quinta-feira, 18 de maio de 2017


Certo Porto em Uruk

 

                            Seguindo as linhas de Adão Sai de Casa, supondo que Adão e Eva vieram de outro planeta ao olharem a Terra primitiva devem ter buscado certas características, como civilização minimamente desenvolvida e outras. Um monte defensável (O Monte Adão, Livro 66; Procurando o Olimpo em Uruk, idem; Caçando o Monte Olimpo, Livro 67), com certas propriedades. E eles, com toda certeza, iriam querer estabelecer linhas de abastecimento por terra e por mar, visto que eram os únicos que dominavam os céus.

                            Mas não poderiam usar a grande nave que estava fora da Terra, nem a pequena - que entrava na atmosfera - a todo instante, pois tudo consome energia, você sabe. Um pequeno monte nas planícies seria desejado, como descrito, com rios ou nascentes por perto. Um com rio que desse logo no mar seria particularmente benfazejo, pois pequenos barcos (que eles ainda tinham de ensinar a construir, ao treinar os operários e principalmente seus capatazes, os reis, dominados pelos padres) poderiam ir e vir do mar, se este não estivesse exatamente encostado. Como a civilização disseminou-se a partir de Uruk, penso que Uruk (60 km de Ur, na Suméria, de onde 2,0 mil anos depois sairiam Taré e seu filho Abraão, os últimos atlantes) é um candidato fortíssimo a ter sido porto outrora. É forçoso, e eu nem sei ainda a que distância Uruk (ou Warka, atualmente, a bíblica Erech) se encontra do mar atual. Aposto que se forem feitas pesquisas acharão um porto próximo de Uruk, que dava para o mar 6,0 mil anos atrás.

                            Pelo Atlas Mundial Encarta Warka fica a 31º 18’ Norte e 45º 39’ Leste, a leste de As Samawah, no Iraque e a uns 280 km em linha reta do porto mais próximo na foz de qualquer rio lá, não sei, perto de uma ilha no Kuwait. Posso apostar que esses quase 300 km foram acrescentados nesses seis mil anos. Se for pesquisado vão achar um porto enterrado bem perto de Warka e com características inusuais, porque embora construído por humanos a direção terá sido diretamente dos “deuses” para o primeiro dos portos existentes na Terra (se existir mesmo os arqueólogos vão ficar doidos de pedra, porque será um porto “moderno” seis mil anos no passado, quando nossos antepassados estavam ainda na pré-história - literalmente, a escrita foi inventada ou dada pouco adiante).

                            Com sorte alguma tempestade ou enchente terá afundando um dos barcos atlantes, que terá sido preservado no fundo do mar antigo, atualmente debaixo do solo.

                            Vitória, quarta-feira, 18 de fevereiro de 2004.

Caçando o Monte Olimpo

 

                            Depois que determinamos no Livro 66 (artigos O Monte Adão e Procurando o Olimpo em Uruk) que o Olimpo nem era idéia dos gregos nem podia ficar na Grécia, é o caso de vê-lo na antiga Suméria. Se os descendentes adâmicos de Adão e Eva, via Set, se estabeleceram na Suméria, que é uma planície aluvial, devemos tentar ver aonde. Seria preciso estabelecer qual é agora e qual era há 5,75 mil anos, precisamente, a área e as dimensões daquele lugar, a Mesopotâmia inteira, a área verde dos mapas; se foi ali que eles estabeleceram realmente seu quartel general. Essa área terá aumentado, como fazem sempre as fozes dos rios em toda parte.

                            É preciso vê-la, lá nos primórdios, como um canhão (canyon, no inglês), um buraco enorme no solo que os rios Tigre e Eufrates (antes separados) foram enchendo de terra, inicialmente formando os pântanos ou lodaçais que ficavam a princípio nas fraldas das montanhas, lá perto delas, em seus sopés, lá para dentro, 35º N e 43º L, ainda no interior do atual Iraque, mas com um Golfo Pérsico muito maior e entrando até lá no pé das montanhas. Há 6,0 mil anos, na época da chegada de Adão e Eva ao planeta (siga a trilha em Adão Sai de Casa) deviam as terras estar bem recuadas de agora.

                            Como vimos, o Monte Adão ou Olimpo devia ser pequeno (depois as imaginações retrabalharam a coisa, elevando-o sempre; se a civilização tivesse surgido perto do Himalaia teriam convertido o Everest em morada dos “deuses”), no máximo com uns 500 metros de altura, em torno disso. Porém as pessoas não devem se enganar, porque ele vinha do fundo do canhão e era bem alto antes de em sua volta ter sido depositada a terra aluvial. Devia ser elevado, com vários milhares de metros desde o fundo do mar, o que significa que se tiver cavernas elas devem ir muito para dentro, abaixo do nível do mar. Necessariamente eles iriam escolher um monte perto do mar, para estabelecer um porto, contudo será um porto existente há 5,75 mil anos e não esses de agora no Kuwait ou adjacências, de modo algum, será sempre para dentro e até muito para dentro.

                            Deve ser monte com fonte de água (rio, nascente) perto ou nele, quer dizer, nascendo nele ou passando bem perto, porque celeste ou não, adâmico ou atlante ou não todos precisam de água.

                            AS CARACTERÍSTICAS DO MONTE OLIMPO

·        Perto do mar;

·        Não muito alto (os padres precisariam subir e descer para pegar instruções);

·        Com fonte de água próxima;

·        De declividade pequena;

·        Isolado, facilmente defensável (o poder atrai a cobiça);

·        Devia ser agriculturável, pois os adâmicos não iriam depender exclusivamente de abastecimento externo – seria loucura;

·        É perto de Uruk (Warka), de onde se irradiou a civilização e supostamente onde desceu a nave pequena (Uruk fica a uns 60 km de Ur);

·        Quando os montes de terra foram elevados depois tudo era imitação dele, de modo que olhando os montes artificiais em toda parte poderemos enxergar, em retrospectiva, semelhanças do monte Olimpo verdadeiro (as próprias pirâmides o imitavam);

·        Deve ter cavernas, onde os “deuses” guardavam as coisas mais preciosas dos olhares indevidos dos curiosos e intrometidos e onde os ferreiros dos deuses (digamos, Hefáistos) faziam suas composições; e assim por diante.

De modo que a lógica nos guiará, mais a pesquisa de campo.

Os pesquisadores poderão pensar muito mais.

Vitória, quarta-feira, 18 de fevereiro de 2004.

Babel na China

 

                            Com estas palavras a Bíblia faz um anúncio terrível no episódio A Torre de Babel, Gênesis 11: “Toda a terra tinha uma só língua, e servia-se das mesmas palavras. Alguns homens, partindo para o oriente, encontraram na Terra de Senaar uma planície onde se estabeleceram. E disseram uns aos outros: ‘Vamos, façamos tijolos (...) e uma torre cujo cimo atinja os céus.(...)’”.

                            Quando foi isso?

                            Foi depois de Posteridade de Noé, Gênesis 10, e antes de Genealogia de Abraão, Gênesis 11,10, mas pertencendo ao mesmo capítulo, 11, de modo que foi nos 350 anos que sucederam ao dilúvio que ocorreu, como é sabido, quando Noé tinha 600 anos, isto é, em 1656 da Era Adâmica que começou em 3,75 mil antes de Cristo – siga a trilha da coletânea Adão Sai de Casa. Foi precisamente no período de 1656 a 2006 EA, quer dizer, de 2,09 a 1,74 mil antes de Cristo, três séculos e meio. Esse é o tempo, falta o espaço.

Diz TERRA DE SENAAR.

                            A Rede Cognata (veja Livro 2, Rede e Grade Signalíticas) dirá que Senaar = CHINA = SUMÉRIA, etc., como imaginamos em Japoneses e Iraquianos, Mexicanos e Indianos (Livro 56) e em Sumérios e
Samurais
(Livro 61), que os antigos sumérios foram para o leste e ocuparam a China e depois o Japão e adjacências e a hipótese seria nesse primeiro nível coerente. Diz também “toda a terra tinha uma só língua”, não Terra, planeta, mas terra, solo, quer dizer, o lugar onde estavam ancestralmente, desde o início, desde a chegada de Adão à Terra em Uruk, Suméria (agora Warka, Iraque), assim como se dissesse coloquialmente: “todo o lugar tinha um só falar”, a Língua Celeste, adâmica, atlante. Então alguns homens saíram para o oriente, onde fica a China. Esperaríamos encontrar lá uma vasta planície, bem notável mesmo, onde fosse fácil fazer tijolos, onde se tentou fazer uma cidade imensa. Como não conseguiram, ela ficou sendo chamada Babel = 0/CIDADE, a não-cidade, a que não foi terminada (e foi então abandonada), talvez batida por uma enchente ou coisa assim. Tal teria se dado naquela fase. Entrementes, uma primeira leva de sumérios foi levada pelos elamitas cerca de 2,50 a 2,40 mil a.C., como está na geo-história. Daí que Babel deva ser procurada na China e não na Babilônia. Essa suposta torre da Babilônia é uma outra, muito mais tardia, que não é a bíblica. Os arqueólogos devem procurar uma vasta planície de aluvião, com barro bom para fazer tijolos, e nesse entre-rios uma construção vasta e não-terminada, inacabada.

                            Vitória, domingo, 22 de fevereiro de 2004.

Avassaladora Guerra dos Deuses

 

                            Rama, do épico hindu Ramaiana (ou Ramayana, História de Rama; também Gesta de Rama) foi uma das encarnações de Vishnu, a sétima, assim como o foi também Krishna, a oitava. O Ramayana um dos dois grandes livros épicos hindus, junto com o Mahabaratha, Grande Barata ou Grande Guerra dos Baratas (como se fosse uma guerra mundial) e alguns fazem corresponder esses livros aos gregos Ilíada e Odisséia, de Homero, embora aqueles sejam muito maiores no sentido de comprimento mesmo. O Mahabarata tem 18 livros e 200 mil versos e é mais extenso que toda a Bíblia, Velho e Novo Testamento; o Livro VI é o Bagavad-Gita, de apenas 700 versos, mas que é considerado o Novo Testamento do hinduísmo e que alguns traduzem como A Sublime Canção da Imortalidade enquanto outros o fazem como Cântico do Senhor ou Canção do Senhor. Tem um apêndice de 16 mil versos, Harivamsa, a Genealogia de Hari. Já o Ramayana tem sete livros, com 24 mil dísticos (um oitavo do Mahabarata), mas não é menos importante.

                            Na seqüência de Adão Sai de Casa venho pensando que tudo isso é descrição das guerras entre os adâmicos ou atlantes, os descendentes de Adão e Eva, via Set, quando houve alguma dissidência interna e os “deuses” guerrearam entre si, inclusive com o uso de armamentos que desconhecemos e que Adão, o Senhor Krishna, trouxe de Paraíso, o planeta artificial da estrela Canopus (mais de 300 anos-luz do Sol). Creio que esses dois superlivros (mais o BG como um capítulo do Mahabarata) podem ser incluídos nos filmes sobre ASC como capítulos muito interessantes, expressivos e plásticos, de grande sucesso, como linhas especiais da trama geral, explicando-as enquanto lógica.

                            Como “avassaladora” significa no Houaiss digital destruição:

[Verbo transitivo direto e pronominal 1       reduzir (-se) à condição de vassalo; submeter (-se), subjugar (-se) Ex.: <a. um povo> <um barão que se avassalou> transitivo direto 2             causar devastação a; arrasar, destruir Ex.: um terremoto avassalou a costa adriática transitivo direto 3,          Derivação: sentido figurado. Ter domínio sobre; tomar conta de; dominar, subjugar Ex.: <o medo avassala o país> <um homem que avassala corações> <a. as ondas de mares bravios>]

- a guerra foi para reduzir a facção dissidente a vassala novamente, do que desejava certamente sair por discordar dos rumos. O resultado foi arrasador em todos os sentidos e ficou na memória de todos os povos como aquela mesma guerra de Tróia (veja O Cerco de Tróia Olímpica, neste Livro 67).

Causou devastação geral, arrasou mesmo, destruiu tudo em volta e deve ter sido um momento único da vida na Terra, em que os atlantes se enfrentaram num conflito pavoroso que os sapiens nunca tinham visto, nem em grandeza nem em letalidade.

                            Os povos todos retrataram em suas gestas ou histórias as guerras dos “deuses”; dos hindus aos gregos do leste para o oeste, e do norte para o sul, conforme chegaram depois à escrita e transformaram tudo em lendas e mitos. Os hindus, particularmente, fizeram esses grandes livros, elaborando-os durante séculos e finalmente gravando-os para sempre com palavras muito expressivas, que agora nos servirão.

                            Explorando os dois textos amplamente os escritores de ASC podem reelaborar como uma guerra que terá de um lado adâmicos e aliados de Set e do outro, atlantes também, tomados como inimigos, n’O Senhor dos Anéis sendo aquela primeira guerra entre Sauron e os seus de um lado e os elfos e os numenorianos decadentes de Gondor do outro, conduzidos por Isildur (= MESTRE) ou Elendil (= CRISTO = ATLANTE = ADÂMICO).

                            Assim, as coisas estão sendo aos poucos reunidos como uma árvore só, um grande tronco de onde emergem logicamente todos os galhos.

                            Vitória, sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004.

Até Onde Vão os Feromônios?

 

                            Na questão da Mãe Dominante (siga a trilha na coletânea A Expansão dos Sapiens, segundo o Modelo da Caverna), no Livro 59 A Sincronia da Mãe Dominante e no Livro 66 A Eleição da Mãe Dominante, para ver que nas cavernas todas as mulheres sincronizavam a menstruação com a da MD, pelos motivos lá apontados.

                            Isso se faz através dos feromônios, claro, o cheiro que os humanos soltam e as mulheres particularmente. Até onde eles vão? A fórmula de densidade é δ = m/v (densidade = massa sobre volume), a rarefação das moléculas se dando no inverso da densidade, isto é, quanto maior o volume do cubo menos moléculas estarão nele. Assim, quando a mulher que no escritório representará a MD-local (pois há uma MD-universal – se todas as mulheres pudessem estar ao alcance dos SEUS feromônios todas sincronizariam com ela) dispersar no ar seus produtos moleculares eles irão até uma certa distância rarefazendo tanto que os narizes humanos não poderão mais perceber, com as esperadas flutuações estatísticas (no limite algumas, sim e outras não, segundo as capacidades mais ou menos aguçadas, de acordo com a Curva do Sino). Assim, basta em escritórios bem amplos ver até onde as menstruações estarão sincronizadas – a MD se encontra no interior, bem no centro da esfera ideal no plano do escritório. Fábricas serão ideais para as medições, bem como áreas de plantação e colheita, colhendo-se dados de todas as mulheres. A MD estará bem no centro, desde que as posições sejam fixas – e para tal é melhor máquinas de produção em série, inclusive oficinas de facção, de fabricação partilhada de roupas. E será interessante ver se a chegada de mais uma mulher deslocará a menstruação coordenada anterior, significando que uma MD ainda mais alta se apresentou, e assim por diante. Será curioso ir movendo a MD e ver todas as menstruações de onde ela passe e onde se fixe mudando para acompanhá-la. O que é a Natureza, hem? Por outro lado, se houver duas MD mais ou menos do mesmo porte os grupos das duas altercarão?

                            Os homens, não conhecendo esse gênero de sincronia, não podemos entender tal gênero de harmonia relativa, pacífica, sem palavras, irracional, inconsciente.

                            Vitória, sábado, 21 de fevereiro de 2004.

As Repercussões Entre os Nórdicos

 

                            Odim = ADÃO = KRISHNA, etc., na Rede Cognata (veja Livro 2, Rede e Grade Signalíticas), Valhala = TERRA = EQUILÍBRIO, Thor = T.

                            Creio que os nórdicos podem ser contemplados nos filmes derivados da seqüência da coletânea de Adão Sai de Casa, porque estou entendendo que são a versão nortista geral de tudo que se passou mais abaixo nas planícies de Uruk, Suméria, hoje Warka, Iraque, que é grande, mais de 600 por 300 km de planícies que vão desde o Golfo Pérsico até as fraldas das montanhas para oeste-norte, naquela mesma guerra de que se falou em O Cerco de Tróia Celeste e em A Guerra Avassaladora dos Deuses (ambos artigos deste Livro 67).

                            Lóki, deus do fogo, o deus trapaceiro, pode ser equiparado ao lorde negro Sauron, em O Senhor dos Anéis de Tolkien, ficando do outro lado Thor, Heimdal e os outros, colocando-se de um e outro lado os elfos, os gigantes e os anões, dentro da concepção própria englobadora de Adão Sai de Casa. Agora, como é que os nórdicos, estando tão distantes na direção-sentido do Norte, terão sabido de tudo? É que estou imaginando que eles são descendentes dos fenícios (= SANGUES = PRÍNCIPES = PRONTOS, no sentido de “vermelhos”, ruivos) que migraram via Colunas de Hércules para a Dinamarca, Suécia, Noruega e Finlândia nos primórdios, depois que foram derrotados pelos romanos nas Guerras Púnicas (= FENÍCIAS = SANTAS) entre Roma e Cartago, colônia fenícia, entre 264 e 146 antes de Cristo. Derrotados, eles fugiram para o Norte remoto, onde se reagruparam, se expandiram e de seiscentos a mil anos mais tarde assolaram o Sul, inclusive a Itália.

                            Ora, os fenícios-nórdicos, tendo vivido inicialmente na Palestina e no Líbano, levaram do Mediterrâneo suas lendas para o Norte (os paralelos deverão ser construídos), transformando-as e redenominando-as, de modo que se transformaram nos épicos que conhecemos.

                            OS PARALELISMOS A CONSTRUIR

·        Entre os sumerianos e os fenícios, de início;

·        Entre fenícios e cartagineses (essa é fácil, a transição é natural);

·        Entre cartagineses e nórdicos.
Vitória, sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004.

As Loucas, Loucas Festas Atlantes

 

                            Quando o Pai Adão (veja a seqüência da coletânea Adão Sai de Casa, ASC) morreu aos 930 anos em 930 (coincide porque começou a contagem com a chegada de Adão e Eva ao planeta Terra) da Era Adâmica (= ATLANTE), contando de 3,75 mil antes de Cristo até chegar em 2,82 mil a.C., durante um tempo houve pranto generalizado, muita consternação, dor mundial, especialmente de seus descendentes, mas passados os séculos foi acontecendo um certo alívio em razão da rigidez moral dele ter desaparecido – seguramente era bem duro, pois veja que jejuou sexualmente de Eva durante 130 anos. Como quando morre o patriarca, depois do alívio inconfessado vem a alegria inexplicável de terem se soltado dos freios.

                            Lá pelas tantas, passado um tempo a coisa foi enfraquecendo os laços e descambando, com toda certeza, tanto assim que quando Noé fez 600 anos, em 1656 EA, houve o dilúvio como punição da amoralidade; assim, em 2,10 mil a.C. a coisa já estava raiando a perversidade total, a ponto de Deus intervir diretamente. Desse modo, de 930 a 1656, durante 726 anos, talvez da metade disso para frente deve ter sido pura sacanagem mesmo, com orgias infindáveis.

                            Isso introduzirá o elemento sexual que fascina os jovens e será o pivô futuro da crise, daquela guerra de O Bate-Boca dos Atlantes, neste Livro 67, e de Taré é Acossado, idem. Deve ter sido uma coisa de doido mesmo, uns 350 anos de putarias e de sujeiras de todo teor. Olhe que os seres humanos de antes e de agora nem sequer chegaram perto disso que elevou o clamor geral aos céus, pois a distância entre a “nobreza” dos “deuses” e a suposta ralé nunca foi vista nem antes nem depois em tal profundidade – era um fosso intransponível, de fato, e os humanos antes dele nunca teriam pensado em se rebelar. Deve ser uma festa pasoliniana, de Pasolini (Pier Paolo, italiano, 1922 a 1975), contada em seus filmes; dantesca, de fato infernal, com coisas que nem podemos imaginar e que estarão mais bem retratadas no Kama Sutra (cognato de CAMA SUJA; terá se inspirado naqueles tempos) hindu. Todo um capítulo bem nojento deve ser feito sobre isso, porque será a sustentação da revolta humana posterior.

                            Vitória, sábado, 21 de fevereiro de 2004.