segunda-feira, 15 de maio de 2017


Envolvidos pelas Nuvens

 

Veja na sequência, desde As Nuvens Dançam, que Demócrito (grego, 470 a 360 a.C.) disse que só há átomos (são muitos, descontinuidade é o mote) e vazio (um só, é contínuo).

AS COISAS QUE JÁ TIVE, TENHO E, SEI, UM DIA TEREI (canta Tânia Alves - sobre o imenso salão - a música Começaria Tudo Outra Vez, de Gonzaguinha)

MACROPIRÂMIDE
N.5, natureza cinco
22
Pluriverso
p.6
DEUS
21
Universos
Máximos controladores.
20
Superaglomerados
Dialógica
H7
19
Aglomerados
H6
N.4, natureza quatro
18
Galáxias
p.5
H5
17
Constelações
H4
16
Sistemas estelares
Cosmologia
H3
15
Planetas
H2
MESOPIRÂMIDE
N.3, natureza três
15
Mundos: TERRA AGORAQUI.
p.4
 
 
 
 
Humanidade = H1.
14
Nações
13
Estados
Informática
12
Cidades-municípios
N.2, natureza dois
11
Empresas
p.3
10
Grupos
09
Famílias
Psicologia
08
Indivíduos
MICROPIRÂMIDE
N.1, natureza um
08
Corpomentes
p.2
07
Órgãos
-1
06
Células
Biologia
-2
05
ADRN-replicadores
-3
N.0, natureza zero
04
Moléculas
Química
-4
03
Átomos
-5
02
Subcampartículas (10-18 m)
Física (17 degraus).
-6
01
Cê-bóla © (10-35 m)
CAMPARTÍCULA FUNDAMENTAL.

Na realidade, há campartículas cê-bóla (há quarks, porém o cê-bóla é um só) © e vazio, sem falar na energia trançando para lá e para cá, os mensageiros que vão de combinados de © a outros. Há objetos, ditos sólidos (em certa medida), propensos a se dissolver no ar, como disse Marx e outros repetiram depois.

Aqui e quando estou, fico envolvido por nuvens.

Cadeira, nuvem.

Sala, nuvem.

Computador, nuvem, tudo nuvem, várias condensações em vários graus de dureza ou resistência – e, IMAGINEMOS ISSO, tudo vindo daquele único campartícula ©: não é admirável? O cê-bóla compõe no veículo o tanque que guarda a gasolina e a gasolina também, a tinta e o papel, o barco e a água que o suporta, a flecha e o alvo, a tinta e o pincel, a chuva e o chão, o ar e a respiração, a totalidade das coisas e das variações.

Sinto-me reverente.

Sento e em estado de espanto sinto o esplendor.

Desde o nascimento no Big Bang ou Barulhão até o mais avançado tempo adiante, tudo composto de nuvens vindas da parte mais pequena.

Vitória, segunda-feira, 15 de maio de 2017.

GAVA.

Vigiando a Produção de Doenças

 

Como já disse, o corpomente humano é psicológico-p.3, não é biológico-p.2 (arquea, fungos, plantas, animais e primatas), porisso o ser humano não é nem nunca foi “animal racional”, nem “primata racional” – estamos além de hominídeos, que estão na interface biológico (hominídeos) psicológico.

Porisso todas as coisas que tocam o ser humano são psicológicas, enquanto houver humano que lide com elas: se todos os humanos desaparecessem, todas elas voltariam às suas condições próprias, a biológicas-p.2 ou a físico-químicas. A cadeira do vovô em que sento para digitar regressaria à condição F/Q e assim por diante.

VIGIANDO A SAÚDE CONTRA AS DOENÇAS QUE A NATUREZA INJETA EM NÓS (são, segundo os ingleses, 15,0 mil as de fundo genético-hereditárias potenciais; é como saber - antes de subir no ringue - que 15 mil adversários estão aleatoriamente prontos a bater em você)

VIGIANDO OS REMÉDIOS OFENSIVOS DA REDE FÁRMACO-PSICOQUÍMICA.
VIGIANDO OS HOSPITAIS E CASAS DE SAÚDE (inclusive as gratuitas).
VIGIANDO OS MÉDICOS (até os seguros que os protegem).
VIGIANDO AS ASSOCIAÇÕES MÉDICAS (que vigiam os médicos).
VIGIANDO OS PARAMÉDICOS (podem matar para vender órgãos).
VIGIANDO OS SEGUROS-SAÚDE (e o acumpliciamento com os médicos).

Na década dos 1970 vi avaliação que dizia que no Brasil eram vendidos 30 mil remédios, quando nos países nórdicos só precisavam de 800 fórmulas, cerca de 40/1 – tudo isso é sanha, é ganância das empresas farmacêuticas (seria preciso atualizar nos dados, a Web não apresenta no meu pedido).

É preciso vigiar TUDO, e todos e cada um, ATENTAMENTE.

Não se trata de você e de mim, é a coletividade humana que exige supercuidados, superatenção, superpresença. Já existe a FDA (Food and Drug Administration, Administração de Drogas e Alimentos, no meu pobre arremedo de tradução) americana e no Brasil a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas não é isso, é um supergrupo envolvendo todas as vigilâncias. Não devemos mirar apenas as pessoas e sim as pessoambientes em todos os níveis: é caso de altura, largura e profundidade da civilização-cultura.

Vitória, segunda-feira, 15 de maio de 2017.

GAVA.

Procurando o Olimpo em Uruk

 

                            Já vimos em O Monte Adão, neste Livro 66, que o Monte Olimpo era, segundo a Rede Cognata, aquele outro, na trilha de Adão Sai de Casa, o livro que estou tentando construir.

                            Os gregos, que surgiram lá por 1,5 mil antes de Cristo - quando a coisa já estava em andamento desde 3,75 mil a.C., portanto há 2,25 mil anos - eram tardios e certamente pegaram dos outros. Se você olhar o mapa da Grécia e das redondezas verá que há por lá muitas montanhas, embora não de grande altura. Raciocinamos que se Adão, Eva e Set e seus descendentes adâmicos vieram mesmo de outro planeta com certeza estabeleceram uma base num lugar alto e defensável, porque as feras (inclusive as humanas, depois do primeiro susto) os atacariam, até mesmo bicadas de pássaros sendo mortais porque, tendo outro ADRN, certamente eles eram suscetíveis aos venenos. Devem ter criado um círculo de muros ciclópicos, muito altos e resistentes, onde iremos encontrar buracos das redes que ficavam por cima e protegiam dos pássaros e dos insetos em geral (eles tenderiam a andar com uma capa protetora inviolável, pelo menos até fabricarem as vacinas gerais).

                            Se os gregos pegaram os fatos de outros e os transformaram em suas lendas sobre “deuses”, tenderiam a colocá-los num morro, porque souberam deles assim, e muito alto, o mais alto de sua região, que é justamente o Monte Olimpo, 2.917 metros, segundo a Internet, altura acima daquela do Pico da Bandeira (2.890 m), Serra do Caparaó, divisa de Minas Gerais com o Espírito Santo, apenas 27 m. Acontece que se o monte ficava na planície de aluvião em volta de Uruk (onde surgiu a civilização, próximo de Ur 60 km, no Iraque de hoje o sítio de Warka) podia ser um morrinho bem roscofe mesmo, frente a outras alturas. Qualquer monte de 500 metros por lá já seria bem alto, e é o que esperamos encontrar. Porque, veja, os aliens buscariam as fozes dos rios, as planícies que poderiam ser irrigadas por água levada de açudes fáceis de construir, isto é, quaisquer lugares onde pudesse haver ajuntamento de gente, dos sapiens que estavam em processo de urbanização inicial, pois, como entendemos, Adão procurou um planeta com civilização bem tosca, bem inicial mesmo. Ele iria à foz do Nilo, às fozes dos rios da Mesopotâmia, à do rio Amarelo, na China, à do Ganges, na Índia, às dos rios do México, qualquer local onde houvesse gente (mas não à do Amazonas, porque lá os índios eram muito primitivos).

                            Se escolheram o estuário do Tigre + Eufrates, a área de aluvião em torno de Uruk, seguramente qualquer morro DALI seria o escolhido; muito tempo depois, chegando atrasados, os gregos pegariam os deuses sumérios, egípcios e outros e os fariam seus, com nomes mudados, e trasladariam a “morada dos deuses” (MONTE DOS DEUSES) para a Grécia, colocando-a referencialmente na montanha mais alta dali, distorcendo tudo, porque seria a mais alta, sim, mas do Iraque, especialmente das planícies de lá, tal morro tendo algumas centenas de metros, se tanto, pois os padres deviam subir em procissão para pegar instruções; ou quando os “deuses” devessem descer não deveriam encontrar muitas dificuldades. Ninguém desce e sobe o Everest todo dia, sequer o Olimpo, nem mesmo montanhas de mil e quinhentos metros de altura. No máximo algumas centenas, se tanto.

                            Então, acredito que deve ser um monte em volta de Uruk e vou apostar que existe um por lá exatamente nessas condições: a) uns 500 m de altura, mais ou menos; 2) de aclive/declive bem suave, fácil de subir e de descer; 3) facilmente defensável, do topo se podendo ver toda a volta; 4) onde serão encontrados muros altos inexplicáveis; 5) neles buracos para as traves que terão suportado as redes; 6) estradas em toda a volta; 7) construções em cima ou dentro de cavernas, onde ficavam os “deuses”; 8) com minas de água por perto, ou existindo ainda ou tendo se esgotado há não muito tempo; 9) artefatos estranhos, 10) muitos outros indícios da presença dos “deuses”, tais como observatórios astronômicos (mirando Canopus, se não estou enganado), e assim por diante.

                            Vitória, terça-feira, 17 de fevereiro de 2004.

Primeiro Pensamento

 

                            No modelo da caverna ficou claro que os homens (machos e pseudofêmeas) caçadores saíam por dias, semanas e meses e quando voltavam era uma festa geral, especialmente para as mulheres (fêmeas e pseudomachos). Ficavam além delas crianças, velhos e velhas (não mais considerados homens e mulheres, daí o nome diferente), anões e anãs, os julgados inúteis (aleijados e doentes), gatos, cachorros pequenos que não serviam para a caça; creio que numa proporção de 10/90 entre os que iam e as que ficavam. As mulheres que permaneciam não deixavam de se divertir, mas era na volta que acontecia a grande orgia, como está descrito em várias partes, especialmente em A Família é uma Aberração, neste Livro 66.

                            Desde quando tinham surgido os primatas (duraram 100 milhões de anos), passando pelos hominídeos (10 milhões de anos) e os sapiens (100, 50 ou 35 mil, não se sabe), a nova ordem da Natureza foi acumular sabedoria, o que significa mais que tudo multiplicação sexual dos sábios, levando a sexo contínuo e ininterrupto. Não havia sábado nem domingo, divisão da semana, dia santo ou feriado, tudo era consecutivo e as mulheres tinham de estar grávidas O TEMPO TODO (acho que esse estado permanente levou a natureza a projetar as inférteis, porque não há sentido lógico outro para elas senão ajudar as férteis; o problema dos inférteis, como o das anãs, é mais difícil de resolver). Isso queria dizer sempre BARRIGA, BARRIGA, BARRIGA cheia, prenhez contínua, 100 % do tempo menos a utilidade de reprogramar o útero. Era obsedante mesmo para elas. A Natureza, COM TODA CERTEZA, preparou as mulheres para buscarem os depósitos de esperma, por mais que isso significasse enjôos e dores posteriores, e os homens para realizá-los a torto e a direito, TODO O TEMPO disponível; tanto é assim que se deverá achar que as pseudofêmeas, embora não possam fazê-lo, só por terem mente masculina estarão programadas obsessivamente para tal. E os pseudomachos, ainda que não tenham útero, se sentiam predispostos mal saíam de sua gravidez imaginária.

                            Assim, o primeiro pensamento é sempre o sexo e Freud (judeu austríaco, 1856-1939) estava maravilhosamente certo, o que é tanto mais admirável quanto ele o disse durante o período vitoriano (rainha Vitória da Inglaterra, 1819 a 1901, no trono a partir de 1837 – aqueles 64 anos desde essa data, que levaram ao enrijecimento dos costumes), dado que sua akmé (apresentação, em grego, meio de sua vida, como defini) se deu em 1897, quando tudo estava mais congelado que nunca antes.
                            Vitória, sábado, 14 de fevereiro de 2004.

Os Muitos Cérebros da Mulher

 

                            Como visto em O Volume de Conversa das Mulheres, no Livro 65, elas falavam com muita gente nas cavernas, por estimativa a ser aprimorada com 80 a 90 %, quando os guerreiros estavam fora e com 100 % quando voltavam, e em vários planos, todos simultâneos.

                            OS VETORES DE FALA DAS MULHERES

·        Com a Mãe Dominante (a qual só é ouvida, ninguém pode altercar com ela – quando ela fala todos calam e obedecem) e depois seu grupinho;

·        Com as demais mulheres (fêmeas e pseudomachos);

·        Com as meninas, competidoras potenciais por esperma, que devem ser vigiadas, controladas, para não participarem da sopa de esperma antes do tempo;

·        Com os meninos, os queridinhos, centro de todas as atenções;

·        Os velhos e as velhas (não mais julgados homens e mulheres, por terem passado da idade de procriação);

·        Os doentes e os inválidos (os machos nessas condições pediam para morrer e as pseudofêmeas eram retornadas à sua condição CORPORAL de mulheres, o que detestavam);

·        Os anões e as anãs, reservas;

·        Os gatos e os cachorros de boca pequena;

·        Os adorados guerreiros, quando voltavam, cercados de toda deferência (não passavam de 10 a 20 %, daí a extrema valorização);

·        Os animais que estavam em processo de domesticação ou de “cavernização”, agregação à Caverna geral;

·        Os fungos, as plantas, os animais, os primatas com que elas “conversavam”, inclusive com pedras e rios, etc.

Então, como visto, elas FALAVAM VOLUMETRICAMENTE EM MUITOS PLANOS, muitos vetores de uma vez, de modo que as mulheres (tanto fêmeas quanto pseudomachos – será um modo de identificá-los) FALAM SIMULTANEAMENTE com vários de uma vez, muitos, até dúzias, o que poderemos notar olhando os grupos de mulheres.

Desse modo, o cérebro delas devem comportar muitas mentes, VÁRIOS GERADORES DE AUTOPROGRAMAS (GAP) independentes, cada um girando um programa de audição diferente, pois como visto os sentidinterpretadores são externinternos e se os ouvidos estão ouvindo VÁRIAS LINHAS ao mesmo tempo devem existir internamente várias separações, várias memórias estocadoras. O cérebro da mulher deve ser como essas máquinas de calcular, com várias memórias estocadoras; além do quê é preciso ter um roteador, específico delas. De modo que num teste psicológico profissional estabelecido com segurança elas poderiam ter aulas com vários professores ao mesmo tempo, absorvendo de todos eles com grande eficácia. Evidentemente, se as mulheres estiverem falando só com um de cada vez, estarão perdendo tempo. Por outro lado, há perdas, porque se elas não estiverem recebendo as mensagens nos vazios destinados aos vetores eles ficarão vazios, a menos que no programa de roteamento haja excelência capaz de fazer sobre-uso de tal ou qual vazio.

Ou seja, elas guardam uma frase aqui, passam a outro ambiente, voltam e retomam, passam a um terceiro e um quarto e de cada um vão guardando pedaços de conversas, o que os homens não sabemos fazer. Isso orienta para certas tarefas específicas, como ser telefonistas (os homens só vão falar um-a-um; mas pseudomachos falarão um-a-muitos).

Vitória, quarta-feira, 18 de fevereiro de 2004.

Os Gatos Separam

 

                            Na coletânea A Expansão dos Sapiens entendemos várias coisas, inclusive que os gatos foram selecionados (veja no Livro 57, Queridinho das Mulheres) longamente para serem as babás dos bebês hominídeos, com certas características esperadas, a primeira das quais deve ser “falar” com as, e obedecer às mulheres (fêmeas e pseudomachos), isto é, responderão a suas vozes, entonações, gestos, cheiros e demais chamados e controles. Ora, os meninos ficam com as mulheres até os 13 anos, razão pela qual ao falarem fino e se comportarem como meninas devem ter certa proximidade com eles, que cessa abruptamente quando sofrem sua metamorfose para passarem a machos. Quando a voz engrosse perdem acesso a eles, que os repudiam, de forma que os gatos são separadores lógicos naturais.

                            AS SEPARAÇÕES DOS GATOS

·        Vão continuar obedecendo aos pseudomachos, embora a voz deles engrosse, porque há outras dimensões (gestuais, cheiros, modo de proceder, preferências, etc.);

·        Obedecerão primariamente às fêmeas e MUITO FORTEMENTE às mães dominantes, uma por caverna ou casa – se houver duas elas vão se dilacerar, até uma se submeter;

·        Eles vão obedecer aos meninos até os 13 anos, mas não depois disso;

·        Não obedecerão às pseudofêmeas depois da passagem (porque essas se tornam mentalmente, embora não em corpo, homens);

·        Deixarão de obedecer às velhas, porque essas não procriam mais;

·        Seus ouvidos percebem mais o agudo que o grave, etc.

Então, os gatos podem ser usados nos programas de separação (eles sentirão de longe os pseudomachos – não se vá usar isso em programas de segregação, isso seria suprema estupidez), para identificação de pessoas para determinados empregos em que se deva mesmo dar preferência sexual (por exemplo, mulheres serão excelentes telefonistas, veja no Livro 66 Os Muitos Cérebros da Mulher).
Vitória, quarta-feira, 18 de fevereiro de 2004.

Olhando Sara de Perto

 

                            Os portugueses dizem Sara e nós Saara para o deserto imenso (segundo o Koogan/Houaiss de papel, Rio de Janeiro, Delta, 1993, ele tem 5.000 por 2.000 km, portanto uma área que é, grosso modo, de 10 milhões de km2; segundo a Enciclopédia Ilustrada do Estudante 10, rio de Janeiro, Globo, 1992, tem 8,4 milhões de km2 – e está aumentando sempre) no Norte da África. Em todo caso, ou é área próxima da do Brasil (8,5 milhões de km2) ou é maior. É grande, mesmo.

                            Em Engolindo o Mediterrâneo, no Livro 65, vimos que a placa européia vem de cima e a placa africana vem de baixo e estão se chocando, como os cientistas dizem; mas, mais que isso – o que eles não dizem – elas estão passando sobre uma terceira, que era o antigo oceano, reduzido ao Mediterrâneo. Em resumo, as duas placas - caminhando uma contra a outra - estão passando por cima de uma terceira que contém, caso único no mundo, o antigo mar-oceano diminuído para o tamanho do Mediterrâneo.

                            Todo o Saara está MONTANDO O MEDITERRÂNEO, subindo nele, e todo ele ficará mais ou menos da mesma altura, mais de quatro ou cinco quilômetros de altura, até mais, como na cadeia do Himalaia. O mesmo está acontecendo com a Europa, é claro, e há mais tempo, pois a África demorou a encontrar a placa agora mediterrânea, pois era mar aberto, sem qualquer encapsulamento. É um caso único, de fato, em que todo o Norte da África está sendo levantado por cima da placa que sempre esteve coberta de água. Isso transforma o Saara num ambiente que, além de já ser diferente por ser deserto ainda guarda essa propriedade formidável de ser uma placa inteira montando em outra, e não somente com a frente, caso em que a outra estaria mergulhando no manto. No caso do Saara, não, toda a placa mediterrânea está afundando irremediavelmente. A placa mediterrânea inteira está sendo comprimida para baixo ao mesmo tempo e não somente a ponta, como acontece com a placa de Nazca.

                            Assim sendo, todo o Saara será um imenso platô (bem como a Europa, embora não pareça), um espantoso projeto da Natureza.

                            Vitória, terça-feira, 17 de fevereiro de 2004.