domingo, 11 de junho de 2017


A Resistência dos 2,5 %

 

                            Se os 2,5 % ou 1/40 do par polar oposto/complementar resistentes/não-resistentes ou pusilânimes constituem um em cada quarenta indivíduos e a coisa prosseguir assim, na base de (1/40) n, n = 5 no máximo, podemos tomar um paralelo para ilustrar.

UM PARALELO ILUSTRATIVO (um copo grande de 250 ml ou ¼ de litro significando um, 1).

·        (1/40)1 = 250 ml = 0,25 litro / 10 litros (meia lata de 20 litros);

·        (1/40)2 = 1/1.600 = 0,25 l / 400 l (uma caixa d’água pequena tem 500 litros);

·        (1/40)3 = 1/64.000 = 0,25 l / 16.000 l (uma caixa d’água de edifício comporta 20 mil litros);

·        (1/40)4 = 1/256.000 = 0,25 l / 640.000 l (uma piscina de 20 m de comprimento por 16 m de largura por 2 metros de profundidade);

·        (1/40)5 = 1/10.240.000 = 0,25 l / 25.600.000 l (40 piscinas como a de cima, ou seja, o equivalente a uma quadra como lago) – um copo numa quadra inteira de água.

É muita resistência. E o modelo nos diz que a Natureza programou tudo de modo a ter esse tipo de resistência, quando chegássemos a esse montante de gente que temos agora, 6,3 bilhões. Para quê tanto assim? São pouco mais de 60 e há 2,5 indivíduos que estão ainda acima desses. Quando a população atingir [(40/2,5).6,3 =] uns 110 bilhões estaremos no nível sete. Pessoas assim servem aos planos da Natureza e de Deus, Ela/Ele, ELI = ALÁ = ABBA, mas podem ser completamente destrutivos para a humanidade, se descambarem para o lado ruim ou negativo. Supomos que têm dentro deles um gênero de correção automática, mas não temos garantia. Indivíduos-cinco, indivíduos-seis, indivíduos-sete e, impensavelmente, indivíduos-oito (quando chegássemos a 4,4 trilhões de criaturas) não podem ser contidos por nenhuns seres racionais, só por ELI.

Em resumo, eles podem ser tanto muito benéficos quando muito maléficos, mas serão sempre MUITO. Nessas condições, podem alterar completamente o cenário, como um meteorito que caísse, extinguindo as espécies ou sobrelevando-as a níveis inimagináveis antes. Ou seja, nada pode contê-los e eles passeiam como gigantes entre crianças, sem qualquer oposição notável. Acontece que, pelas regra da estatística, eles podem se manifestar havendo ou não o quantitativo, porque há razões quânticas que os trazem à tona.

Vitória, terça-feira, 27 de abril de 2004.

A Língua 800


 

                            A facilidade é do tamanho da dificuldade.

                            Assim, se existirem mesmo quatro línguas (ou cinco), das mais pobres às mais ricas, de D, C, B a A (de 800, 8.000. 80.000 e 800.000 palavras respectivamente) classificáveis como pobres, médias, médias-altas e ricas, como desejei acreditar, será possível construir um novo futuro e redefinir toda a existência humana com base em algo profundamente simples.

                            AS RELAÇÕES

·        A/B: 10/1;

·        C/A: 100/1;

·        D/A: 1.000/1.

A própria pobreza nos fala de algo. Não há nela, nessa Língua 800 a fartura da riqueza, mas a soma zero nos diz que o par polar riqueza/pobreza é equivalente – onde há perdas há ganhos. Depende somente de querer progredir o progredir. De persistência, de identificação com o alvo. Se a língua D tem somente 800 vocábulos, sendo tão compacta é fácil de falar e pode haver percepção TOTAL dela, convicção plena de domínio. Com tão poucas palavras para tanta memória relativa não pairarão dúvidas. Com tanta certeza será possível ao usuário ESTAR PLENAMENTE convencido da língua e de si, adquirindo confiança notável nele mesmo e nos seus: família, amigos e vizinhos. Pela primeira vez na geo-história do mundo em vez de ter de perseguir línguas de oito mil, de oitenta mil, de oitocentas mil palavras ele poderá reconhecer que é pobre linguisticamente, sem qualquer vergonha disso, pelo contrário, com autorização para ser feliz tal como é. Não sentirá remorsos por não ter aquelas outras riquezas inalcançáveis. Será ele mesmo pela primeira vez depois de seis mil anos, desde a invenção da escrita. Não mais alienado, não mais distanciado de si e de seus propósitos. Assim definido como um ser autêntico ele será capaz de enfrentar as burguesias DE MOTO PRÓPRIO, movido pelas suas vontades e somente por elas, recusando toda ingerência.

Vitória, quarta-feira, 28 de abril de 2004.

A Inteligência Menor


 

                            Num desses programas-documentários viajaram não sei quantos milhares de quilômetros pela Amazônia para observar o peixe-boi da lá, o único de água doce, ameaçado de extinção depois de ter sido mais recentemente por 500 anos caçado aos milhares.

                            Não há na imensa variação do universo nenhum que seja igual, não há no sistema solar nenhum sequer semelhante aos peixes-boi da Terra e de fato aquele é único da espécie freqüentando a água doce. São alguns milhares, não sei, enquanto os seres humanos, muito mais complexos, são bilhões. Na entrevista o cinegrafista mostrava como os arpões, derivados dos indígenas, eram arremessados, com a esperteza de uma corda para trazer de volta. Claro, os seres humanos amazônicos, que não estão em perigo de extinção, caçam os peixes-boi, que estão. A inteligência maior caça a menor. Um dos moradores até achava graça que, tendo matado 98, queria “inteirar”, fazer 100, para completar e ter dois zeros. Mas nas PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e nos AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo) o indivíduo é menor que sete níveis, de modo que estes podem obstar e travar aquele: a inteligência maior, vendo mais longe pode impedir a inteligência menor, e é o que deve ser feito.

                            Por quê deixar a inteligência menor destruir o que é de todos? Sim, de todos os humanos de agora, mais de seis bilhões, e de todos os humanos do futuro, que nem estão aqui para reclamar. Por quê deixar a inteligência menor, que está vários milhares de anos no passado, até os milhões de anos dos hominídeos, e muitos bilhões de desejos abaixo, por quê deixá-la prevalecer?

                            É estupidez, dela e nossa.

                            Vitória, sábado, 24 de abril de 2004.

A Herança das Grandes Linhas do Modelo


 

                            Já escrevi sobre, mas agora quero ser mais preciso, dentro das minhas lembranças do modelo, posteridades, ulterioridades, idéias, patentes e livros, embora das patentes (3.350) e das idéias (4.650) fique difícil estabelecê-las.


                            GRANDE ENQUADRAMENTO                        

ASSUNTO
EXPLICAÇÃO
Adão Sai de Casa
Livro de FC baseado na Bíblia, com citações dos textos mais notáveis levados à tela ou publicados
Brasileirinho de Bolso
Instrumento de questionamento para o operariado em relação à burguesia
Cosmogonia
Modelo de geração dos sistemas estelares e do sistema solar em especial
D/800
Um dicionário popular com no máximo 800 palavras centrais
Expansão dos Sapiens
Observando a vida dos hominídeos como base do futuro dos sapiens
Ideias e patentes
Para além dos registros que fizermos, criar um sistema para nós, com escritórios disseminados
Livros independentes
Uns 80 projetos de livros
Métrica
Um sistema universal de pesos e medidas
Modelo
Classificação epistemológica total
Modelo do Balde
Usando o balde rotacional inercial para simular a esfera gravitacional e ver seu interior
Movimento legislativo
Uns 150 anteprojetos de leis para as assembléias legislativas
Novo relógio
Um novo calendário que separa o atual lunissolar em dois e propõe mais um
Petróleo e gás
Mostrando através da lógica onde procurar com mais chance de achar
Rede Cognata
Um modelo de decifração da coligação de sentidos por trás da escrita

Os projetos estão se acumulando. Se até agora basicamente desejei ficar sozinho, porque seria tão cansativo explicar tudo para outros, agora preciso mesmo de ajuda. São em muito maior número, centenas de projetos que não posso levar sozinho, é humanamente impossível.

O que é interessante nisso é pensar antecipadamente e rastrear depois os termos das negociações que se sucederão para obter trabalho alheio e na contrapartida ceder modos de fazer dinheiro e poder, pois com certeza tudo é negociação, negócio descarado mesmo, menos com os filhos e alguns poucos amigos. Negociação e negócio firmado significam ligação formal ou informal perante o sistema de leis, a rede legal, o que por sua vez leva à contração presumida de advogados. Imensa tramurdidura vai se montando em torno de algo que de início era para ser apenas pensamentos com uma quantidade de soluções. Potencialmente de uma vida simples de raciocínios podem derivar emaranhadíssimas linhas de desenvolvimento legal. Toda uma série de cuidados será construída para proteger os (severos) descendentes pós-filiais proprietários das minhas tentativas de solucionar.

Vitória, quarta-feira, 28 de abril de 2004.

Vigiando os Filhos

 

                            É interessante notar que as mulheres olham desconfiadas quando dão os filhos a outras pessoas, inclusive a outras mulheres. Seria de esperar que, vivendo todas na tribo e mais remotamente na caverna essa entrega fosse mais livre, sem qualquer desconfiança e vigilância, mas não é. O Modelo da Caverna diz que a mulher (fêmeas e pseudomachos) coletoras estavam competindo por esperma e futuro a quase qualquer custo, inclusive com as meninas, que detestavam e escorraçavam. Porisso podemos pensar através dele que as outras procuravam matar as crianças muito jovens, fingindo nada ter acontecido e até nem se lembrando de sua crueldade. Porque diminuir o futuro das outras seria o mesmo que aumentar o seu.

                            Hoje elas entregam os filhos, mas ficam olhando pelo rabo dos olhos. Podemos esperar que a ser a afirmação verdadeira as inférteis farão a mesma coisa, porque é conjunto molecular de todas, e também os pseudomachos, que têm mente de fêmea. Os olhos correm sem querer, é interessante reparar. Elas “ficam na ponta dos cascos”, como diz o povo: ouriçadas, atentas ao menor gesto. Acho que as fêmeas roubavam filhos uns dos outros e as inférteis, que podiam ter filhos, roubavam das que tinham. E os pseudomachos, que nem tinham útero, roubavam também e fugiam. A questão toda era ter família, ter descendência, pois não tê-la era grave negação de estar matando o futuro – uma condenação maciça, enxovalhante, uma ferida insanável, incurável, na alma.

                            Então, quer chamar para briga é só pegar filho novo de mulher. Elas são capazes até de ferir os machos, fonte de esperma (pois as pseudofêmeas só simbolizam). Em resumo, mulheres são desconfiadas por natureza quanto a filhos pequenos. Elas PRECISAM DEMONSTRAR a quase qualquer custo. É PORISSO QUE AS MENININHAS RECEBEM BONECAS, é simbolização (dado que nelas os óvulos já estão presentes desde o útero): as mães, não querendo competição das menininhas, fazem-lhes uma PROMESSA DE ÚTERO E DE FILHOS através das bonecas. As menininhas estão sendo mães desde cedo. E isso aplaca nelas a necessidade que a Natureza tende a plantar logo de ter filhos reais de carne e osso. Tudo é muito mais complicado do que se pensava.

                            Vitória, sábado, 17 de abril de 2004.

Vácuo da Ausência do Grande Senhor

 

                            Depois da morte de Adão e Eva foi como se o mundo tivesse ficado órfão e de fato foi assim mesmo, porque sob a grande sombra conjunta deles o planeta conheceu crescimento súbito e depois inexplicável por mais de nove séculos, de 3,75 a 2,82 mil antes de Cristo. Saindo da mais extremada miséria sapiens de quase não ter cidades até em apenas nove séculos ter milhares delas espalhadas pelo planeta, isso foi demais! Mais do que em qualquer tempo posterior, inclusive relativamente em nossa época atual, porque naquele início da Era Adâmica de 2,01 mil anos, que terminaria com a queda de Tróia Olímpica em 1,74 mil a.C., A CIVILIZAÇÃO FOI INVENTADA, em todas as instâncias: escrita, geo-história, açudes e irrigação em larga escala, grandes construções (mas não ainda as pirâmides, embora sim a esfinge), roupas elaboradas, pinturas e tecnartes em geral, tudo mesmo. E depois os dois inventores disso tudo no curto espaço de um único ano estavam mortos, liquidados, abatidos incompreensivelmente. Os “deuses”, os supostos eternos estavam arrasados.

                            Por 150 anos, de 2,82 a 2,67 mil a.C., o mundo sufocou na ausência deles, até porque Set morreu no interstício, na década de 2,71 mil a.C. As três principais figuras da construção do mundo estavam mortas, irremediavelmente. Nem a alta tecnociência deles, trazida de Paraíso, pôde sustentá-los e foi o fim mesmo, sem qualquer remédio.

                            Então, em 2,67 mil a.C. o mundo reaprumou e tomou rumo, mesmo abatido; porém, a partir daí nunca mais foi a mesma coisa: em 2,45 mil a.C. houve a Guerra do Alcance, a respeito de ser ou não apropriado explorar o planeta sem qualquer limite, separando os atlantes em dois grupos opostos e conflitantes. Foi a derrocada, a partir da decadência inicial, que se completou em 2,45 na GA e em 1,75 mil a.C. no Cerco da Cidade Celestial. A morte do Grande Senhor foi, como ele mesmo previu, o anunciou do começo do fim e os atlantes todos, sem o Guia celestial, começaram a bater uns contra os outros, até o episódio do xingamento geral nos portões da TO pouco mais de mil anos depois. Faltava literalmente alma (= ADÃO, na Rede Cognata) ao mundo. A presença de uma grande árvore que faz sombra é problemática, porque se de um lado proporciona segurança e estabilidade, do outro, quando tomba, deixa todos expostos ao sol causticante.

                            Vitória, segunda-feira, 19 de abril de 2004.

TV da Morte

 

                            As coisas que mais tocam as pessoas são da Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo e fogo energia), no pólo da Vida (no centro, Vida; no centro do centro Vida-racional), enquanto do outro lado está a temida e nunca mencionada morte. O que toca o vivo, de mais importante, é a vida; do outro lado, verdadeiro terror, está o desaparecimento. É que a Vida geral cravou dentro de nós conjuntos moleculares que nos fazem empalidecer à simples menção da morte.

                            A MORTE NA BARSA DIGITAL (1999)

O único fenômeno que desperta no homem igual ou maior interesse que a vida humana é, possivelmente, a extinção da própria vida. Pelo que envolve de inelutável, trágico e misterioso, a morte é objeto de estudo da medicina, da psicologia, da filosofia e da antropologia. Morte, do ponto de vista físico, é o que ocorre quando cessa a vida de um indivíduo, seja por causas naturais, como velhice ou alterações funcionais devidas ao desgaste dos tecidos e órgãos, seja por motivos acidentais e causas externas. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

A MORTE É SUPERINTERESSANTE (na revista de mesmo nome, como veio na Internet)

Revista Superinteressante > Fevereiro de 2002.
Morte
Nós todos vamos morrer. E, acredite ou não, esse é um evento tão natural quanto nascer, crescer ou ter filhos. No entanto, a ideia da finitude nos enche de terror. Por quê? Será que precisa ser assim? Dá para sofrer menos? Por Maria Fernanda Vomero mvomero@abril.com.br

Se aceitei usar tanto papel e tinta foi porque é importante.

Pode-se realizar um documentário, depois colocar um programa de TV falando disso: contando como é nas várias culturas ou nações, como as pessoas se comportam, os tipos de morte, os instantes dela, as condições de saúde e doença, as múmias (os vivos que não aceitaram a morte – segundo a religião pode-se dizer que recusaram a presença de Deus), esses movimentos errados para eutanásia (porque é tirar de Deus, supostamente, uma prerrogativa). Como cuidar de viver e de morrer, cemitério, caixão, féretro, compra da catacumba, o que diz da morte o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, filosofia/ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), o que falam as várias religiões, a compreensão geo-histórica, o que é ela para os ricos e para os pobres, os poderosos e os sofredores - uma infinidade de abordagens que podem dar muito dinheiro. Um programáquina Morte 1.0 ensinando tudo, renovando de três em três anos, à Microsoft. Um mundo de coisas, esse viver de explorar a morte.

Vitória, sábado, 17 de abril de 2004.