segunda-feira, 22 de maio de 2017


A Tecnociência dos Sarcófagos dos Deuses

 

                            Em Os Sarcófagos dos Deuses e em Construindo os Sarcófagos (ambos no Livro 67) na seqüência da coletânea Adão Sai de Casa raciocinamos que os “deuses” atlantes (= ADÂMICOS = CELESTIAIS = AUGUSTOS, na Rede Cognata) estão emparedados nas pirâmides (que devem ser sete, veja As Sete Pirâmides, Livro 68), fora Adão e Eva, que estão em Kitami-Esashi, Hokkaido, Japão.

                            Ora, se os sarcófagos (que os egípcios imitaram porcamente) existem mesmo, então devem ter sido construídos segundo um Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) adâmico, vindo do planeta Paraíso (na Estrela Canopus, longe mais de 300 anos-luz do Sol). Deve ser uma “senhora” tecnociência, muito avançada mesmo, dado que vinda de Adão, que veio diretamente de Deus e não da Natureza, da necessidade divina e não do acaso da Natureza.

                            Evidentemente, se uma coisa dessas existir mesmo os governempresas vão ficar FURIOSAMENTE a fim de colocar as mãos, as garras, para não mais soltar; a decifração de uma T/C que pode manter os corpos mortos, mas intactos, durante cinco mil anos ou mais é do maior significado, pois supostamente Adão e Eva chegaram aqui por volta de 5,75 mil anos atrás e morreram há 4,82 mil anos, o mais novo dos seus descendentes, Abraão, o último dos atlantes tendo morrido há 3,60 mil anos. Quem não gostaria de pegar uma coisa dessas? Os G/E dariam o que tem e o que não tem para pegar. Os governantes do Executivo, os políticos do Legislativo, os juizes do Judiciário, os grandes empresários, todos esqueceriam as preces ou pedidos a Deus para fixar-se com uma urgência terrível na decifração da T/C dos sarcófagos. Votariam todas as leis (máximas, constitucionais), destinariam todos os recursos executivos, garantiriam todas as invasões judiciais, colocariam qualquer T/C terrestre a serviço – tudo na pressa de conseguir os segredos da manutenção da ESTASE, como se diz na FC, a paralisação das funções, no sentido de mesmo morrendo ter esperança real de conseguir reviver alhures e muito tempo adiante, quando a cura fosse encontrada (pois o processo de congelamento atual rompe as ligações moleculares). Seria uma doideira, todo mundo aflito. É com isso que Adão deve contar para dobrar as vontades, quando acorde.

                            Vitória, domingo, 29 de fevereiro de 2004.

A Pedagogia e a Realidade

 

                            É claro que já com os gregos a pedagogia ou taxa de transferência de Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) se distanciara até demais da realidade. Foi justamente o brasileiro Paulo Freire que a título de promover essa reaproximação criou a Pedagogia do Oprimido, que tem corrido mundo.

                            Os recursos eram poucos, os professores em sua maioria carentes de informação, as elites (de maneira especial as brasileiras) desinteressadas na educação de seus povos e assim por diante, de forma que não aconteceram estudos que partindo da realidade como mostrada em filmes e documentários (espontâneos ou feitos especialmente para tal) pudessem levar aos pontos de pauta da grade curricular; ou vice-versa. Por exemplo, uma novela da qual, quadro por quadro se perguntasse como foi feito isto e aquilo, objetos e programas, panelas, alimentos, etc., tudo que se visse e que teria passado despercebido antes de ser apontado. Assim se criaria um vínculo biunívoco, mostrando que a realidade está embasada na teoria e que os estudos refletem e possibilitam o real humano atual.

                            Ataquei a questão de outro ponto de vista, que não referirei.

                            Aqui quero frisar que pode haver essa interação forte entre o real e o virtual, oscilando bastante entre um e outro, na medida em que as pessoas sejam capazes de estabelecer os laços. Os especialistas nas várias disciplinas deveriam ser reunidos, sob demanda de uma fonte constante de recursos, inclusive dinheiro relativamente farto, para serem geradas a partir do real milhares de horas de fitas de vídeo, que seriam então apresentadas aos professores como banco de dados de onde tirariam suas aulas, quando estivessem dispostos a tal. Cada um escolheria sua seqüência preferida. Por sua vez os especialistas (das pontescadas científica e técnica) reveriam os filmes de cinema para apontar ou tirar tais ou quais lições a inspirar seus alunos. Quando, futuramente, os alunos vissem outras novelas ou filmes ou peças de teatro saberiam de onde vieram tais ou quais objetos e saberiam dizer como eles se embasam na teoria a que os seres humanos puderam até nossos dias chegar.

                            Vitória, domingo, 29 de fevereiro de 2004.

A Morte das Tecnartes

 

                            Estava conversando com Gabriel e vi isto.

EU VI O TEMPO PREPARANDO OUTRA MULHER (porque as tecnartes morreram quase todas) – nas décadas dos 1990 e dos 2000

·        MORREU A VISÃO (não há mais nada de útil na fotografia, na dança, na moda, no desenho, na fotografia, na prosa e na poesia);

·        MORREU A AUDIÇÃO (nenhuma música ou discurso surpreendente foi feito);

·        MORREU O PALADAR (as comidas, as bebidas, os temperos e as pastas são repetitivas);

·        MORREU O OLFATO (já não são lançados perfumes novos e espantosos);

·        MORREU O TATO (nada acontece de significativo no teatro, no paisagismo/jardinagem, na esculturação, na tapeçaria, no urbanismo e na decoração – só está acontecendo alguma coisa nova na arquiengenharia e no cinema).

Foi a iupização (tornar yuppie, Young urban people, jovem povo urbano), essa elitização, esse distanciamento, como se o mundo estivesse pronto e completo, terminado, levado até o nível mais alto de perfeição, que tornou as tecnartes ausentes de si, alienadas. A excessiva celebração delas levou a que, como no futebol, não houvesse mais criação, desde quando - nas décadas dos 1950, 1960, 1970 e até 1980 – ainda havia. Quando os tecnartistas não eram paparicados e endeusados, quando suavam a camisa eles produziam qualquer coisa que prestasse, enquanto agora nada produzem de útil e relevante. É apenas mesmice, repetição das grandezas de outrora. Que duas décadas tristes!

Como eles puderam se deixar cair em tal prostração? Como é que nada de novo surgiu? Por quê novos artistas não despontaram?

Vitória, terça-feira, 02 de março de 2004.

A Corte de Adão

 

                            Como disse Asimov noutro contexto todos acham que nas encarnações passadas foram nobres, nunca os camponeses e os escravos. E é assim também que as pessoas se vêem como mais magras, mais altas, mais formosas em geral, quando se olham no espelho; e se imaginam mais espertas e queridas do que são realmente.

                            Na trilha da coletânea Adão Sai de Casa, na possibilidade de Adão despertar de seu sono de 4,82 mil anos (tendo chegado à Terra em 3,75 mil a.C., vindo do planeta Paraíso, estrela Canopus, mais de 300 anos-luz do Sol) imaginamos que ele instituirá um império para cumprir seu planejamento na guerra contra o Serpente e seus descendentes. Claro que o modelo diz que a soma zero dos pares polares opostos/complementares aconselha 50 % de reinos e 50 % de não-reinos, no caso 50 % de hierarquias nobres e 50 % de não-hierarquias, agora repúblicas, pois as pessoas se dividirão meio a meio.

                            Na metade reinol há uma hierarquia.

A HIERARQUIA DA NOBREZA (respeitando as dinastias estabelecidas pelos padres cinco mil anos atrás que se conservaram fiéis) – os que já existem.

·        Reis e imperadores;

·        Príncipes e princesas;

·        Duques e duquesas;

·        Condes e condessas;

·        Viscondes e viscondessas;

·        Marqueses e marquesas;

·        Cavalheiros e damas.

Isso sem falar na Turma de Adão, seus descendentes que são milhares e milhares supostamente emparedados em seus sarcófagos nas pirâmides (que são sete, veja As Sete Pirâmides, Livro 68). Como vão poder existir duas cortes? Seria um Corte de Dentro e uma Corte de Fora? É engraçado pensar como as pessoas se acomodam a tudo, até às coisas mais ridículas, e encontram justificação para todas elas. Teríamos a Corte da Família Imperial e a corte de aduladores, inclusive os reis e rainhas (não há mais imperadores). E os padres das religiões todas? E o papa? Como essa gente toda se acomodará em volta de Adão? E, principalmente, como os republicanos verão todas essas coisas esdrúxulas?
Vitória, segunda-feira, 01 de março de 2004.

A Coroação de Adão

 

                            As coroações já são de si acontecimentos únicos, a Grande Festa dos Bajuladores, é só percorrer na geo-história os eventos. Filmaram o colorido da de Elisabete II da Grã-Bretanha e muitas outras terão sido antes dela filmadas em P&B através da GH recente, desde 100 anos atrás, e bem documentadas as de depois dela. Também existem desenhos e retratos das mais antigas. São espantosas mesmo. Os bajuladores se esmeram, cada qual querendo agradar mais que o outro.

                            Agora, a ser mesmo verdadeira toda essa coisa assombrosa de Adão Sai de Casa (siga a trilha da coletânea), há duas vertentes que consagram ainda mais a Coroação de Adão:

A COROAÇÃO DO REI DOS REIS (como poucos foram chamados: só Jesus Cristo e Hailé Selassié, da Etiópia = ADÃO, na Rede Cognata, veja no Livro 2, Rede e Grade Signalíticas)

·        Local (espaço da Festa de Coroação) – marca geográfica;

·        Tempo, a data da realização – marca histórica, gravação do episódio;

·        Psicanálise ou figuras escolhidas para ir (representantes dos reinos e das repúblicas, sem falar de todo o Conhecimento);

·        Psico-sínteses ou objetivos da Coroação (marcar um zero, sem ocultar o zero de Cristo, a Era Cristã, agora ano 2004);

·        Economias ou produções referentes ao pontinstante ou tempolugar, marcando o evento. Toda a propaganda inerente ao acontecimento, único tanto pelo tempo de planejamento, quase seis mil anos, quanto pela gente toda envolvida, todo um planeta;

·        Sociologias ou organizações participantes (grupos e empresas, e ambientes por seus representantes: municipais/urbanos, estaduais, nacionais e mundiais).

Veja, então o tamanho dessa coisa singular, um corte no cenário da Terra, a inclusão dela na amplidão do Cosmos.

Evidentemente os reinos da Terra, vendo-se justificados contra as pretensões republicanas (as repúblicas, no entanto, não devem ser menos de 50 %) gastarão o que tem e o que não tem para colaborarem na produçãorganização desse acontecimento único.

Vitória, segunda-feira, 01 de março de 2004.

A Coroa do Rei dos Reis

 

                            “Falar é fácil, fazer é difícil, fazer é que são elas” coloca o povo com propriedade. Na suposição de que o que está na coletânea Adão Sai de Casa seja verdadeiro e realmente possível instituir um império terrestre que acabe por ser aceito por todos, com base em muita dissuasão competente pelo Adão redespertado, como ele seria?

A PSICOLOGIA DO REI DOS REIS (ele teria de ser também Presidente dos Presidentes, o que é complicado – a teoria na prática é outra, como também diz o povo) – é preciso alimentá-lo, vesti-lo, cuidar dele, etc.

·        Figura ou psicanálise do RR;

·        Objetivos ou psico-sínteses dos RR;

·        Produções ou economias (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e banco) do RR;

·        Organizações ou sociologias do RR;

·        Espaçotempo ou geo-história do RR.

Parece bonitinho no papel, mas logo entra em conflito na realidade, diz o modelo 50/50 ou de soma zero dos pares polares opostos/complementares.

A COROA (tanto é um tempo quanto um lugar)

·        PESSOAS DA COROA (indivíduos, famílias, grupos e empresas) trabalhando internamente na CRR; AMBIENTES DA COROA (municípios/cidades, estados, nações e mundo), pelas relações da CRR com eles.

·        CONSELHOS DA COROA:

1.       Conselho Mundial dos Magos;

2.      Conselho Mundial dos Artistas;

3.      Conselho Mundial dos Teólogos;

4.     Conselho Mundial dos Religiosos;

5.      Conselho Mundial dos Filósofos;

6.     Conselho Mundial dos Ideólogos;

7.      Conselho Mundial dos Cientistas;

8.     Conselho Mundial dos Técnicos;

9.     Conselho Mundial dos Matemáticos.

Isso sem falar nos demais conselheiros que foram sugeridos em Os Conselheiros de Adão, neste Livro 69. Não é só pegar um objeto, a coroa-física, e colocar na cabeça, é MUITO MAIS complexo que essa globalização fajuta que está em curso, porque real, e focada numa pessoa, sua família. Envolve tributos, envolve o maciço funcionamento mundial de estruturas que tendem a enrijecer se não houver bastante cuidado. Na realidade a idéia que dá é de um tremendo trabalho por décadas e décadas a fio, em toda parte. Como dizem nas academias de ginástica e Gabriel trouxe: no pain, no gain (no inglês: sem dor, sem ganho). Certamente significará uma BUROCRACIA IMPERIAL de milhares e mesmo milhões de ajudantes. Se as burocracias locais agora já são opressivas, imagine essa outra tão maior! E, pior de tudo, inicialmente sem oposição. Rapidamente ela cairia nas mordomias, justificadas a título de estar servindo a CRR (só o logotipo nas roupas já faria estremecer quase todos). Não é exatamente motivo de sonho e delírio celestial, não, porque o modelo nos previne; nada é de graça, tudo que é muito bom é muito ruim.

É claro que inicialmente seria muito bom e é isso que cativaria as pessoambientes e as cooptaria. De início tudo seria paz e grandeza moral, altos vôos dos antes aprisionados seres humanos, amor geral inquestionável, urbanidade imperial, criações tecnartísticas inexcedíveis. É claro que não se pode também impedir a humanidade de ter esse momento único (que será pago depois). Em geral é assim mesmo: primeiro a gente se alimenta e toma os vinhos e as bebidas nos restaurantes e só depois paga a conta.

Vitória, quarta-feira, 03 de março de 2004.

domingo, 21 de maio de 2017


A Competência Alemã

 

                            Quem olha agora não diz que a Alemanha foi quase totalmente destruída na Segunda Guerra Mundial, terminada há quase 60 anos (em 1945, estamos em 2004). Pode parecer que a situação do Japão foi pior, mas nem de longe foi tão daninha, porque naquele país oriental somente duas cidades, Hiroshima e Nagasaki, foram completamente arrasadas pelas bombas atômicas, ao passo que quase todas as cidades alemãs foram bombardeadas pelos aliados, sejam os ingleses e os ocidentais de um lado, sejam os soviéticos e satélites do outro.

                            E, veja, os alemães não tiveram seu PIB catapultado artificialmente pela conspiração do iene, como mostrei, planejada por Reagan e Regan, presidentes dos EUA e do Federal Reserve, respectivamente, na década dos 1980, precisamente em 1985, passando o PIB japonês de 1,3 a 3,7 trilhões de dólares. Além disso, os alemães ocidentais tiveram de arcar com a incorporação da falida socioeconomia da Alemanha Oriental ou Democrática a partir de 1990, ao custo de muitas centenas de bilhões de dólares. Mesmo assim eles avançaram na União Européia a ponto de a TV alemã DW declarar estar irradiando do “coração da Europa”, quer dizer, do país que bombeia sangue financeiro ao corpo europeu, a Alemanha (sem contestação dos demais 14 membros).

                            COMPARANDO ALEMANHA E JAPÃO                      

ITEM
ALEMANHA
JAPÃO (X)
Área
356.733 km2
372.819 km2
População (2001)
82 milhões
127 milhões (1,55)
PIB (US$, 1999)
2,1 trilhões
4,3 trilhões (2,04)
Percapita (US$, 1999)
25,62 mil
32,03 mil

O Japão está sozinho, mas a Alemanha é centro de um PIB em tudo equivalente ao dos EUA. Se a população da Alemanha fosse paralela à do Japão sua renda total (sem qualquer artifício de sobrevalorização) seria de 3,3 trilhões (levando em conta a renda por cabeça alemã). Se tivesse levado o mesmo empurrão que os EUA deram ao iene, de (3,7/1,3 =) 2,85, seria de 3,3 x 2,85 = 9,4 trilhões de dólares.

Levando tudo em conta sou mais os alemães. E é de lembrar que os EUA SÃO UM PAÍS ALEMÃO, embora não pareça, seja na religião (que não é anglicana, muito próxima da católica, mas protestante à alemã, como os luteranos) seja no modo de ser. Apenas na forma é grão-bretão. No conteúdo é alemão.

Em resumo, é um poder respeitável.

Vitória, quinta-feira, 04 de março de 2004.