Psico-Sintetizadores

 

                            Como a Terra é mundo natural, que vem da evolução ao acaso, também no plano das metas de vida tudo nos é entregue pelos encontrões que ocorrem entre o sujeito e os objetos, cada um agarrando aquilo que lhe é mais simpático, digamos profissão de engenheiro. Na Psicologia falta tratar da psico-síntese ou prateoria dos objetivos a que os conjuntos de PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e de AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo) queiram chegar.

AS DIMENSÕES DOS OBJETIVOS (complexidade lógica, quantidade de conjuntos envolvidos: qualidade e quantidade)

·        Gigantes

·        Grandes

·        Médios

·        Pequenos

·        Micro

Os CONJUNTOS são justamente as pessoambientes, os conjuntos envolvidos: podem ser 35 pessoas numa empresa e podem ser 600 mil moradores numa cidade. A COMPLEXIDADE LÓGICA diz respeito ao entrelaçamento dos nós: se for uma empresa que lide que a frente de ondas do trem de mudanças do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) muitas vezes 35 indivíduos no limiar ou limite do saber, na linha do seu descobrimento, podem envolver maior complexidade lógica que para um prefeito lidar com seus munícipes, se a hierarquia de soluções de sua prefeitura estiver bem azeitada. Poderíamos chamar a isso de CONJUNTOS LÓGICOS, a capacidade dos conjuntos de resolver os problemas. CONJUNTO (C) é multiplicativo da solução, LÓGICA ou LAÇOS (L) é divisor: C/L.

Poderíamos falar de DENSIDADE DE OBJETIVOS, a massa deles versus volume, que pode ser tempo, por exemplo, uma meta de produção de 200 carros numa semana, 200/semana, que é adimensional, estando ligada à complexidade: para a Volkswagen é simples, para uma empresa capixaba iniciante difícil. Poderíamos colocar C/DL, a chance de um determinado conjunto re-solver aquela densidade lógica.

O quarto elemento verdadeiro que o modelo pede deve multiplicar C e esse é o Conhecimento e o treinamento nele, de forma que teríamos TREINAMENTO NO CONHECIMENTO, TR ou apenas T, pois podemos pode ver que todo conhecimento vem de um treinamento, oficial, pedagógico, ou não-oficial, autodidata. O treinamento pode ser nenhum, de primeiro grau, de segundo grau, universitário, de mestrado, de doutorado, de pós-doutorado, de pesquisa de campo, o que é indefinido e precisaria ser melhorado (vou tentar fazer isso num outro artigo).

OS CONDICIONADORES DE OBJETIVOS

·        Complexidade lógica, CL ou L, laços a desfazer;

·        Conjuntos que miram o objetivo, C;

·        Densidade do objetivo, DO ou D;

·        Treinamento no conhecimento, TR ou T.

UM MULTIPLICADOR IDENTIFICADOR (por ele poderíamos saber que gênero de objetivo é o nosso e a dificuldade de chegar à meta)

·        CT/DL, cujo significado é: o treinamento (T) multiplica a chance dos conjuntos (C), relativo ou percentual com a densidade de metas (D) e os laços (L) que elas estabelecem. Quanto mais perto de um (1,00) maior é a chance de resolver o problema. Diz-nos da competência das chefias saber atribuir tarefas, quer dizer, aproximar de 1,00.

Dizendo assim: se os laços forem muito enredados, se a quantidade de objetivos é muito grande, é preciso colocar mais conjuntos ou treiná-los mais (quantidade de treinamento) e melhor (qualidade do treinamento). Isso permite medir as relações, especialmente se os conjuntos se empenham e se tem capacidade de solucionar. Por exemplo, um determinado indivíduo tem treinamento para resolver tal ou qual gênero de problemas?

Aqui caminharemos para nossa meta neste artigo: como é que os psicólogos podem ajudar os conjuntos a se aproximarem daquele 1,00? Pois quem se aproxime tem poucos atritos com o universo, isto é, ele resolve seus problemas, tanto de trabalho quanto de lazer. Numa situação simples, um indivíduo (C) quer ir ao cinema (D), num determinado horário (L) e precisa comprar seu ingresso (D): irá enfrentar filas, o que o distancia de 1,00 e da felicidade de ir direto para dentro do cinema ou poderá comprar através da Internet. Se o cinema tiver três entradas a chance dele se aproximar de 1,00 aumenta.

Será que os psicólogos-de-metas (tal profissão não existe, porque não há definição de psico-síntese, seria uma nova-ciência) poderão no futuro ajudar-nos a definir melhor nossas novas metas alcançáveis? Poderão tornar-nos mais felizes.

É o que espero.

Vitória, quarta-feira, 14 de abril de 2004.

Inelasticidade dos Direitos de Média

 

TIRADO DE ‘MEDICINA CONCORRENCIAL E ESTATÍSTICA’

FEMINISMO.	MULHERES.	HOMULHERES, FAMÍLIAS, FILHOS.	HOMENS.	MACHISMO.
	Acolhedoras, fomentadoras de qualquer liberdade a qualquer custo.	Rigorosos com afeto, receptivos, caritativos, amorosos.	Enfrentadores, punitivos, restringem as liberdades excessivas.
	Gregos, arianos.	Cristandade.	Judeus, semitas.
	Sem barba.		Barbudos.
	Circulares, alvos.	Circunlineares, flechalvos.	Lineares, flechas.
	Rodando.	Giranda (gira-anda, onda).	Sempre em frente.
	Sociologia.	Sócioeconomia.	Economia.
	Liberalismo.	Conservaliberdade.	Conservadorismo.
	Dissociadora.	D/A.	Associador.
	80 a 90 %.	Difícil convivência dos 100 %.	20 a 10 %.
	Querer.	Q/T.	Ter.
	Q.		T.
Esquerdismo, superafirmação da esquerda.	Esquerda.		Direita.	Direitismo, superafirmação da direita.
2,5 % e aderentes.	90,0%.			2,5 % e aderentes.
CERTÍSSIMO.	CERTO.	CERTERRADO.	ERRADO.	ERRADÍSSIMO.
	CORRETO.		VERDADEIRO.
	ILEGAL.		LEGAL.
	INVEJA	MÉDIA	ORGULHO
	SER		TER
Lado da distribuição desenfreada dos benefícios e das vantagens, dificilmente acumuladas pelos produtores: as mulheres não resistem, é coisa da caverna, está nas moléculas, plano da Natureza: cai-se no distributivismo chamado queremismo, no liberalismo, excesso de liberdade, bandidagem da superexcitação, inclusive sexual.			O sensualismo emocional, tendo proporcionado o enfraquecimento pessoal e ambiental (governamental-estatal), leva ao colapso da defesa e da prontidão socioeconômica, em particular das forças armadas, por exemplo, nos EUA durante os oito anos de Obama e sua trupe distributivista dos favores sociais.
80 a 90 %.		Difícil convivência dos 100 % NA REGRA DE PARETO.	20 a 10 %.
Querer.		Q/T (convivência 80/20).	Ter.
Q.			T.
Esquerda.			Direita.
ESTE É O LADO QUEREMISTA, QUE QUER REPARTIR O DOS OUTROS.			ESTE É O LADO DOS JUDEUS E, DEPOIS, DOS NÓRDICOS.

Uma vez que a superesquerda ou esquerdismo e a superdireita ou direitismo levam para um extremo ou outro, a mola dialética-relacional é armada e começa a operar furiosamente, com a liberdade-de-média (chamada democracia, poder do povo ou república), que é discriminante dos extremos, querendo alijá-los, derrota-los e destroça-los: como conclusão, o meio ou média não quer os extremos.

Uma vez esticada para os extremos, a mola arma sua resistência interna e começa a puxar de volta; QUANTO MAIS é puxada para os extremos, MAIS FORTE, mais intenso é o retorno, mais forte é o castigo desses extremados – quer dizer, o meio reage VIOLENTA e covardemente, com matanças e atrocidades.

Os direitos de média são inelásticos e se forçados, eles respondem brutalmente, como responderão doravante, logo a seguir a este tempo, como venho dizendo há décadas. A questão aqui não é essa afirmação, isso já ficou posto muitas vezes; é o estudo da velocidade de retorno e como as informações disseminam e congelam os grupos em reações sistemáticas, e onde e como essa sistematicidade se torna operacional, isto é, transforma-se em operação-em-curso-de-colisão. Estamos às vésperas de ver um caso desses (aliás, vários), mas isso pode ser rastreado na geo-história toda.

Vitória, domingo, 11 de junho de 2017.

GAVA.

Suricatos de Chácara

 

Leões de chácara são aqueles caras 2 por 2 por 2 fortes, altos, parrudos que ficam nas portas das boates barrando a entrada dos indesejáveis insistentes. Nunca vi, só ouço falar, não fui e não sou frequentador.

LEÕES PARRUDOS

Veja a que dimensões chegamos.

Aqui vou falar dos nossos prováveis substitutos racionais quando sairmos do planeta, se é que o faremos, se é que sobreviveremos.

SURICATOS (foram desenhados no Rei Leão) – já adotaram posição ereta, comportamento de grupo, mãos que não são patas, proteção dos filhos e assim por diante, falta a fala.

Distribuição de tarefas.	Posição ereta, mãos destacadas, visão binocular de carnívoro.
Cuidados familiares para neotenia.	Empreendimento conjunto.

Existem outros, mas não creio que tão avançada quanto esta espécie.

Os mamíferos eram pequeníssimos quando os dinossauros dominaram de 273 a 65 milhões de anos; e os hominídeos de que viemos evoluindo não só eram menores como também tinham cérebros bem pequenos.

Como já mostrei, o ser humano psicológico-p.3 evoluirá para os novos-seres informacionais-p.4, saindo então maciçamente do planeta para colonizar o sistema solar: deixados sós, os suricatos ou outras espécies evoluirão para tomar nosso lugar como vetores racionais? Como apontei aqui, as chances são mais que boas, são ótimas para os suricatos.

Talvez isso já tenha acontecido na própria Terra ou em outros planetas racionais desta ou de outras galáxias.

Vitória, domingo, 11 de junho de 2017.

GAVA.

Riqueza dos Mapas

 

Em 16 de abril de 2004 escrevi o texto Mapas da Riqueza, donde tirei o título acima para falar do que poderia ser colocado nos mapas do século XXI, ao contrário dos mapas pré-Internet, que eram fixos, estáticos (mesmo assim grande avanço perante os de antes, dos séculos anteriores, porque os do século passado colocavam distâncias e ângulos muito mais precisos).

Entretanto, assim como com palavras e desenhos, poderíamos tratar os mapas muito melhor, indo além do Google Earth Street View (Google Terra Vista da Rua), que é formidável (o Google apareceu nos EUA em 1998, mas no Brasil tomei contato através de nosso amigo GHB, e depois com o Google Earth através de meu filho em junho de 2005, guardei a data, foi importante para mim. As palavras poderiam ser mudadas em tamanho, embutidas umas nas outras, torcidas e sofrer vários efeitos – há todo um mundo de possibilidades. E assim também para figuras.

Quanto aos mapas, poderiam permitir o cálculo de áreas, de inclinações, de insolação, de direção do Sol nos vários dias do ano, de sombras dos prédios, de venda de produtos, de existência de fábricas e produções no entorno, presença de repartições governamentais, postos de saúde, hospitais, lojas e serviços, estações de trens e metrôs, uma multidão de ofertas.

Enfim, poderiam se parecer com a chamada “vida real”, com toda a fartura de oportunidades, seriam milhões de traços que o GESV (com toda sua riqueza nova) não nos oferece.

ISSO JÁ É ESPETACULAR (a PETROBRAS em Vitória, ES)

Google Earth.

Há trabalho para milhares de pessoas, o que os governos eminentemente têm interesse de oferecer como riqueza do século XXI, notavelmente distinta de toda outra de antes.

Vitória, domingo, 11 de junho de 2017.

GAVA.

Os Milhões que Consegui Juntar

 

Já fiz as contas de que, aos 63 e pouco, tenho (63 anos vezes 365,25 dias/ano vezes 86,4 mil segundos/dia) quase 2,0 bilhões de segundos acumulados e sou, como tantos outros que tiveram a felicidade de poder juntar, bilionário.

Entretanto, não quero falar desses bilhões.

Quero falar dos milhões a que dou mais valor.

Você também, não diga que não, juntou esses milhões de momentos especialíssimos (o modelo diz que a soma é 50/50, 50 % são ruins), momentos bons de todos os tipos: de amor filial com pai e mãe, de amor paternal com os filhos, de amor com a esposa, de amizade com os amigos, de amor fraternal com os irmãos, de ligações sociais e reconhecimento por tudo que recebemos e que pagamos subsidiado (como seria possível pagar com meros 4,0 milhões de reais aquela joia raríssima que é a Ferrari exclusivíssima, vetor de milhares de anos de evolução humana, que Beto Richa, governador do Paraná, comprou com, dizem, dinheiro alheio?).

Por certo, muitos de nós não conseguimos juntar aqueles milhões, porém juntamos outros, por vezes mais proveitosos: dias na roça em nossa infância, brincadeiras na pequena cidade de antanho, risos quando adolescentes e jovens adultos, cuidados familiares, prazeres de bar, emoções de descobertas, essa incontável soma de sensações e razões que foram dar nisso que é você e sou eu.

FILMEU (filme EU: não propriamente eu, você, qualquer um, vida simples e brilhante de tantos que só é mostrada em lances espetaculosos, nunca na simplicidade, pois parece que cineastas fazem questão dos grandes gestos aparatosos)

Filmes obstaculosos, criam obstáculos à compreensão; o povo diz espetaculosos, criam espetáculos para ganhar dinheiro, não sabem conviver com e valorizar a simplicidade.

Impedir não é conveniente, mas a coletividade pode se ausentar disso que é a extrema complexidade introduzida em nossas vidas e que não nos deixa olhar o que toca mesmo o coração e produz aqueles momentos que guardamos.

Excessos, excessos.

Como disse Saint-Exupéry, o essencial é invisível aos olhos, porque os olhos externinternos são apenas instrumentais, é a mente que se emociona e raciocina.

Vitória, domingo, 11 de junho de 2017.

GAVA.

Quando, de Propósito, Param o Coração das Pessoas

 

Antigamente (há apenas 30 anos ou menos), antes da Internet e de terem colocado todas as músicas na Rede, era um custo (literal e metafórico) comprar um CD com 12 músicas, o que já comentei. Você precisaria dispender 10 mil dólares para comprar um punhado de músicas que agora são oferecidas “de graça” (mensalidade da banda larguinha, energia, depreciação do computador, programas, etc., não é mesmo gratuito) milhares, dezenas de milhares de músicas. Só temos gratidão por essa coletivização, cujo preço foi o desmantelamento de tantos selos musicais (que ganhavam uma barbaridade nos explorando).

Hoje há diariamente gente colocando juntas músicas de todos os tipos (por vezes, três horas de som, cada música com uns três minutos, em 180 minutos 60 composições), empregando seu tempo no processo; e tem de ter as canções em algum meio para fazer a transposição – também pode pegar na Web, porém a qualidade vai declinando.

Realmente, o almoço não é gratuito.

Agora colocam o material no Youtube, que tem centenas de milhares de filmes de cinema, músicas, capturas por celular, vídeos e segue indefinidamente. Em troca colocam propagandas chatíssimas que param a música no meio da sequência, sem esperar terminar, vão de chofre, rompem com nossa concentração, subitamente suspendem o envolvimento emocional. Há a chance de pular o anúncio, mas você tem de descontinuar o que está fazendo para isso.

ASSIM

Esse, para uma hora e trinta e três minutos, tem umas 12 paradas; outros são infernais, tem dezenas delas, é violento mesmo.

Primeiro de tudo, não sei como chupam as músicas e ganham com a inserção de anúncios, pirateando o trabalho alheio (o que também fazemos ao ouvir). Depois, há a inultrapassável e insuportável chatice dos anúncios. Enfim, é certo que o almoço não é gratuito, mas isso já é o garçom cuspir no prato que oferece.

Vitória, domingo, 11 de junho de 2017.

GAVA.

Programáquina de Emplacamento

 

                            Seguindo a idéia de as placas no Brasil virem em quatro ou cinco línguas (PORTUGUÊS, a principal, e mais quatro: poderiam ser o mandarim, 700 milhões de falantes; o inglês, 500 milhões; o espanhol; o francês ou o italiano, ou até o latim), eis que deveria haver um programáquina cativo capaz de escrevê-las, fosse onde fosse, seja placa, seja folha de papel ou qualquer outra alternativa, com um punhado de tipos, como esses do Windows.

                            Quando as nações eram só dos nacionais, antes da globalização, fazia sentido ter tudo numa língua só, mas agora estamos noutro processo. Por vezes vão visitar um país mais indivíduos do que há ali de habitantes, 50 milhões num ano. As nações são amplamente transparentes à movimentação, especialmente na Europa dos 15, agora passando a 25. No Brasil não é tanto, mas tende a ser, e se queremos que seja efetivamente então devemos colocar em cada esquina e cada cruzamento e cada derivação uma placa dessas, multilíngue, com pelo menos essas quatro traduções (eu optaria pelo latim, porque ele poderia facilmente voltar a ser uma língua mundial, como até vou propor). Já falei também da máquina que produzirá abstrações facilmente identificáveis pela mente e que pode ser melhor trabalhada.

                            Como nomes malpostos podem provocar o riso ou até ofensas, seria preciso oferecer uma quantidade de frases simples que a máquina aceitasse, digamos cinco milhares de escolhas perfeitamente traduzidas por tradutores juramentados. Então, escolhida a situação (inclusive com o nome de 5,5 mil cidades/municípios do Brasil + acidentes geográficos, etc.) o P/M pintor produziria as cártulas padronizadas, digamos “Linhares a 15 km”, “Posto de Vacinação Contra Aftosa, Distrito de Bebedouro”.

                            O passo seguinte seria as tecnartes trabalharem o P/M de modo a ele tornar-se bonito em si e produtor de beleza, conforme os padrões em mutação. O apuro conceitual é fundamental: palavras curtas, claras, inteligíveis pela maioria da população (de preferência aquelas 800 palavras estatisticamente mais usadas pelo povo) ajudarão muito.

                            Em resumo, isso pode render uma empresa multinacional de grande porte, especialmente se aquele Dicionário Popular de 800 palavras que quero construir (e o professor-doutor RC sugeriu ser vertido para línguas do mundo inteiro) estiver operacional.

                            Vitória, sexta-feira, 16 de abril de 2004.