domingo, 21 de maio de 2017


De Rousseau a Marx

 

No livro de Rodrigo Constantino, Esquerda Caviar (A hipocrisia dos artistas e intelectuais progressistas no Brasil e no mundo), Rio de Janeiro, Record, 2013, ele coloca os dois citados acima da página 92 em diante como sendo o segundo a sequência filosófica do primeiro.

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/b7/Jean-Jacques_Rousseau_%28painted_portrait%29.jpg/300px-Jean-Jacques_Rousseau_%28painted_portrait%29.jpg
Jean-Jacques Rousseau, Suíça, 1712-1778.
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d4/Karl_Marx_001.jpg/300px-Karl_Marx_001.jpg
Karl Heinrich Marx, Alemanha, 1818-1883.

Marx era judeu alemão, de nome original Moses, tinha inclinação para a justiça social, só que errada, caminhos tortos, de choque coletivo humano.

Para não citar extensamente, o que é muito demorado e cansativo, vou colocar somente as conclusões, compre o livro e leia.

p. 92
“Alguns o consideram [ Rousseau] o pai do totalitarismo”.
A origem das imundícies foi Florença e a do totalitarismo e das ditaduras foi ele.
p. 93
“(...) Voltaire, que o considerava ‘um poço de vileza’, [Rousseau] colocava-se acima de todos os outros em terrenos morais”.
Veja, Voltaire já era um velhaco, imagine que ele considerava Rousseau degradante.
p. 93
“[Rousseau] Idealizou o ‘bom selvagem’, contra a civilização e condenou a propriedade privada como fonte de todos os males, alimentando a inveja das massas”.
Isso foi o embasamento de Marx para jogar as classes (principalmente proletários e patrões) umas contra as outras.
p. 93
“(...) ‘fazer orgulhoso o homem pobre e, ao mesmo tempo, fazer com que ele se sinta vítima de uma conspiração’ (...)”.
Isso ainda vale em nossos dias, passados quase 300 anos.

O meio de vida de Rousseau [ (1778-1712) / 2 = (66/2) = 33, 1712 + 33 = 1745] e de Marx [ (1883 – 1818) / 2 = 65/2 ~ 33, 1818 + 33 = 1851], 1851 – 1745 = 106 anos, um século de diferença entre as proeminências, quer dizer, Marx foi totalmente influenciado por pensamento velho que ele preferiu à atualização e ao pensamento próprio, foi teleguiado por vários, de Rousseau a Hegel e aos demais.

Em resumo, Marx tomou de Rousseau, o grande vilão, tudo aquilo que pôde reorientar à ofensa da coletividade. Não amava verdadeiramente o povo, para ele o povo era somente massa de manobra, bucha de canhão.

Vitória, domingo, 21 de maio de 2017.

GAVA.

A ONU e o Desastre das Multas

 

Li em certo livro que os delegados dos países na ONU, tendo imunidade diplomática (espécie indevida de superfavor internacional que deveria ser investigada) paravam os carros de qualquer modo, em qualquer vaga, porque não sofreriam multas dos EUA, cuja polícia é muito vigilante e correta, apesar do que mostra Hellwood.

A ONU INCLINOU-SE PARA A ESQUERDA E TORNOU-SE INSTRUMENTO DELA (o que é errado). Assim, todos os seus órgãos inclinaram-se para George Soros e seu filho, ambos dementes, defendendo causas indecentes.

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http://www.geocities.ws/prof_adhemar/organograma_base_onu.gif
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Apesar de pagar 1/5 da conta, os EUA são os mais atacados.

O que temos?

Em Nova Iorque, sede da ONU, garotões e meninonas livres de quaisquer restrições estacionavam à vontade, em qualquer lugar, até em vagas de deficientes, de ambulâncias e do que mais for – escândalo mundial referendado pelas chancelarias nacionais em acordo espúrio. Playboys e playgirls colocavam-se à vontade para violentar o povo nova-iorquino e americano.

Delinquência tolerada ou incentivada pela ONU-esquerdista.

Festa com a lei, violência destruidora da ordem do mundo.

Essa é a ONU do liberalismo e dos desvios morais, a ONU que deve ser abandonada por todo país decente e finalmente fechada, à espera de outro mecanismo universal – os órgãos devem ser completamente restruturados.

Vitória, domingo, 21 de maio de 2017.

GAVA.

O Simulador de Mundo

 

No livro de Chris Anderson (presidente do TED), TED Talks (O guia oficial do TED para falar em público), Rio de Janeiro, Intrínseca, 2016 (original do mesmo ano) – que abordarei outras vezes, espero -, o psicólogo de Harvard, Dan Gilbert introduz a partir da página 76 assunto borbulhante, muito animador, sobre o córtex pré-frontal, que apareceu no caminhar desde os primatas com 560 cc de capacidade craniana até os 1.300 a 1.400 cc dos cro-magnons, nós, permitindo o aparecimento do simulador de experiências: “Os seres humanos dispõem dessa adaptação maravilhosa para simular experiências em suas cabeças antes de vivenciá-las na vida real”. O ser humano faz parte da vida real, participação retraída, seletiva.

Quer dizer, nossas cabeças SIMULAM O MUNDO, abstraem o que sentimos e em particular vemos (como já coloquei, não vemos o mundo real primário, vemos o mundo-interpretado, o compromisso pessoambiental de mundo: com compromissos diferentes, pessoas veem distintamente o universo).

SIMULAÇÃO PESSOAMBIENTAL (os compromissos FILTRAM o universo para nossas aceitações)

SIMULAÇÃO AMBIENTAL.
Simulação da mundialidade.
Simulação política, governamental.
Simulação da nacionalidade.
Simulação da estadualidade.
Simulação da urbanidade-municipalidade.
SIMULAÇÃO PESSOAL.
Simulação da empresaridade.
Simulação administrativa, empresarial.
Simulação da grupalidade.
Simulação da familiaridade.
Simulação da individualidade (o que você pensa que é, é muito diferente de como o mundo o vê).

O córtex introduziu essa novidade, a simulação de que Einstein falou, a experiência mental em completo feedback, realimentação constante em pulsante, vibrante experiência de campo (que tem nove níveis ou escaninhos para Conhecimento: Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática; o que seria desta última sem simulação?).

O mundo chamado real está lá fora, não podemos conhece-lo: então o transformamos em símbolos através dos sentidos, da fala e da escrita, dos pensamentos redutores e comparamos as imagens reduzidas com as informações que chegam, inclusive todo simbolismo.

O Dan tem razão.

O córtex é nosso filtro, nosso funil. E como ele é dessemelhante em cada um, o que é filtrado é também distinto. Não é à toa que dizem que cada um é um universo, evidentemente universo pequeno que vai crescendo conforme os degraus da pontescada pessoambiental.

Vitória, domingo, 21 de maio de 2017.

GAVA.

Os Ópios das Elites

 

Marx falou do ópio do povo.

A COISA VEM DE MUITO LONGE, MARX SÓ PEGOU A FRUTA

Ópio do povo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
"A religião é o ópio do povo" (em alemão "Die Religion ... Sie ist das Opium des Volkes") é uma frase presente na obra Crítica da Filosofia do Direito de Hegel (em alemão, Zur Kritik der Hegelschen Rechtsphilosophie) do filosofo alemão Karl Marx, publicado em 1844.
Marx não foi o primeiro a utilizar tal analogia, embora a autoria lhe seja frequentemente atribuída. Ele, de fato, sintetizou uma ideia que estava presente em autores do século XVIII.
Origem
A comparação da religião com o ópio não é original de Marx e já tinha aparecido, por exemplo, em escritos de Immanuel Kant, Johann Herder, Ludwig Feuerbach, Bruno Bauer, Moses Hess e Heinrich Heine. Este último, em 1840, no seu ensaio sobre Ludwig Börne escreveu:
"Bendita seja a religião, que derrama no amargo cálice da humanidade sofredora algumas doces e soporíferas gotas de ópio espiritual, algumas gotas de amor, fé e esperança. "[1]
Moses Hess, num ensaio publicado na Suíça em 1843, também utilizou a mesma ideia: A religião pode fazer suportável [...] a infeliz consciência de servidão... de igual forma o ópio é de boa ajuda em angustiantes doenças.
Além de Heine e Hess, uma ideia similar aparece em Histoire de Juliette, ou les Prospérités du vice, obra do marquês de Sade, de 1797 :
"É ópio que você faz seu povo tomar, para que, anestesiado por esse sonífero, ele não sinta as feridas que você lhe rasga." [2]
Novalis, outro poeta alemão, também teria usado uma comparação semelhante em Blüthenstaub (Grãos de pólen), primeira obra publicada por Novalis, na revista Athenäum em 1798:[3]
"Sua suposta religião age simplesmente como um ópio: excitante, estonteante, acalmando os sofrimentos dos fracos."
Contexto original
A frase está na Crítica da filosofia do direito de Hegel, obra escrita em 1843 e publicada em 1844 no jornal Deutsch-Französischen Jahrbücher, que Marx editava com Arnold Roge. Seu contexto imediato é o seguinte[4][5]:
"É este o fundamento da crítica irreligiosa: o homem faz a religião, a religião não faz o homem. E a religião é de fato a autoconsciência e o sentimento de si do homem, que ou não se encontrou ainda ou voltou a se perder. Mas o Homem não é um ser abstrato, acocorado fora do mundo. O homem é o mundo do homem, o Estado, a sociedade. Este Estado e esta sociedade produzem a religião, uma consciência invertida do mundo, porque eles são um mundo invertido. A religião é a teoria geral deste mundo, o seu resumo enciclopédico, a sua lógica em forma popular, o seu point d'honneur espiritualista, o seu entusiasmo, a sua sanção moral, o seu complemento solene, a sua base geral de consolação e de justificação. É a realização fantástica da essência humana, porque a essência humana não possui verdadeira realidade. Por conseguinte, a luta contra a religião é, indiretamente, a luta contra aquele mundo cujo aroma espiritual é a religião.
A miséria religiosa constitui ao mesmo tempo a expressão da miséria real e o protesto contra a miséria real. A religião é o suspiro da criatura oprimida, o ânimo de um mundo sem coração e a alma de situações sem alma. A religião é o ópio do povo.
A abolição da religião enquanto felicidade ilusória dos homens é a exigência da sua felicidade real. O apelo para que abandonem as ilusões a respeito da sua condição é o apelo para abandonarem uma condição que precisa de ilusões. A crítica da religião é, pois, o germe da crítica do vale de lágrimas, do qual a religião é a auréola.
A crítica arrancou as flores imaginárias dos grilhões, não para que o homem os suporte sem fantasias ou consolo, mas para que lance fora os grilhões e a flor viva brote. A crítica da religião liberta o homem da ilusão, de modo que pense, atue e configure a sua realidade como homem que perdeu as ilusões e reconquistou a razão, a fim de que ele gire em torno de si mesmo e, assim, em volta do seu verdadeiro sol. A religião é apenas o sol ilusório que gira em volta do homem enquanto ele não circula em tomo de si mesmo.
Conseqüentemente, a tarefa da história, depois que o outro mundo da verdade se desvaneceu, é estabelecer a verdade deste mundo. A tarefa imediatada da filosofia, que está a serviço da história, é desmascarar a auto-alienação humana nas suas formas não sagradas, agora que ela foi desmascarada na sua forma sagrada. A crítica do céu transforma-se deste modo em crítica da terra, a crítica da religião em crítica do direito, e a crítica da teologia em crítica da política."
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Marx copiou outros...
http://www.napec.org/wp-content/uploads/2013/10/religiaoopiopovo.jpg
... outros copiaram Marx.
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Elogiei Marx anos atrás e mantenho o elogio: foi um grande sujeito na parte boa, conseguiu abalar o mundo. Numa das partes ruins, copiava os outros sem dar crédito, como podemos ver.

Aliás, todos eles são parciais, defendendo equivocadamente seus conceitos preferidos que justificam suas teses incompletas, por exemplo Hegel: a religião não é a teoria geral do mundo, que está estampada no Conhecimento (Magia-Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral. Por que Hegel não atacou a Teologia? Porque tinha medo dela, ela poderia responder, ao passo que os religiosos não conseguem pensar em profundidade e com método. Consequentemente, Hegel foi parcial.

E os ópios das elites?

AS ELITES SE DROGAM COM O ORGULHO (com a fama, com a beleza, com a riqueza, com o poder)

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2,5 % e aderentes.
90,0 %.
2,5 % e aderentes.
Miseráveis.
Pobres.
Médios.
Médio-altos.
Ricos.
Baixíssimo orgulho.
Orgulho médio.
Altíssimo orgulho.
Acessos menores.
Ópios das super-elites.

As elites (incluídos os médio-altos) se drogam de todos os modos e não é com o Conhecimento, que apenas instrumentaliza seu domínio como utilidade: as drogas das elites são de todo tipo (bebidas quentes e frias, drogas, hipersexualidade, impunidade, domínio dos poderes e tudo mais), exceto religião, porque são em geral descrentes e infiéis, traem Cristo-Deus que as elevou.

Acho oportuno fazerem livro sobre esse decaimento (que deve ser estritamente vigiado) das elites, essa queda na super-fruição do corpomente, os vícios e ópios. Marx, que era supostamente popular, atacou o povo, dizendo que era fragilizado pela religião PORQUE queria atacar a Religião geral, obstáculo ao seu desejo de domínio (como o povo não pode pretender domínio, Marx era das elites, o seu ópio era o comando).

Vitória, domingo, 21 de maio de 2017.

GAVA.

Porto GH

 

No MP, Modelo Pirâmide, há chaves e no centro de cada uma delas um coração que faz bater tudo, que faz pulsar, que envia sangue de informação-controle, info-controle, IC.

OS CORAÇÕES BATEM


Por exemplo, o coração da psicologia é a geo-história:

1.       Psicanálise ou figuras ou pessoas ou quem?

2.      Psico-síntese ou ambientes ou metas ou por quê?

3.      Economia ou produção (masculina) ou com quê?

4.     Sociologia ou organização (feminina) ou como?

0.     Geo-história ou quandonde ou tempespaço psicológico ou quê?

Vê-se que, longe de ser desimportante, a GH é o cerne mesmo da essênciexistência psicológica ou racional ou humana.

No caso da Economia geral (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos) os bancos constituem o coração, eles injetam os transformadores, os recursos, o dinheiro, movimentando-o para lá e para cá, represando, soltando, orientando o mapa econômico (a fonte adicional é a intervenção governamental através dos tributos): os bancos são cruciais.

O caso presente é o da GH, que analisa e sintetiza o espírito humano, é o que fala de formestrutura da essênciexistência racional. Precisamos centralizar as pessoambientes na discussão do espaço e do tempo humano: de onde viemos e para onde vamos? Qual nosso passado (geológico, paleontológico, antropológico, arqueológico e geo-histórico), qual nosso presente, o que podemos esperar do futuro?

Precisamos debater, principalmente com o povo e as crianças.

Vitória, domingo, 21 de maio de 2017.

GAVA.

Os Padres Aprendem a Ler

 

                            Na seqüência da coletânea Adão Sai de Casa, no artigo O Sindicato dos Servos da Casa Celeste, neste Livro 68, e em A Criadagem dos Deuses, Livro 67, desenvolvi o tema de ter havido no que chamei de Tróia Olímpica ou Celeste uma quantidade de servos ou criados, os que cuidavam do atendimento deferente ou atencioso aos “deuses” adâmicos ou celestes ou atlantes ou augustos descendentes de Adão e Eva, que se tornaram depois da instituição das dinastias os padres ou pastores ou sacerdotes. Não são mais que a criadagem dos “deuses”.

                            Foram selecionados os melhores, os de maior QIMC (quociente de inteligência, memória e controle ou comunicação ou capacidade de verbalização), os que aprenderiam mais rápido a fazer as mínimas tarefas de qualidade dentre os humanos que Adão e Eva encontraram na Terra primitiva em que escolheram morar, vindos de Paraíso, planeta da estrela Canopus, mais de 300 anos-luz do Sol.

                            Esses melhores, todavia, eram muito atrasados, claro, não conheciam quase nada e se não fossem os adâmicos teriam continuado sem conhecer por muitos milênios, na marcha da evolução natural, se a evolução artificial de Deus não tivesse impulsionado os planos da Natureza. Tiveram de aprender as mínimas coisas com grande dificuldade, por exemplo, um passável serviço de copeiros ou trabalho de mordomo ou levar recados e, sobretudo tiveram de aprender a ler, com grande reverência, com enorme susto, com sagrado pavor, desde então os leitores e os escribas sentindo-se especiais e acima dos demais mortais, perante os “deuses” “imortais”.

                            Ora, é isso que passaremos nos filmes, caso eles sejam feitos: depois de séculos os leitores e escritores humanos passaram a escrita aos demais, reis e nobreza-matadora ou militar, primeiros no serviço seguinte (mas longe dos “deuses”, sem contato com eles, que era intermediado – como ainda é), depois aos comerciantes e demais gente da Economia, por último aos braçais. Foi um momento único da geo-história da Terra aquele no qual os iletrados tiveram o primeiríssimo choque de literalização, de tornarem-se letrados, os primeiros de todos os bilhões que se seguiriam. Que emocionante foi compreender que as palavras podiam resistir ao tempo! Isso deve ser bastante frisado, porque inclusive serve à modernidade.

                            Vitória, quinta-feira, 26 de fevereiro de 2004.

Os Nobres e os Deuses

 

                            Como já foi visto na trilha da coletânea Adão Sai de Casa, Adão primeiro procurou servos - depois conhecidos como padres, sacerdotes, pastores. Estes instituíram a mando dele os do nível seguinte, os reis e as dinastias, e os nobres = EXÉRCITOS = MATADORES = ASSASSINADORES = EXCLUIDORES = ESCOLAS = MEDOS, etc., na Rede Cognata (veja Livro 2, Rede e Grade Signalíticas).

                            Os nobres são, então, os encarregados da matança, os de “sangue azul” = SANGUE MATADOR = SANGUE MALVADO, etc., o círculo de exclusão que manteria dentro Adão, Eva e seus descendentes adâmicos (= ATLANTES = GOVERNANTES = CENTRAIS = CELESTES = CRISTOS = AUGUSTOS = GIGANTES, etc.) e os padres e fora todos os outros. Constituiriam a linha-de-exclusão, por assim dizer, a linha intransponível. Dentro os que teriam acesso aos “deuses” (principalmente a criadagem, os padres = SERVOS = SERVIDORES, etc.) e fora todos os demais: os ecônomos (agropecuaristas/extrativistas, industriais, comerciantes, dos serviços e banqueiros) e os braçais, o povo-terminal, o povão, a ralé, a arraia-miúda, os deserdados, os definitivamente excluídos. Em cima da linha, constituindo-as, os militares ou matadores, os nobres.

                            Essa casta veio a ser a nobreza, o conjunto dos matadores.

                            Você pode ver nitidamente: no centro de tudo a Casa Celeste ou a Tróia Olímpica, a Casa Grande dos Senhores do Céu; mais ao largo os alojamentos dos servidores ou padres; nas muralhas divisórias a nobreza de matadores ou excluidores; ao sopé das muralhas os comerciantes que traziam alimentos para toda essa turma; mais longe ainda, nos campos, os pobretões, os santarrões, os idiotas, os expulsos do convívio com os “deuses”, mesmo minimamente. Como um alvo, com faixas de densidade decrescente do centro para a periferia em termos de importância relativa. Os padres se sentiam no sétimo céu. Logo depois vinham esses de que estamos tratando, os que tinham o poder de proteger os “deuses” das turbas mais além. E logo eles começaram a matar com uma freqüência e um pouco-caso incríveis, o que se espalhou na geo-história lodo depois que Adão morreu, em 2,82 mil antes de Cristo, mas principalmente a seguir à morte do último atlante, Abraão, em 1,60 mil a.C. Então os nobres ou exércitos se sentiram livres para matar à vontade. E foi o que fizeram.

                            Vitória, sexta-feira, 27 de fevereiro de 2004.