quarta-feira, 14 de junho de 2017


O Retrato do Extraterrestre


 

                            Primeiro em Esfinge de Adão e depois em Esculpindo Adão, ambos artigos no Livro 77, eu disse que Esfinge de Gizé = ESCULTURA DE ADÃO e outras traduções, vá ler, e que ela deve ter sido produzida com mais certeza entre 3,61 e 2,82 mil a.C. (esta última, data de morte dele, tendo chegado à Terra em 3,75 mil antes de Cristo). Imaginei até que tivesse sido esculpida lá pelos 400 anos dele, em torno de 3,35 mil a.C., o que quer dizer que convivemos com ela há uns 5,4 MIL ANOS sem nos darmos conta de que é a figura de um extraterrestre, até porque parece tanto com um humano. É que Adão, Eva e Set (veja o Vaso de Warka) tinham corpo de serpente e mudaram para humanos, creio que a pedido de Set, então criança com dificuldades de brincar com outros meninos, mas por consideração de Adão, porque ficaria muito difícil explicar às gerações sucessivas os corpos de serpentes-do-Paraíso, além de eles estarem sujeitos a ADRN nativo-Terrestre.

                            Olhando a esfinge estamos olhando Adão.

                            Mais que isso, é um alienígena, um alien, um estrangeiro à vida natural da Terra, à vida seqüencial evolutiva local.

                            Quem poderia pensar algo assim tão espantoso?

                            Não fosse a Rede Cognata ninguém, fora os que sabiam lá no início, os humanos mestiços e os sapiens da época, agora todos mortos, e os atlantes ou adâmicos descendentes emparedados nas pirâmides.

                            Ali estava a esfinge e milhões olharam para ela sem perceber, sem se darem conta de que era um extraterrestre. Dizem ainda que é retrato de Quéops (do nome egípcio Khufu, são cognatos) = ADÃO = CORPO = CRIMINOSO = ADVERSÁRIO, várias traduções.

                            Vitória, quinta-feira, 22 de abril de 2004.

O Propósito do Dicionário

 

                            Dizem que o povo usa somente 800 palavras para se comunicar.

                            Partindo disso, imaginei colocar o modelo a serviço dessa fração nacional, sendo o pensamento central este: como a lógica é esse elemento com que todos nascem, se as condições especiais de vida sujeitam uns, no mundo dos literatos e dos intelectuais, à submissão em razão da dificuldade de domínio dos grandes dicionários de milhares de palavras, garantamos ao povo o PLENO DOMÍNIO de algumas centenas, de modo que, não necessitando memorizar a ortografia de amedrontadoras centenas de milhares de vocábulos pelo menos tenham certeza dessas poucas e possam usá-las com COMPLETA CONVICÇÃO.

                            Assegurando-se o mínimo, algo de irredutível, pode-se avançar para áreas maiores que serão as da percepção mais avantajada das letras, das literaturas, das leis, das constituições, dos direitos e deveres, das relações de classe, das potências promovíveis, que se podem promover; e desde aquele ponto inicial, espraiando-se à volta, conquistar novas admissões, indo longe e criando uma nova relação com a burguesia dominante, tanto a fração nacional da BD quanto a internacional. Então, primeiro desde o ponto inconquistável das certezas mínimas avançar palmo-a-palmo para chegar a mais permissões por meio de imposições.

                            RESUMINDO

1.       Pleno domínio de algumas centenas de palavras, com completa convicção de uso;

2.      Avanço seguro para novas percepções;

3.      Compreensão das relações com o capitalismo;

4.     Tomada de posições consequentes;

5.      Exigências e nova vida.

O professor-doutor RC, agora vice-reitor da UFES, deu uma idéia muito boa, de estender tal mini-dicionário ao mundo inteiro, fazendo as traduções nas principais línguas (que, juntas, montam mais de dois bilhões de falantes). Colocando-se uma figura, memorizando apenas 800 delas o D/800 pode ser usado no planeta todo: olhar a figura, falar a palavra fonética.

Vitória, sexta-feira, 23 de abril de 2004.

O Processo de Colagem de D/800


 

                            Para fazer esse dicionário de 800 palavras podemos usar muito o processo de colagem.

                            QUEM COLA? QUEM É DA ES-COLA.

·        Enciclopédias de papel, digitais e de Internet;

·        Certo dicionário visual em quatro línguas;

·        Coisas do modelo, posteridades, ulterioridades e livros;

·        Dicionários pequenos;

·        Livros de português;

·        Dicionário de inglês;

·        Dicionário de informática;

·        Dicionários Aurélio, Houaiss;

·        Almanaque Abril, etc.

Enfim, a colagem não é simples, pois não se pode meramente copiar e colar, seria errado e daria cadeia (é plágio e merece repúdio). Então, na realidade, esse “colar” aí é só a base para o desenvolvimento do esboço, que depuração após depuração redundará no livreto, no livrinho acabado. Parece trivial, mas não é.

A FORMA TRADICIONAL DOS LIVROS (abertos, páginas na vertical – mais linhas que colunas, 70 x 30 cada página). Em geral têm uns 30 cm na vertical por 20 cm na horizontal; algo assim:

 
 

Nós faremos diferente, porque não será para leitura e sim para consulta permanente, levando-se aonde se for, durante toda a vida; quando um ficar gasto outro será comprado, mais atualizado, para repor.

A FORMA DO NOSSO LIVRINHO (paginas na horizontal, com os quadros-de-leitura). Terá a FORMA ÁUREA, em nosso caso 8 x 13 (cm), lidando com os números preferidos dos místicos e sendo fácil de carregar no bolso da camisa, para abrir na horizontal.

 
 

Em resumo, o que parece de início uma simples colagem vai depois se mostrar como algo de revolucionário, ainda mais por obedecer às indicações do modelo.

Vitória, sábado, 24 de abril de 2004.

O Pastor e as Ovelhas Tosquiadas


 

                            Segundo o Almanaque Abril 2002 os seguidores de religião eram no Brasil percentualmente 71 % de católicos e 10 % de protestantes. Tomando a população como sendo de 176 milhões (porque dividindo por quatro - que é aproximadamente o número de indivíduos por família da FIBGE - obteremos número sem resto), 176/4 = 44 (milhões de famílias), das quais 4,4 milhões de protestantes pagando o dízimo, 10 % de seus vencimentos, o que dá muito dinheiro, alguém faça a conta.

                            Os protestantes mais antigos são decentes, mas entre os evangélicos há inúmeros picaretas.

                            A VANTAGEM DA PICARETAGEM

·        Não precisa ter formação escolar nenhuma, só o “dom da palavra” e saber ler a Bíblia;

·        A clientela está pré-formada por dois mil anos de trabalhos alheios, de milhões de padres e freiras que sofreram barbaramente;

·        Não há abdicação dos prazeres da carne, tanto os do sexo (podem se casar) quanto os de comer e beber;

·        No mínimo vão ter o templo para morar, com certeza casa própria, carro do ano (em geral uma picape de 30 mil dólares), passeio de avião, estadia paga nos retiros, viagens pagas;

·        Sentido de crescimento eterno, porque nunca deixará de haver igrejas (nos períodos de fartura eles aproveitam, no de dificuldades passam a cruz para outros);

·        Fazem cursos de “formação bíblica” e de “teologia Wallita” a torto e a direito;

·        Os mais abusados comem as ovelhinhas;

·        Sempre parecem superiores e sábios;

·        Ouvem os segredos da comunidade;

·        Parecem santos e puros, portanto incontroversos;

·        Visitam as “autoridades” (governantes do Executivo, políticos do Legislativo, juizes do Judiciário) e transitam no seio dos empresários;

·        Para construir igrejas compram uma enormidade de materiais, obtendo com isso descontos para suas obras próprias (casas, apartamentos sítios); etc. Você pode fazer uma lista muito maior, tendo paciência, e só de memória – se estiver disposto a fazer pesquisas e ouvir as pessoas, maior ainda.

Enfim, eles pegaram um filão de ouro. Ainda hoje, trabalhando no aeroporto de Vitória, vi uma picape sendo dirigida pelo pastor Josué (se nascerem com nomes bíblicos, então, é um achado). É um festival e as igrejas estão brotando como cogumelos depois da chuva, quatro ou cinco POR SEMANA na Grande Vitória (se esse índice que li por ai for verdadeiro, nada menos que 1,5 a 2,0 mil POR ANO para 1,3 milhão de habitantes). Qualquer um que não saiba fazer nada de útil entra nessa indústria e comércio da fé.
Vitória, sábado, 24 de abril de 2004.

O Futuro que Nos Vê

 

                            Evidentemente o futuro não existe para nós, está por fazer. O que nos vê mesmo é o presente, mas aqui estaremos considerando que todos podem, perante algum futuro, se considerarem mortos, menos o Um, o Pai, o que realiza o salto não-finito. Por mais longevos que se tornem todos morrem, menos o Um, a linha contínua que sustenta o pluriverso.

                            Assim, quando estamos tomando nossas decisões (eu as minhas), delas partem linhas que se tornarão potencialmente infinitas, tendo começo, mas não fim. Então, para todos os efeitos, cada atitude nossa será infinitamente julgada, o que é estarrecedor. Bom para aqueles cujos atos de vida são esquecidos, que não entram na história e cujas vidas não são repetidamente estudadas. Infelizes daqueles que se projetam e se expõe. Toda felicidade seria a de passar em negro, totalmente despercebido, mas há algumas correções a fazer, de modo que queiram ou não alguns devem se projetar. E esses alguns ficam então cuidando que cada ato seu tenha dimensão “passável”, que passe no julgamento da posteridade-infinita.

                            Tome o quase desconhecido Pierre Chordelos de Laclos, escritor francês, 1741 a 1803, 62 anos entre datas, que por ter escrito o romance epistolar As Ligações Perigosas (acho que foi filmado com o título em português de Ligações Perigosas) entrou para sempre - embora em termos de massividade dos comentários pouco – na tela dos julgamentos. Quem pode querer algo assim, fora os tolos?

                            Se segue que o menor ato do camarada já se expande uma infinidade. Os atos de Frankenstein Jr., o Bush, serão comentados para sempre, veja que tristeza, particularmente pelos “imortais”. Pense em que você, naquilo que ficar gravado na geo-história, será motivo de comentários sucessivos por décadas, séculos, milênios, enquanto durar sua lembrança. Veja que chatice todos ficarem comentado o tempo todo os atos de Jesus. E tem gente que faz de tudo para “se projetar”!

                            Vitória, quinta-feira, 29 de abril de 2004.

O Bolso de Brasileirinho


 

                            Falando do bolso, quer dizer, das finanças de Brasileirinho como se fosse de um personagem, à Jeca Tatu, de Monteiro Lobato. Seria preciso entregar o desenvolvimento da figura a um grupo de tecnartistas criadores, embora possamos dar palpites sobre o que queremos. Isto, é claro, se o Brasileirinho de Bolso se desenvolver a ponto de se tornar uma empresa editorial respeitada e ampla.

                            “Bolso de Brasileirinho” seria então um programa de socioeconomia amplamente disseminado, nacionalmente exposto, para dar conselhos e ensinar aplicações dos parcos recursos do povo e dos trabalhadores: a) compra de lote e construção de casa; b) procurar o PROCOM, c) comprar máquina de locomoção (moto, carro, etc.) e o que mais for possível expor SOB A ÓTICA DOS DESPOSSUÍDOS. Por si mesma a empresa tende a ficar grande, imensa, luxuosa, poderosa; porque, embora do povo, não precisa se mostrar pobre e insuficiente. Ambientes simples, despojados, mas nem porisso menos elegantes; limpos, econômicos no uso de espaço e tempo, perfeitos, extremamente eficientes, com idéia de missão, destino e alvo, mirando a solução dos conflitos com a burguesia. Daí pode sair toda uma mídia (jornal, livros, revistas, rádio, Internet e TV), pois se trata de metade da população, um alvo imenso.

                            Um punhado de revolucionários e um punhado de burocratas confucianos eficientes em dar base aos outros, criando essa REVOLUÇÃO EFICIENTE que pretendo. E tudo isso no enquadramento burguês, sem que as elites possam dizer nada – tendo que ficar caladinhas.

                            Daí daremos voz aos populares.

                            De uma semente tão pequena uma árvore tão grande.

                            Vitória, quarta-feira, 28 de abril de 2004.

Museu da Complexidade


 

                            Semana passada o Discovery exibiu o programa QM2 (Queen Mary II) o Renascer de uma Lenda em que mostrou a construção do espantoso navio. Dava para ver que era complexo, mas a complexidade não foi abordada em si mesma, como uma árvore que juntava milhares de folhas nos ramos, estes nos galhos que iriam pelo tronco da reunião dar nas raízes do serviços, ou o contrário.

                            Teriam de pegar cada folha, mostrando-as seqüencialmente, uma após a outra, todas no mesmo plano temporal do fazer, nos vários espaços (e aí remetendo a outras complexidades passadas). No plano seguinte, talvez algumas semanas, a estudar, já seriam mostradas aquelas folhas-compostas, juntadas a outras, em objetos mais complexos, e assim por diante até chegar no navio operacional andando no mar. Seria programa que consumiria muitas horas, mas não é para exibição senão numa versão muito condensada, servindo de fato à pedagogia.

                            O mesmo poderia ser feitos para aviões, estações espaciais, laboratórios, fábricas, computadores especiais e tantos composições contemporâneas extraordinariamente complexas. Tal visão da complexidade, num museu estabelecido para tal, daria a altíssima ordem de complexidade da civilização atual, inclusive mostrando os governos e as empresas, instruindo os novos mandatários e os novos empresários sobre as dimensões próprias das construções recentes.

                            O museu poderia usar vários recursos:

·        Palestras, debates, congressos – com gente falando;

·        Mostras, shows e exposições;

·        CD’s, DVD’s, fitas, projeções em telas;

·        Desenhos em paredes, pinturas, fotografias, revistas em quadrinhos, etc.

Tudo isso com o objetivo de preparar os futuros dirigentes nos governempresas para suas tarefas, cuja complexidade só tende a crescer: pelo menos eles fariam uma idéia, ainda que vaga, do que topariam pela frente e poderiam se preparar para esse enfrentamento com muito maior agudeza e atenção.
Vitória, sábado, 24 de abril de 2004.