terça-feira, 23 de maio de 2017


Dona de Turma

 

                            Se na coletânea A Expansão dos Sapiens, seguindo o Modelo da Caverna dos homens (machos e pseudofêmeas) caçadores e das mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletoras o entendimento de haver uma Mãe Dominante com a qual sincronizam as menstruações de todas ao alcance de seus feromônios ordenadores for verdadeiro, o ritmo de trabalho é imposto por ela e por seu grupinho mais próximo, suas lugares-tenente.

                            Então é essa mulher (comumente vista como madona = MANDONA, na Rede Cognata), que esperamos seja baixinha e decidida, que comandará implicitamente as outras, mesmo se os homens nomearem erradamente outra como líder de turma. As mulheres fingirão obedecer à líder e ouvirão a MD. Então, é a pergunta lógica, por quê não escolher logo de cara a MD como líder? Coincidiriam a natureza da montagem por 10 milhões de anos hominídeos e as delimitações legais, as mulheres trabalhando muito mais satisfeitas. Mas ela não deve liderar os homens. A adolescência é um período terrível em que os meninos passam a homens e esquecem a dominância da Voz da Mulher, tomando ojeriza a ela, por necessidade de construção.

                            O problema é identificar a MD, para o quê já provemos um linha de lógica, pois ela é o centro apontado pelas mulheres que não acompanham sua menstruação no espaço suficientemente grande, ficando o problema de saber qual é ela se os espaços forem pequenos; seria o caso de ficar mudando cada uma e todas, mas o número de combinações seria proibitivo – de forma que os psicólogos e os biólogos deverão achar outros meios.

                            SE essa MD puder ser identificada as turmas funcionarão azeitadas, desde que ela concorde com as políticas, é lógico; em vez de falar com todas, os gerentes falarão somente com ela, que falará com as outras e as conduzirá pacificamente, sob trela curta.

                            Vitória, terça-feira, 02 de março de 2004.

Dentinho

 

                            Considerando que são 80 % em 175 milhões os brasileiros das classes média, médio-baixa ou pobre e miserável, ou 140 milhões de indivíduos, podemos contar que essa é a população com cáries e necessitando grosso modo de tratamento dentário. Os miseráveis e os pobres, então, quase nunca fazem tratamento, que é muito caro e só pode ser bancado com facilidade pelos médios-altos e os ricos, 20 % de todos, ou pelos governos e instituições como SESI e SENAI, assistencialismo da iniciativa privada.

                            Poderiam os governempresas colocar Kombis ou quaisquer utilitários - com um grande dente identificador - que fosse de bairro em bairro ou aos distritos (o conjunto de uns e outros deve ser de uns 60 mil no Brasil). Interessa sobremaneira aos odontologistas e à entidade deles, a associação da categoria, financiar essa idéia, porque quem está acostumado a não fazer tratamento com toda certeza não poupará para tal, a menos que saiba os riscos que está correndo de doenças que jamais imaginaria ligadas à degeneração e perda dos dentes, como gastrites e até problemas cardíacos.

                            Penso sempre primeiro lugar no Espírito Santo, mas a falta de iniciativas aqui é notória; só fazem por cópia de outros estados ou países – assim, é preciso que outros lugares copiem minhas idéias para que o ES copie esses lugares. Nunca é direto, é sempre o caso de fazer uma volta danada. É preciso programar, como em tudo, para dar certo, e há que saber quem vai financiar; se entregue ao governo sempre há Caixa Dois, o endêmico desvio de verbas, de modo que o melhor seria o dinheiro ser passado ao SESI e SENAI, que prestariam contas. Poderia ser por estado um centésimo ou 1/50 de utilitários por quantidade de bairros mais distritos, no ES sendo 800 deles, um centésimo constituindo oito, e se 1/50 apenas 16. Ficando uma semana em cada um deles, havendo 52 semanas por ano poderiam passar em (8 x 52 =) 416 deles, metade num ano, ou a totalidade, se 1/50, pois 16 x 52 = 832.

                            Em resumo, os utilitários, ficando uma semana em cada bairro ou distrito poderiam tratar todos (sendo apenas 16) ou metade num ano (sendo 8). Fácil e barato. Mas aí teríamos os aparelhos, os dentistas, a propaganda, etc. Não custaria caro. É questão de calcular.

                            Vitória, quinta-feira, 04 de março de 2004.

De Que Adão Vai Viver?

 

                            Como vimos em A Coroa do Rei dos Reis, neste Livro 69, a direção coroada custa algum dinheiro; mas do outro lado, como posto em As Forças Armadas Imperiais de Adão, idem, há uma poupança implícita de recursos destinados às FA, talvez caindo de 1,6 trilhão de dólares por ano para um décimo disso, 160 bilhões, havendo folga de 1,44 trilhão, o que é muita coisa – se for destinado um centésimo disso ao custeio da Coroa, ou 14,4 bilhões, ainda será vantajoso demais perante o fim das guerras e a pacificação, sem gastos de destruição e de reconstrução, e, mais ainda, com a sensação de tranqüilidade geral pela primeira vez em milênios.

                            Veja a coletânea Adão Sai de Casa para seguir a trilha que veio dar nessa compreensão.

                            Porque, você sabe, os reis e as rainhas não saem de graça, há pompa e circunstância. Em algum lugar da minha memória está que o custo de manutenção do reinado na Grã-Bretanha é de muitos milhões de dólares, talvez mais de 20 por ano. Sem falar nas isenções. E isso para um reino de 60 milhões de habitantes. Em se tratando da Terra, 6,3 bilhões, 100 vezes aquela população, se guardasse a proporção seriam US$ 2,0 bilhões por ano, no mínimo.

                            Porque há todos aqueles jatinhos, mordomias, castelos, estadias em hotéis cinco estrelas, jantares e almoços infindáveis, festas, palacetes, médicos e hospitais para toneladas de gente, o pagamento da pompa e da circunstância, toda aquela nojeira que, no entanto, faz sentido quando a tudo é colocada. E com liberdade se vai gastando com prodigalidade, se não há vigilância. Como, pensamos, os benefícios de uma tal instalação imperial para a Economia e tudo no planeta serão inicialmente tão grandes, os gastos estarão justificados; depois já não haverá como fazer a volta e retornar – o consumo implícito estará consolidado e justificado. É infernal: as coisas ruins nascem de bons motivos.

                            É que as pessoas se vêem naquele conjunto de formas e conteúdos e não suportam se imaginar pobretões. Então as coroas fazem a festa, pois sempre há um puxa-saco para comprar aquela sombrinha grande que também o abrigará.

                            Vitória, quinta-feira, 04 de março de 2004.

Culinária de Verão

 

                            O Brasil tem 8,5 mil km de praias. Se houver um balneário a cada 10 km, teremos 850 deles, com a propriedade geral de estarem todos à beira-mar e ao nível dele. Entrementes têm diferentes longitudes (meridianos norte-sul) e latitudes (paralelos leste-oeste) que podem ser postos ali como sendo um ângulo com dois números complexos, tipo Х [89/32+35/20], significando 89 graus, 32 minutos Norte e 35 graus, 20minutos leste (seguindo X e Y no sistema de coordenadas cartesianas, positivo para cima e para a direita).

                            Digo isso por conta das temperaturas nas estações, conforme seja região tropical, os 47 graus entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, ou demais regiões: temperada, fria e polar, registrando-se uma variedade de temperaturas – isso indicando tais ou quais alimentos, bebidas, pastas e temperos. Porque se trataria de oferecer às cerca de 220 nações, quatro mil estados, 200 ou 300 mil cidades/municípios oportunidade de ter uma vida saudável à beira-mar, quando fosse o caso de visitá-lo no verão (ou mesmo no inverno ou em qualquer estação – para o quê fariam novos livros estacionais).

                            E aí viriam as escolhas (conforme o paladar: seção de comidas, de bebidas, de temperos e de pastas) de pratos, os restaurantes notáveis a visitar, as indicações para idades, as cores alegres de verão, as indicações de decoração compatível, que preços esperar pagar por tais ou quais coisas, literatura auxiliar. Podemos fazer disso uma empresa poderosa, em todo o mundo. Quantos milhões vão às praias todos os anos? Toda uma mídia (TV, Revista, Jornal, Livro/Editoria, Rádio e Internet), como já sugeri, poderia originar-se dessa iniciativa.

                            Como vi faz bastante tempo, as praias são patrimônios populares que os governempresas não valorizam como serviço, nem como propaganda, nem como felicidade. É preciso re-ver profundamente isso, transformando-as num palco da alegria pública em todo o planeta. Seria formidável constituir um grupo de trabalho, em particular para elaborar esses livretos ensinando como se alimentar no verão para despoluir o organismo daqueles onze meses urbanos.

                            Vitória, quinta-feira, 04 de março de 2004.

Congresso Imperial de Adão

 

                            No caso de ser verdadeiro (siga a trilha da coletânea Adão Sai de Casa) que Adão redespertará e se tornará o primeiro o primeiro da linhagem futura, como já foi de 3,75 a 2,82 mil antes de Cristo, vindo do planeta Paraíso, estrela Canopus (mais de 300 anos-luz do Sol), então um Congresso Mundial deverá ser construído.

                            QUEM ESTARÁ REPRESENTADO?

·        O Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática);

·        Bandeira do Labor (operários, intelectuais, financistas, militares e burocratas);

·        Bandeira da Proteção (lar, armazenamento, saúde, segurança e transporte);

·        Bandeira da Economia (agropecuaristas/extrativistas, industriais, comerciantes, dos serviços e banqueiros/bancários);

·        Bandeira do Sexo (machos, fêmeas, pseudomachos e pseudofêmeas), e outras;

·        PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo);

·        As naturezas anteriores (físico-química e biológica/p.2); etc.

Naturalmente já coloquei, no decorrer do modelo, condições de quase todas essas representações, senão todas. Será preciso escolher, estas ou outras frações.

Agora, entre pensar e fazer vai uma grande distância, porque no pensar tudo é harmônio, as dificuldades se apresentando durante a fase do fazer, porque aí imperam as vontades, em geral contrastantes. Cada um quer pegar a fatia maior, tenha ou não direito, neste caso “no grito”, como diz o povo, enganando, jurando em falso, traindo, entregando, comprando votos, todo tipo de perfídia que a humanidade vem de praticar nos milhares de anos precedentes. Não vai ser fácil, porque só de estar dentro já será um título nobiliárquico para os escolhidos – projeção para as pessoas e os ambientes.

Barbaridade, Che!

Vitória, quarta-feira, 03 de março de 2004.

Conflito Diário

 

                            Do jeito que o povo olha e gosta de olhar as seções dos jornais que falam de conflitos e confusões, de mortes e problemas com a polícia, acho que há lugar para um jornal que só fale de choques, de disputas, de trombadas, de impactos entre PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e entre AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo). Enfim, que investigue e publique, que analise a fundo todos os embates, todas as colisões. Há umas 220 nações, uns quatro mil estados ou províncias, estimados 200 a 300 mil municípios com dois ou três milhões de bairros e distritos.

                            Primeiro, quantidade de conflitos, depois qualidade.

                            Há utilidade nisso, porque mostrando o que está acontecendo ensina a evitar aquele gênero de problemas. O povo sabe intuitivamente que os conflitos não vão cessar e que, portanto, é interessante aprender com eles.

                            Se houver um grupo internacional que se interesse o jornal poderá ser colocado em várias nações ao mesmo tempo, as notícias mais importantes de um e de outro lado sendo aproveitadas, conforme os cinco mundos, segundo a bandeira do labor (guerras de operários, de intelectuais, de financistas, de militares, de burocratas) e as demais.

                            Com o tempo e a especialização o jornal poderá atingir piques requintados de observação das atribulações alheias, um festim de misérias agradáveis aos povos; e dele se tirará afinal de contas algo útil, porque através dele e de uma PRATEORIA DOS CHOQUES poderão derivar métodos que os evitarão, onde for possível. Será importante aprendizado para todos que estão na polícia e na prevenção de acidentes.

                            Vitória, terça-feira, 02 de março de 2004.

Como Éramos Pequenos em Janice...

 

                            A texana Janis (Janice) Lyn Joplin (1943 a 1970, apenas 27 anos entre datas) era uma das minhas heroínas. Pop star, estrela popular americana que pelo seu jeito aberto encantou o mundo e a mim mesmo, eu a adorava, porisso não veja no que vai ler crítica a ela e sim a nós mesmos.

                            É que quando somos jovens a gente foca numa pessoa, idéia, país, desejo, vontade, objeto, paixão, sentimento e outras fixações que nos fazem esquecer o resto. Das tecnartes (são 22 as que consegui listar) ao Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) nós esprememos o mundo para caber em nossas preferências estreitas. O mundo é grande e nossas cabeças bem pequenas. Mas, se nós não tivéssemos esses gostos que levamos adiante, como é que os outros, os que virão depois, conheceriam os grandes? É preciso que alguém se lembre e apresente, é ou não é? Assim, faz todo sentido que foquemos, para dar teste/mundo de grandeza.

PAGO TRIBUTO A ELA: PARA TI, Ó BELA, PEQUENA LEMBRANÇA (se ao mesmo os tempos e os espaços tivessem coincidido, mais tanta coisa...)

JANIS JOPLIN
     Janis Lyn Joplin nasceu no dia 19 de janeiro de 1943, em Port Arhur, Texas. Ela poderia ter sido apenas um bicho grilo em sua cidadezinha onde todos odiavam os beatniks, mesmo sem saber o que eram, ou ter tomado um rumo mais ortodoxo e se formado em Sociologia na Lamar State Collegy of Technology, mas Janis preferiu ser a cantora branca de voz negra que marcou para sempre a História do blues com um sucesso meteórico que durou cerca de três anos - enquanto viva - e um verdadeiro culto ao seu modo de cantar que já dura mais de três décadas. Aos 20 anos, trilhando os caminhos da folk music, Janis já está envolvida com drogas, pequenos furtos e brigas de ruas.

                            Vitória, quinta-feira, 04 de março de 2004.