quinta-feira, 15 de junho de 2017


Celestial Representação

 

                            Assim como os “dançarinos faciais” de Frank Herbert em Duna esses celestiais ou adâmicos não usavam apenas o rosto, mas todo o corpo, principalmente as mãos, como está posto no Oriente, principalmente na Tailândia, onde as mulheres gesticulam. Como não tinham muito a fazer, fora pensar e construir a civilização, os augustos gastavam parte do tempo preparando-se para divertir os outros, porque Adão reservava os recursos visuais da Grande Nave e da nave pequena para si e os descendentes imediatos. Tinha um ciúme inacreditável deles, porque eram termos de troca para o futuro, não poderiam estragar.

                            Então os atlantes se preparavam para esse teatro formidável em grandes festivais que as famílias e os clãs apresentavam de tempos em tempos, principalmente quando o Pai Adão voltava de suas longuíssimas viagens. Aí grandes cenários eram montados na planície e todos se esmeravam, cada família mais que a outra, por apresentar críticas ferinas, mas bem humoradas, enquanto Adão esteve vivo e até depois do luto. Zombavam, como no circo, de tudo e de todos, nesse teatro principalmente satírico, porque isso repunha a simplicidade, freava o orgulho que poderia se manifestar em razão da distância entre eles e os humanos mestiços e os sapiens. Falavam os cenários, os rostos dos celestiais, suas mãos, os membros do corpo, os corpos como um todo – em construções profundamente complexas, que o mundo ainda não conhece, pois não chegou a esse ponto de sofisticação. Nesse ponto os preparadores dos filmes devem ficar bastante atentos, juntando o gestual tailandês com o teatro Nô japonês, as pantomimas chinesas, o teatro grego participativo antigo, as técnicas atuais, mas com grande imaginação ao colocar as diferenças notáveis, pois elas ajudarão a construir. É muito importante, porque essas coisas devem, como já disse, serem colocadas como preparação de algum clímax, como ocorre na vida mesmo. Um período de prazer antes da fase de guerra. Divertimento, brilho, ar colorido, festival. Neste caso pode ser antes da chicotada que Enoque deu no servo, veja A Primeira Chicotada, neste Livro 79.

                            A câmara deve dar closes dos rostos e das mãos, voltando-se para o embevecimento da platéia, muito atenta e compenetrada.

                            Vitória, sábado, 08 de maio de 2004.

Cártula de L/8000

 

                            Podemos colocar os substantivos em vermelho, os adjetivos em azul, os verbos em verde. Identificada a cor se saberá automaticamente de que classe gramatical é. Depois a separação de sílabas e o plural. Não é preciso dizer que é substantivo feminino, A (cártula) já indica. Se for de dois gêneros, A/O.

A CÁRTULA
CÁR-TU-LA
AS CÁRTULAS
 
 
(Desenho de cártula)
Nas artes plásticas cartela, motivo ornamental.
 

Burguesia Selvagem e Estranha


 

                            Quando eu era criança os capitalistas no Brasil perceberam que compondo o diesel o preço do transporte toda vez que o preço dele aumentava os custos dos produtos (pelo lado da entrega, opção militar dos transportes rodoviários de carga bem mais caros que os ferroviários – em razão da presumida guerra que se travaria com os supostos invasores soviéticos, o que nunca ocorreu) aumentavam junto. Assim, subiam os combustíveis subia tudo: pão francês, arroz, tudo mesmo. E ficou assim: o governo aumentar os combustíveis era ordem para aumentar tudo, generalizadamente, enquanto os trabalhadores e os fracos não conseguiam essa reposição. Muita gente enriqueceu com isso e essa é história a ser contada em livro.

                            Vivemos na inflação-extrativa (pelas empresas e pelos governos safados também, na chamada inflação-tributo) durante décadas. Depois, em 1994 as burguesias decidiram mudar o conjunto da expropriação, reduzindo a inflação a perto de zero, relativamente (agora em 2004 está projetada para 4,5 %); como previ, abaixaram a inflação e se apropriaram de mais 30 % das rendas nacionais, a ponto de os 13 % da riqueza em posse de 1 % serem agora de somente 0,6 %.

                            Bem, a inflação declinou a quase zero, mas não desapareceu o mecanismo dos ordinários, dos criminosos; piorou, de fato. Porque se antes aumentavam os preços quando aumentava o custo do livro de diesel, agora o mecanismo é ainda mais sórdido: a) se o preço do litro aumenta, eles sobem os dos produtos; b) se diminui, mantém; c) quando volta aos patamares anteriores sobem DE NOVO. Enfim, sobem de qualquer jeito. Pelo sim e pelo não, sobem. Subiu, aumento; desceu, aumento; subiu de onde tinha descido, aumento de novo. Esse deve ser o Brasil dos militares, o “Brasil que vai pra frente”, sempre para frente e para cima, pelo menos nos preços

                            Uma burguesia assim selvagem e estranha a seu povo, explorando-o em condições tão extremas, principalmente dizendo-se cristã, ainda não se viu na Terra. É abismal. Elas exercem o “direito” de aumentar desbragadamente os preços, apropriando-se de mais trabalho do povo, a torto e a direito. É um total assombro e só a percepção e revelação de tal mecanismo já merece outro livro.

                            Vitória, sexta-feira, 30 de abril de 2004.

Banco G de Dados


 

                            Uma biblioteca é um antigo banco de dados que realiza empréstimos de informações sob a forma de empréstimo de livros.

                            UMA IMAGEM ANTIGA DAS BIBLIOTECAS

 

 

 

 

 

 

A biblioteca seria a imensa bola, as linhas significando a entrada e a saída da clientela, sendo vistas aqui como mínimas. A compreensão antiga e errada é que as linhas devem ser menores que a bola. Pelo contrário, o pedido de entrada ou solicitação de serviço deveria por princípio devolver o requerido e até mais, correlações que não eram esperadas, ou seja, o inesperado. Para isso não se deveria apenas expor os livros por meios eletrônicos, um por sítio, mas prepará-los logicamente, criando LAÇOS LÓGICOS (links) com as passagens, remetendo a elas segundo o programa de cártulhas ou cartuchos que propus. O quê cada parágrafo ou conjunto de parágrafos propõe COMO ENTENDIMENTO? Seria preciso catalogar tudo isso dentro de um sistema classificatório. Depois disso feito indexar na Internet todas as coisas dentro do sítio do livro, este dentro de um superendereço da biblioteca, que por sua vez o seria no conjunto delas, referidas por AMBIENTE (cidade/município, estado, nação e mundo): A1cVix (ambiente um, cidade Vitória), A2, A3 e A4.

Melhor ainda, deveríamos ter uma biblioteca DE FLUXO TOTAL, vazando toda ela ao mesmo tempo em ínfimo tempo, num infinitésimo, com banda larga infinitamente veloz – o que não é possível. Isso pode ser suplantado quando tivermos QIMCA (Quociente de Inteligência, Memória e Controle ou Comunicação ou Verbalização artificial) suficientemente alto, que dê SUPORTE LÓGICO ao pedido, que é o que o ser humano está buscando e é fundamentalmente naquilo que somos competentes.

Assim, precisamos mirar esse BGD total.

Construí-lo é da maior importância, fundamental para o progresso (quantitativo) e o desenvolvimento (qualitativo) das nossas empresas.

Vitória, segunda-feira, 3 de maio de 2004.

Banco G de Dados


 

                            Uma biblioteca é um antigo banco de dados que realiza empréstimos de informações sob a forma de empréstimo de livros.

                            UMA IMAGEM ANTIGA DAS BIBLIOTECAS

 

 

 

 

 

 

A biblioteca seria a imensa bola, as linhas significando a entrada e a saída da clientela, sendo vistas aqui como mínimas. A compreensão antiga e errada é que as linhas devem ser menores que a bola. Pelo contrário, o pedido de entrada ou solicitação de serviço deveria por princípio devolver o requerido e até mais, correlações que não eram esperadas, ou seja, o inesperado. Para isso não se deveria apenas expor os livros por meios eletrônicos, um por sítio, mas prepará-los logicamente, criando LAÇOS LÓGICOS (links) com as passagens, remetendo a elas segundo o programa de cártulhas ou cartuchos que propus. O quê cada parágrafo ou conjunto de parágrafos propõe COMO ENTENDIMENTO? Seria preciso catalogar tudo isso dentro de um sistema classificatório. Depois disso feito indexar na Internet todas as coisas dentro do sítio do livro, este dentro de um superendereço da biblioteca, que por sua vez o seria no conjunto delas, referidas por AMBIENTE (cidade/município, estado, nação e mundo): A1cVix (ambiente um, cidade Vitória), A2, A3 e A4.

Melhor ainda, deveríamos ter uma biblioteca DE FLUXO TOTAL, vazando toda ela ao mesmo tempo em ínfimo tempo, num infinitésimo, com banda larga infinitamente veloz – o que não é possível. Isso pode ser suplantado quando tivermos QIMCA (Quociente de Inteligência, Memória e Controle ou Comunicação ou Verbalização artificial) suficientemente alto, que dê SUPORTE LÓGICO ao pedido, que é o que o ser humano está buscando e é fundamentalmente naquilo que somos competentes.

Assim, precisamos mirar esse BGD total.

Construí-lo é da maior importância, fundamental para o progresso (quantitativo) e o desenvolvimento (qualitativo) das nossas empresas.

Vitória, segunda-feira, 3 de maio de 2004.

ASC e os Jogos


 

                            Como disse neste Livro 79 em CG de ASC a vantagem da filmagem em computação gráfica é que a passagem aos jogos é natural, de mesmo nível; os argumentos desenvolvidos como folhas da árvore de ASC irão financiar o engrossamento do tronco do roteiro principal dos filmes. A árvore principal alimentará a folha de cada jogo e expressão e estes, desenvolvendo temas laterais, permitirão reforçar os pontos de lógica de ASC através de consulta por realimentação ou retroalimentação contínua.

                            Os construtores de jogos olharão os filmes e os textos para criar os videogames ou videojogos e vice-versa, o conjunto ficando cada vez mais denso com o passar dos anos e das décadas, de forma que se tornará MUITO EMARANHADO ao final, parecendo real, como se tivesse acontecido mesmo, recorrendo-se a pesquisadores & desenvolvedores teóricos & práticos do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) para o adensamento. Gente de todas essas áreas poderá desenvolver seus textos paralelos, inserindo-os em ASC através dos tecnartistas, sem qualquer diferença que os anos possam acrescentar, exceto os das melhorias das técnicas e das artes. Livros poderão ser escritos para mostrar onde se inserem tais ou quais jogos e com que densidade, que artistas, que desenvolvimentos. Centenas e até milhares de técnicos e artistas poderão se envolver. Esses jogos poderão contar frações da GH de ASC que tenderiam a ser menores na trama geral, inventando nomes de personagens logo que a língua celestial seja recuperada.

                            Derivações e derivações, como um pé de abóbora que cresce a perder de vista, TÃO CONSISTENTE ao final que será praticamente do mesmo grau de grandeza da realidade e, portanto, podendo servir à pedagogia ou ensinaprendizado humano. Congressos serão realizados para apreciar a consistência formal e estrutural ou conceitual de ASC, especialmente no plano da lógica. Enfim, um grande prazer paralelo ao instituto principal.

                            Vitória, quarta-feira, 05 de maio de 2004.

As Músicas de ASC


 

                            Estava ouvindo Dvorak quando me lembrei que é preciso musicar os filmes de Adão Sai de Casa, o que nos levará às escolhas.


                            Para a cena em que Abraão sai com Taré de Tróia Olímpica queimada, que será depois a de Enéias saindo de Tróia na Eneida de Virgílio, é preciso colocar uma pungente obra desse autor, pois ASC é um épico, é uma linha de fundo que cuida de muitas vidas, como uma semente plantada que vira broto, arvoredo, imensa árvore que apodrece, morre, cai, é comida pelos bichos e fertiliza a terra e a Terra, em cada caso.


                            Quando contei a Gabriel, ele sugeriu que Abraão, ao olhar para trás, rememorasse em flashback tudo que se passou, em relâmpagos muito ligeiros, desde a chegada de Adão ao planeta, dois mil anos antes. Pois o que estará caindo não é qualquer coisa, é A Cidade, a cidade de Adão. Então, Abraão rememorará Adão chegando, a construção da Montanha Iluminada em rápidas pinceladas, a revoada dos deuses, a pesca nos lagos construídos, os passeios nos terraços da Casa Celestial, o trabalho nas oficinas, as voltas a cavalo, as guerras, os amores, as projeções de que ele ouviu falar, todas as belas coisas construídas, voltando-se por fim para diante, para a coluna de cavalos, camelos, porcos, todos esfarrapados fugindo apressados e temerosos, todo um passado glorioso destruído, na frente só o esforço de sobrevivência em vidas muito mais curtas, junto à humanidade.

                            Lá para trás ficaram as glórias, para frente estão as lutas e os embates, a vida relativamente triste e pesada, toda a conspiração que virá nos vários milênios adiante. Então, aquele passado brilhante correndo célere por sua mente subitamente contrastará com a sordidez da coluna de fugitivos. Se não for possível usar Dvorak, compor uma trilha baseada nele, paralela à sua obra, porque é preciso expressar perfeitamente o imenso talude que separa a parte de cima, formidável e única, o passado de ouro, do futuro tenebroso, bem marcada a coluna longuíssima de molambentos, resultante de muitos séculos de opressão.
                            Vitória, sexta-feira, 30 de abril de 2004.