % de ricos e médios-altos ou 5 % de ricos e 15 % de médios-altos. Então, estarão nesta condição 1,2 milhão delas, com 300 mil ricas e 900 mil médias-altas.

                            É claro que uma empresa pode colocar um clube e geralmente o faz, pelo menos as mais conscientes, além disso existindo o SESI (Serviço Social da Indústria) e o SESC (Serviço Social do Comércio), instituições privadas, e o SENAI (Serviço Nacional da Indústria) e SENAC (Serviço Nacional do Comércio), públicas, mas não é disso que estou falando e sim de essas mais de um milhão maiores se tornarem também as melhores, no sentido da bondade mesmo. Se temos 5,55 mil cidades/municípios no Brasil e as empresas estão espalhadas, embora não tanto no interior quanto seria desejável ou como é nos EUA e na Europa, elas pelo menos ficam nas cidades grandes ou médias, próximas das pequenas. Se os funcionários de uma empresa só puderem ir no clube da empresa será um só, ou poucos, ou a empresa ficará com o ônus de construir em toda cidade onde estiver assentada, a um custo relativamente grande, ao passo que se todos fizerem parte do mesmo CLUBEMPRESA haverá ampla gama de oferta em todo o país, um milhão ou mais, dado que cada empresa poderá ter vários. Assim, de um, de cinco, de 20 salta-se logo a milhares e centenas de milhares, com variação das experiências, mais do que uma vida inteira comportaria. Pode haver planejamento particular, de cada uma, e um órgão colegiado para o planejamento coletivo seccional, baseado em seções: planejamento urbano/municipal, estadual, nacional e até mundial. Esse colegiado pode fazer shows, criar bibliotecas, realizar competições – por si só tornando-se uma potência internacional, oferecendo mídia (TV, Rádio, Revista, Jornal, Livro/Editoria e Internet) via satélite, digamos TV do CE (Clubempresa) ou CETV.

                            Vitória, quarta-feira, 5 de maio de 2004.

CG de ASC


 

                            Computação Gráfica de Adão Sai de Casa.

                            No filme de excelente técnica Final Fantasy (Fantasia Final) a estória não convence, nem é agradável, como já reportei. É de uns dois anos atrás, mas já fez história, na medida que foi o primeiro a retratar inteiramente em CG um longa-metragem e isso de forma bem convincente. Como disse um técnico mais recentemente, ainda precisam de cinco anos antes que dê para realizar closes das figuras deixando as pessoas em dúvida se é real ou não, mas mostram cabelos esvoaçando, essas coisas, de modo que já vai bem avançado.

                            A vantagem de usar CG para ASC é que poderemos construir quadro a quadro, moldando plasticamente, e todo dinheiro que iria para altos salários irá para o detalhamento tecnartístico. Com 25 quadros por segundo x 60 segundos por minuto x 60 minutos por hora x duas horas, isso nos dá 180 mil oportunidades de perfeição em cada filme. Não precisamos contar com o humor dos artistas, nem condições de tempo, nem coisa alguma, sem falar na dificuldade de obter certos objetos. Além disso, o distanciamento permitido pelos desenhos colocará justamente aquele afastamento que espero, para provocar estranheza e raciocínio sobre o que está sendo olhado. Essa distância nos garantirá o salto que a presença de pessoas impediria, porque estas, sendo naturais, levarão a uma falsa aproximação, que não queremos. Contamos com a dissonância cognitiva para permitir a reabordagem de todos os assuntos tocados. Ou seja, a estranheza permitirá reolhar todas as coisas abordadas, buscando-se novas interpretações na arqueologia, na geo-história, na mitologia, em tudo mesmo.

                            Com a computação gráfica pequenos pontos no fundo, que não pertencem à trama mais vasta, mas remetem a temas importantes ou fundamentais, podem ser construídos como detalhes, encomendando-se a tecnartistas que gastarão horas naquilo ou até dias criando-os e reduzindo-os para caberem no quadro maior.. Ponto a ponto o filme principal será coalhado de desenvolvimentos micrométricos, verdadeiro palimpsesto permitindo vários níveis de leitura através dos anos, divertindo as pessoas por décadas à medida que forem descobrindo - isso gerando multiplicação nas T/C. E a passagem para os jogos não será antinatural. A CG para ASC é tudo que queremos, definitivamente. Os artistas não envelhecem, os filmes podem ser sucessivamente reconstruídos uns sobre os outros à medida do melhoramento tecnocientífico e magicartístico.

                            Vitória, quarta-feira, 05 de maio de 2004.

quinta-feira, 15 de junho de 2017


Quanto Maior a Liberdade...

 

TIRADO DE ‘INELASTICIDADE DOS DIREITOS DE MÉDIA’

FEMINISMO.
MULHERES.
HOMULHERES, FAMÍLIAS, FILHOS.
HOMENS.
MACHISMO.
Acolhedoras, fomentadoras de qualquer liberdade a qualquer custo.
Rigorosos com afeto, receptivos, caritativos, amorosos.
Enfrentadores, punitivos, restringem as liberdades excessivas.
Gregos, arianos.
Cristandade.
Judeus, semitas.
Sem barba.
Barbudos.
Circulares, alvos.
Circunlineares, flechalvos.
Lineares, flechas.
Rodando.
Giranda (gira-anda, onda).
Sempre em frente.
Sociologia.
Sócioeconomia.
Economia.
Liberalismo.
Conservaliberdade.
Conservadorismo.
Dissociadora.
D/A.
Associador.
80 a 90 %.
Difícil convivência dos 100 %.
20 a 10 %.
Querer.
Q/T.
Ter.
Q.
T.
Esquerdismo, superafirmação da esquerda.
Esquerda.
Direita.
Direitismo, superafirmação da direita.
2,5 % e aderentes.
90,0%.
2,5 % e aderentes.
CERTÍSSIMO.
CERTO.
CERTERRADO.
ERRADO.
ERRADÍSSIMO.
 
CORRETO.
VERDADEIRO.
ILEGAL.
LEGAL.
INVEJA
MÉDIA
 
 
 
ORGULHO
SER
TER
Lado da distribuição desenfreada dos benefícios e das vantagens, dificilmente acumuladas pelos produtores: as mulheres não resistem, é coisa da caverna, está nas moléculas, plano da Natureza: cai-se no distributivismo chamado queremismo, no liberalismo, excesso de liberdade, bandidagem da superexcitação, inclusive sexual.
O sensualismo emocional, tendo proporcionado o enfraquecimento pessoal e ambiental (governamental-estatal), leva ao colapso da defesa e da prontidão socioeconômica, em particular das forças armadas, por exemplo, nos EUA durante os oito anos de Obama e sua trupe distributivista dos favores sociais.
80 a 90 %.
Difícil convivência dos 100 % NA REGRA DE PARETO.
20 a 10 %.
Querer.
Q/T (convivência 80/20).
Ter.
Q.
T.
Esquerda.
Direita.
ESTE É O LADO QUEREMISTA, QUE QUER REPARTIR O DOS OUTROS.
ESTE É O LADO DOS JUDEUS E, DEPOIS, DOS NÓRDICOS.
 
O lado da liberdade pode cair no liberalismo, quando comete excessos, quando cai na benevolência social extrema.

Transformando-se o liberal em liberalista, passa a permitir tudo aos queremistas, aos excessivos da esquerda, aos esquerdistas que querem o coletivismo, o domínio total e doutrinário, por exemplo, essa coisa de imigração desenfreada, homossexualismo (que é a superafirmação doente mental do homossexual), o feminazismo, a pedofilia, o incesto, o aborto e todo tipo de insanidade (inclusive essas coisas do Aloysio Nunes Ferreira Filho, o traidor com sua lei de migração, com a nova PEC que admite aos estrangeiros recém-chegados votarem e serem votados).

Enfim, o liberalismo abre as portas do inferno e os capetas “vazam”, como diz o povo, saem para infernizar; depois, é evidente, é preciso pagar o preço, tanto das doidices quanto da reconstrução do mundo, no total nada barato. Primeiro, é fácil entregar e cair na bandalheira, depois é preciso guerra terrível para retomar.

O queremismo está sempre querendo.

O liberal, quando cai no liberalismo, quando é cativado para ceder tudo e mais um pouco, quando é adulado, acaba por entregar, pagando preço inacreditável a seguir.

É a onda.

Quanto maior a liberdade e a consequente sujeição, maior os pecados, as sujeiras que deverão depois ser lavadas.

Vitória, quinta-feira, 15 de junho de 2017.

GAVA.