quarta-feira, 14 de junho de 2017


UFES em Quadrinhos


 

                            Desenhos, pinturas, fotografias e outros recursos para mostrar a UFES em detalhe na ocasião dos seus 50 anos. Mapa do Brasil, destacando o Espírito Santo; do ES mostrando Vitória, Alegre, São Mateus e outras cidades onde a UFES está presente; em Vitória os campus de Maruípe e de Goiabeiras. De Goiabeiras vista aérea e das entradas. Planta baixa geral e particular de cada departamento. Os tipos de tarefas, tudo explicadinho, em quadrinhos, enviando para as famílias do ES, entregando a cada aluno e todo que vá lá procurar ou peça por Correio.

                            Como era no começo, como evoluiu, como se tornou.

                            Usando os quadrinhos tornará popular e se a UFES for aceita e amada pelo povo conseguirá adesão estadual para conseguir mais verbas para expansão, porque estará apoiada nas costas largas do povelite capixaba. Com fotografias tiradas antes e transformadas em quadrinhos pode-se colocar detalhes, minudências, apontar o todo e a parte, especificar, com técnicas de cores ressaltando essas miudezas relevantes.

                            O processo de formação dos professores e dos alunos, muita coisa que a comunidade desconhece. Algo que circule nas fábricas, nas repartições, nos lares. Um livreto no estilo mangá dos japoneses, significando em volume três ou quatro ou cinco revistas ocidentais pode dar espaço para demonstrar toda a universidade por imagens, quase sem palavras e, portanto, ao alcance do povo.

                            Vitória, quinta-feira, 22 de abril de 2004.

Técnico-Ciência


 

                            Crescendo para atender bilhões de indivíduos do povo cujo tempo tem de ser sufocado enquanto razão, sobrelevando-se a emoção, os números de técnicos ampliaram-se tão desmesuradamente quanto o de times de todos os tipos de esportes, que já são muitas dezenas, mas tudo, eu creio, vive sob o açoite das várias práticas que correm o mundo, conforme o grau de amadurecimento nacional, esteja-se num dos cinco mundos.

                            Não há teorização por parte do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) PORQUE, sendo algo de TÃO BAIXO, popular. Ninguém estuda a questão dos técnicos. Um deles, passando por vários times, melhora ou piora? Estando em cidades beira-mar o desempenho melhora? Quanto ganham? Quando é que um time decide despedir o técnico? Qual é o perfil geral dos técnicos?

                            É espantoso que ninguém tenha se voltado para essa questão, que interessa de perto bilhões de torcedores. Há times europeus de futebol que valem mais de um bilhão de dólares – são grandes empresas e tendem a tornar-se ainda maiores, constituindo socioeconomias vultosas. Se for uma indústria com patrimônio de um bilhão de dólares não será objeto de consideração? E tudo isso gira em torno dos jogadores e dos técnicos. Um jogador pode sair aos 16 anos de valor zero e chegar aos 20 anos valendo dezenas de milhões de dólares; o técnico, imprimindo este ou aquele movimento, pode multiplicar por muitos zeros o valor do passe.

                            Em resumo, falta conhecimento na área.

                            Valeria bem a pena nos interessarmos por isso, criando um escritório, porque comprar e vender passes se tornou um negócio altamente rentável, no todo mundial. Não é de desconsiderar, de modo algum.

                            Vitória, segunda-feira, 26 de abril de 2004.

Supertimes


 

                            Já coloquei nas posteridades ou ulterioridades a condição de imprimir enorme potência aos times de agora, mas agora quero investigar melhor a questão.

                            SUPERCONDIÇÕES

·        SC corporais:

1.       Supertreinamento exterior (cabeça, tronco, membros);

2.      Supertreinamento interior (sistemas: digestivo, dos sentidos, endócrinos, outros);

·        SC mentais:

1.       PESSOAIS (individuais, familiares, grupais e empresariais);

2.      AMBIENTAIS (urbanos/municipais, estaduais, nacionais e mundiais).

O treinamento exterior corporal é o único que é praticado, ainda que pouco teorizado: aquele de correr, dar voltas, etc. – e é incompleto, como já mostrei, pois poderia ser muito mais extenso (quantidade) e intenso (qualidade).

EXTENSÃO CORPORAL


·        subir e descer arquibancadas e tudo aquilo que coloquei nos textos iniciais, com mais do mesmo, etc.;

INTENSIDADE CORPORAL


·        Artes marciais orientais;

·        Capoeira brasileira, savate francês, artes das Filipinas e da Indonésia e outras, etc.;

·        Surpresas, etc.

Podemos pensar em treinamento interior: comer pouco e em condições de controle, tais e quais produtos para cada um e especial em tais ou quais dias – uma série de pesquisas que seriam feitas.

Nas condições mentais teríamos de impulsionar o indivíduo, mas cuidar também da família, de ela lhe dar sossego; de o grupo participar da construção; de a empresa (de futebol) e outras estarem com o pagamento em dia, tranqüilas, absolutamente favoráveis; da parte das cidades/municípios dar suporte interessado; os estados, apoio para construção de estádio e parque em volta dele, do Clube enfim; e a nação seria uma que apreciasse futebol.

Ademais, os jogadores, técnicos, equipe médica, dirigentes deveriam estar ligados à linha de frente da produção e uso de Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), vendo documentários, contratando profissionais dessas áreas, ouvindo palestras, vendo a mídia (TV, Revista, Jornal, Livro, Rádio e Internet) constantemente, quer dizer, estarem imersos na busca, querendo ser o número um para toda a torcida. Como meta deveriam eleger tornarem-se os primeiros, os da frente mesmo, os maiorais, sem qualquer contemplação.

Vejo os times de agora, com toda beleza implícita deles, como primitivos, arcaicos, obsoletos, satisfazendo as primitivas exigências frouxas de agoraqui, mas nem de longe satisfatórios quando se exige mais rigor e competência.

Podemos melhorá-los indefinidamente.

Vitória, segunda-feira, 26 de abril de 2004.

Super-Colorado

 

                            Supostamente o Rio Colorado, que segundo a Enciclopédia e Dicionário Ilustrado Koogan/Houaiss, Rio de Janeiro, Delta, 1993 nasce nas Montanhas Rochosas dos EUA, atravessa o planalto do estado do Colorado e tem 2.250 km de comprimento foi capaz de escavar os imensos canhões (ou canyons) de lá. Se projetado de baixo para cima, assim como as linhas ou curvas de nível veremos que ele é só um filete e jamais poderia ter escavado tanta terra assim. De modo algum. Ele é o que restou de imensos fluxos de água quando tudo aquilo estava no fundo do mar, digamos há 70 milhões de anos atrás (os movimentos da Terra e dos oceanos são tão insuspeitados que foi só a partir de 1993, onze anos atrás, que os satélites ao filmarem as areias do Saara puderam mostrar antigos e desaparecidos leitos de rios abaixo, que lá estiveram, formando outrora extensíssimas planícies gramadas e arborizadas, há 35 milhões de anos atrás). Correntes marítimas, estas sim imensas e irrepresáveis, corriam lá no Colorado e em outros lugares, inclusive no Brasil, tanto no Rio Grande do Sul quanto na Bahia.

                            Perto de tais correntes o Rio Colorado de hoje não passa de um fiozinho de água, uma linha inconsútil, quase um nada.

                            Com que lógica afirmaram ter sido o Rio Colorado o causador de tanta devastação? A falta de lógica é assustadora. Bastava terem feito aquela projeção para constatarem nitidamente o apontamento da verdade. Bastaria ter projetado para cima no plano mais alto todas as linhas, marcando o RC em azul contrastante, para ver que ele não poderia ter realizado tanto, nem em milhões de anos, porque teria de ficar serpenteando à esquerda e à direita de modos impossíveis. Eles acomodaram demais para aceitar uma afirmação daquelas. Porque as pessoas se contentam com essas afirmações pseudocientíficas? Por quê não fazem os testes que elas exigem dos outros? Por quê são complacentes consigo mesmas? Bastaria terem avaliado a quantidade de terra que o Colorado teria de tirar ano após ano para ver que era impossível tal postulação. O cálculo dos volumes, embora trabalhoso, não custa tanto, agora que temos as máquinas para fazê-los com o auxílio de programas. Um dos geólogos menores poderia ter feito tais cálculos. É assustador que uma socioeconomia tão poderosa como a dos americanos possa impor ao mundo tal falsificação. E se essa, quais outras?

                            Vitória, quinta-feira, 29 de abril de 2004.

Sobrevivência de Médias


 

                            Sempre falam no darwinismo de “sobrevivência do mais apto”, então pensei na “subvivência” do menos apto.

                            Pensemos na média.

                            Médias tem como característica comportarem uma esquerda e uma direita ou um acima e um abaixo ou um à frente e um atrás. Os mais altos, em relação aos mais baixos, são mais aptos porque podem correr mais e agarrar mais presas, de modo que ser mais alto seria um valor de sobrevivência. Não deveria acontecer de as pessoas irem ficando cada vez mais altas, indefinidamente? Contudo, há pessoas de todas as alturas, desde 2,5 metros até 0,5 metro, como os anões. E as pessoas mais fortes? E as de músculos mais rijos? E as de maior resistência? Então, em tese, teriam sobrevivido apenas “os mais”, nunca “os menos”. Entrementes, se os mais altos têm um certo valor, a altura, podem não ter outro, a inteligência, que faz sobreviver os menos-altos. E assim valeria para todas as especificações, de modo que o menos-forte sobreviveria porque é astuto, evasivo, dribla melhor, sei lá. Para cada mais-valor há uma compensação, de modo que no final das contas sempre se pode arranjar um modo de ficar no futuro. E há, como eu já disse, cinco mundos, com cinco AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações, mundos) para cinco PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos, empresas), de modo que se os conjuntos da Costa do Marfim fossem postos na Europa, talvez sucumbissem, ou se adaptassem.

                            Enfim, como todos estão vivos e para estar vivo nesse presente que foi futuro de algum passado é preciso ter sido MAIS APTO, todos os que aqui estão SÃO MAIS APTOS. Ficamos com o absurdo, a estranha situação de TODAS AS PESSOAS SEREM MAIS APTAS e o conceito não servir para nada, devendo ser reestudado e redefinido. São mais aptos os mais-altos e são mais aptos os menos-altos. São mais aptos os mais-fortes e são mais aptos os menos-fortes.

                            Há aptidão-corporal e aptidão-mental. Se Jesus não deixou descendentes físicos, deixou-os morais e mentais, sendo bilhões. Tanto num caso quanto no outro a aptidão só pode ser provada NO FUTURO, pois só saberemos se os vivos agora serão aptos QUANDO TIVEREM DEIXADO DESCENDÊNCIA e isto sempre será amanhã. Por exemplo, os ingleses vitorianos não se mostraram todos aptos, muitos sucumbiram. Isso eles não sabiam quando afirmaram. Porisso o darwinismo social é uma fraude desde o nascimento: ninguém pode saber se sobreviverá e por quanto tempo – a aptidão é um julgamento da posteridade. X, que está vivo, é mais apto COMO HERANÇA de seu pai e mãe, mas não sabe se sobreviverá em seus filhos, se os têm.

                            Em resumo, em relação aos mais altos e aos mais baixos, todos sobrevivem e porisso altura não é condição; do mesmo modo força, sabedoria, esperteza e outras categorias, pois todas permitem variação à esquerda e à direita da média. Vai daí que o que sobrevive mesmo é a média e temos esse conceito que deve ser trabalhado: APTIDÃO DE MÉDIA.

                            PARA CLASSIFICAR OU CATALOGAR A PARTIR DE CATEGORIAS O CONCEITO DE APTIDÃO É INÚTIL e todo o darwinismo ou sobreafirmação de Darwin, em particular a social, deve desaparecer, EXCETO como conceito matemático que trabalha médias. Enfim, o darwinismo não tem nem pode ter aplicação simples e direta nos conjuntos; tudo que ele puder fazer virá das médias e dos novos entendimentos que esses novos estudos possibilitem. Como a aptidão de média não foi estudada, até porque está sendo anunciada agora, tudo que se falou do darwinismo deve ser jogado no lixo.

                            Vitória, segunda-feira, 26 de abril de 2004.

Quem Acredita Nesses Índices Malucos?

 

                            Li em alguma parte que o preço do metro quadrado no centro de Tóquio chegou a um milhão de dólares, o que daria 450 milhões por um terreno pequeno como a casa dos meus pais em Linhares, ES, de 15 metros de frente por 30 metros de fundos, 450 metros quadrados. Caro, mas aceitável, pode acontecer mesmo, embora um prédio assim saia extraordinariamente custoso para qualquer economia, mesmo a do Japão, só o lote mais da metade do preço total do Queen Mary 2, que ficou pronto e navegando por US$ 850 milhões.

                            Depois li na Internet que o preço de uma milha quadrada de lá custava TANTO QUANTO TODO O ESTADO DA CALIFÓRNIA. Uma milha tem 1.609 m, de modo que uma milha quadrada tem 2.588.881 m2, que multiplicados por um milhão daria perto de 2,6 trilhões de dólares, não apenas mais que os terrenos todos da Califórnia como de fato a renda anual de lá, embora seja o estado americano mais rico, numa economia de US$ 10 trilhões, todos os EUA. Como a renda do Japão não chega aos cinco trilhões, seria metade dela.

                            Supondo que fosse um bloco só, com 50 andares de altura, com escritórios de apenas 15 m2, cabendo num único prédio [(450/15 =) 30 por andar x 50 =] 1.500 deles. Com 5.753 prédios naquela área, teríamos 8,63 milhões de escritórios, cada um custando 300 mil dólares. Tremendo bloco de 1,6 por 1,6 km por 50 andares de altura, com escritórios de 3 x 5 metros custando cada qual 300 mil dólares. É abismal. Sem espaço para elevadores, luz de fossos, circulação nem nada; se colocarmos isso o preço talvez salte para o dobro.

                            O fato é que ninguém faz contas.

                            Neste mundo ligeiro e sem responsabilidade social, qualquer um pode anunciar qualquer coisa e fica porisso mesmo. Não é só o povo que está indefeso perante as mentiras e os exageros, somos todos. Não é que não possa haver UMA ou outra situação pontual em que se apresente aquela condição, é que essa coisa especial é multiplicada, naquilo que um dos nossos amigos, o professor-doutor GHB chamou outrora de “otimismo multiplicador”. Tudo dá certo quando não se exige precisão. E quem se contenta com isso que fique com afirmações falsas estocadas.

                            Vitória, segunda-feira, 26 de abril de 2004.

Presente é Espaço, Passado é Tempo

 

                            Há 30 anos atrás me dei conta de que o tempo não existia, mas as pessoas sequer me ouviram; de caminho em caminho a Rede Cognata mostrou que passado = PRESENTE = FUTURO, isto é, o tempo é um só, como os raciocínios lógicos demonstraram e já falei tantas vezes. Estamos sobre três coordenadas de espaço e uma só de tempo, dessa única as pessoas estendendo erradamente uma linha, que partida em três pedaços nos dá a impressão de passado, presente e futuro, as duas primeiras supostamente existentes e a última partição, não. Já mostrei também que vemos o tempo, não o espaço; o tempo é a coisa com a qual lidamos imediatamente, o espaço é inferido, ao contrário do que se pensava antes.

                            Acontece que há mais.

                            Quando olhamos a finíssima linha do presente nós estamos vendo espaço, não vemos nenhum tempo; quando olhamos para o passado é que vemos vários espaços se amontoando como planos que fazem o todo do que já foi.

                            AS CONCLUSÕES ATÉ AGORA

·        Passado, presente e futuro são uma coisa só, o tempo todo está condensado num ponto no sistema tricoordenado de Descartes. ELI = ABBA = ALÁ, Natureza/Deus, Ela/Ele vê o universo simultaneamente;

·        Considerando que futuro é o que acontecerá PODEMOS ver o presente como espaço onde nos movemos e o passado como acúmulo de tempo onde as coisas estavam se passando;

·        Quando olhamos para longe da consciência o que vemos é tempo, quer dizer, passado; deduzimos que para todo o tempo ser um só Deus tem de ver o tempo todo SIMULTANEAMENTE, isto é, ELI ESTÁ EM TODO O TEMPO. Com ELI é “dupli”, Deus está no tempo e a Natureza no espaço.

Assim sendo, o espaçotempo mudou consideravelmente para mim desde 30 anos atrás, quando comecei a pensar nele. Mudou tanto que nada mais é o que era, nem espaço nem tempo. Tornou-se TOTALMENTE harmônico com as idéias e imagens da religião e da teologia, incorporou-as, o que é um contentamento.

Vitória, domingo, 25 de abril de 2004.