quinta-feira, 25 de maio de 2017


Manjares e Néctares dos Deuses na Farta Mesa Posta

 

                            Na seqüência da coletânea Adão Sai de Casa imaginamos que Adão veio de outro mundo, vá ler (são mais de 230 artigos agora). Os “deuses” descendentes de Adão e Eva viviam muito, antes do dilúvio em média 900 anos, ao passo que depois 300 anos. É muito comer e beber. Adão, que viveu 930 anos, terá tido, tomando quatro refeições por dia (930 anos x 365 dias/ano x 4 refeições por dia =) 1,38 milhão de refeições e se isso não variar fica chato pra caramba! De forma que em termos de paladar eles devem ter desenvolvido na Casa Grande muitas variações, depois que se adaptaram e passaram a ter corpos humanos.

                            AQUILO, SIM, É QUE ERA DIVERSÃO (tirado da Internet)

Deuses e Deusas da Mitologia Grega
Séculos antes do nascimento de Cristo e do advento do cristianismo, os gregos adoravam um certo número de deuses e deusas que, segundo eles acreditavam, viviam no Monte Olimpo, no sul da Macedônia, na Grécia. As antigas histórias desses deuses inspiraram poetas, pintores e escultores durante vários séculos. Algumas das pinturas e esculturas mais conhecidas e preciosas do mundo representam os deuses do Olimpo e suas aventuras. Os gregos antigos acreditavam que a terra era de forma achatada e circular, seu ponto central o Monte Olimpo ou Delfos, cidade célebre por causa de seu oráculo. A terra era dividida em duas partes iguais pelo Mar, como era chamado então o Mediterrâneo. Ao redor da terra corria o Rio Oceano, cujo curso regular alimentava o Mar e os rios.Naqueles tempos remotos, os gregos pouco sabiam sobre a existência de outros povos alem deles mesmos, a não ser dos povos vizinhos as suas terras. Imaginavam que ao norte vivia uma raça de povo feliz, os Hiperbóreos, que viviam numa eterna felicidade. Seu território não podia ser alcançado nem por terra nem por mar. Eles nunca envelheciam nem adoeciam, não trabalhavam, nem guerreavam. Ao sul vivia um outro povo feliz que se chamava Aethiopio. Eram amados pelos deuses que costumavam visitá-los e compartilhar seus banquetes. Ao oeste encontrava-se o lugar o mais feliz de todos, os Campos Elíseos, onde as pessoas que tinham o favor dos deuses eram levadas para viver para sempre sem nunca morrer.Acreditava-se que a Aurora, o Sol e a Lua levantavam por dentro do oceano do lado oriental da terra e avançavam no ar iluminando tudo. As Estrelas também levantavam do Oceano e se punham nele. Quando o deus sol HELIOS se punha no Oceano, à noite, ele entrava num barco alado que o levava de novo ao seu lugar ao leste por onde devia levantar-se de novo na manha seguinte.Os deuses viviam em estado de beatitude em sua grandiosa residência no Monte Olimpo. Um portão de nuvens, que guardavam deusas chamadas HORAS ou EPOCAS, abria para permitir a passagem de ida e de volta dos deuses na terra. Os deuses dispunham de residências separadas, mas seu ponto de encontro era o grande palácio de ZEUS, o rei dos deuses. Em seu grande palácio, eles festejavam todos os dias, comendo ambrósia e bebendo néctar, servidos pela graciosa HEBE, deusa da juventude e, mais tarde, por GANIMEDES. Conversavam sobre assuntos do céu e da terra e, enquanto bebiam o néctar que Hebe servia, APOLO tocava sua lira e as MUSAS cantavam. Quando caia o sol, os deuses recolhiam-se para a noite.Havia doze grandes deuses, incluindo Zeus, e muitos outros menores. Os nomes dos deuses e das deusas que relacionamos a seguir aparecem em sua forma original em grego. Mas, como os romanos também adoraram muitos deles.

                            TREZE ESTILOS DIFERENTES DE COMER E BEBER

1.                 Afrodite
2.                Apolo
3.                Ares
4.                Ártemis
5.                Atena
6.               Demeter
7.                Hefáistos
8.               Hera
9.               Hermes
10.             Hestia
11.              Posseidon
12.              Prometeu
13.              Zeus

O que eles iriam fazer, fora comer, beber, dormir, fazer as necessidades, inclusive sexo, planejar, orientar os servidores – estavam exilados num mundo estranho, sonhando com Deus (principalmente Adão, que chorava, veja Adão Chora, Livro 67) – e se divertir de montão? Naturalmente trataram de si, como qualquer um faz, ainda mais que não existia cinema (fora o que já viera pronto na Enciclopédia divina, trazida de longe). Então, com certeza inventaram manjares (comidas) e néctares (bebidas) para si, os deuses. E ficou na memória dos servidores isso. Naturalmente era um mundo primitivo, para o qual tudo seria novidade, mas com certeza os deuses eram muito sofisticados, mais que nós, e tomaram providências, tanto com os fungos, plantas, animais nativos quanto com o que trouxeram e prosperou por aqui. Adão/Zeus e Eva/Hera não ficavam para trás. Devem ter ensinado os nativos a temperar e a preparar pastas, bem como bebidas alcoólicas, logo de cara, logo muito cedo, lá por 3,75 mil antes de Cristo. Deve ter sido um festim contínuo, com bêbados caindo pelas escadas. E quando Adão e Eva morreram em 2,82 mil a.C. a coisa piorou muito, descambou mesmo, com orgias contínuas.

No filme devemos frisar a imensidão da mesa, com dezenas e centenas comendo e se refestelando à maneira greco-romana em coxins, camas com travesseiros, como de psicólogos. Aquela gigantesca mesa, com uma fartura que mesmo aos ricos de hoje chocaria. Deve vir daí o ditado sobre os restos das festas.

Vitória, segunda-feira, 08 de março de 2004.

quarta-feira, 24 de maio de 2017


Libré dos Servos da Casa Celeste

 

             Eis como o Houaiss digital define:

Substantivo feminino
1       fardamento provido de galões e botões distintivos us. Pelos criados de casas nobres e senhoriais
2      Uso: informal.
Farda, uniforme
3      Uso: informal.
Vestimenta, terno
4      Derivação: sentido figurado.
Aspecto exterior; fachada, aparência
Ex.: esse linguajar não combina com o seu l.

Evidentemente é muito mais que isso.

É a satisfação (para quem gosta de tal sentimento) profunda de estar servindo a contento aos “senhores”. É a vigilância diária das roupas e vincos, das perfeições, de modo a não haver um cisco sequer. É a instituição dos mordomos e servidores das casas nobres e senhoriais. É a confiança dos chefes na infalibilidade. Não são apenas os uniformes, as cores, os cortes, nunca apenas isso, é uma quantidade de coisas associadas. Pode-se tratar como um sindicato, porque todos buscam dignidade, nem que seja no serviço de uma vida inteira sem uma falha e uma crítica. Quando disséssemos UNIFORME DE EMPREGADA estaríamos nos referindo a toda uma instituição.

                            Ainda mais se, como estamos imaginando na coletânea Adão Sai de Casa, Adão veio mesmo de outro planeta, estabeleceu um vínculo com os sapiens, criou a humanidade, deu origem aos adâmicos ou atlantes ou celestiais, criou a Casa Grande na Tróia Olímpica e o resto todo, vá seguir a trilha. Se ele chegou em 3,75 mil antes de Cristo e o último dos atlantes, Abraão, morreu em 1,60 mil a.C., então esse serviço da Casa durou 2,15 mil anos, mais do que a Era Cristã, que está no ano 2004.

                            Ora, um serviço que se mantenha por séculos a fio se torna muito apurado, ainda mais que para os “deuses”, os celestiais, os que vieram do Céu, de junto de Deus. Assim, quando nos filmes se vão desenhar as sucessivas librés das augustas casas nobres, deve-se colocar muito apuro nisso, lembrando para quê serviam. É nos detalhes que se afirma a grandeza, a altura de projeto, porque todos são capazes de pintar quadros imensos, de vários metros quadrados; os gênios pintam neles vários milhares de quadrinhos.

                            Vitória, terça-feira, 09 de março de 2004.

Leitura de Ônibus

 

                            Para uma população em torno de 170 milhões de habitantes, a PEA (população economicamente ativa) brasileira era de 84,7 milhões em 2001. Se cada indivíduo dos 80 % de médios, médios-baixos e miseráveis (68 milhões de indivíduos) gastar duas horas/dia em coletivos (para trabalhar contra a hipótese, pois são três horas) isso somaria 136 milhões de horas/dia. Como, constitucionalmente, o tempo de trabalho por ano é de 2.107 horas, dividindo isso por 8 horas/dia, temos 263 dias/ano ou 72 % do ano. Tomando 260 dias de 68 milhões de camaradas a duas horas/dia cada serão 35 bilhões de horas/ano.

                            Como os estudantes estão obrigados a ter pelo menos 200 dias letivos de quatro horas por ano, isso monta 800 horas/ano, que aumentaremos para 1.250 horas/ano (trabalhando 450 horas contra a hipótese), fazendo conta de 250 dias de cinco horas cada. Supondo (você vê que está cheio de suposições – que é que você está fazendo parado? Vá fazer as contas certas!), que a Internet esteja certa, em 2000 tínhamos 35,7 milhões de estudantes no ensino fundamental e 8,2 milhões do segundo grau, com 3,0 milhões de universitários em 2002, tudo dando menos de 47 milhões, que estudam, estourando, menos de 60 bilhões de horas por ano.

EIS O CONTRASTE QUE NOS ENSINA (em bilhões de horas/ano)

·        Horas exageradas dos estudantes                                            60

·        Horas dos trabalhadores perdidas em coletivos                        35

É no mínimo metade.

Veja só o desperdício. Será preciso fazer levantamento com apuro, indo aos detalhes de uma tese de mestrado ou doutorado.

Se os coletivos (que são paupérrimos, despojados de quase tudo, fora cadeiras de plástico, mas bem melhores do que os que conheci há 30 anos) tivessem no encosto das cadeiras telas que ensinassem os trabalhadores poderiam se divertir, aprender, saber notícias, indagar, comunicar com as famílias, jogar, comprar, ver propagandas, uma série bem grande de coisas boas, que as propagandas das empresas poderiam financiar, se fosse buscada uma solução pelos governempresas. Imagine o salto de qualidade! Claro, seria preciso considerar os operários como gente mesmo, em vez de um povo distante que é explorado pelas elites, e para isso é preciso grandeza, o que não sei se as elites brasileiras têm (parece que não).

 
Brasil: Población Económicamente Activa (PEA) e población ocupada por nivel de instrucción, 1992-2001
 
 
1992
1993
1995
1996
1997
1998
1999
2001
PEA
72.959.053
73.985.573
77.393.571
76.419.764
78.750.476
80.508.277
83.043.419
84.725.701
Sin instrucción
7.391.488
7.198.661
6.955.320
6.804.654
6.683.171
6.143.546
6.073.413
5.244.888
Hasta 1º grado completo
48.074.703
48.330.658
49.891.481
47.681.178
48.477.675
48.653.847
49.373.895
47.609.391
Hasta superior incompleto
13.675.070
14.429.036
16.049.468
17.355.059
18.653.857
20.575.613
22.282.792
26.070.215
Superior completo
3.672.903
3.875.963
4.339.279
4.388.310
4.731.549
4.900.087
5.083.373
5.516.927
Maestría o doctorado completo
144.888
151.256
158.024
190.563
204.223
235.184
229.947
284.281
Ocupadas
68.189.462
69.402.015
72.680.903
71.105.554
72.592.087
73.259.492
75.033.046
76.801.992
Sin instrucción
7.174.075
7.016.073
6.747.689
6.581.187
6.429.208
5.891.680
5.817.133
5.008.747
Hasta 1º grado completo
44.834.899
45.261.686
46.784.472
44.232.232
44.650.235
44.332.871
44.865.334
43.337.205
Hasta superior incompleto
12.458.522
13.200.579
14.756.393
15.843.657
16.732.565
18.078.578
19.250.256
22.861.581
Superior completo
3.578.843
3.773.010
4.236.401
4.260.151
4.581.098
4.726.640
4.873.190
5.316.155
Maestría o doctorado completo
143.123
150.667
155.948
188.327
198.982
229.725
227.132
278.305
 
Fuente: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD (micro datos) del Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Elaboración: Coordinación General de Indicadores - Ministerio de la Ciencia y Tecnología.
Notas: excluye la población rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá.
En 1994 no fue realizada la Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).
Para la expansión de los resultados de las PNAD's de 1992 a 1996 fueron utilizados los nuevos pesos generados a partir de la Contagem da População del IBGE, de 1996.
Los valores fueron corregidos por la proyección de la población del IBGE para 1º de julio.


Vitória, sexta-feira, 05 de março de 2004.

Jornal Policial

 

                            Tenho ojeriza da polícia, especialmente a brasileira, porisso fico tentando ajudar de toda maneira, por exemplo, criando o conceito do que veio a ser no Espírito Santo a Polícia Interativa (que o Luís Moulin levou adiante, botando o nome dele) e outros conceitos que estão guardados, à espera da oportunidade de manifestar.

                            Aqui seria a idéia de colocar um jornal só com as páginas policiais dos demais, notícias de TV, sinopse de livros voltados para a área de segurança, análise de psicólogos, artigos de delegados e oficiais militares, depoimentos de oficiais das forças armadas, tudo que dissesse respeito à Polícia geral (civil e militar) como armas, locais de treinamento, endereços reais e virtuais, sítios de Internet, telefones, quartéis, delegacias, guaritas, faixas de rádio policial, palestras que serão dadas, como contribuir com o policiamento enquanto PESSOA (indivíduo, família, grupo ou empresa) e enquanto AMBIENTE (município/cidade, estado, nação e mundo), caixa de sugestões, revistas que podem ser lidas, corregedoria policial e todo tipo de ajuda tanto da comunidade ao grupamento policial quanto do colegiado policial à comunidade.

                            Ou seja, em vez de deixar a Polícia se distanciar e se tornar indiferente ao drama social fazê-la co-partícipe ao compartilhar também de seu dia-a-dia. A Polícia na coletividade e a coletividade na Polícia, assim como foi feito com as escolas, inclusive com os coronéis dando palestras nos bairros e distritos, montando shows e mostras, fazendo festas, conversando com as mães e os pais de família, virando “carne e unha” uns dos outros, levando os familiares a visitar os quartéis e os policiais sendo convidados a almoçar nas casas ou nos centros comunitários, que darão recepções aos novos designados para os bairros. Ou seja, virando família mesmo, sem haver qualquer distanciamento, pois polícia = AMIGA = INIMIGA (na Rede Cognata, veja Livro 2, Rede e Grade Signalíticas).

                            Tanto pode ser inimiga, como é agora, como ser amiga, como se pretende e é a esperança de todos.

                            Vitória, sexta-feira, 05 de março de 2004.